São cinco cursos técnicos superiores profissionais que permitem o desenvolvimento de competências técnicas específicas para iniciar uma actividade profissional.
O Instituto Politécnico de Bragança vai ministrar em Chaves cinco Cursos Técnicos Superiores Profissionais, já no próximo ano lectivo. É o regresso do ensino superior à cidade, após o encerramento do Pólo da Universidade de Trás-os-Montes.
Para o presidente da autarquia, António Cabeleira, “a vinda do IPB para Chaves reveste-se de uma importância significativa”, na medida em que vai “formar profissionais para ajudar a estruturar o mercado de trabalho local”.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, justifica a aposta em Chaves como forma de contribuir para o desenvolvimento de toda a região de Trás-os-Montes.
“É a nossa missão. Não podemos reclamar sobre o centralismo de Lisboa e depois não termos essa abrangência em relação à região”, frisa. Para a promoção do Ensino Superior e Profissional do Alto Tâmega foi assinado um protocolo que envolve o Instituto Politécnico de Bragança, o Município de Chaves, a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, a Escola Profissional de Chaves, o Agrupamento Fernão de Magalhães, o Agrupamento António Granjo, o Agrupamento Dr. Júlio Martins e a Associação Empresarial do Alto Tâmega.
Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais são uma nova formação com duração de dois anos, que incluem seis meses de estágio numa empresa. São cursos de Nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações, que conferem o Diploma de Técnico Superior Profissional.
Os alunos que os frequentem estes cursos superiores têm mesma oferta e vantagens que os estudantes de uma licenciatura ou mestrado nomeadamente ao nível da acção social e da obtenção de bolsas.
A nova formação permite o desenvolvimento de competências técnicas específicas para iniciar uma actividade profissional. A integração em contexto de trabalho é feita de imediato, através do estágio, o que representa um maior potencial de empregabilidade.
“População só se fixa com emprego”
Os cursos a ministrar em Chaves têm em conta a realidade do Alto Tâmega e visam “captar jovens da região, mas, sobretudo, captar jovens do litoral para o interior”, refere o presidente do IPB.
Para Sobrinho Teixeira, “o fenómeno da inversão da demografia ou a redução do flagelo da demografia” faz-se também “trazendo jovens” a Chaves, fazendo-os acreditar que “vale a pena viver em Chaves” e que “Trás-os-Montes é uma aposta no futuro, quer em termos de dinamismo económico, quer em termos e qualidade de vida”.
“O IPB teve de ir à procura de estágios e foi à procura de empresas e/ou organizações que existem na região. Isto significa que um jovem de Chaves, que ama a sua terra e quer ficar aqui, frequentando este curso, tem uma grande probabilidade de encontrar aqui emprego. E um jovem fora de Chaves, que aqui vem estudar, tem a probabilidade de encontrar aqui emprego”, refere o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.
“Alguns destes jovens vão ter oportunidade de trabalhar em Chaves, e isso é importante”, diz Cabeleira, realçando que “é preciso fixar população” e que “a população só se fixa com emprego”.
Publicado em 'Rádio Renascença'.
O Instituto Politécnico de Bragança vai ministrar em Chaves cinco Cursos Técnicos Superiores Profissionais, já no próximo ano lectivo. É o regresso do ensino superior à cidade, após o encerramento do Pólo da Universidade de Trás-os-Montes.
Para o presidente da autarquia, António Cabeleira, “a vinda do IPB para Chaves reveste-se de uma importância significativa”, na medida em que vai “formar profissionais para ajudar a estruturar o mercado de trabalho local”.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, justifica a aposta em Chaves como forma de contribuir para o desenvolvimento de toda a região de Trás-os-Montes.
“É a nossa missão. Não podemos reclamar sobre o centralismo de Lisboa e depois não termos essa abrangência em relação à região”, frisa. Para a promoção do Ensino Superior e Profissional do Alto Tâmega foi assinado um protocolo que envolve o Instituto Politécnico de Bragança, o Município de Chaves, a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, a Escola Profissional de Chaves, o Agrupamento Fernão de Magalhães, o Agrupamento António Granjo, o Agrupamento Dr. Júlio Martins e a Associação Empresarial do Alto Tâmega.
Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais são uma nova formação com duração de dois anos, que incluem seis meses de estágio numa empresa. São cursos de Nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações, que conferem o Diploma de Técnico Superior Profissional.
Os alunos que os frequentem estes cursos superiores têm mesma oferta e vantagens que os estudantes de uma licenciatura ou mestrado nomeadamente ao nível da acção social e da obtenção de bolsas.
A nova formação permite o desenvolvimento de competências técnicas específicas para iniciar uma actividade profissional. A integração em contexto de trabalho é feita de imediato, através do estágio, o que representa um maior potencial de empregabilidade.
“População só se fixa com emprego”
Os cursos a ministrar em Chaves têm em conta a realidade do Alto Tâmega e visam “captar jovens da região, mas, sobretudo, captar jovens do litoral para o interior”, refere o presidente do IPB.
Para Sobrinho Teixeira, “o fenómeno da inversão da demografia ou a redução do flagelo da demografia” faz-se também “trazendo jovens” a Chaves, fazendo-os acreditar que “vale a pena viver em Chaves” e que “Trás-os-Montes é uma aposta no futuro, quer em termos de dinamismo económico, quer em termos e qualidade de vida”.
“O IPB teve de ir à procura de estágios e foi à procura de empresas e/ou organizações que existem na região. Isto significa que um jovem de Chaves, que ama a sua terra e quer ficar aqui, frequentando este curso, tem uma grande probabilidade de encontrar aqui emprego. E um jovem fora de Chaves, que aqui vem estudar, tem a probabilidade de encontrar aqui emprego”, refere o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.
“Alguns destes jovens vão ter oportunidade de trabalhar em Chaves, e isso é importante”, diz Cabeleira, realçando que “é preciso fixar população” e que “a população só se fixa com emprego”.
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