Semana da Saúde mobilizou meia centena de alunos e uma dúzia de docentes
Envolver a comunidade escolar com a população foi o grande objetivo da segunda edição da Semana da Saúde promovida pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, entre os dias 7 e 10 de abril.
A iniciativa teve como ponto de partida as comemorações do Dia Mundial da Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS). De forma a envolver o maior número de alunos possível, a Associação de Estudantes da ESSA propôs, no ano passado, que o Dia Mundial passasse, em Bragança, a uma semana completa de atividades.
Esta segunda edição trouxe ainda mais atividades que, ao longo de quatro dias, deram um outro colorido à cidade.
“A Semana da Saúde vem na sequência das comemorações do Dia Mundial da Saúde, no dia 7 de abril. Todos os anos procuramos dar seguimento a um conjunto de atividades envolvendo vários parceiros e a comunidade, tendo em conta a temática que a Organização Mundial de Saúde determina para cada ano. Este ano, a temática foi a ‘Segurança Alimentar, do Prado ao Prato’. Como temos formação nesta área, nomeadamente através da licenciatura de Dietética e Nutrição, entendemos que poderíamos dar resposta a esta temática, envolvendo os estudantes e os professores e a comunidade em geral, no sentido de lhes fazermos chegar informação sobre a segurança alimentar”, explica a diretora da ESSA, Helena Pimentel.
“As temáticas da OMS têm sempre, na sua génese, um problema de saúde e, neste caso, de saúde pública. Como a nossa região é rica num conjunto de produtos, tentámos que os produtos mais característicos da região estivessem presentes, com mostras e informação nutricional”, acrescentou a mesma responsável.
Helena Pimentel explica que o objetivo sempre passou pelo enquadramento das “atividades tendo sempre como fio condutor a temática da OMS e o contributo das nossas formações de licenciatura e de mestrado que também tem a filosofia de interagir com a comunidade, juntando os perfis formativos, os estudantes e os docentes, estender a temática a grupos populacionais mais específicos”, disse.
“O primeiro dia foi mais focado na comunidade geral. Nos outros dias, com a mesma temática, estivemos com os idosos institucionalizados e no seu ambiente, numa comunidade rural. No dia seguinte, estivemos nas escolas. Aqui tivemos a preocupação de formularmos o convite aos três agrupamentos, não deixarmos ninguém de fora. Aderiram muito bem à ideia. Resultou muito bem este envolvimento, porque foi pedagógico, uma vez que conseguimos passar a informação, e foi lúdico, uma vez que as crianças participaram de uma forma muito ativa”, destacou a docente, garantindo que a iniciativa “é para continuar”.
O último dia foi dedicado mais aos próprios estudantes, com iniciativas de ligação ao mercado de trabalho e às empresas. “Vão ter de perceber a importância da investigação. Ter os conhecimentos básicos da investigação e dar-lhe continuidade no seu local de trabalho e na formação que irão fazer a seguir.
A informação em saúde não se pode esgotar num primeiro ciclo. A necessidade de fazer formação ao longo da vida é uma mensagem que transmitimos aos nossos estudantes. Não só nas equipas de saúde como pela necessidade de aprofundar e especializar conhecimentos. Esse seminário, de cariz mais científico e voltado para a investigação visa sensibilizar os nossos estudantes, aqueles que estão a terminar o primeiro ciclo, para que fiquem despertos para, brevemente, colaborarem e desenvolverem trabalhos de investigação nos seus locais de trabalho e nas suas formações pós graduadas”, conclui Helena Pimentel, que deixa um “agradecimento a todos os colaboradores, nomeadamente à autarquia, União de Freguesias, ULS, Bombeiros, Corane, Comunidade Intermunicipal e a todos os estudantes e docentes da escola que estiveram envolvidos.
“A escola tem, não só, um objetivo formativo mas, também, o de aumentar os conhecimentos dos alunos e implicá-los em todas as atividades que possam promover a escola através deles próprios. Queremos mostrar à comunidade que a escola tem sempre como objetivo primário uma interligação com a comunidade. E nada melhor que um evento como este”, destacou, por sua vez, Gorete Marquez, vice-presidente do Conselho Pedagógico da ESSA.
Um dos parceiros desde a primeira hora desta iniciativa foi a União de Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo. “A política tem de estar cada vez mais próxima da sociedade e essa é a nossa intenção. Estas ações são extremamente importantes ao nível da educação para a saúde. Ao estarmos a prevenir a doença, estamos a poupar dinheiro ao país. Esta é a noção real que temos de ter cada vez mais. Prevenir para se gastar menos futuramente”, explicou o vice-presidente, Paulo Hermenegildo.
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.
Envolver a comunidade escolar com a população foi o grande objetivo da segunda edição da Semana da Saúde promovida pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, entre os dias 7 e 10 de abril.
A iniciativa teve como ponto de partida as comemorações do Dia Mundial da Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS). De forma a envolver o maior número de alunos possível, a Associação de Estudantes da ESSA propôs, no ano passado, que o Dia Mundial passasse, em Bragança, a uma semana completa de atividades.
Esta segunda edição trouxe ainda mais atividades que, ao longo de quatro dias, deram um outro colorido à cidade.
“A Semana da Saúde vem na sequência das comemorações do Dia Mundial da Saúde, no dia 7 de abril. Todos os anos procuramos dar seguimento a um conjunto de atividades envolvendo vários parceiros e a comunidade, tendo em conta a temática que a Organização Mundial de Saúde determina para cada ano. Este ano, a temática foi a ‘Segurança Alimentar, do Prado ao Prato’. Como temos formação nesta área, nomeadamente através da licenciatura de Dietética e Nutrição, entendemos que poderíamos dar resposta a esta temática, envolvendo os estudantes e os professores e a comunidade em geral, no sentido de lhes fazermos chegar informação sobre a segurança alimentar”, explica a diretora da ESSA, Helena Pimentel.
“As temáticas da OMS têm sempre, na sua génese, um problema de saúde e, neste caso, de saúde pública. Como a nossa região é rica num conjunto de produtos, tentámos que os produtos mais característicos da região estivessem presentes, com mostras e informação nutricional”, acrescentou a mesma responsável.
Helena Pimentel explica que o objetivo sempre passou pelo enquadramento das “atividades tendo sempre como fio condutor a temática da OMS e o contributo das nossas formações de licenciatura e de mestrado que também tem a filosofia de interagir com a comunidade, juntando os perfis formativos, os estudantes e os docentes, estender a temática a grupos populacionais mais específicos”, disse.
“O primeiro dia foi mais focado na comunidade geral. Nos outros dias, com a mesma temática, estivemos com os idosos institucionalizados e no seu ambiente, numa comunidade rural. No dia seguinte, estivemos nas escolas. Aqui tivemos a preocupação de formularmos o convite aos três agrupamentos, não deixarmos ninguém de fora. Aderiram muito bem à ideia. Resultou muito bem este envolvimento, porque foi pedagógico, uma vez que conseguimos passar a informação, e foi lúdico, uma vez que as crianças participaram de uma forma muito ativa”, destacou a docente, garantindo que a iniciativa “é para continuar”.
O último dia foi dedicado mais aos próprios estudantes, com iniciativas de ligação ao mercado de trabalho e às empresas. “Vão ter de perceber a importância da investigação. Ter os conhecimentos básicos da investigação e dar-lhe continuidade no seu local de trabalho e na formação que irão fazer a seguir.
A informação em saúde não se pode esgotar num primeiro ciclo. A necessidade de fazer formação ao longo da vida é uma mensagem que transmitimos aos nossos estudantes. Não só nas equipas de saúde como pela necessidade de aprofundar e especializar conhecimentos. Esse seminário, de cariz mais científico e voltado para a investigação visa sensibilizar os nossos estudantes, aqueles que estão a terminar o primeiro ciclo, para que fiquem despertos para, brevemente, colaborarem e desenvolverem trabalhos de investigação nos seus locais de trabalho e nas suas formações pós graduadas”, conclui Helena Pimentel, que deixa um “agradecimento a todos os colaboradores, nomeadamente à autarquia, União de Freguesias, ULS, Bombeiros, Corane, Comunidade Intermunicipal e a todos os estudantes e docentes da escola que estiveram envolvidos.
“A escola tem, não só, um objetivo formativo mas, também, o de aumentar os conhecimentos dos alunos e implicá-los em todas as atividades que possam promover a escola através deles próprios. Queremos mostrar à comunidade que a escola tem sempre como objetivo primário uma interligação com a comunidade. E nada melhor que um evento como este”, destacou, por sua vez, Gorete Marquez, vice-presidente do Conselho Pedagógico da ESSA.
Um dos parceiros desde a primeira hora desta iniciativa foi a União de Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo. “A política tem de estar cada vez mais próxima da sociedade e essa é a nossa intenção. Estas ações são extremamente importantes ao nível da educação para a saúde. Ao estarmos a prevenir a doença, estamos a poupar dinheiro ao país. Esta é a noção real que temos de ter cada vez mais. Prevenir para se gastar menos futuramente”, explicou o vice-presidente, Paulo Hermenegildo.
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.
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