Sobrinho Teixeira apela ao «bom senso» após tragédia do Meco
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) alertou esta terça-feira para a necessidade de «bom senso» no debate sobre as praxes, de maneira a evitar posições extremistas como a defesa do fim destes rituais académicos.
Sobrinho Teixeira comentava a polémica em torno das praxes académicas gerada pelo acidente no Meco que vitimou seis jovens estudantes, numa declaração à margem da cerimónia do Dia do IPB, que completou hoje 31 anos.
O dirigente defendeu que «há situações que são extremos, que têm de ser evitadas, punidas e regulamentadas», mas teme que ¿uma situação de extremo leve a uma reação ela própria extremista» e pede «bom senso» no debate.
«E o bom senso é ter coragem para fazer duas coisas: uma delas é conter as praxes dentro daquilo que deve ser feito, aquilo que é o efeito positivo das praxes, que é a integração, mas também agora não cairmos num extremismo de, porventura, julgar que tudo isso é uma situação mal feita e que deve ser abolida», advogou.
Nesse sentido, o presidente do politécnico de Bragança lançou um repto: «vamos limitar um dos extremismos sem cairmos na asneira de fazer um outro extremismo».
Sobrinho Teixeira garantiu que todos os anos se reúne com elementos da Comissão de Praxes do IPB e considera que nesta instituição de ensino superior transmontana existem ¿exemplos positivos que os alunos acarinham¿ do papel integrador destes rituais académicos.
Apontou os casos da praxe solidária em que os caloiros são convidados a recolher alimentos para doar a instituições, das ações culturais como a visita aos museus para os novos alunos conhecerem «a cidade cultural» ou do desfile de pais natal para comunicarem com a própria cidade.
O presidente do IPB considerou que «as praxes em si têm algo que é bom», referindo-se à integração dos jovens, nomeadamente no que se refere ao politécnico de Bragança com 70% da sua população estudantil oriunda de fora do Distrito de Bragança.
«Nós temos aqui de facto mais de 6.000 alunos que estão deslocados das suas famílias e uma integração, uma relação de amizade e de afeto é importante para quem, pela primeira vez, está numa situação deslocada das famílias», cita a Lusa.
Publicado em 'TVI24'.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) alertou esta terça-feira para a necessidade de «bom senso» no debate sobre as praxes, de maneira a evitar posições extremistas como a defesa do fim destes rituais académicos.
Sobrinho Teixeira comentava a polémica em torno das praxes académicas gerada pelo acidente no Meco que vitimou seis jovens estudantes, numa declaração à margem da cerimónia do Dia do IPB, que completou hoje 31 anos.
O dirigente defendeu que «há situações que são extremos, que têm de ser evitadas, punidas e regulamentadas», mas teme que ¿uma situação de extremo leve a uma reação ela própria extremista» e pede «bom senso» no debate.
«E o bom senso é ter coragem para fazer duas coisas: uma delas é conter as praxes dentro daquilo que deve ser feito, aquilo que é o efeito positivo das praxes, que é a integração, mas também agora não cairmos num extremismo de, porventura, julgar que tudo isso é uma situação mal feita e que deve ser abolida», advogou.
Nesse sentido, o presidente do politécnico de Bragança lançou um repto: «vamos limitar um dos extremismos sem cairmos na asneira de fazer um outro extremismo».
Sobrinho Teixeira garantiu que todos os anos se reúne com elementos da Comissão de Praxes do IPB e considera que nesta instituição de ensino superior transmontana existem ¿exemplos positivos que os alunos acarinham¿ do papel integrador destes rituais académicos.
Apontou os casos da praxe solidária em que os caloiros são convidados a recolher alimentos para doar a instituições, das ações culturais como a visita aos museus para os novos alunos conhecerem «a cidade cultural» ou do desfile de pais natal para comunicarem com a própria cidade.
O presidente do IPB considerou que «as praxes em si têm algo que é bom», referindo-se à integração dos jovens, nomeadamente no que se refere ao politécnico de Bragança com 70% da sua população estudantil oriunda de fora do Distrito de Bragança.
«Nós temos aqui de facto mais de 6.000 alunos que estão deslocados das suas famílias e uma integração, uma relação de amizade e de afeto é importante para quem, pela primeira vez, está numa situação deslocada das famílias», cita a Lusa.
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