28 julho, 2009

IPB recebe jovens de todo o país

Mais de cem jovens estudantes do Ensino Secundário, provenientes de todo o país, participam no programa de estágio “Verão Ciência”, que decorre durante esta semana, no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Os estágios de verão destinados a alunos pré-universitários não são uma novidade neste Instituto, contudo, este ano, o número de participantes aumentou significativamente, bem como a diversidade de locais de proveniência. Segundo Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, em anos anteriores havia já alunos de outras regiões, mas este ano a abrangência é muito maior, com participantes que vieram do Algarve, Ilha da Madeira, Lisboa, Setúbal, Beja e muitas outras regiões de Portugal. “Fizemos uma divulgação a nível nacional, através de uma divulgação directa e no site oficial da Fundação para Ciência e Tecnologia. Estamos contentes por ter aqui um número tão grande de alunos e ainda por cima de todas as regiões do país”, disse. O objectivo destes estágios é dar a conhecer o Politécnico e a cidade, de modo a que este Instituto possa ser uma das opções dos futuros estudantes do Ensino Superior. Outro dos objectivos é contribuir para a divulgação do gosto pela ciência. “Os portugueses têm que vencer esse sindroma da rejeição relativamente à ciência e à matemática. O país precisa, cada vez mais, de técnicos e pessoas qualificadas nessas áreas”, sublinhou o presidente do IPB.
Uma oportunidade de conhecer outras realidades

Ana Catarina da Silva veio da Madeira para participar nos estágios científicos no Instituto e mostrou-se surpreendida, precisamente, com o facto de o programa ser completado com actividades sociais. “Fiquei muito surpreendida com o facto de termos actividades sociais e culturais, o que é um ponto extra”, referiu. Ana Catarina inscreveu-se no estágio porque esta é também uma oportunidade de conhecer outras realidades. “Com a transição para o Ensino Superior nós, supostamente, vamos conhecer um mundo novo. Achei que era uma boa oportunidade de conhecer realidades diferentes e um meio onde posso vir a ficar”. Pedro Fernandes veio do Algarve porque está a pensar tirar um curso na área da robótica e este Instituto permitiu-lhe aprender mais sobre esse possível curso e conhecer uma Instituição que poderá escolher para estudar no futuro. Segundo Sobrinho Teixeira, o número de alunos do IPB, provenientes de outras regiões do país, tem vindo a aumentar e, actualmente, dois terços dos alunos são de fora da região. Alguns desses alunos tiveram contacto com a instituição e a cidade através destes estágios de Verão. “Ainda não há hoje uma divulgação do que é o país e da qualidade de vida que há no interior e no Nordeste. Por mais que se tente divulgar isto nem sempre se é bem sucedido. É preciso trazê-los aqui”, explicou. O facto de o IPB, durante uma semana, receber este número significativo de estudantes, em tempo de férias, obrigou a um esforço “redobrado”, quer dos docentes, quer dos funcionários. “Todos estão a trabalhar para que cada vez mais o Instituto cresça”, referiu o responsável. Segundo Anabela Martins, coordenadora do Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante do IPB, os estágios científicos dividiram-se em diversas áreas. Na Escola Agrária os participantes estão desenvolver actividades no domínio da extracção de ADN, Biologia molecular, Engenharia genética, entre outros. Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão realizam-se estágios no âmbito da Engenharia Química, Engenharia Civil e Electrotécnica, Robótica, no domínio dos jogos e Matemática. Na Escola Superior de Saúde os estágios incidem no âmbito dos cuidados primários de saúde, dietética, entre outros. Além de participarem nos programas de estágio, os participantes podem ainda usufruir de um programa cultural e social que inclui uma visita a alguns dos museus e locais de interesse de Bragança e um cruzeiro no Douro Internacional, a partir de Miranda do Douro.

Publicado em 'Mensageiro Notícias'.

27 julho, 2009

Universidades estrangeiras estudam Montesinho

Programa Intensivo do IPB levou alunos e professores de outros países a desenhar estratégias de turismo para a área protegida
Uma paisagem absolutamente surpreendente, rica em variada fauna e flora, onde o homem persiste em viver nas suas típicas casas, agarrado a antigas tradições, preservando os valores naturais e culturais e presenteando o visitante com uma gastronomia única – o retrato é do Parque Natural de Montesinho e foi feito por Simon Bell, arquitecto paisagístico da Universidade de Edimburgo após duas semanas de trabalho naquela zona. Alunos e professores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), das Universidades da Lapónia, de Edimburgo, de Varsóvia e da Estónia, visitaram aquela área protegida no âmbito do primeiro Programa Intensivo em Turismo e Recreio da Natureza. O principal objectivo do curso foi criar equipas multi-disciplinares, com alunos e professores de diferentes países, que pudessem olhar para o Parque Natural de Montesinho e conceber estratégias para o turismo e para a criação de zonas de utilização recreativa. No entanto, uma das principais constatações foi a do “grande divórcio entre as populações e o parque natural”, conforme apontou José Castro, responsável pelo curso. “Uma das coisas fundamentais é a equidade entre parceiros e, neste caso, há um parceiro muito fraco, que são as populações locais”, contou. Uma opinião partilhada também por Lisa Durvaine, da Universidade da Lapónia. A docente comparou a realidade da Finlândia com a de Portugal, afirmando que eram comuns os problemas de desertificação humana nas áreas rurais e, por isso, necessário o trabalho em rede entre todos os parceiros responsáveis e a população local para o desenvolvimento do turismo. “Temos o mesmo tipo de problemas no desenvolvimento de áreas rurais remotas e o turismo é uma ferramenta que pode ajudar porque fixa as pessoas, mantém as tradições e traduz-se em benefícios para os locais. Na Finlândia temos feito esforços para conseguir que as diferentes entidades responsáveis trabalhem e esse é, talvez, o principal entrave ao desenvolvimento nesta zona”, considerou. Na Finlândia, segundo contou, foram cerca de 20 anos de trabalho que resultam agora num “grande desenvolvimento” turístico. A oportunidade poderia ser também “agarrada” no Nordeste Transmontano através da conjugação da cultura com a natureza. “As tradições locais aqui ainda têm muita força e são o mais importante porque são típicas e únicas. O turismo pode ajudar a manter essas tradições vivas”, considerou. Alunos e professores elaboraram um conjunto de propostas para a instalação de infra-estruturas dedicadas a apoiar o turismo. A criação de rotas pelas capelas locais ou entre as diferentes aldeias, com estadia nas casas tradicionais, foram exemplos disso mesmo. As diferentes estratégias e mapas de áreas recreativas foram apresentados publicamente e espera-se que possam servir para “rejuvenescer a visão do turismo”.

Publicado em 'Mensageiro Notícias'.

20 julho, 2009

Desenho de videojogos chega este ano ao superior

Pela primeira vez, duas instituições do ensino superior público, os politécnicos de Bragança e de Barcelos, lançam licenciaturas na área dos videojogos. O DN foi saber o que é preciso para treinar criativos na área que é negócio de milhões
As candidaturas só começam hoje a entrar. Mas o professor Rui Pedro, da Escola Superior de Mirandela, do Politécnico de Bragança, já não tem muitas dúvidas de que as cerca de 40 vagas criadas na 1.ª fase de acesso, para o novo curso Design de Jogos Digitais, serão integralmente preenchidas.

"Confesso que não tinha certezas sobre a receptividade que iríamos ter", admite o director desta escola transmontana. "Mas a avaliar pelos contactos que temos recebido, vai correr tudo bem". Nos últimos tempos, conta, chegaram chamadas desde "Barcelona ao Alentejo". Há estudantes do extremo oposto do País "à procura de casa" em Mirandela. E um aluno que acaba de terminar o mestrado noutro curso do Politécnico já avisou que se vai inscrever.

O motivo para tanto entusiasmo é compreensível: durante muito tempo, Portugal não teve qualquer formação de nível superior orientada especificamente para os videojogos. Mesmo perante o interesse de muitos estudantes - e algumas empresas mais ousadas.

Este ano, no entanto, o sector parece ter definitivamente acordado. Além do curso de Mirandela, o Politécnico do Cávado e do Ave (Barcelos) lançou a Engenharia de Jogos Digitais, com 35 vagas. E consta que o Instituto Superior Técnico e algumas escolas profissionais estão também a preparar ofertas de menor duração.

Parte da explicação para a demora vem dos custos e da logística envolvidos. A escola superior de Mirandela, onde a ideia, lançada por uma professora, começou a amadurecer "há cerca de 10 meses", tem a vantagem de já oferecer formações nas áreas da comunicação e dos multimedia. Mesmo assim, segundo o professor Rui Pedro, só a felicidade de encontrar parceiros experientes dispostos a ajudar a lançar o projecto permitiu reunir as condições - nomeadamente ao nível dos docentes qualificados - para convencer o Ministério do Ensino Superior a aprovar o curso.

"Nesses 10 meses, estivemos em vários países: na Finlândia, em Espanha, no Brasil", conta. "Em Espanha visitámos os Estúdios da Disney. Disseram-nos que não tinham esta vertente dos videojogos, mas como gostaram do nosso projecto acabámos por fazer uma parceria para oferecer estágios curriculares e não curriculares aos alunos deste curso".

Ao nível dos equipamentos, foi feito um investimento em 16 servidores que aceleram o processamento de imagens. Falta "um dispositivo de 'motion capture', que será usado a partir do 2.º ano, que tentaremos entretanto adquirir".

Por se tratar de um primeiro ano, não é possível antecipar quais serão as medias de entrada. No entanto, atendendo à procura, não será certamente uma brincadeira pertencer á primeira fornada de designers de videojogos formados em Portugal.

Publicado em 'DN'.

16 julho, 2009

Bruno Miranda reconduzido

A Lista C foi eleita, por mais um ano, para a Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB).
Com um total geral de apenas 345 votantes, deve-se este facto, em parte, à circunstancia de final de ano lectivo e “haver poucos alunos presentes, sendo que nalguns cursos, os exames haviam já terminado”, conta-nos Pedro Fernandes, presidente da Comissão Eleitoral, que teve como objectivo coordenar o processo eleitoral desde a Assembleia Magna, em que foi aprovado o regulamento eleitoral, até à tomada de posse dos órgãos eleitos.
Para a Mesa da Assembleia-Geral, que que coordena as reuniões da Assembleia Magna, onde têm voto todos os alunos do IPB, foi eleita presidente Filipa Carvalho com 265 votos, dos quais 68 foram nulos e 9 em branco.
Para presidente da Direcção-Geral, foi eleito novamente Bruno Miranda com 269 votos, 66 dos quais em branco e 7 nulos. O dirigente vai, assim, presidir a um órgão de poder executivo que promove e organiza para a Academia, as mais diversas actividades e eventos ao longo do ano, para além de representar e defender os alunos,
Para o conselho fiscal, que acompanha e fiscaliza as contas, despesas e receitas efectuadas pela Direcção-Geral, foi eleito José Mário Moreno, com 266 votos, 68 dos quais em branco e 9 nulos.
Para a mesa da Assembleia-Geral foram eleitos 4 elementos, para a Direcção-Geral 17, ficando 5 no Conselho Fiscal.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

Vítor Alves é o novo governador civil de Bragança

Docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança desempenha funções até Setembro
O docente do Instituto Politécnico de Bragança, Vítor Alves, sucede a Jorge Gomes no cargo de governador civil do distrito.

A escolha conseguiu surpreender, até, o novo representante do Governo, que há uns anos se afastou da vida política. “O convite surpreendeu-me um pouco, pois nos últimos anos não tenho andado na política activa, embora não me tenha afastado totalmente, pois mantive o sentido de ajuda pública”, explicou Vítor Alves.
Segundo o governador civil indigitado, “a noção de serviço público e o facto de querer servir quando é necessário” foram algumas das razões que o levaram a aceitar este desafio.
Com 53 anos, o docente do departamento de Direito e Ciências Sociais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança, desde 1987, deverá tomar posse ainda esta semana e assumirá o cargo até às eleições legislativas que terão lugar em Setembro.
“O compromisso assumido é o de substituir o antigo governador civil enquanto se verifique essa necessidade, ou seja, até às eleições legislativas. Para já, é o que farei é exercer essas funções durante esse período”, sublinhou o responsável. Vítor Alves, que actualmente é deputado na Assembleia Municipal de Bragança, já foi vereador na CMB pelo PS, tendo renunciado ao cargo em 1997, por motivos pessoais, relacionados com a sua formação académica.
Recorde-se que Jorge Gomes abandona o cargo de governador civil para se candidatar, pela segunda vez, à Câmara Municipal de Bragança.

Publicado no Jornal Nordeste'.

Ensino das Ciências mais experimental

178 docentes do distrito de Bragança participaram no programa de formação ministrado pela Escola Superior de Educação
Tornar o ensino das Ciências mais prático para cativar o interesse dos alunos é o objectivo da formação destinada a docentes, promovida pela Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB), no âmbito do programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências para Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico.

No passado sábado, os 178 professores que participaram no programa concluíram os trabalhos desenvolvidos ao longo da formação e partilharam as experiências vividas nas salas de aula.
Esta iniciativa, que visa desenvolver boas práticas de ensino das ciências de base experimental e a melhoria da aprendizagem dos alunos do 1º Ciclo nesta área, envolveu cerca de 2.200 estudantes de todo o distrito.
“Pomos os alunos a manipular, a descobrir, a investigar, a comparar, bem como a aplicarem os conhecimentos que adquirem dentro da sala de aula”, realça a coordenadora do programa, Delmina Pires.
Na óptica da responsável, esta é uma boa medida para ajudar a combater o insucesso escolar. “As avaliações são claramente positivas, não só em termos dos conteúdos adquiridos, mas pela capacidade de os utilizar. Era ao nível da utilização dos conhecimentos que os nossos alunos demonstravam mais dificuldades”, constata Delmina Pires.
No próximo ano lectivo, o programa vai ter continuidade com dois novos temas de formação, nomeadamente a complexidade do corpo humano e a sustentabilidade da Terra.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

13 julho, 2009

IPB com três novos cursos e mais 70 vagas no próximo ano lectivo

O Instituto Politécnico de Bragança vai ter mais 70 vagas e três novos cursos no próximo ano lectivo. No total, foram abertas 1813 vagas para novos estudantes, fazendo do IPB a instituição com mais novos cursos e mais vagas adicionais criadas.
No entanto, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, revela que um dos cursos em vigor vai ser encerrado. “Tivemos que diminuir um curso. Gestão Sociocultural foi retirado e passará a ser opção dentro do de turismo”, explicou Sobrinho Teixeira. “Game Design vai ser inovador. Também criámos outro em Mirandela, que me parece adequado para a região, que é o de Guia-Intérprete. No resto do instituto criámos outro curso novo, na área do Espanhol-Inglês, também com mais 30 vagas, o que no conjunto faz com que o IPB seja um dos maiores em termos de vagas adicionais, com 1813 novas vagas”, sublinhou. Aprovados estão ainda mais dois cursos, mas que só poderão ser implementados no futuro. “Tínhamos mais dois cursos aprovados este ano. Gestão dos Negócios Internacionais e de Paisagismo mas que, por limitação do número de cursos, não foi possível implementar este ano”, referiu, garantindo que “ficam aprovados e serão implementados numa próxima fase”.
Das 70 vagas criadas, 40 são na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela e 30 na Escola Superior de Educação de Bragança.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

10 julho, 2009

Treinar as emoções em Bragança

Seminário Internacional em Inteligência Emocional
Hoje e amanhã pode obter mais algumas informações para aumentar a competência para lidar com as emoções.

Numa sociedade cheia de amores e desamores de faltas e excessos, o Instituto Politécnico de Bragança propõe um Seminário Internacional em Inteligência Emocional.
A forma como as pessoas e as instituições lidam com os estímulos emocionais vão ser analisados sob diversas perspectivas.
Maria Augusta Branco, da organização do seminário, lembra que "as emoções também se treinam".
“Do cérebro Emocional ao Cérebro Racional”, “Coaching em contexto de Organizações” são dois dos temas que vão ser analisados neste seminário internacional, agendado para o auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança.

Publicado em 'RBA'.

30% dos caloiros desistem da ESTIG

Quase 30 por cento dos alunos que entram na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança abandonam o curso durante o primeiro ano.
No entanto, este é um fenómeno que, segundo o presidente da ESTIG tem vindo a diminuir.

“Chegou a ser perto de 40% mas agora tem descido e está ligeiramente abaixo dos 30%, mas é um número que nos preocupa” refere Albano Alves. “Nós tentamos que eles permaneçam cá ao final da formação, mas temos casos de alunos que nem chegam a alugar casa em Bragança, vêm apenas fazer a matricula e acabam por abandonar” explica. É a estes alunos que a instituição quer chegar “logo após o acto da matrícula e tentar motivá-los a permanecer aqui”.

O problema está, segundo Albano Alves, na concorrência que chega do litoral. “Nós temos uma série de cursos que também existem em instituições do litoral, nomeadamente no Porto, Braga e Aveiro, e pelo facto de os alunos estarem deslocados acabam por tentar uma mudança de curso para instituições mais próximas das suas casas” afirma.

A solução pode passar pelos próprios alunos mais antigos da escola. “Vamos tentar motivá-los para que continuem cá pois nós sabemos que os alunos gostam de estar em Bragança e isso joga a nosso favor” considera Albano Alves.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

08 julho, 2009

Propina do IPB aumenta mas continua a ser a mais baixa

Estudantes a tempo parcial vão pagar menos
Aumento de propinas do Instituto Politécnico de Bragança.
No próximo ano lectivo os alunos vão pagar mais cerca de 150 euros.
Manter a propina mais baixa do país, continua, apesar de tudo, a ser o compromisso do presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira.

A propina do IPB ronda actualmente os 550 euros anuais e vai aumentar para cerca de 700.
Sobrinho Teixeira refere que o facto do IPB ser o único instituto politécnico que até agora praticava a propina mínima, prejudicava a instituição a nível de negociações, mas defende que mesmo com o aumento, a propina praticada continua a ser "a mais baixa do ensino superior".
Sobrinho Teixeira acredita que o aumento para cerca de 700 euros anuais não vai prejudicar a instituição a nível de ingressos, porque, mesmo assim, continua a ser a propina mais baixa, comparativamente com as outras instituições.
O presidente do IPB acrescenta que o Conselho Geral da instituição decidiu criar um regime especial de estudantes a tempo parcial, o que representa uma redução da propina para cerca de metade para todos os estudantes que estejam a acabar o curso e só estejam a fazer menos de seis cadeiras, ou para os trabalhadores estudantes.
Os estudantes a tempo parcial vão pagar cerca de 400 euros de propina anual. Todos os outros vão desembolsar cerca de 700 euros, já a partir do próximo ano lectivo.

Publicado em 'RBA'.




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Challenger no Azibo

A Barragem do Azibo recebeu, no passado fim-de-semana, a III edição do Challenger, uma iniciativa da responsabilidade do INATEL e do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) – curso de Desporto – cujo grande objectivo é promover as potencialidades da albufeira. O evento reuniu, desta vez, nove equipas, que competiram ao longo de três dias em diversas modalidades desportivas, num fim-de-semana de muita adrenalina e aventura, com todos os participantes a lutarem pelo primeiro posto. BTT, Rappel, orientação nocturna, voleibol, canoagem, tiro com arco, slide, natação e aeróbica foram algumas das modalidades e momentos desportivos que a caravana teve que cumprir, para chegar ao fim do Challenger com sucesso. A melhor equipa no final da edição 2009 foi a equipa dos Tocanos, que acabou no topo da classificação, vencendo também uma boa parte das provas disputadas. Depois ficou a equipa dos Suaves, mas já longe dos líderes. Um dos pontos altos da competição foi a prova de cotonetes, com muitos momentos de diversão e alegria dos participantes e assistentes. Fora da competição houve ainda muitos momentos de convívio, para que, a par da prática desportiva, houvesse momentos de sociabilização e desfrute das condições de grande qualidade da albufeira macedense.

Publicado no jornal 'Mensageiro Notícias'.




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Greve dos professores dos Politécnicos passa ao lado do IPB

Sem expressão em Bragança. É assim que está a ser o primeiro dia de greve às avaliações dos professores dos Institutos Politécnicos, em protesto contra o regime de transição de carreiras imposto para o subsistema politécnico.
Orlando Rodrigues, vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança, sublinha que hoje não houve exames afectados.
“Os exames que há na instituição estão a decorrer normalmente, não houve qualquer falha”, o que quer dizer que “os docentes não fizeram greve”.

Entre os alunos, reinava o desconhecimento do descontentamento dos docentes.
“Nem sabíamos que ia haver greve. Aparecemos normalmente para fazer exame”, disse Gisela Fernandes, que diz desconhecer qualquer caso de greve. “Não fazia a mínima ideia que os professores iam fazer greve”, confessa, por sua vez, Carla Gonçalves. Carla Vaz também ficou surpreendida e diz que os exames decorreram “normalmente”.

Este protesto foi convocado na semana passada pelo Sindicato Nacional do Ensino Superior.
O SNESup está contra o regime de transição de carreiras imposto para o subsistema politécnico, que acusa de não acautelar totalmente a situação de milhares de professores, que estão há anos em situação precária, em dedicação exclusiva e em tempo integral, com contratos precários.
Miguel Vilasboas representa este sindicato em Bragança e acredita que ao longo de todo o protesto, que dura até à próxima semana, haverá pouco impacto na instituição, devido a três factores.
“Primeiro, é requerido neste novo estatuto que haja doutoramentos e sempre foi apanágio aqui da instituição que os seus professores fossem doutorados. A segunda, é porque em Bragança estamos a 220 quilómetros do Porto e as pessoas sentem que estão salvaguardadas de uma concorrência externa, que existe nos grandes centros urbanos do litoral. Por fim, temos de nos lembrar que o presidente do IPB é também presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos e ainda na semana passada garantiu que não queria perder nenhum professor” e isso dá mais segurança aos professores da casa, explicou.
No entanto, Miguel Vilasboas considera inevitável que os alunos sejam prejudicados com a greve.
“Só há greve se alguém sair prejudicado. Só se avançou para esta em último recurso, depois de manifestações em Lisboa. Foi numa situação de ruptura. Se a greve não prejudicar ninguém é uma manifestação, não é grave. Mas acredito que nenhuma aluno sairá prejudicado, apesar de ter alguns inconvenientes”, referiu.
Segundo o delegado sindical, haverá cerca de 250 professores precários no IPB, com contratos de um ou dois anos, que podem ou não ser renováveis. Ao todo, a instituição tem cerca de 380 docentes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Fados de Bragança

Animação e produção artística com o canto como protagonista, numa noite quente e fria, aconchegada pela voz do sentimento fadista.
Em noite de quinta-feira, 25 de Junho, na Praça Cavaleiro Ferreira, finalistas de Animação e Produção Artística (APA), da Escola Superior de Educação (ESE), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), demonstraram o fruto de um ano de trabalho, a contar para avaliação, desenvolvido por cinco alunos. A gestora do projecto, Graça Pires, também ela finalista, faz a introdução, mais as devidas apresentações dos artistas e encarrega-se de que tudo corra conforme planeado.

Almor Santos, 30 anos de carreira, o professor Octávio com o fado a correr-lhe nas veias, e a Tuna Universitária do IPB, foram apenas alguns dos nomes que compuseram o cartaz desse “malfadado” som do fado. Enquanto, uma jovem pintora delineava traços que se comprometiam artisticamente numa guitarra portuguesa em primeiro plano. As pessoas foram comparecendo e nem a peça ia a meio e já os lugares escasseavam. Nota positiva para os finalistas de Animação e Produção Artística.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

07 julho, 2009

Oito milhões para remodelar IPB

O Instituto Politécnico de Bragança vai ficar de cara lavada.

Um conjunto de cinco projectos pretende modernizar e recuperar alguns edifícios degradados, para além de construir mais instalações desportivas.

“São cinco obras: a construção de um edifício para os serviços centrais, a recuperação de todas as escolas do instituto e da antiga casa senhorial” adianta o presidente do IPB, acrescentando que por outro lado, “vão ser reformulados uma série de edifícios para os tornar mais eficientes ao nível energético, e todo o instituto vai ser ligado através de fibra óptica à rede de banda larga nacional”.

São oito milhões de euros que têm de ser gastos no próximo ano e meio pois “cerca de dois milhões que nos são atribuídos no âmbito do Programa de eficiência Energética terão de estar finalizados até 31 de Dezembro deste ano” refere Sobrinho Teixeira.

A candidatura a fundos europeus está aprovada.
As obras devem arrancar em breve.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.






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02 julho, 2009

Ensino Superior Público de Qualidade

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) conta 26 anos de existência e mais de 12 mil diplomados nas mais diversas áreas do saber. Constituído por cinco escolas, 6700 alunos e 375 docentes, mais de um terço dos quais com doutoramento, terá dois terços do seu corpo docente doutorado até ao final de 2010. Resultado do trabalho científico de elevada qualidade, em colaboração com equipas das maiores instituições universitárias do país e estrangeiro, tem na atribuição do prémio Live Edge 2008, a um dos seus docentes, um dos corolários do forte investimento na formação e investigação.
IPB Ensino Superior Público de Qualidade
O IPB modernizou a sua oferta educativa através da concretização do Processo de Bolonha e do regime europeu de créditos (ECTS). Com um leque de 16 cursos de Especialização Tecnológica (CET), 40 cursos de Licenciatura e 27 cursos de Mestrado nas áreas: Artes, Comunicação e Multimédia, Ciências Empresariais e Direito, Educação e Formação de Professores, Ciências Agrárias e Recursos Naturais, Saúde e Protecção Social, Turismo, Desporto e Lazer e Tecnologias, correspondem às principais necessidades do mercado de trabalho.
Os mestrados do IPB, além de completarem a formação dos licenciados, sendo predominantemente práticos, proporcionam uma forte interacção com a comunidade local e regional. O IPB participa na primeira experiência de mestrados no âmbito de uma Associação de Politécnicos, a Associação de Politécnicos do Norte - APNOR (Instituto Politécnico de Bragança, do Cávado e do Ave, do Porto e de Viana do Castelo). Está em funcionamento o Mestrado em Gestão das Organizações, com 3 ramos de especialização (Gestão de Empresas, Gestão Pública e Gestão de Unidades de Saúde) e funcionarão já no próximo ano lectivo, os mestrados de Logística e Contabilidade e Finanças. Este modelo prevê o funcionamento simultâneo dos mestrados nas quatro instituições, sendo docentes, os professores mais especializados de cada uma das áreas das mesmas.
Os alunos maiores de 23 anos são recebidos de braços abertos, contribuindo com a sua experiencia e exigências particulares de formação para aumentar a ligação à realidade. O acesso aos conteúdos das unidades curriculares à distância, através da plataforma de elearning que serve a comunidade académica do IPB, responde às suas necessidades. A mobilidade no espaço europeu através dos acordos com 61 Universidades europeias no âmbito do programa Erasmus, além de outros programas de intercâmbio internacional, permite aos alunos usufruírem de experiências enriquecedoras para o seu curriculum. No último ano lectivo, o IPB enviou e recebeu mais de 350 estudantes e 100 professores, estando entre as 100 primeiras instituições de ensino superior europeias quanto a esta mobilidade. O intercâmbio com 11 Universidades brasileiras vem também atingindo uma crescente importância e interesse por parte dos alunos de ambos os países, contribuindo para o ambiente de internacionalidade do meio académico do IPB.

Publicado em 'INOVAÇÃO & Ensino Superior' de Junho 2009.

01 julho, 2009

Dionísio Gonçalves lidera Conselho Geral do IPB

Órgão integra 25 elementos, entre os quais alunos, docentes, funcionários e pessoas exteriores à instituição
Depois de longos anos à frente do Instituto Politécnico de Bragança, Dionísio Gonçalves regressa àquela instituição, como elemento exterior, para assumir a presidência do Conselho Geral, um órgão que com a nova legislação passa a ter outro protagonismo. Do Conselho Geral fazem parte 25 elementos, 14 docentes das escolas do politécnico, três alunos e um funcionário, a par com sete elementos exteriores escolhidos pela relevância do seu currículo, nomeadamente Amadeu Ferreira, Manuel Alves Miranda, Manuel Campilho, Manuel Ferreira Gomes, Paulo Mendo e Teodoro Pereira. Este órgão consultivo vai ter como principal função aconselhar a direcção do IPB e aprovar os planos de desenvolvimento estratégico da instituição. Embora sem qualquer poder de decisão executivo, o Conselho Geral terá a grande responsabilidade de estabelecer a ligação entre o IPB e a comunidade. Para Dionísio Gonçalves é o regresso activo ao instituto que ajudou a criar e a afirmar no panorama nacional. À comunicação social, o antigo presidente assumiu que era “difícil” não aceitar o desafio, sobretudo numa altura em que o IPB se prepara para lançar vários projectos, assumindo-se como uma das maiores instituições politécnicas do país. Para o futuro, Dionísio Gonçalves desejou apenas “estar à altura do desafio” e “responder aos anseios de uma instituição que cresceu muito”. A tomada de posse do presidente do Conselho Geral decorreu na passada terça-feira. No mesmo dia foi realizada também a cerimónia da tomada de posse dos directores e sub-directores das escolas do IPB. Todas as escolas mantêm as direcções, havendo apenas mexidas em relação aos sub-directores.

Publicado no 'Mensageiro Notícias'.




Exibido em 'Localvisão TV'.

Politécnico vai ter primeira licenciatura de Webdesign

O Instituto Politécnico de Bragança vai ter no próximo ano uma nova licenciatura na área do WebDesign, apresentada esta terça-feira como a primeira do género em Portugal.

A licenciatura de Design de Jogo Digitais vai ser ministrada na Escola Superior de Turismo, Comunicação e Administração de Mirandela e deverá abrir com 40 vagas.

Esta é a expectativa do presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, que explicou que a nova licenciatura foi preparada com parcerias estrangeiras, nomeadamente dos estúdios da Disney, em Madrid, e com o Brasil.

Este curso faz parte do conjunto de cinco novas licenciaturas aprovadas para o politécnico de Bragança, quatro das quais deverão abrir vagas já no próximo ano lectivo.

A excepção será o curso de Gestão de Negócios Internacionais, um curso europeu partilhado por cinco países: Portugal, Alemanha, Lituânia, Polónia e Reino Unido.

A instituição portuguesa envolvida é o IPB, através da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que, segundo o presidente, tem já o processo concluído, mas terá de aguardar que os parceiros concluam também os deles, para poder iniciar-se.

Sobrinho Teixeira explicou que os estudantes vão "rodar" pelos cinco países ao longo do curso.

Já no próximo ano lectivo, o IPB vai ter também mais uma nova licenciatura na área do Paisagismo, na Escola Superior Agrária, outra de Inglês/Espanhol, na Escola Superior de Educação, e uma terceira de Guia Intérprete, na Escola Superior de Turismo de Mirandela.

O instituto lecciona actualmente 40 cursos de licenciatura e tem cerca de seis mil alunos nas cinco escolas agregadas em Bragança e Mirandela.

Publicado no 'JN'.

Regime a velocidade variável no politécnico

O novo regime jurídico do ensino politécnico já está em aplicação, mas as instituições seguem ritmos diferentes, o presidente do CCISOP acredita que todos os órgãos dos institutos estarão empossados até ao fim do ano segundo o novo regime.

Até ao final do ano, todos os institutos politécnicos nacionais deverão ter os seus órgãos directivos, nomeadamente os presidentes, eleitos de acordo com o novo regime jurídico daquele grau de ensino. Esta é a convicção do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Sobrinho Teixeira, que afirmou ontem em Bragança que processo está a decorrer em todas as instituições " a ritmos diferentes".

Em Beja, Portalegre ou Castelo Branco já está mais avançado, em Bragança foi ontem empossado o Conselho Geral, que agora irá agendar a data das eleições para a presidência da instituição, em Lisboa, Porto e Coimbra está mais atrasado. No entanto, aquele responsável acredita que o processo estará concluído até ao final do ano. "Globalmente os processos estão bem encaminhados", garantiu o presidente do CCISP. Sobrinho Teixeira vai reuniu-se hoje como o Ministro da Ciência e do Ensino Superior, e um dos assuntos em discussão deverá ser o novo estatuto da carreira docente, que apesar se ser contestado, o que se conseguiu negociar "já é notável", afirmou este responsável, que se referia às medidas transitórias para os docentes em situação precária. Estas medidas prevêem a renovação automática entre dois a quatro anos para os contratados. "O estatuto vai ter em conta a experiência pedagógica anterior no processo de concurso", referiu.

O presidente do CCISP considera que houve melhorias comparativamente com a situação actual. "Existem quadros perfeitamente exíguos e com o calvários dos equiparados, alguns nessa situação há mais de 15 anos sem vínculo, num processo de renovação anual ou bianual de incerteza continuada", resumiu e acrescentou que o novo estatuto tem a "vantagem" de poder acabar com essas situações.

Foi estabelecido um período de seis anos para que os docentes possam tirar os seus doutoramentos, mais um o período complementar de quatro anos e foi negociado com o ministério que o Programa Protec, que previa inicialmente 500 bolsas para a atribuição do grau de doutor fosse alargado para 1100 candidaturas.

Publicado no 'JN'.