29 novembro, 2013

Estudantes da Agrária entregam mais de uma tonelada de alimentos a instituições


1 tonelada e meia de alimentos foi o resultado da campanha levada a cabo pela Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança.
Esta iniciativa foi realizada no âmbito da praxe académica aos novos alunos. Os alimentos estão a ser entregues a instituições de solidariedade social do concelho de Bragança.A Brigantia acompanhou, ontem, a entrega de bens no Centro Social e Paroquial de Espinhosela. O secretário da instituição emocionou-se na hora de receber os alimentos, que diz virem mesmo a calhar.É já uma tradição dos estudantes da Agrária apelar à solidariedade dos brigantinos. Este ano, apesar da crise, ultrapassaram o objectivo, que era uma tonelada de alimentos. A representante da Associação de Estudantes da Agrária, Rita Varges, confessa que a missão foi cumprida e salienta que, este ano, decidiram ajudar instituições fora da cidade.
A Praxe Solidária da Escola Agrária de Bragança, a fazer sorrir os utentes das instituições de Babe, Baçal, Espinhosela, França e Santa Comba de Rossas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

28 novembro, 2013

Aluna de Bragança distinguida a nível nacional


Chama-se Sandra Afonso, é de Bragança, e foi distinguida com o 1.º prémio a nível nacional sobre Investigação em Responsabilidade Social Empresarial.
Esta aluna de mestrado do Instituto Politécnico de Bragança viu o seu trabalho distinguido entre 11 que estiveram a concurso.
“O Trabalho incidiu sobre a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e o objectivo principal era verificar se realmente as empresas que estão a exercer a responsabilidade social empresarial se existe um impacto positivo entre a RSE e o desempenho económico-financeiro. Quando as professoras me colocaram este desafio era porque o trabalho poderia ser premiado, mas é claro que é sempre muito relativo, nós nunca sabemos se vai ser escolhido ou não”, afirma a mestre em Gestão.
Como prémio, Sandra Afonso teve oportunidade de conhecer, durante uma semana, a realidade nos Estados Unidos.
“Foi muito interessante. É claro que é uma semana, é um tempo relativamente curto. O objectivo era contactar com várias organizações de referência que estão a trabalhar na área da Responsabilidade Social Empresarial. Estive a contactar com organizações em Washington e os contactos englobaram tanto universidades, como associações, empresas. E é muito importante, porque cada um tem uma perspectiva diferente e acrescenta algo”, realça Sandra Afonso.
Mestre em Gestão das Organizações e a trabalhar na área da contabilidade, Sandra Afonso espera agora poder aplicar na prática os conceitos teóricos que adquiriu durante a investigação.
“A minha principal motivação neste momento é poder aplicar de alguma forma o conhecimento teórico. Porque é muito relativo estarmos a trabalhar em termos de uma investigação, que é teoria, mas depois o interessante é podermos aplicar isso em termos práticos”, confessa.
Uma aluna do IPB distinguida a nível nacional. O trabalho foi orientado pelas docentes Paula Odete e Ana Paula Monte.

Publicado em 'Rádio brigantia'.

21 novembro, 2013

O Politécnico de Bragança


Durante vários anos de inútil intervenção foi solicitada, sugerida, e agora necessariamente exigível de qualquer governo, a racionalização da rede do ensino superior. A reforma desse ensino foi decretada, ainda antes de 1974, pelo governo, quando Portugal tinha uma visão de império, mas seguramente dificuldades sobre a visão de futuro. O facto é que a reforma entrou de facto em vigor quando o país já tinha mudado de definição.
A rede foi desenvolvida sem acatar a exigência de racionalizar a pluralidade das componentes, que era a rede pública de Universidades e Politécnicos, a rede privada de Instituições Universitárias e Politécnicas, a rede Católica, e a rede, sempre secundarizada, do ensino militar.
Sem estabelecer comparações, o Politécnico de Bragança ganhou um merecido lugar de relevo, pela qualidade e influência na região, de tal modo que se transformou numa das bases da sustentabilidade do Nordeste frequentemente esquecido pela administração central. Conviria que nenhum responsável deixasse de considerar que se trata da cidade portuguesa mais próxima da Europa a que nos unimos, das mais descuradas historicamente, que conseguiu afirmar-se enquanto a Europa mediterrânica empobrecia, e que não pode, nem é útil para Portugal, que seja vitima dos efeitos colaterais da evolução da crise europeia, que severamente incluí a terra avara que nos pertence.
São interesses fundamentais de afirmação da capacidade de reafirmação da viabilidade portuguesa, sem a dependência intolerável que sofremos, e, neste caso, até da vitalidade da cidade que a ganhou a duras penas e a verá severamente atingida se o Politécnico for gravemente atingido pelos descuidos de que todos sofremos os resultados

Opinião de Adriano Moreira, publicado no 'Mensageiro de Bragança' de 21 de novembro de 2013.

Estrangeiros já procurarm o IPB para fazer formação intensiva


Eram 33 alunos e vieram propositadamente da Dinamarca a Portugal fazer uma formação intensiva em Finanças no Instituto Politécnico de Bragança. Oriundos da Lillebaelt Academy of Professional Higher Education, sediada em Odense.
Mais uma forma de reconhecimento da valia desta instituição âncora do Nordeste Transmontano. “É uma experiência positiva. A mais valia é o intercâmbio que se tem e a mobilidade internacional, uma coisa em que o IPB está a apostar, a fim de se posicionar no ranking da mobilidade internacional. Foram eles que solicitaram este curso ao IPB. Já se verifica a presença da instituição alem fronteiras”, comentava ao Mensageiro Paula Odete, coordenadora deste curso que decorreu entre 2 e 14 de novembro, à margem da sessão de avaliação dos trabalhos que resultaram deste curso.
“O Instituto já tem um protocolo com esta instituição. Como temos a parte de economia, finanças e cultura organizacional, somos das instituições que mais tem apresentado programas intensivos”, frisou a mesma responsável.
Durante duas semanas, os 33 estudantes dinamarqueses compararam empresas dos dois países cotadas em Bolsa. “As empresas deles são mais apelativas em termos de investimento”, reconhece Paula Odete.
Os alunos saíram satisfeitos com a experiência. “As pessoas são muito simpáticas”, garantiam Andreas Pederson e Chirstina Nielsen, enquanto os seus colegas iam apresentando os seus trabalhos finais. De facto, estará aí a grande diferença de culturas entre o norte e o sul da Europa. “Têm uma cultura fora de série. Apostam muito nisso e nota-se a diferença quando comparados com os nossos alunos. Não têm tanto interesse e não estão tão vocacionados para aprender aspetos em termos de cultura geral. Alguns dos dinamarqueses quiseram conhecer um pouco da história de Portugal e aplicam-se. Pedimos que nos fossem enviados até ontem os relatórios e cumpriram, não pediram extensão de prazo, e empenharam- se. Com os nossos estudantes há sempre pedidos de prorrogação de prazos”, comentava Paula Odete.
Apesar das diferenças evidentes em termos de gastronomia, para os estudantes dinamarqueses o grande problema esteve na comunicação. “É difícil encontrar pontos negativos. Mas é pena pouca gente falar inglês, o que dificultou a comunicação”, disse Christina Nielsen, de 22 anos. Uma experiência que alguns admitem repetir.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Uma centena de investigadores mostra projectos de vanguarda do IPB


O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, garantiu em Bragança, na passada sexta-feira, que haverá mais dinheiro para investigação. “Os próximos quadros comunitários de apoio estão desenhados de modo a pôr muito dinheiro. Mais do que no passado. Mais do que em investigação será para o desenvolvimento experimental e apoio à instalação de empresas”, sublinhou durante a abertura do I Encontro de Jovens Investigadores do IPB, que se realizou nos dias 15 e 16 de Novembro, no Instituto Politécnico de Bragança.
A iniciativa juntou cerca de uma centena e meia de investigadores envolvidos na apresentação de vários trabalhos terminados ou em fase avançada de conclusão, no âmbito de uma dissertação de mestrado, trabalho de projeto ou estágio profissional objeto de relatório final.
Com a realização deste evento, o IPB pretende mostrar a qualidade e a dinâmica da investigação realizada na instituição de ensino, bem como a sua importância para a região envolvente e para o conhecimento científico universal.
No I Encontro de Jovens Investigadores do IPB foram efetuadas 101 comunicações orais, organizadas em 21 sessões temáticas. As comunicações orais distribuíram-se em 5 grandes áreas científicas, nomeadamente Ciências Agrárias e Recursos Naturais; Ciências Empresariais e Direito; Educação e Formação de Professores; Saúde e Proteção Social; Tecnologias.
“Maioritariamente as apresentações são feitas de forma oral, para que a comunicação seja mais fluida e toda a gente se possa inteirar dos resultados e mostrar a qualidade do que se faz”, explicou Isabel Ferreira, da organização do evento.
“O IPB aparece em primeiro lugar na excelência da investigação, mas este é um evento voltado para dentro para se dar a conhecer o que se faz dentro de casa e assim motivar outros interessados a integrar essas equipas de investigação”, acrescentou a docente.
Os resultados das investigação são publicados em revistas científicas, noutros casos tratam-se de projetos desenvolvidos em colaboração com empresas e os resultados são transferidos para a sociedade..

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

“Os politécnicos e universidades são âncoras de esperança no Interior”

O peso das instituições de ensino superior no PIB das regiões onde estão instalados varia entre os 5 e os 11%. Segundo Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, o impacto direito destas instituições varia entre os 27 e os 171 milhões de euros.
30% dos 4689 cursos estão concentrados em 3% do território nacional (distrito de Lisboa). E metade estão nos distritos de Lisboa e Porto.
 
O presidente do conselho geral do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), ex-presidente desta instituição e um dos seus fundadores, comparou as instituições de ensino superior do interior aos antigos quartéis militares no que respeita à coesão do país, “pois contribuem para o desenvolvimento das regiões onde estão localizadas”.
Dionísio Gonçalves disse durante a abertura do I Congresso do Ensino Superior do Interior, que decorreu em Bragança nos dias 14 e 15, que é preciso sensibilizar o Governo e a opinião pública para o erro que seria fechar instituições de ensino no interior, bem como exigir ao Estado as condições mínimas para que este ensino superior mantenha a competitividade.
A iniciativa juntou em Bragança as associações de estudantes e responsáveis dos institutos politécnicos de Beja, Castelo Branco, Portalegre, Guarda, Tomar, Viseu e das universidades da Beira Interior, Évora e Trás os Montes e Alto Douro. Juntos numa só voz as instituições de ensino do interior querem “mostrar ao país o papel que desempenha o ensino superior na coesão e desenvolvimento regional”, realçou Sobrinho Teixeira, presidente do IPB.
Este papel passa por uma questão económica, o número de alunos que existem nas cidades do interior são importantes também pelo dinheiro que lá deixam, bem como tudo o que induzem a nível social e cultural. “Por cada euro investido pelo Estado há um retorno de oito euros”, acrescentou o responsável. Por outro lado, há também a ligação às regiões em termos de investigação aplicada, geração de novas empresas e criação de inovação no interior.
Se o país tem que conhecer o que impulsiona o ensino superior, também precisa de conhecer os custos. O ensino politécnico representa menos de 9% no bolo total do orçamento do ensino superior. Somando as três universidades do interior passa a representar 16% desse orçamento. “Se virmos o retorno que o próprio orçamento representa em função da realidade e das sinergias criadas, eu penso que é dos euros mais investidos pelo Estado”, referiu Sobrinho Teixeira.
O presidente do politécnico brigantino refuta a ideia, que considera “errada”, que as instituições de ensino superior do interior captaram menos alunos este ano. “Infelizmente, hoje as pessoas que geram opinião (opinonmakers) não têm tempo para analisar a informação de forma devida. O que hoje é a realidade do politécnico de Bragança é a da maior parte do interior, e nada tem a ver com essas opiniões”, sublinhou.
Na primeira fase de candidatura o IPB contou com 600 alunos, mas no final entraram mais de dois mil novos estudantes, através de outras formas de candidatura, como os CET e os Maiores de 23. A UTAD também manteve o número de entradas de anos interiores relativamente ao 1º e 2º ciclo. “O problema que existe é saber se queremos ter um país mais inclusivo. Um país tem que ter uma política diferenciadora”, realçou Fontainhas Fernandes, reitor da UTAD. Para este responsável “os politécnicos e universidades são âncoras de esperança para quem vive no interior”, porque fixam pessoas e emprego. Na NUT2 apenas duas áreas conseguem fixar pessoas, Bragança e Vila Real.

Fusão entre IPB e UTAD não agrada aos seus presidentes

Quer Sobrinho Teixeira quer Fontainhas Fernandes, reitor da UTAD, não defendem a fusão entre as duas instituições da região transmontana. Os responsáveis comungam da ideia de que “é essencial manter a autonomia das instituições”. Ainda assim, consideram “essencial” uma maior interrelação entre as várias valências de ambas.
“Juntos em defesa da região, mas com duas instituições. Porém com uma forma de pensar similar ou igual em defesa da região”, sublinhou o presidente brigantino.
Também Fontainhas Fernandes opina que a região ficará mais forte se tiver “duas instituições fortes e autónomas”, com articulação no plano do ensino, da investigação e da transferência de tecnologia. “Ambas as instituições têm uma forte ligação ao território e esta ligação é fundamental, sob pena de perdermos o país”, afirmou.
Um dos exemplos de cooperação mais bem sucedidos entre o IPB e a UTAD é o Parque de Ciência e Tecnologia, com dois pólos, um em Bragança e outro em Vila Real.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

20 novembro, 2013

Cursos de Agronomia ainda garantem emprego


Director da Escola Agrária do Politécnico de Bragança alerta para o perigo de extinção do engenheiro florestal debatem Portugal. E que não há candidatos.
Albino Bento corta a direito: “Os cursos de Agronomia são dos que mais emprego garantem em Portugal e, mesmo assim, muitas vagas ficam por preencher”
Na Conferência de Macedo de Cavaleiros (parceria CM, JdN e BPI), o diretor da Escola Agrária do Instituto Politécnico de Bragança alertou mesmo para a possibilidade de “extinção” a curto prazo, do engenheiro florestal no nosso país.
“A Engenharia Florestal”, que no meu entendimento é uma área estratégica para o nosso país, não tem procura. O curso existe em cinco escolas e, ao todo, não tem mais de quinze alunos“, afirmou o professor.
Neste debate, Francisco Pavão, da Comissão Vitivinícola de Trás-os-Montes, deu conta do bom andamento na revitalização da vinha, sublinhando que a região já produz três milhões de litros de vinho certificado.
“Durante muitos anos verificou-se um enorme abandono da vinha, pelo que ainda temos muito caminho a trilhar na reconversão”, afirmou Francisco Pavão, mostrando-se confiante no sucesso cada vez maior dos vinhos da região.
Fernando Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, lembrou que é “necessário continuar a apoiar todos aqueles que queiram apostar na terra como forma de vida, uma vez que o que existe é, no essencial, agricultura de subsistência”
“Somos um concelho rural, mas os censos de 2011 dão conta de apenas 14 por cento de agricultores”, exemplificou o autarca.
Miguel Ribeiro, do banco BPI, disse que “o que tem acontecido na agricultura portuguesa é uma revolução, tanto ao nível do crescimento como da criação de emprego”. Para o gestor, os homens da terra “são um exemplo”.

PRORURIS APOIOU CEM AGRICULTORES
A Proruris, empresa municipal de Vinhais, dedicada ao desenvolvimento rural, foi criada há seis anos e ajudou a instalar mais de cem jovens agricultores. Além disso, dá apoio a cerca de 1200 agricultores da região.

MACEDO TORNA-SE CAPITAL DO MEL
Com uma produção a rondar as cem toneladas de mel por ano, o concelho de Macedo de Cavaleiros quer afirmar-se como “capital nacional da apicultura”. A revelação foi feita pelo presidente da câmara.

PORMENORES PEQUENA AGRICULTURA
Carlos Silva, presidente da Proruris, defende que “é um erro negligenciar a pequena agricultura”, assegurando que “ela garante os fornecimentes à agroindústria”.

SEIS MILHÕES DE LITROS
Os quatro mil viticultores de Trás-os-Montes produzem seis milhões de litros de vinho por ano, mas só metade (três milhões de litros) é certificado.

NOVAS PLANTAÇÕES
A região de Trás-os-Montes já atingiu os 65 engarrafadores, num crescimento que acompanha os 600 hectares de novas plantações.

BAIXAS EXPORTAÇÕES
Apesar do crescimento registado (a região já tem mais de dez mil hectares de vinha), as exportações ainda no ultrapassam os cinco por cento.

CULTURAS ALTERNATIVAS
Em Macedo de Cavaleiros há uma empresa que produz 250 toneladas de morangos por ano - uma alternativa.

Publicado em ' Jornal de Negócios' 20 de Novembro de 2013.

Investigadores do IPB reunidos em encontro


Cerca de 150 investigadores reuniram-se no Instituto Politécnico de Bragança.
Apresentaram trabalhos e discutiram ideias em várias áreas da investigação. Os resultados obtidos em laboratório poderão agora ser transportados para empresas da região.
“É a utilização do caroço de azeitona, que é um subproduto de um processo muito utilizado na região, para a criação de novos materiais”, realça Mariana Barbosa, uma das investigadoras.
“Estamos a testar a radiação como uma técnica alternativa para aumentar o tempo de prateleira dos cogumelos”, salienta Ângela Fernandes, outra investigadora.
Isabel Ferreira, uma das professoras do IPB que integrou a organização deste 1.º Encontro de investigadores da instituição, confessa que esta é uma forma de incentivar outros jovens a apostar na investigação. “Isto é um evento para toda a gente ficar a ter conhecimento da investigação que os colegas fazem dentro do instituto e também motivar outros interessados para integrar essas equipas de investigação. Muitos destes projectos são feitos em colaborações com empresas para resolver problemas técnicos específicos e por isso esses resultados depois também são transferidos para a sociedade”, realça Isabel Ferreira.
Relativamente à investigação, o secretário de Estado do Ensino Superior disse, na semana passada, na passagem por Bragança que há apoios comunitários para esta área. José Ferreira Gomes desafiou os jovens a direccionar os trabalhos para as necessidades das regiões. “Os próximos quadros comunitários de apoio estão desenhados de modo a pôr mais dinheiro do que no passado em desenvolvimento experimental e apoio à inovação nas empresas. E portanto todas as instituições e em particular as do interior estão em condições para ir lá buscá-lo. Desejava que as instituições tivessem a sabedoria de o aplicar bem, de modo a criar maior riqueza e maior emprego, particularmente no Interior”, defende o governante.
Recordo que em relação à produção científica e investigação aplicada, o IPB aparece num ranking mundial de 2012, como a instituição de ensino superior portuguesa com o maior impacto e a melhor taxa de excelência.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Politécnico promove conferências sobre a China

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) promove durante três dias várias conferências sobre o tema “China: Ontem e hoje - cinco mil anos de História e Cultura” abertas a estudantes e público em geral.
O propósito é “dar aos estudantes informações no sentido de compreenderem o potencial da China, que surge hoje como uma das grandes economias emergentes, fazendo ao mesmo tempo uma viagem retrospetiva de 500 anos de fortes relações luso-chinesas”.
As conferências estão a cargo de Cândido Azevedo, ex-docente do Instituto Politécnico de Macau, decorrem nas escolas superiores de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela e de Educação de Bragança.
A iniciativa direciona-se sobretudo aos estudantes das Licenciaturas em Turismo, Línguas para Relações Internacionais, Gestão de Negócios Internacionais e Mestrado em Tradução, bem como aos estudantes portugueses que estudam Mandarim no Centro de Língua e Cultura Chinesas do IPB.

Publicado em 'RBA'.

19 novembro, 2013

Jorge Nunes defende Universidade de Ciências Aplicadas


O Instituto Politécnico de Bragança deve evoluir para uma Universidade de Ciências Aplicadas.
Esta é a visão do ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Jorge Nunes, que sempre defendeu o ensino universitário na capital de distrito, considera agora que só uma aproximação aos modelos de ensino europeus pode ajudar a captar mais alunos para o Interior.
“Aquilo que se impõe é qualificar a rede de ensino superior no Interior e essa qualificação só pode alinhar por aquilo que são as congéneres a nível europeu, é o ensino politécnico fazer um upgrade e poder evoluir para o nível de Universidades de Ciências Aplicadas”, defende o ex-autarca, acrescentando que “era estrategicamente valorizar a rede de ensino superior no País, mas também no Interior, para captar mais alunos em mobilidade, mais cidadãos qualificados, que têm que fazer requalificação ao longo da vida e também para poder internacionalizar mais o ensino”, defende.
Jorge Nunes considera, ainda, que a aposta nos cursos de dois anos anunciada recentemente pelo governo, que serão coordenados pelos politécnicos, poderá representar um retrocesso no sistema de ensino superior.
“Representará um duro golpe para o Interior, não só para os institutos politécnicos, mas para todo o Interior do País”, realça o ex-autarca.

Publicado em 'Onda Livre FM'.

18 novembro, 2013

Politécnicos dão a ganhar milhões no interior


O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, disse ontem, no encerramento do I Congresso de Instituições de Ensino Superior, que "reduzir" institutos politécnicos e universidades "não é a mesma coisa que fechar tribunais ou repartições de finanças, porque o que está em causa é a redução de massa crítica" em regiões periféricas.
O responsável falava no congresso, que juntou sete politécnicos e três universidades de distritos do interior, onde lamentou que o Governo use rácios populacionais, em decréscimo naquela área, para encerrar serviços.
Estudantes, responsáveis pelas instituições de ensino superior e autarcas estão de acordo que o impacto dos politécnicos e universidades nas regiões periféricas é inegável, quer em termos económicos, quer sociais.
Segundo Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, o impacto direto destas instituições varia entre os 27 e os 171 milhões de euros. Por cada euro investido pelo Estado, há um retorno que pode chegar aos oito euros nos concelhos onde as instituições estão inseridas.

Fundamental
O autarca de Mirandela, António Branco, cidade onde o IPB tem uma escola superior frequentada por cerca de mil alunos, considera a permanência da instituição "fundamental".
O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, quer os municípios a criar mais condições para fixar jovens no interior.
O governante elogiou o ensino do interior, mas frisou que cursos e escolas com poucos alunos "não podem manter-se, tal como sucedeu com as escolas primárias com meia dúzia de alunos" por serem pouco competitivas.
A fusão entre instituições também está em análise, mas tanto o presidente do Instituto Politécnico de Bragança como o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro garantem ser melhor para a região a existência de duas instituições "autónomas".

Publicado em 'JN' de 16 de novembro de 2013.

Diretor do Instituto Politécnico de Bragança confronta Secretário de Estado




Publicado em 'AULP'.

Ensino Superior no Interior

Professores, estudantes e dirigentes políticos discutem as diferenças entre o ensino no litoral e no interior do país


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Cogumelos podem ajudar a combater doenças


“Mesmo os cogumelos que não são comestíveis têm papéis ecológicos imprescindíveis”. A afirmação é de Anabela Martins, docente do departamento de biologia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que marcou presença nas Jornadas Ibéricas Micológicas, organizadas pelo Parque Biológico de Vinhais.
A professora salienta que a biodiversidade de cogumelos é fundamental para o equilíbrio da natureza. “Os cogumelos são muito importantes do ponto de vista ecológico porque as pessoas tendem a desvalorizá-los de não se puderem comer e há muito mais além disso” refere.
Anabela Martins defende que os cogumelos têm valor medicinal e podem mesmo ajudar a combater doenças. “ Há outras aplicações que os cogumelos podem ter que são alimentares na mesma mas que podem ter um papel de alimentos benéficos para a saúde, para manter as células mais funcionais ou mesmo do ponto de vista do combate a algumas doenças”, explica.
Por ser um sector rentável são cada vez mais as pessoas que procuram informação sobre cogumelos. Anabela Martins considera que o interesse dos autarcas em promoverem iniciativas micológicas também está a crescer. Portugueses e Espanhóis participaram nas Jornadas com o mesmo objectivo: conseguir mais informação acerca dos cogumelos comestíveis. As Jornadas Ibéricas Micológicas decorreram, este fim-de-semana, em Vinhais e contaram com a participação de mais de meia centena de pessoas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Gabinete já ajudou cerca de três dezenas de empresas


O Gabinete de apoio ao empreendedorismo do Insttituto Politécnico de Bragança já ajudou à criação de quase três dezenas de empresas na região do Nordeste Transmotano.
O sucesso deste gabinete de empreendedorismo é explicado por Jorge Humberto, um dos seus responsáveis, juntamente com José Adriano, “pelo trabalho”. Jorge Humberto atesta que, nesta altura, mais jovens procuram investir, o que pode estar relacionado com o contexto económico e a dificuldade em encontrar emprego.
O gabinete funciona com uma entidade facilitadora que acompanha os jovens “para que não caminhem sozinhos na fase inicial, que é sempre a mais difícil”, referiu. No caso do programa do IPDJ, considera que a oportunidade “é excelente” porque muitas vezes os alunos concluem as graduações, mas não têm capacidade para permanecer nos locais onde estudam para desenvolver os seus projetos. “A bolsa permite-lhes estar no meio académico e desenvolver as ideias”, realçou.
Nesta altura os mais novos procuram lançar-se em negócios de base tecnológica, empresas na área da tecnologia e robótica, resultantes das teses de mestrado no âmbito dos cursos. A confiança diminuída e a falta de financiamento são os principais entraves aos empreendedores jovens.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 14 de novembro de 2013.

Jorge Paulo pensa alto e sabe como lá chegar


Aos 27 anos, Jorge Paulo é o mais recente produto de sucesso do Instituto Politécnico de Bragança.
Mestre em Engenharia Industrial, foi o segundo classificado no Prémio EDP Inovação deste ano (no ano passado, o IPB colocou duas equipas nos finalistas, incluindo a vencedora), depois de já ter vencido o programa Poliempreende, em julho de 2011, e foi o representante nacional no Concurso Europeu - Energy2B.
Natural de Vila dos Sinos, em Mogadouro, subiu a pulso na vida, com o apoio da Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar, de Bragança. O seu projeto, Enhanced WT, pretende aumentar para mais do dobro o rendimento de um um novo tipo de aerogerador de pequena dimensão, para produzir eletricidade através da energia eólica em ambiente urbano.
Um dos fatores mais aplaudidos pelo júri do projeto foi o aspeto inovador e sustentável deste equipamento, uma vez que será feito com mais de 70 de derivados de cortiça, o que possibilitou, já, algumas parcerias de peso como a portuguesa WindUp e a francesa MeteoDyn, bem como a parceria estratégica com o grupo líder mundial no processamento de cortiça, o Grupo Amorim.
Este projeto continua a ser acompanhado por docentes da ESTiG, da ESE e da EsACT, fazendo parte da equipa alunos dos mestrados de Energias Renováveis e Eficiência Energética e de Engenharia Industrial, que continuam a desenvolver o equipamento em equipa. “A ideia surgiu-me durante uma aula, em 2009”, explicou ao Mensageiro, já depois da cerimónia de entrega dos prémios EDP Inovação.
Este projeto valeu-lhe o segundo lugar e diversas oportunidades para fazer formação de empresas, Beta-Start, networking na indústria energética, EnergyIn, e na área de estudos de mercado através da empresa SurveyMonkey. “Como já tinha sido uma equipa do IPB a vencer no ano passado, não tinha grandes esperanças de vencer”, garante. No entanto, agora vai continuar a desenvolver o seu projeto à escala real, para o vir a introduzir no mercado dentro de algum tempo. O céu é, agora, o limite.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 14 de novembro de 2013.

Investigação para combater o cancro do castanheiro


Primeiros resultados do estudo desenvolvido pelo IPB vão ser divulgados no próximo ano.
Vão ser conhecidos no próximo ano os primeiros resultados da investigação que está a ser desenvolvida pelo Instituto Politécnico de Bragança, para combater o cancro do castanheiro.
O presidente da Arborea – Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, que é parceira neste projecto, explica que o objectivo é aplicar nos soutos um tratamento biológico da doença. “Estamos num projecto, juntamente com o IPB, para encontrar um combate genético, biológico, para o próprio cancro. Já não é só fortalecer o castanheiro, agora o que se está à procura é de um tratamento para a doença. Para o ano, vai haver já uma apresentação do que foi feito e do que está a ser feito, já com resultados. Ou seja, no fundo é um cancro que mata outro cancro”, esclarece Eduardo Roxo.
Depois de concluído o trabalho em laboratório, o objectivo é produzir este tratamento de forma industrial. “O que se pretende é criar condições para uma produção industrial, para que um produtor possa comprar e possa aplicar”, sublinha o presidente da Arborea.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

15 novembro, 2013

Cursos com poucos alunos devem fechar como as escolas primárias - secretário de Estado

O secretário de Estado do Ensino Superior comparou hoje os cursos com pouca procura às antigas escolas primárias, defendendo que também devem encerrar por falta de alunos tal como aconteceu com centenas de estabelecimentos do primeiro ciclo.
José Ferreira Gomes falava, em Bragança, no Congresso de Ensino Superior do Interior, que reuniu dez associações académicas de universidades e politécnicos e no qual foi reclamado um tratamento diferente para as instituições das zonas mais deprimidas do país.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, expressou ao governante que "não pode ser usado o mesmo padrão para encerrar um curso com 10, 15 alunos no litoral e no interior".

Publicado em 'Notícias SAPO'.

Cogumelos de Portugal com propriedades nutritivas e saudáveis são identificados

A Universidade de Salamanca apoia o Instituto Politécnico de Bragança na avaliação dos recursos autóctones do Nordeste de Portugal interessantes para a indústria de alimentos e farmacêutica
O Instituto Politécnico de Bragança trabalha na caracterização dos recursos naturais do Nordeste de Portugal. O objetivo é descobrir as propriedades de alguns produtos tradicionais para agregar-lhes maior valor, de modo que possam servir de estimulo à deprimida economia local. A grande variedade de cogumelos desta região é um de seus pontos fortes e a Universidade de Salamanca apoia os pesquisadores portugueses na pesquisa de compostos de fungos que possam ser uteis.
Nos últimos anos, cerca de 50 publicações científicas do Instituto Politécnico de Bragança respaldam a extraordinária riqueza da região de Bragança no campo dos fungos, principalmente no Parque Natural de Montesinho. “Aqui em Salamanca são identificados alguns componentes bioativos que podem ser importantes, utilizando-se técnicas de cromatografia liquida que não estão disponíveis em Bragança”, explica a DiCYT Celestino Santos Buelga, pesquisador do Departamento de Química Analítica, Nutrição e Bromatologia da Universidade de Salamanca.
Os estudos são de caracterização nutricional, em busca de compostos interessantes para a alimentação, bem como de caracterização de atividades biológicas, como a atividade antioxidante ou antiinflamatória já comprovada de algumas substancias dos cogumelos. Além disso, no laboratório são testados estes componentes com linhas celulares para ver, por exemplo, sua possível atividade antitumoral ou antimicrobiana, que poder convertê-los em produtos antibióticos. “Dentre os produtos identificados, busca-se quais poderiam ser mais interessantes para sua comercialização, tanto na indústria de alimentos quanto na farmacêutica”, afirma o cientista da instituição acadêmica de Salamanca.
e Alto Douro existe “uma grande variedade de cogumelos”, confirma Lillian Barros, pesquisadora portuguesa que visita habitualmente Salamanca para realizar o trabalho de laboratório. “As vezes, as que possuem melhor atividade biológica não são os comestíveis, ainda que tampouco sejam tóxicos”, comenta. Isso é, em muitas ocasiões os cogumelos mais interessantes como possível fonte de compostos farmacológicos “não são os mais apreciados porque não possuem as características organolépticas adequadas”.
Atividade antitumoral
De fato, a partir do trabalho com uma das espécies de cogumelos com componentes antitumorais, este grupo de pesquisadores do Instituto Politécnico de Bragança, com Isabel Ferreira como pesquisadora principal, já solicitou uma patente.
Ademais, seus trabalhos internacionais não se limitam a esta colaboração com Salamanca, atualmente participam em projetos de países tão distintos como Brasil e Servia. O motivo é poder comparar. “Quando uma mesma espécie de cogumelo aparece em dois lugares diferentes, sua atividade biológica é muito distinta, de modo que também é importante distinguir quais são os componentes que apresenta segundo o lugar de procedência”, comenta a pesquisadora.
Cultivos orientados
Este grupo de pesquisa não apenas está interessado nos cogumelos, mas também em outros produtos naturais importantes dentro da economia local, como as plantas medicinais. Revisando seus usos tradicionais, comprovam se suas atividades biológicas são relevantes para uma possível exploração. “Ainda que sejam produtos silvestres, poderiam ser cultivados de uma maneira mais orientada”, aporta Celestino Santos Buelga.

Publicado em 'DiCYT'.

Congresso para valorizar instituições de ensino do Interior


É precisamente para mostrar o valor das instituições de ensino nas regiões periféricas que está a decorrer o 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior, em Bragança.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança confessa que a imagem que passa das instituições do interior nem sempre corresponde à realidade. E por isso, Sobrinho Teixeira, defende que é preciso fazer chegar a mensagem à Capital. “É mostrar ao País aquilo que porventura não é conhecido, através de informação que é passada de fashs informativos muito curtos e que leva a percepções completamente erradas sobre o papel que desempenha hoje o ensino superior na coesão e desenvolvimento regional. E é um papel que passa por uma questão económica, é importante o número de alunos que existem nas cidades do interior, é importante também tudo aquilo que é induzido para esses próprios estudantes a nível social e cultural. E depois tudo aquilo que o ensino superior faz de ligação às regiões, de investigação aplicada, de geração de novas empresas, de criar inovação dentro do interior”, realça Sobrinho Teixeira.
Em relação aos custos, Sobrinho Teixeira assegura que as universidades e politécnicos do interior representam uma pequena parte do orçamento do ensino superior. “O sistema politécnico no interior representa menos de nove por cento do orçamento do ensino superior. Se somarmos as três universidades do interior isso representa 16 por cento do orçamento do ensino superior. Se virmos o retorno que esse próprio orçamento representa em função daquilo que é a realidade total do ensino superior, eu penso que é dos euros mais bem investidos que o Estado português pode ter é exactamente nesta rede criada do ensino superior”, acrescenta o presidente do IPB.
Este congresso foi organizado pelas associações académicas das instituições de ensino do interior do País. O presidente da Académica de Bragança, Ricardo Pinto, confessa que os cortes no orçamento para o ensino superior são uma das preocupações dos estudantes.“Este ano vai haver cortes e quase sempre são mais direccionados para o interior do País, daí a nossa luta e em vez de falarmos um só unirmos estas 10 associações para ver se de uma vez por todas percebem que a nossa luta é um gigante com pés bem assentes e temos consciência dos problemas que temos”, salienta o presidente da Académica.
O 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior encerra hoje, em Bragança, com a presença do secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Presidente do IPB e reitor da UTAD defendem instituições de ensino autónomas e unidas


Só com instituições de ensino autónomas e unidas é possível fortalecer o interior Norte do País.
Esta é a visão do presidente do Instituto Politécnico de Bragança e do reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que falam a uma só voz.
Esta posição foi defendida ontem, à margem da abertura do 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior, que está a decorrer em Bragança.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, defende a autonomia das instituições de ensino e o reforço da cooperação.“É essencial neste fortalecimento do interior manter a autonomia das instituições pese embora seja essencial também uma maior interligação entre as diversas valências do ensino superior, neste caso falamos da região de Trás-os-Montes, entre as valências do ensino superior da UTAD e do politécnico de Bragança. E cada um no seu subsistema, mas juntos sempre em defesa da região e achamos que essa é a melhor forma de nos afirmamos face à realidade do País. Um desse exemplos é o caso do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e outras iniciativas irão surgir resultantes dessa visão”, frisa Sobrinho Teixeira.
O reitor da UTAD reforça esta posição. Fontainhas Fernandes não tem dúvidas que a união faz a força.“A região ficará mais forte se tiver duas instituições fortes que trabalhem em articulação nas diferentes missões do ensino superior, quer no plano do ensino, da investigação e da transferência de tecnologia. Não podemos esquecer que ambas as instituições têm uma forte ligação ao território e esta ligação e esta função de desenvolvimento regional é fundamental”, vinca o reitor da UTAD.
Os representantes do IPB e da UTAD a defenderem uma maior cooperação entre instituições de ensino que devem manter-se autónomas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 novembro, 2013

08 novembro, 2013

Sandra Afonso vence Prémio GRACE de Investigação em RSE

A cerimónia de entrega do Prémio GRACE de Investigação em Responsabilidade Social Empresarial decorreu ontem no Auditório da FLAD, em Lisboa.
Dirigido a estudantes de pós-graduações, mestrados e doutoramentos de instituições do Ensino Superior português, esta iniciativa do GRACE visa distinguir o melhor projeto de investigação académica na área da Responsabilidade Social Corporativa.
Nesta segunda edição, contou com o alto patrocínio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e com o apoio da United Airlines e o troféu foi entregue a Sandra Afonso, Mestre em Gestão das Organizações pelo Instituto Politécnico de Bragança. A vencedora, autora de "Práticas de Responsabilidade Social nas Organizações: o caminho para o Desenvolvimento Sustentato", terá agora a oportunidade de estar em contacto, durante uma semana, com organizações de referência em matéria de RSC, em Washington DC.
O júri do Prémio foi composto por António Pires de Lima (ex-CEO da Unicer), António Rendas (Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), Carlos Magno (Professor Convidado do ISCEM e jornalista), Luís Laginha de Sousa (Presidente da NYSE Euronext Lisbon), Luís Portela (Presidente da Bial), Maria de Lurdes Rodrigues (Presidente da FLAD), Vera Pires Coelho e Maria da Conceição Zagalo (Presidente da Assembleia Geral do GRACE).

Publicado em 'Grace'.

07 novembro, 2013

Mostras IPB 2013

Grupo de Enfermagem vence a edição deste ano, num total de 19 equipas que desafiam a criatividade dos caloiros com provas livres e musicais


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudante do IPB finalista dos prémios EDP Inovação


Jorge Paulo é estudante do Instituto Politécnico de Bragança e é um dos três finalistas deste ano do prémio EDP inovação, que no ano passado foi vencido por outro projeto do IPB, que teve ainda outro finalista.
O grande vencedor da edição deste ano será conhecido amanhã, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. Enhanced WT é o nome do projeto em energias renováveis com que Jorge Paulo concorre, ele que fez todo o seu percurso académico com o apoio da Casa do Trabalho Dr. Oliveira Salazar, de Bragança. Este ano, os três finalistas vão ser premiados com quatro semanas no Programa de Aceleração Beta Start da Beta-i.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Governo quer reorganizar ensino superior já para o próximo ano lectivo

Universidades e institutos politécnicos têm até Dezembro para se pronunciarem, mas reitores ameaçam não cumprir caso não haja mexidas no Orçamento do Estado para 2014
Nova rede de ensino superior poderá traduzir-se no encerramento de diversos cursos

O próximo ano lectivo já deverá começar com um novo mapa de instituições de ensino superior. É pelo menos essa a intenção do Governo, que pediu às universidades e institutos politécnicos que se pronunciem sobre a reorganização da rede até ao final do próximo mês. Numa carta enviada às instituições, são abordadas as possibilidades de fusões e consórcios. Os responsáveis do sector saúdam a iniciativa, mas os reitores admitem não participar no processo se não forem resolvidos os problemas de financiamento.
O Governo estabelece metas claras para a reorganização da rede de ensino superior. As universidades e politécnicos têm até ao final de Dezembro para tomar posição, de modo a que as "grandes linhas" da reforma estejam definidas até Março. "Nessa altura, as instituições poderão planear a sua reconfiguração e começar a preparação do Orçamento de 2015 com essa mudança já reflectida", defende o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, numa missiva às instituições.
Na carta, o Governo sublinha a "urgência" de uma reforma da oferta educativa e da rede de ensino, estabelecendo quatro áreas de actuação. Por um lado, defende a criação de órgãos regionais de coordenação entre instituições - que deverão ser desenhados ao nível das Nut II - ao mesmo tempo que sugere a possibilidade do estabelecimento de consórcios e fusões, que podem acontecer inclusivamente entre universidades e politécnicos.
Uma das novidades é a possibilidade de criação de um novo modelo de financiamento público. Actualmente, as instituições recebem dinheiro do Estado em função do número de alunos e o Governo entende que isso incentiva "a expansão dos tipos de educação superior mais estabilizados" como as licenciaturas e mestrados tradicionais, em vez de uma diferenciação na oferta. O secretário de Estado pede ainda um plano de racionalização interna que se ajuste às alterações da procura e à "relevância social das competências dos graduados". Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Educação reconhece que "está a trabalhar com as instituições" sobre esta matéria, mas prefere não adiantar mais nada nesta fase de trabalhos.
A proposta do Governo foi genericamente bem recebida pelos reitores das universidades e pelos presidentes dos institutos politécnicos, que sublinham a necessidade de uma reorganização da rede. Todavia, a reforma poderá encravar em questões mais conjunturais. É isso que sugere o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, para quem a "prioridade" é mesmo resolver os problemas motivados pelo "corte duplo" que o sector vai sofrer no próximo Orçamento do Estado e que poderá chegar a 60 milhões de euros. "Sem a questão do Orçamento resolvida não conseguiremos ter estado de espírito para reforma alguma", sugere.
Já o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, lamenta "não ter sido ouvido" sobre o assunto. "Apenas podemos considerar que qualquer reorganização do ensino superior deve ser feita a nível nacional e com todas as instituições".
Os politécnicos não escondem o receio de que a reorganização se concentre em si. É para este sector que o Governo propõe medidas mais concretas na carta, com a aposta na formação superior de "ciclo curto" (dois anos), com carácter mais profissionalizante e que deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo. "Como aparentemente temos poucos alunos, vai-se aos politécnicos", ilustra Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança. "Isto só pode ser feito por quem não conhece a realidade".
O reitor da Universidade Coimbra, João Gabriel Silva, concorda que o país "não pode desprender-se de uma parte do seu território" como o interior, onde estão mais presentes os politécnicos. O líder da mais antiga universidade do país recusa também a ideia de que a reorganização da rede de ensino superior só se possa fazer por via da redução. Este é um sector "competitivo a nível internacional" e "capaz de responder à procura externa", diz. "Pode ser um sector estratégico para sair da crise", defende, apontando o mercado da lusofonia como prioridade.

Publicado em 'Público'.

06 novembro, 2013

IPB deu as boas-vindas aos novos alunos


O Instituto Politécnico de Bragança recebeu ontem os novos alunos.
Uma cerimónia de boas-vindas, que contou com muita animação. Um mês depois da chegada à cidade de Bragança e de vida de caloiro, os novos estudantes fazem um balanço positivo e dizem até já ter saudades das praxes.
Quem também deu as boas vindas aos caloiros foi o Presidente do IPB. Sobrinho Teixeira não tem dúvidas que os caloiros vão ter saudades desta fase.
Orgulhoso dos caloiros estava o presidente da Associação Académica do IPB. Ricardo Pinto confessa que o mês de praxes correu bem e espera que a recepção, que se iniciou ontem, seja memorável.
A Sessão de boas Vindas aos novos alunos a marcar o arranque da recepção ao caloiro, em Bragança, que decorre até sábado no pavilhão do NERBA. Hoje à noite, sobe ao palco o DJ Jimmy P. No sábado encerra com Anselmo Ralph.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

05 novembro, 2013

01 novembro, 2013

Estudantes fazem praxe solidária para ajudar instituições de solidariedade em Bragança

Os estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança fizeram da praxe um momento de solidariedade. Os caloiros andaram pelas ruas da cidade a recolher bens para entregar a cinco instituições de solidariedade social de Bragança.

Exibido em 'Porto Canal'.