O representante dos politécnicos portugueses, Sobrinho Teixeira, defendeu hoje uma mudança de paradigma do ensino nestas instituições, com cursos mais direcionados para a realidade na qual estão inseridas, a das pequenas empresas.
“O país não pode estar, apenas e só, a preparar pessoas para as grandes empresas. Não vai ser a partir daí que nós vamos conseguir dar o salto económico”, considerou o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos Portugueses.
Preparar os jovens para o mercado de trabalho é a estratégia defendida e um dos temas em debate no congresso que juntará os 15 politécnicos portugueses, na quinta-feira e na sexta-feira, no auditório magno do Instituto Superior de Engenharia do Porto.
As pequenas e médias empresas constituem o grosso da realidade empresarial das regiões nas quais estes institutos estão inseridos e no presidente do CCIPS acredita que “vai ser, sobretudo através desta realidade, que o país conseguirá mais desenvolvimento”.
Sobrinho Teixeira defende que são “necessários técnicos para este tipo de realidade e os diplomados do sistema politécnico estão naturalmente bem preparados”.
O dirigente frisou que as estatísticas oficiais demonstram que “os diplomados do politécnico conseguem uma empregabilidade muito mais rápida do que outros sistemas de ensino”.
Os politécnicos estão ainda apostados em provar a sua missão e contributo para o desenvolvimento regional, “afirmando a sua capacidade na área da investigação aplicada”, através da criação de centros de investigação vocacionados para as áreas específicas de cada região, como a agricultura, alimentar ou têxtil.
Sobrinho Teixeira entende que a avaliação destes centros não deve ser “tanto em termos de produtividade científica, mas da capacidade de realizar projetos e de inserção com a comunidade envolvente”.
O sistema politécnico representa 40 por cento do ensino superior em Portugal, com 15 institutos, cinco escolas autónomas e mais algumas escolas politécnicas integradas em universidades e dispersas por 40 concelhos do país.
“Representa, ele próprio, uma grande força e um grande dinamismo para a coesão nacional e para o desenvolvimento das regiões”, considerou.
Estes institutos são também, de acordo com os responsáveis, polos de atração de jovens nestas regiões, a maior parte das quais afetadas pelo despovoamento.
Sobrinho Teixeira afiançou que, no caso do politécnico que dirige, o de Bragança, mais de metade (52 por cento) dos estudantes são de fora da região e, destes, 58 por cento permanecem em Bragança depois de concluídos os cursos, o que “dá um saldo positivo”.
Publicado em 'Porto Canal'.
“O país não pode estar, apenas e só, a preparar pessoas para as grandes empresas. Não vai ser a partir daí que nós vamos conseguir dar o salto económico”, considerou o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos Portugueses.
Preparar os jovens para o mercado de trabalho é a estratégia defendida e um dos temas em debate no congresso que juntará os 15 politécnicos portugueses, na quinta-feira e na sexta-feira, no auditório magno do Instituto Superior de Engenharia do Porto.
As pequenas e médias empresas constituem o grosso da realidade empresarial das regiões nas quais estes institutos estão inseridos e no presidente do CCIPS acredita que “vai ser, sobretudo através desta realidade, que o país conseguirá mais desenvolvimento”.
Sobrinho Teixeira defende que são “necessários técnicos para este tipo de realidade e os diplomados do sistema politécnico estão naturalmente bem preparados”.
O dirigente frisou que as estatísticas oficiais demonstram que “os diplomados do politécnico conseguem uma empregabilidade muito mais rápida do que outros sistemas de ensino”.
Os politécnicos estão ainda apostados em provar a sua missão e contributo para o desenvolvimento regional, “afirmando a sua capacidade na área da investigação aplicada”, através da criação de centros de investigação vocacionados para as áreas específicas de cada região, como a agricultura, alimentar ou têxtil.
Sobrinho Teixeira entende que a avaliação destes centros não deve ser “tanto em termos de produtividade científica, mas da capacidade de realizar projetos e de inserção com a comunidade envolvente”.
O sistema politécnico representa 40 por cento do ensino superior em Portugal, com 15 institutos, cinco escolas autónomas e mais algumas escolas politécnicas integradas em universidades e dispersas por 40 concelhos do país.
“Representa, ele próprio, uma grande força e um grande dinamismo para a coesão nacional e para o desenvolvimento das regiões”, considerou.
Estes institutos são também, de acordo com os responsáveis, polos de atração de jovens nestas regiões, a maior parte das quais afetadas pelo despovoamento.
Sobrinho Teixeira afiançou que, no caso do politécnico que dirige, o de Bragança, mais de metade (52 por cento) dos estudantes são de fora da região e, destes, 58 por cento permanecem em Bragança depois de concluídos os cursos, o que “dá um saldo positivo”.
Publicado em 'Porto Canal'.
Sem comentários:
Enviar um comentário