O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) recusa a possibilidade de fusões entre as instituições que representa, preconizando um modelo de consórcios para reorganizar a rede e a oferta formativa.
Sobrinho Teixeira adianta que a reorganização da rede de ensino superior vai ser analisada no congresso dos institutos politécnicos, que decorre na quinta-feira e na sexta-feira, no Porto, para debater o futuro deste sistema de ensino.
Os politécnicos concordam com uma reestruturação, mas “sem fusões”, que aposta no agrupamento dos institutos, mas em consórcios, mantendo a autonomia de cada instituição.
Sobrinho Teixeira acredita que, desta forma, será possível reorganizar a oferta formativa e maximizar os recursos existentes, de maneira a “potenciar mais oferta e sem aumentar os custos para o país”.
O presidente do CCISP entende que uma fusão idêntica à que está em curso nas universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa aplicada aos politécnicos iria “determinar a diminuição e até desaparecimento de institutos ou pólos que se revelem mais periféricos relativamente à sede”.
“Enquanto que uma fusão como a que está a acontecer em Lisboa é uma fusão dentro da mesma cidade e que tem um impacto, sobretudo, ao nível da capacidade de investigação e de ganho de dimensão, em termos de rankings, para a afirmação dessa própria universidade; uma fusão entre instituições que representem regiões diferentes não ganha qualquer objectivo em termos de eficácia”, considera.
Na opinião do presidente do CCISP, no caso dos politécnicos, a fusão poderia “representar uma concentração dos recursos onde ficar o ponto mais forte e, a prazo, o desaparecimento dos outros institutos e das outras escolas”.
As consequências, segundo defende, seriam que “o país iria perder essa capacidade imensa que tem de garantir uma democraticidade no acesso ao ensino superior, como hoje está a garantir”.
O presidente do CCISP cita ainda dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para reclamar o contributo dos politécnicos na coesão nacional “por estar presente nas regiões, se envolver com elas e promover o desenvolvimento e também o aumento da massa crítica”.
“O mais importante na coesão nacional é garantir a qualificação dos portugueses, quer sejam do Litoral, do Interior, do Centro ou do Sul”, vinca, acrescentando que com o desaparecimento dos politécnicos, desaparecia também essa capacidade.
Publicado em 'Público'.
Sobrinho Teixeira adianta que a reorganização da rede de ensino superior vai ser analisada no congresso dos institutos politécnicos, que decorre na quinta-feira e na sexta-feira, no Porto, para debater o futuro deste sistema de ensino.
Os politécnicos concordam com uma reestruturação, mas “sem fusões”, que aposta no agrupamento dos institutos, mas em consórcios, mantendo a autonomia de cada instituição.
Sobrinho Teixeira acredita que, desta forma, será possível reorganizar a oferta formativa e maximizar os recursos existentes, de maneira a “potenciar mais oferta e sem aumentar os custos para o país”.
O presidente do CCISP entende que uma fusão idêntica à que está em curso nas universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa aplicada aos politécnicos iria “determinar a diminuição e até desaparecimento de institutos ou pólos que se revelem mais periféricos relativamente à sede”.
“Enquanto que uma fusão como a que está a acontecer em Lisboa é uma fusão dentro da mesma cidade e que tem um impacto, sobretudo, ao nível da capacidade de investigação e de ganho de dimensão, em termos de rankings, para a afirmação dessa própria universidade; uma fusão entre instituições que representem regiões diferentes não ganha qualquer objectivo em termos de eficácia”, considera.
Na opinião do presidente do CCISP, no caso dos politécnicos, a fusão poderia “representar uma concentração dos recursos onde ficar o ponto mais forte e, a prazo, o desaparecimento dos outros institutos e das outras escolas”.
As consequências, segundo defende, seriam que “o país iria perder essa capacidade imensa que tem de garantir uma democraticidade no acesso ao ensino superior, como hoje está a garantir”.
O presidente do CCISP cita ainda dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para reclamar o contributo dos politécnicos na coesão nacional “por estar presente nas regiões, se envolver com elas e promover o desenvolvimento e também o aumento da massa crítica”.
“O mais importante na coesão nacional é garantir a qualificação dos portugueses, quer sejam do Litoral, do Interior, do Centro ou do Sul”, vinca, acrescentando que com o desaparecimento dos politécnicos, desaparecia também essa capacidade.
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