25 novembro, 2011

Cruz Vermelha recebeu donativos da praxe solidária do IPB

A praxe solidária dos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança atribuiu ontem roupas e calçado à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa. A iniciativa foi levada a cabo pelos caloiros da Escola Superior de Educação (ESE). A recolha decorreu durante o ultimo mês, em que cada novo aluno entregou uma peça de roupa.

O resultado final foi ontem entregue, como refere Vítor Sampaio, presidente da associação de estudantes da ESE.

“Foram eles que trouxeram. Um deles tinha uma fábrica e ajudou-nos muito porque trouxe uma grande quantidade de peças. Juntámos cachecóis, sapatos, casacos. Tudo roupa em bom estado. Ainda há roupa dentro das embalagens, com preço e tudo.”

O presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha, Joaquim Queirós, agradece a oferta e explica o que vai ser feito ao material recebido.

“Temos de agradecer a lembrança, sobretudo sendo estudantes e jovens. É um gesto que por pequeno que possa parecer, é sempre uma marca para ele”, frisou Joaquim Queiróis, explicando que esta roupa vai “chegar ao seu destino”.

Uma ajuda para responder à crescente procura que se tem registado nos últimos tempos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Semana Ciência e Tecnologia

IPB abre portas a 400 alunos do ensino secundário

Exibido em 'RTP'.

23 novembro, 2011

Charlas procuran fomentar competitividad en los sistemas de producción ovina en pequeña escala

Jornada en INIA Las Brujas
Investigadores de Argentina, Brasil, Chile, Cuba, España, México, Portugal y Uruguay se reunirán del 22 al 24 de noviembre de 2011 en INIA Las Brujas, en el marco del proyecto de “Desarrollo y Transferencia de Tecnología para la producción ovina en pequeña y mediana escala en Iberoamérica (Iberovino), con financiamiento del programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo (CYTED). El jueves 24 se realizará una jornada abierta a productores.
El objetivo general del proyecto Iberovino es fomentar la competitividad en los sistemas de producción ovina en pequeña escala, a través de la generación de oportunidades para pequeños y medianos productores rurales familiares de Iberoamérica, poniendo a su disposición un conjunto de soluciones integrales relacionadas a la crianza de ovinos, capaces de viabilizar los escenarios o entornos tecnológicos, culturales y comerciales.
Entre los objetivos específicos, se encuentra el adaptar la tecnología de producción disponible a la pequeña escala, a través del desarrollo, aplicación y transferencia de conocimientos innovadores, integrando los conocimientos ya existentes y sentando las bases para generar nuevos, en las siguientes disciplinas: sistemas de alimentación, manejo, reproducción, mejoramiento genético y sanidad. También desarrollar estrategias de transferencia de tecnología asociada a facilitar la inversión inicial y disminuir los riesgos de los productores. Como un ejemplo de estas estrategias de transferencia, los organizadores citan un mecanismo de préstamo de ovino o “Fondo Rotatorio de Ovejas” desarrollado en conjunto con asociaciones de productores.
Otro objetivo es contribuir al desarrollo de esquemas organizacionales trabajando sobre los escenarios culturales, sociales y logísticos. Como ejemplo se puede mencionar: manejo de herramientas de esquila, escuelas de esquila, acondicionamiento de lana, sanidad ovina, adiestramiento de perros (Border Collie) para trabajos con majada, hilado de lana, confección de telas o prendas de lana, etcétera. También apunta a desarrollar estrategias para control de predadores; además, desarrollar nuevos productos asociándolos a nuevas estrategias de comercialización. Un ejemplo son quesos de oveja, fertilizantes, productos cárnicos alternativos en función de mercados específicos, hilados y tejidos de lana, etcétera.
representantes
Los grupos representantes de las Unidades de Investigación son: de Argentina, el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), Instituto de Lactología Industrial (Inlain). De Brasil: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Minas Gerais --Escola de veterinária-- departamento de tecnologia e inspeção de produtos de origem animal (UFMG), Universidade Federal de Pelotas (Ufpell).
De Chile participa el Instituto de Investigaciones Agropecuarias (INIA); España: Universidad de Zaragoza (Unizar); Centro de Investigación y Tecnología Agroalimentaria de Aragón (CITA), Neiker – Instituto Vasco de Investigación y Desarrollo Agrario. México: Universidad Nacional Autónoma de México, FES-Cuautitlán (UNAM). Portugal: Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (ESA-IPB).
Por Uruguay participan el Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA), Universidad de la República – Facultad de Agronomía (Udelar) y el Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).
El jueves, los miembros del proyecto participarán de una jornada de divulgación con productores, a realizarse en la Estación Experimental Wilson Ferreira Aldunate del INIA Las Brujas.
Publicado em 'El Telégrafo'.

Diferentes variedades de alheira são “ofensa à cultura do povo”

A criação das diferentes variedades de alheiras no mercado é uma ofensa à cultura de um povo. São declarações do Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, proferidas durante o seminário sobre a alheira de Mirandela promovido pelo curso de guia-intérprete da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela.

A alheira é um enchido produzido em toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Agora, o porquê de Mirandela ter tomado para si este enchido como bilhete de apresentação da cidade aqui e além fronteiras… António Monteiro, Grão-Mestre da Confraria de Gastrónomos e Enófilos de Trás-os-Montes e Alto Douro, a explicação é muito simples. Mirandela conseguiu levar a dianteira na divulgação do produto.

Quanto à criação das variedades de bacalhau ou vegetarianas, António Monteiro afirma que chamar a estes produtos alheira, é estar a ofender a cultura de um povo.

“Chamem-lhe aquilo que quiserem mas não lhe chamem alheira. Ninguém faz Vinho do Porto de Cidra”, diz. “Puxem pela cabeça, sejam cultos suficientemente e deixem-se dessa parvoíce, que é andar a apropriar-se daquilo que foi a construção de um povo por facilitismo autêntico”, sublinhou.

Este seminário sobre a alheira de Mirandela foi promovido pelos alunos do curso de guia-intérprete da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela, que vêm neste enchido um potencial parceiro na divulgação da cidade e da região, tornando-se assim num pólo de atracção de turistas.

“É uma novidade para trazer turistas. Muitas lojas e comércios tradicionais já funcionam e Mirandela já ganha com a alheira.”

Sónia Carvalho e José Carlos Teixeira, produtores de alheiras de Mirandela, revelaram que o facto da alheira de Mirandela ter sido uma das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa fez com que a procura tenha aumentado

“Já usamos o selo das Sete Maravilhas e as pessoas já as procuram”, dizem.

Os produtores de alheira presentes neste seminário, deram a conhecer os seus produtos através de provas de degustação.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

21 novembro, 2011

Há Cogumelos

Ciência no Parque promove workshop

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Futre dá palestra para estudantes de Economia e Gestão

Para ser empreendedor é preciso ter capacidade técnica, confiança, astúcia e humildade. São as características apontadas a um bom líder, identificadas ontem por Paulo Futre, numa palestra para estudantes de Economia e Gestão, em Bragança.

Exibido em 'RTP'.

15 novembro, 2011

Paulo Futre no Congresso de Economia e Gestão

Bragança recebe, de 17 a 20 de Novembro, o XIII Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão (CNEEG), que decorre pela primeira vez na região de Trás-os-Montes.
O tema central do evento é “À Procura de Soluções... Atitude para o Amanhã". A iniciativa não é restrita, apenas, a estudantes de todo o País, mas também está aberta à comunidade em geral.
No CNEEG vão ser abordadas temáticas económicas e empresariais e vão estar presentes diversos especialistas e personalidades mediáticas dos mais variantes quadrantes, como o futebolista Paulo Futre, o coach de alta performance Ricardo Peixe, ou o especialista em negócios internacionais Manuel Portugal.
Apoiado pelo Instituto Politécnico de Bragança, pelo Núcleo de Estudantes de Gestão de Bragança e pela Comissão do Curso de Gestão, o congresso vai decorrer no auditório da Escola Superior de Tecnologia e de Gestão.
As inscrições podem ser feitas através do e-mail da organização xiiicneegbraganca2011@hotmail.com, estando disponíveis mais informações no sítio do congresso em http://xiiicneegbraganca2011.wordpress.com.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

14 novembro, 2011

Baldes e Capas Negras

Batismo dos Caloiros do IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

IPB vai perder 1,7 milhões do seu orçamento mas não vai haver aumento de propinas

O Instituto Politécnico de Bragança deverá sofrer um corte de oito e meio por cento no seu orçamento do próximo ano. São cerca de um milhão e setecentos mil euros. Mas Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, entende que deve haver uma discriminação positiva para aqueles que têm feito maior esforço de contenção.

“O corte foi igual para todas as instituições. Percebemos o esforço que temos de fazer, mas não podemos pagar todos por igual se fazemos esforços diferentes. Não há nada do memorando da Troika que indique cortes no Ensino Superior. Não podem ser aqueles que já estão dentro dos parâmetros de eficácia e eficiência a pagar o mesmo que outros serviços da Administração Pública que não têm os mesmos níveis de eficácia”, frisa.

Sobrinho Teixeira entende que essa diferenciação deve ser feita no orçamento de estado de 2013. Para já, as primeiras conversações entre os Institutos Politécnicos e Governo já deram frutos.

“Havia a necessidade de constituição de uma reserva de 2,5 por cento e apenas o Ensino Superior fica isento. Até porque não há uma única instituição de Ensino Superior que tenha défice. Também não vai haver cativação de verbas próprias”, explicou.
A salvo estarão também os saldos afectos a projectos, como o programa Erasmus.

Mas devido ao corte de quase dois milhões no orçamento de 2012, que nos últimos anos chegava aos 25 milhões, o IPB terá de encontrar algumas formas de poupar. E Sobrinho Teixeira até já sabe quais.

“É possível fazermos algum redesenho da nossa rede de formação, que até pode trazer um aumento do número de alunos. Mas só poderá ser feito a partir de Setembro. E terá de haver alguma redução nos serviços de limpeza, segurança, haver maior sensibilização para a poupança de energia e alguma redução ao nível de docentes contratados.”

No entanto, pelo menos para já, não haverá aumento de propinas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Sobrinho Teixeira defende mais qualificação para aumentar produtividade

Não é com o aumento do horário de trabalho que o país deve aumentar a produtividade mas com uma maior aposta na qualificação dos estudantes. Quem o diz é o presidente do Instituto Politécnico de Bragança.

Sobrinho Teixeira falava na sessão de abertura das I Jornadas de Jovens Investigadores da Escola Superior Agrária.

“O país só pode aumentar a sua competitividade externa ou aumentado o horário de trabalho para produzir mais coisas em mais tempo ou aumentando a qualificação dos portugueses para criar mais coisas no mesmo tempo. Esse é que deve ser o caminho”, defendeu.

As jornadas, que arrancaram esta manhã e se prolongam pelo dia de sábado, vão juntar vários investigadores com trabalhos em vários cursos de mestrado, da biotecnologia à qualidade e segurança ambiental e alimentar, passando pela ciência animal e gestão dos recursos florestais.

Para Sobrinho Teixeira, estas jornadas ajudam os alunos de mestrado a treinarem as apresentações dos seus trabalhos e teses, mas não só.

“O segundo objectivo é introduzir nos jovens esta apetência pela investigação e inovação. Isto de que a investigação é uma coisa hermética que só serve para que alguns só podem fazer coisas para que os outros não entendam queremos que não passe aqui mas apostar na ideia de que os alunos têm de ter no mercado de trabalho para aumentar a competitividade.”

Para além disso, permite a troca de conhecimento, que pode dar origem a novas descobertas, em vez de cada um guardar as suas investigações para si próprio.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Jovens Investigadores

Mestrandos do IPB apresentam projetos

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

08 novembro, 2011

Biblioteca Digital do IPB com milhares de acessos

Repositório Científico tem disponíveis 5203 documentos e é muito procurado
Criado em 2006 o Repositório Científico de Acesso Aberto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já teve “muito milhares de consultas”, revelou Clarisse Pais, responsável pela Biblioteca Digital da instituição de ensino, à margem da conferência a “Cienciometria e o Open Acess”, que teve lugar na Escola Superior de Ciência e Tecnologia (ESTIG) no passado dia 26 de Outubro.
Actualmente estão disponíveis 5203 documentos, 95 por cento são de livre acesso através da Internet. Números que lhe permitem estar na quinta posição do ranking das instituições portuguesas que dispõem deste serviço. “Temos bastante produção científica, o que se fica a dever a diversas atitudes tomadas pelo IPB, nomeadamente à definição da política que estimula o auto-arquivo e desde 2011 à obrigatoriedade de depositar a informação para o docentes poderem ser avaliados através do repositório”, explicou Clarisse Pais. Os trabalhos de investigação realizados no IPB estão agora acessíveis em toda a parte, e mesmo os documentos com acesso restrito podem ser consultados pedindo uma autorização. “A receptividade é muito boa. Desde 2009 são muitos milhares de acessos”, acrescentou a responsável.
Esta procura traduz-se em “bons resultados na qualidade de investigação” para o IPB, atestou Félix de Moya Anegón – CSIC – Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científica, um dos oradores na conferência. “Entre 2003 e 2009 foi feita muita investigação, mas o mais importante é a sua qualidade, e que pode ser verificada através do impacto que tem em outras investigações posteriores”, referiu. A mudança de mentalidade dos investigadores com o Open Acess é um dos aspectos mais importantes que esta ferramenta permitiu, defendeu Feliz de Moya Anegón, “porque pela primeira vez o acesso à informação é aberto e livre”, frisou. Também mudaram as práticas de acesso por parte de alguns investigadores e dos consumidores de investigação científica, “que agora antes de procurar informação em plataformas pagas vão buscá-la em plataformas abertas”, observou.
O mais antigo repositório nacional é do da Universidade do Minho, que “funciona muito bem”, assegurou Eloy Rodrigues, que considera que o serviço tem contribuído para dar visibilidade à instituição. O depósito de trabalhos está a aumentar, ainda que tenha existido uma inércia inicial, “mas quando começam a ver a utilização que os seus trabalhos têm no repositório começam a ganhar esse hábito e é criado um círculo virtuoso”.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

02 novembro, 2011

Director do IPB reclama programa para a castanha

Quer que seja idêntico ao que lançou o vinho além fronteiras
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje a criação de um programa nacional para toda a fileira da castanha idêntico ao que impulsionou o sucesso do vinho português nos mercados externos.

A região de Trás-os-Montes é responsável por 85 por cento da produção nacional de castanha e o IPB é uma das entidades académicas que se dedica à investigação no sector e que organiza anualmente o fórum de países produtores, como o que decorreu hoje, em Bragança, integrada na feira Norcastanha.
O presidente do instituto defendeu a criação de um programa transversal a toda fileira da castanha, desde a produção, à investigação e comercialização para potenciar este produto, nomeadamente nos mercados externos.

Sobrinho Teixeira lembrou que “há meia dezena de anos foi feito o mesmo com o vinho, que parecia condenado ao insucesso face à concorrência de economias emergentes na área, como a Austrália, o Chile, a África do Sul”.

“Tivemos um programa RURIS, específico para o aumento da produção do vinha, começamos a nível da área de formação, as instituições de ensino superior começaram a fazer enólogos, controlou-se também todo o sistema de produção e das próprias pragas, e partir daí, aquilo que se julga que é o mais difícil, a comercialização, acabou por ser o mais fácil”, recordou.

Conjugar esforços

O académico defende um programa idêntico para a castanha e acredita que “com uma grande conjugação de esforços é possível dar a mesma pujança nacional e internacional” à castanha.

Para esse objectivo entende que devem ser também alterados os critérios de financiamento da investigação, passando a ser atribuídas verbas ao fim da investigação e não ao mérito das equipas concorrentes.

Para Sobrinho Teixeira, este impulso tem de ser feito “por quem gere os destinos de Portugal nesse nível” e teve a oportunidade de transmitir a ideia ao secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Daniel Campelo sublinhou, no encerramento do fórum sobre o sector, que “a castanha é um dos grande produtos que o país tem e que tem identificado um mercado potencial de crescimento, quer na plantação de novos soutos, quer no aproveitamento do que já existe com mais valor acrescentado”.

Transformar em Portugal

Para o governante esse objetivo será alcançado se o produto “for transformado em Portugal” e menos nos países importadores que depois transformam e vendem a castanha portuguesa noutros mercados.

O governante considerou que a região de Trás-os-Montes e nomeadamente Bragança “estão no caminho certo com os produtores, a comunidade científica e a indústria a trabalharem em conjunto”.

Garantiu ainda que o Governo assegurará instrumentos financeiros de estímulo, mas considerou que “há muitos investimento que são rentáveis sem apoio”.

“Os apoios deverão servir sobretudo para alavancar uma modernização do sector agrícola e eventualmente estimular o aparecimento de sectores necessários e que são mais frágeis”, afirmou.

Publicado em 'CiênciaHoje'.