Há cada vez mais brigantinos a colher da terra aquilo que comem à mesa.
As hortas comunitárias do Instituto Politécnico de Bragança foram ampliadas e estão a criar verdadeiros agricultores urbanos. No ano passado, parte de um terreno junto à Escola Superior Agrária foi dividida em 38 talhões. A ocupação foi imediata e já este ano decidiu-se ampliar o projecto com a criação de mais 84 talhões.
As primeiras colheitas estão agora a ser feitas por quem semeou os produtos naquela horta gigante em plena cidade. “Tenho feijão-verde, favas, ervilhas, morangos, curgetes, beringelas. O espaço é pequeno, mas bem gerido dá para muita coisa”, refere Duarte Rodrigues. Já Delmina Martins plantou “espinafres, cebolas, melão, melancia, repolho, pimentos, caldo verde, tomate, batata, feijão, alho francês”, enquanto Virgílio Morais diz que “plantei pouquinho mas de muita coisa. Tenho tomates, cebolas, pimentos, malaguetas, beringelas, pepinos, couves e feijões”. Alda Matos afirma que “a plantação já foi um bocadinho tarde e o que cresceu mais rapidamente foram as alfaces. Já comi uma”.
Os utilizadores pagam 55 euros por ano para usufruir de um talhão de terreno, mas garante que vale a pena porque as vantagens são muitas. “É uma forma de contribuir para o orçamento, mas também de ocupar os tempos livres e conviver com as ouras pessoas”, refere Duarte Rodrigues. “Eu gosto muito das coisas caseiras porque não tem comparação com aquilo que se compra no supermercado”, afirma Delmina Martins, acrescentando que “em casa tenho um bocadinho de terreno, mas como é preciso pagar a água, já não compensa e aqui até temos o estrume”. Já Virgílio Morais vê a actividade “como um passatempo”. “Venho aqui ao fim do dia para relaxar um pouco e abstrair-me do dia-a-dia e também dá gosto ver as coisas a crescer”.Alda Matos considera que “hoje em dia a economia está muito mal e assim tenho aqui algo para a família, mas por outro lado é bom vir para aqui porque se deixa de pensar no trabalho”.
O projecto está a cargo da Associação Cultural e Recreativa do Pessoal do IPB e o responsável diz que apesar de continuar a haver solicitações de terrenos já não é possível ampliar mais. “Isto surgiu por carolice e ela vai ter de ficar por aqui pois não há muito mais espaço para ampliar, pois também não é esse o intuito do IPB”, refere Pedro Oliveira, acrescentado que “isto foi uma gota de água e agora outras iniciativas poderão surgir pois o interesse continua a ser bastante e numa cidade como Bragança não faltam oportunidades de o fazer noutras áreas”. O terreno destinado às hortas comunitárias do IPB tem cerca de um hectare de área.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
As hortas comunitárias do Instituto Politécnico de Bragança foram ampliadas e estão a criar verdadeiros agricultores urbanos. No ano passado, parte de um terreno junto à Escola Superior Agrária foi dividida em 38 talhões. A ocupação foi imediata e já este ano decidiu-se ampliar o projecto com a criação de mais 84 talhões.
As primeiras colheitas estão agora a ser feitas por quem semeou os produtos naquela horta gigante em plena cidade. “Tenho feijão-verde, favas, ervilhas, morangos, curgetes, beringelas. O espaço é pequeno, mas bem gerido dá para muita coisa”, refere Duarte Rodrigues. Já Delmina Martins plantou “espinafres, cebolas, melão, melancia, repolho, pimentos, caldo verde, tomate, batata, feijão, alho francês”, enquanto Virgílio Morais diz que “plantei pouquinho mas de muita coisa. Tenho tomates, cebolas, pimentos, malaguetas, beringelas, pepinos, couves e feijões”. Alda Matos afirma que “a plantação já foi um bocadinho tarde e o que cresceu mais rapidamente foram as alfaces. Já comi uma”.
Os utilizadores pagam 55 euros por ano para usufruir de um talhão de terreno, mas garante que vale a pena porque as vantagens são muitas. “É uma forma de contribuir para o orçamento, mas também de ocupar os tempos livres e conviver com as ouras pessoas”, refere Duarte Rodrigues. “Eu gosto muito das coisas caseiras porque não tem comparação com aquilo que se compra no supermercado”, afirma Delmina Martins, acrescentando que “em casa tenho um bocadinho de terreno, mas como é preciso pagar a água, já não compensa e aqui até temos o estrume”. Já Virgílio Morais vê a actividade “como um passatempo”. “Venho aqui ao fim do dia para relaxar um pouco e abstrair-me do dia-a-dia e também dá gosto ver as coisas a crescer”.Alda Matos considera que “hoje em dia a economia está muito mal e assim tenho aqui algo para a família, mas por outro lado é bom vir para aqui porque se deixa de pensar no trabalho”.
O projecto está a cargo da Associação Cultural e Recreativa do Pessoal do IPB e o responsável diz que apesar de continuar a haver solicitações de terrenos já não é possível ampliar mais. “Isto surgiu por carolice e ela vai ter de ficar por aqui pois não há muito mais espaço para ampliar, pois também não é esse o intuito do IPB”, refere Pedro Oliveira, acrescentado que “isto foi uma gota de água e agora outras iniciativas poderão surgir pois o interesse continua a ser bastante e numa cidade como Bragança não faltam oportunidades de o fazer noutras áreas”. O terreno destinado às hortas comunitárias do IPB tem cerca de um hectare de área.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
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