A mosca-da-azeitona pode vir a reduzir entre 20% e 30% a produção de azeite em Trás-os-Montes. Um verão ameno e um inverno pouco frio favoreceram a praga.
José Alberto Pereira, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, explica porque é que os olivicultores estão este ano confrontados com um ataque tão grande de mosca-da-azeitona, que é considerada a maior praga do olival em todo o mundo. “O que aconteceu é que tivemos um mês de Julho e de Agosto extremamente suaves. Ao não termos temperaturas a partir de 33 graus, não houve a mortalidade dos óvulos, que normalmente ocorria na primeira geração. Houve condições para a mosca se desenvolver muito rapidamente. Neste momento, temos ataques de mosca por toda a região”, descreve o investigador.
A acção das larvas na azeitona cria condições para o aparecimento da gafa, um fungo que não era nada habitual na região e que também compromete a qualidade do azeite. A próxima semana deve trazer tempo mais fresco, mas os ataques não vão parar de um momento para o outro. Colher mais cedo é a solução para atenuar problema.
Este tema do ataque da mosca-da-azeitona, ente ano, nos olivais transmontanos e durienses, estará em destaque na edição de amanhã do Semanário Informativo da CIR, a partir das 10 da manhã.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
José Alberto Pereira, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, explica porque é que os olivicultores estão este ano confrontados com um ataque tão grande de mosca-da-azeitona, que é considerada a maior praga do olival em todo o mundo. “O que aconteceu é que tivemos um mês de Julho e de Agosto extremamente suaves. Ao não termos temperaturas a partir de 33 graus, não houve a mortalidade dos óvulos, que normalmente ocorria na primeira geração. Houve condições para a mosca se desenvolver muito rapidamente. Neste momento, temos ataques de mosca por toda a região”, descreve o investigador.
A acção das larvas na azeitona cria condições para o aparecimento da gafa, um fungo que não era nada habitual na região e que também compromete a qualidade do azeite. A próxima semana deve trazer tempo mais fresco, mas os ataques não vão parar de um momento para o outro. Colher mais cedo é a solução para atenuar problema.
Este tema do ataque da mosca-da-azeitona, ente ano, nos olivais transmontanos e durienses, estará em destaque na edição de amanhã do Semanário Informativo da CIR, a partir das 10 da manhã.
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