O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ajudou atuais e ex-alunos a criarem, em menos de cinco anos, quase três dezenas de empresas com 65 postos de trabalho e um volume de investimento próximo de 1,6 milhões de euros.
O responsável por este impulso é o Gabinete de Empreendedorismo criado em 2008, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB, para apoiar ideias de atuais e ex-alunos, bem como professores e funcionários de todo o instituto.
Os projetos têm surgido, sobretudo por parte dos estudantes e aqueles que chegaram à fase da instalação da empresa são de áreas distintas, mas coincidentes com os conteúdos ministrados nas cinco escolas do politécnico, como explicaram à Lusa os docentes responsáveis pelo gabinete.
José Adriano coordena este espaço, com a colaboração de Humberto Sampaio, onde ao longo dos últimos cinco anos foram criadas 30 empresas, quatro das quais acabaram por fechar, e três encontram-se ainda em fase de licenciamento.
As áreas de negócio vão do desporto, aos idosos, energias, recolha de óleos usados, artesanato, fotografia, agroindústria, ervas aromáticas, biotecnologia ou turismo, entre outras.
O gabinete dá apoio desde a formação ao financiamento, sendo que das empresas instaladas "cerca de metade" não necessitaram de recorrer a ajuda de financiamento, nomeadamente de programas comunitários como o QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) ou o PRODER (Programa para o Desenvolvimento Regional), segundo os responsáveis.
As empresas que se instalaram com o impulso do gabinete estão maioritariamente na região de Bragança, mas também nas zonas de origem dos alunos promotores como Aveiro, Póvoa de Lanhoso ou Viana do Castelo.
Além do empreendedorismo, o gabinete tem outras valências como a inovação que se materializa no apoio dado pelo IPB a empresas que já estão no mercado.
"Ajudamos várias empresas a desenvolverem produtos que podem ter potencial de negócio", contou José Adriano.
Um exemplo é um produto para camas hospitalares eletromecânicas desenvolvido para uma empresa do setor e outro para um empresário que está a aperfeiçoar uma máquina de apoio à apanha da castanha, um dos produtos agrícolas de excelência da região.
A inovação do IPB apoiou também um outro empresário da região no desenvolvimento de um produto para controlo remoto para radiodifusão, uma nova tecnologia que foi "registada como patente e com um protótipo que tem potencial de mercado".
Esta área da inovação soma dez projetos com empresas, autarquias e outros parceiros nacionais e internacionais do meio académico, que envolveram investimentos globais na ordem de quase dois milhões de euros, de acordo com os dados avançados.
Outra valência do gabinete é o apoio à empregabilidade com uma plataforma eletrónica onde os alunos podem divulgar os seus currículos e as empresas as ofertas de emprego disponíveis.
A plataforma tem atualmente 1.832 alunos registados e 224 empresas. Desde a sua criação, há cerca de dois anos, já foram lá colocadas 338 ofertas de emprego. Atualmente estão 32 disponíveis.
Publicado em 'DN'.
O responsável por este impulso é o Gabinete de Empreendedorismo criado em 2008, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB, para apoiar ideias de atuais e ex-alunos, bem como professores e funcionários de todo o instituto.
Os projetos têm surgido, sobretudo por parte dos estudantes e aqueles que chegaram à fase da instalação da empresa são de áreas distintas, mas coincidentes com os conteúdos ministrados nas cinco escolas do politécnico, como explicaram à Lusa os docentes responsáveis pelo gabinete.
José Adriano coordena este espaço, com a colaboração de Humberto Sampaio, onde ao longo dos últimos cinco anos foram criadas 30 empresas, quatro das quais acabaram por fechar, e três encontram-se ainda em fase de licenciamento.
As áreas de negócio vão do desporto, aos idosos, energias, recolha de óleos usados, artesanato, fotografia, agroindústria, ervas aromáticas, biotecnologia ou turismo, entre outras.
O gabinete dá apoio desde a formação ao financiamento, sendo que das empresas instaladas "cerca de metade" não necessitaram de recorrer a ajuda de financiamento, nomeadamente de programas comunitários como o QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) ou o PRODER (Programa para o Desenvolvimento Regional), segundo os responsáveis.
As empresas que se instalaram com o impulso do gabinete estão maioritariamente na região de Bragança, mas também nas zonas de origem dos alunos promotores como Aveiro, Póvoa de Lanhoso ou Viana do Castelo.
Além do empreendedorismo, o gabinete tem outras valências como a inovação que se materializa no apoio dado pelo IPB a empresas que já estão no mercado.
"Ajudamos várias empresas a desenvolverem produtos que podem ter potencial de negócio", contou José Adriano.
Um exemplo é um produto para camas hospitalares eletromecânicas desenvolvido para uma empresa do setor e outro para um empresário que está a aperfeiçoar uma máquina de apoio à apanha da castanha, um dos produtos agrícolas de excelência da região.
A inovação do IPB apoiou também um outro empresário da região no desenvolvimento de um produto para controlo remoto para radiodifusão, uma nova tecnologia que foi "registada como patente e com um protótipo que tem potencial de mercado".
Esta área da inovação soma dez projetos com empresas, autarquias e outros parceiros nacionais e internacionais do meio académico, que envolveram investimentos globais na ordem de quase dois milhões de euros, de acordo com os dados avançados.
Outra valência do gabinete é o apoio à empregabilidade com uma plataforma eletrónica onde os alunos podem divulgar os seus currículos e as empresas as ofertas de emprego disponíveis.
A plataforma tem atualmente 1.832 alunos registados e 224 empresas. Desde a sua criação, há cerca de dois anos, já foram lá colocadas 338 ofertas de emprego. Atualmente estão 32 disponíveis.
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