O Instituto Politécnico de Bragança foi a melhor candidatura a fundos para a captação de alunos estrangeiros. Esta instituição do Nordeste transmontano vai receber 600 mil euros para o pagamento de bolsas a alunos do Magrebe e da Europa de Leste, dinheiro que, frisa o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, “ficará na região pois será utilizado na economia local”.
Este dinheiros junta-se aos 600 mil que o Politécnico de Bragança já recebe pelos alunos de Erasmus da Europa, o que significa uma injeção de 1,2 milhões de euros na economia local. “Foi a primeira vez que houve esta candidatura e o IPB orgulha-se de ter ficado em primeiro lugar no ranking das candidaturas do Ensino Superior, sendo considerada a número um em termos de qualidade, obtendo a segunda maior quantia em valor absoluto de financiamento, pese embora a dimensão comparada do IPB com outras instituições do género localizadas no litoral e de maior expressão”, explicou o mesmo responsável.
O sistema funcionava através de pacotes que eram ganhos e o IPB conseguiu ganhar o pacote do Magrebe, que permitirá acolher alunos da Tunísia, de Marrocos e da Argélia e o pacote do Leste Europeu, de onde virão alunos da Bielorrússia, da Geórgia, da Arménia, da Ucrânia, da Moldávia, do Azerbaijão, entre outros, que se juntam ao Brasil. Uma candidatura que deixou Sobrinho Teixeira radiante. “É com grande satisfação que nós vemos a expansão desta capacidade de internacionalização do IPB e que fará com que no próximo ano aumentemos ainda mais o número de alunos estrangeiros que se vão estabelecer nas cidades de Bragança e de Mirandela”, disse.
Com esta candidatura, o IPB espera vir a acolher cerca de 250 alunos de um universo diferente daquele que era a área convencional de captação do próprio instituto. Todos os anos oferecemos um diploma simbólico a cada um dos países diferente representados no IPB. “Este ano foram 51 e no próximo serão mais. Isto significa não só que aumentamos o número de alunos, mas também que teremos mais alunos de regiões diferentes, o que aumenta a nossa diversidade cultural. Isto é importante para a economia local, já que há uma injeção direta de financiamento comunitário através destes alunos na economia local. Mas o essencial é tornar esta uma região cosmopolita que mesmo no interior consegue albergar no seu seio culturas tão diferentes, religiões diferentes e que consegue dar um lição de humanismo e tolerância na convivência com toda esta diversidade cultural”, frisou Sobrinho Teixeira.
Publicado em 'Mensageiro'.
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