A todo o momento, acontecem, no interior do corpo humano, diversas reações químicas, quando nos movimentamos (através dos músculos), quando comemos, quando trabalhamos, quando nos divertimos, quando recuperamos de alguma doença, quando sorrimos, choramos e também quando captamos energia para nos mantermos vivos.
O corpo humano, ao longo dos anos, sofreu transformações e tem evoluído para melhor se desenvolver e adaptar ao ambiente. Todas as partes que o constituem funcionam de forma integrada e em harmonia com as outras.
A temperatura interna do ser humano, em condições normais, mantém-se constante e independente das variações da temperatura ambiente. Pelo contrário, a temperatura superficial, ou seja, a da pele, varia de acordo com a temperatura do meio ambiente, dentro de certos limites. O organismo utiliza a camada externa, pele e tecido subcutâneo, como um regulador auxiliar da sua temperatura interna. O que acontece quando temos frio? Arrepiamo-nos e, deste modo, aquecemos. E quando temos calor? Libertamos suor pelos poros da pele, ou seja, arrefecemos. É esta constante adaptação do nosso corpo aos estímulos externos que nos mantém em harmonia com o meio ambiente.
Quando a temperatura interna atinge os 42ºC, uma pessoa pode entrar em coma, pois ocorre um conjunto de transformações químicas que levam ao funcionamento deficiente dos órgãos, podendo causar a morte.
A hipertermia tem como consequência a perda de líquido e sais minerais, podendo originar náuseas, tonturas, vómitos, confusão, perda de consciência e desidratação, delírio, cãibras musculares e perturbações visuais. Pelo contrário, quando estamos com hipotermia, a temperatura do organismo desce abaixo da temperatura normal, o que prejudica o metabolismo. As pessoas entram numa fase de tremor, provocada pelas contrações dos vasos sanguíneos, dormência nos membros, esfriamento dos pés e das mãos, problemas respiratórios, entre outros, e nas situações mais avançadas, a hipotermia provoca falta de memória, dificuldades em controlar os membros, perda dos sentidos e da pulsação e as pupilas ficam dilatadas.
Em suma, não podemos esquecer que se o nosso organismo está a aumentar ou a diminuir a temperatura interna, estará, de alguma forma, a tentar manter-nos em equilíbrio. De facto, o nosso corpo não reage por acaso.
Assim, para a sobrevivência de qualquer organismo humano é fundamental que este esteja em equilíbrio com o meio ambiente, sendo a temperatura um importante mecanismo de regulação.
Rita Moreira Pires
Publicado em 'Mensageiro' de 23 agosto 2012.
O corpo humano, ao longo dos anos, sofreu transformações e tem evoluído para melhor se desenvolver e adaptar ao ambiente. Todas as partes que o constituem funcionam de forma integrada e em harmonia com as outras.
A temperatura interna do ser humano, em condições normais, mantém-se constante e independente das variações da temperatura ambiente. Pelo contrário, a temperatura superficial, ou seja, a da pele, varia de acordo com a temperatura do meio ambiente, dentro de certos limites. O organismo utiliza a camada externa, pele e tecido subcutâneo, como um regulador auxiliar da sua temperatura interna. O que acontece quando temos frio? Arrepiamo-nos e, deste modo, aquecemos. E quando temos calor? Libertamos suor pelos poros da pele, ou seja, arrefecemos. É esta constante adaptação do nosso corpo aos estímulos externos que nos mantém em harmonia com o meio ambiente.
Quando a temperatura interna atinge os 42ºC, uma pessoa pode entrar em coma, pois ocorre um conjunto de transformações químicas que levam ao funcionamento deficiente dos órgãos, podendo causar a morte.
A hipertermia tem como consequência a perda de líquido e sais minerais, podendo originar náuseas, tonturas, vómitos, confusão, perda de consciência e desidratação, delírio, cãibras musculares e perturbações visuais. Pelo contrário, quando estamos com hipotermia, a temperatura do organismo desce abaixo da temperatura normal, o que prejudica o metabolismo. As pessoas entram numa fase de tremor, provocada pelas contrações dos vasos sanguíneos, dormência nos membros, esfriamento dos pés e das mãos, problemas respiratórios, entre outros, e nas situações mais avançadas, a hipotermia provoca falta de memória, dificuldades em controlar os membros, perda dos sentidos e da pulsação e as pupilas ficam dilatadas.
Em suma, não podemos esquecer que se o nosso organismo está a aumentar ou a diminuir a temperatura interna, estará, de alguma forma, a tentar manter-nos em equilíbrio. De facto, o nosso corpo não reage por acaso.
Assim, para a sobrevivência de qualquer organismo humano é fundamental que este esteja em equilíbrio com o meio ambiente, sendo a temperatura um importante mecanismo de regulação.
Rita Moreira Pires
Publicado em 'Mensageiro' de 23 agosto 2012.
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