15 dezembro, 2008

IPB aposta nas energias renováveis

O IPB quer instalar na escola superior agrária um campo de demonstração de culturas energéticas.
Estas culturas permitem produzir biocombustíveis e energia eléctrica a partir de biomassa.
Arlindo Almeida, do conselho científico da escola superior agrária, adianta que “o IPB está a aguardar financiamento, embora já haja algum, para a criação de um campo de culturas energéticas”. O responsável diz que até ao momento a escola já tem instalado um painel solar foto voltaico, mas “a ideia é também instalar unidades de produção de bioetanol e biodiesel e também de energia eólica e hídrica através de uma mini hídrica que se pode instalar aqui no campus”, revela ainda.

Arlindo Almeida deu a conhecer o projecto durante um fórum dedicado à produção de biomassa. A divulgação deste tipo de agricultura na região transmontana foi também um dos objectivos deste fórum. “ Há uma outra oportunidade para a agricultura em Trás-os-Montes que reside exactamente na produção deste tipo de culturas energéticas e que não concorrem para a alimentação”, salienta.
Jorge Gominho, um dos oradores deste fórum, deixa ainda o alerta aos agricultores que queiram apostar nas culturas energéticas para os apoios que podem receber da comissão europeia. “Existe um subsídio de 45 euros por hectare atribuído pela comissão europeia para produtores de culturas energéticas”, explica Jorge Gominho.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

2 comentários:

  1. O Politécnico de Bragança quer construir, através da Escola Superior Agrária, um campo de demonstração de culturas energéticas, isto é, tentar cultivar na região, espécies vegetais que servem para a produção de energia, como é o caso da cana do açúcar. Para além das espécies vegetais, os reponsáveis pelo projecto querem também instalar unidades de produção de biodiesel, bioetanol e recorrer à energia eólica e construir uma mini-hídrica.

    O campo de demonstração das culturas energéticas, como o cardo ou a cana-de-açúcar, vai servir para perceber se as mesmas se conseguem adaptar ao clima transmontano, de maneira a que no futuro se possa introduzi-las na agricultura da região. Cerca de dois anos é o tempo que demorará a pôr em prática este projecto do Instituto Politécnico de Bragança.

    Fonte: RBA

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  2. Sobre a notícia que se pode ler nos "Recortes do IPB", convém esclarecer que o referido equipamento, já instalado ou a instalar, se enquadra num projecto do IPB e não especificamente da ESA. A unidade fotovoltaica já instalada é da responsabilidade da ESTIG. Outras unidades a instalar, como um campo de culturas energéticas é que poderá ser da responsabilidade da ESA.
    Arlindo Almeida

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