06 fevereiro, 2014

“Qualificação da população é o grande desígnio do país”

O IPB está no ranking SCIMAGO, dedicado às instituições de ensino superior a nível mundial, cujos resultados foram divulgados durante a oração de sapiência por Félix de Moya Anégon, do SCIMAGO Group.
A necessidade de aumentar os apoios à investigação científica foi reclamada pelo presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no Dia do Instituto, comemorado a 28 de Janeiro.
Sobrinho Teixeira lamenta os cortes orçamentais, mas garantiu que a instituição que lidera “tem aumentado a qualidade, bem como as verbas destinadas à investigação”. Este ano conseguiram 1.3 milhões de euros da Fundação para a Ciência e Tecnologia. “Só para a investigação”, realçou.

O IPB está no ranking SCIMAGO, dedicado às instituições de ensino superior a nível mundial, cujos resultados foram divulgados durante a oração de sapiência por Félix de Moya Anégon, do SCIMAGO Group.
“A nível nacional está em primeiro lugar em muitos factores. À dimensão do politécnico estamos em muitos primeiros lugares dos factores do ranking ”, acrescentou Sobrinho Teixeira.

As dificuldades de gestão, que o presidente do instituto admite “serem acrescidas”, fruto da redução orçamental para o Ensino Superior, tem obrigado “a uma política de grande austeridade” que está ser contornada para não afectar a qualidade de ensino.
“O país tem que inverter a política, não tanto na questão do financiamento, mas em termos de política de qualificação da população jovem”, defendeu, uma vez que Portugal tem índices de qualificação muito inferiores à média europeia e da OCDE, “e muito abaixo do que nos comprometemos com a Estratégia 20/20”, explicou. Uma das soluções que Sobrinho Teixeira defende para a falta de verbas é o aumento do número de alunos em qualificação, que classifica “como um grande desafio e o grande desígnio nacional”. Aliás, destaca que o problema “não é tanto a questão do financiamento, que pode ser contornada com a entrada de receitas próprias, quer de estudantes internacionais quer nacionais. Há que mudar a política e ter maior clarividência no que se está a fazer”, sustentou.
Confiante no futuro, o responsável diz que “apesar da crise, se deixarmos a população qualificada e competitiva, valerá a pena todo o esforço”.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

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