O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) gerou um impacto económico, directo e indirecto, de 113 milhões de euros nos concelhos de Bragança e Mirandela, induziu a criação de 3380 empregos e por cada euro que gastou neste instituto o Estado teve um retorno de 2,33 euros.
Estas são algumas das principais conclusões de um estudo sobre o impacto económico do IPB, em 2009, feito para uma tese de doutoramento por uma professora daquele instituto. O estudo será hoje apresentado, no Porto, durante o IV Congresso do Ensino Superior Politécnico.
O lema do congresso é precisamente a importância dos politécnicos no desenvolvimento das regiões. Em declarações ao PÚBLICO, João Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), não tem dúvidas em afirmar que as conclusões do estudo podem ser replicadas noutras regiões do país e que "a relação custo-benefício para o país tenderá a relevar a importância que o sistema politécnico tem para a coesão territorial".
Os politécnicos estão presentes praticamente em todo o país - em 41 concelhos e todos os distritos - e têm "um impacto assinalável no desenvolvimento económico, social e cultural e na afirmação das regiões, nomeadamente do interior", salienta o também presidente do IPB, que destaca ainda o contributo para a "democraticidade do acesso ao ensino superior".
"Se hoje não tivéssemos a rede que temos, muitos dos jovens destas regiões nunca teriam a oportunidade de se qualificar", aponta.
O sistema politécnico representa cerca de 40% dos alunos do ensino superior público e representa 30% dos custos para o Estado, diz Sobrinho Teixeira, que avança com outro dado que reforça os encargos reduzidos para o Estado: os orçamentos de sere politécnicos do interior (Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Tomar, Portalegre e Beja) representam 9,1% do orçamento do ensino superior público.
Publicado em 'Público'.
Estas são algumas das principais conclusões de um estudo sobre o impacto económico do IPB, em 2009, feito para uma tese de doutoramento por uma professora daquele instituto. O estudo será hoje apresentado, no Porto, durante o IV Congresso do Ensino Superior Politécnico.
O lema do congresso é precisamente a importância dos politécnicos no desenvolvimento das regiões. Em declarações ao PÚBLICO, João Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), não tem dúvidas em afirmar que as conclusões do estudo podem ser replicadas noutras regiões do país e que "a relação custo-benefício para o país tenderá a relevar a importância que o sistema politécnico tem para a coesão territorial".
Os politécnicos estão presentes praticamente em todo o país - em 41 concelhos e todos os distritos - e têm "um impacto assinalável no desenvolvimento económico, social e cultural e na afirmação das regiões, nomeadamente do interior", salienta o também presidente do IPB, que destaca ainda o contributo para a "democraticidade do acesso ao ensino superior".
"Se hoje não tivéssemos a rede que temos, muitos dos jovens destas regiões nunca teriam a oportunidade de se qualificar", aponta.
O sistema politécnico representa cerca de 40% dos alunos do ensino superior público e representa 30% dos custos para o Estado, diz Sobrinho Teixeira, que avança com outro dado que reforça os encargos reduzidos para o Estado: os orçamentos de sere politécnicos do interior (Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Tomar, Portalegre e Beja) representam 9,1% do orçamento do ensino superior público.
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