Centro de Investigação da Montanha, de Bragança, está a fazer o teste
Incorporar a flor do castanheiro em queijo tipo Serra da Estrela não DOP, com vista a produzir um alimento novo do ponto de vista organolético, é o trabalho que tem vindo a ser promovido por um grupo do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, liderado por Isabel Ferreira.
Pretende-se conferir benefícios aos consumidores e potencialmente vir a substituir conservantes sintéticos, cujas implicações para a saúde são conhecidas. Este trabalho é fruto de uma parceria de cooperação para a inovação financiada pelo ProDer, envolvendo a empresa Queijos Matias.
Este grupo de investigação tinha já caracterizado as propriedades da flor do castanheiro, tendo verificado a sua excelente capacidade antioxidante e antimicrobiana em diversos produtos alimentares.
Os primeiros resultados desta iniciativa têm despertado o interesse da comunidade científica, tendo um dos seus membros, Márcio Carocho, sido distinguido com um “Scholar Award” pela apresentação desta investigação na conferência internacional “Food Studies”, que decorreu recentemente na cidade de Prato em Itália, no final de Outubro.
As flores de castanheiro são subprodutos não valorizados, que caem da árvore na época da floração, e que podem vir assim a acrescentar inovação a um produto tradicional, podendo daí resultar mais valias para toda a cadeia de produção e de comercialização num queijo de excelência, particularmente apreciado pelas suas características singulares.
Recorde-se que o queijo da Serra da Estrela é dos queijos mais conhecidos de Portugal, feito a partir de queijo de ovelha, com a adição de flor de cardo e sal. Em 1996, a União Europeia atribuiu-lhe uma Denominação de Origem Protegida (DOP), mas até à data existem poucos estudos científicos acerca deste queijo, das suas propriedades e potencialidades.
Publicado em 'Ciência Hoje'.
Incorporar a flor do castanheiro em queijo tipo Serra da Estrela não DOP, com vista a produzir um alimento novo do ponto de vista organolético, é o trabalho que tem vindo a ser promovido por um grupo do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, liderado por Isabel Ferreira.
Pretende-se conferir benefícios aos consumidores e potencialmente vir a substituir conservantes sintéticos, cujas implicações para a saúde são conhecidas. Este trabalho é fruto de uma parceria de cooperação para a inovação financiada pelo ProDer, envolvendo a empresa Queijos Matias.
Este grupo de investigação tinha já caracterizado as propriedades da flor do castanheiro, tendo verificado a sua excelente capacidade antioxidante e antimicrobiana em diversos produtos alimentares.
Os primeiros resultados desta iniciativa têm despertado o interesse da comunidade científica, tendo um dos seus membros, Márcio Carocho, sido distinguido com um “Scholar Award” pela apresentação desta investigação na conferência internacional “Food Studies”, que decorreu recentemente na cidade de Prato em Itália, no final de Outubro.
As flores de castanheiro são subprodutos não valorizados, que caem da árvore na época da floração, e que podem vir assim a acrescentar inovação a um produto tradicional, podendo daí resultar mais valias para toda a cadeia de produção e de comercialização num queijo de excelência, particularmente apreciado pelas suas características singulares.
Recorde-se que o queijo da Serra da Estrela é dos queijos mais conhecidos de Portugal, feito a partir de queijo de ovelha, com a adição de flor de cardo e sal. Em 1996, a União Europeia atribuiu-lhe uma Denominação de Origem Protegida (DOP), mas até à data existem poucos estudos científicos acerca deste queijo, das suas propriedades e potencialidades.
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