Desde os tempos mais remotos o Hidromel já era caracterizado como a bebida dos deuses,
afrodisíaca, que quando as mulheres casavam tomavam para engravidarem. Mas, no fundo
são as propriedades de intensidade de mel e microbianas que esta bebida fermentada alcoólica
tem que a maioria das pessoas aprecia.
A investigadora de produtos da colmeia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Letícia Estevinho, foi pioneira na investigação e concepção de Hidromel. Começou por produzir a partir de mel de primeira categoria, mel claro e mel escuro. Desenvolveu a receita e neste momento já tem duas fórmulas optimizadas, actualmente investiga uma forma de produzir Hidromel somente com produtos naturais como pólen, ceras entre outras, resultando assim um produto biológico. Além disso, agora o Hidromel só é feito com mel de segunda categoria. Para a investigadora só faz sentido se o produto servir para acrescentar rentabilidade à colmeia.
“Era muito diferente trabalhar com vinho e trabalhar com mel. Eu trabalhei algum tempo em vinho, mas tive muitos problemas para optimizar a receita, porque no vinho nós temos vitaminas que é tudo aquilo que as gorduras precisam para fermentar. No mel temos principalmente açúcar, então nós tivemos que desenvolver receitas e conseguimos. Para o mel claro deu-nos muito trabalho, porque o mel escuro é muito mais rico em minerais e o mel claro não tem minerais e nós tivemos que investir, trabalhar e conseguimos felizmente”, explica Letícia Estevinho. O objectivo é que este produto esteja de tal forma optimizado que seja fácil de fazer pelos apicultores. “Já está muita gente a fazê-lo e há pessoas que vêm cá para lhes ensinarmos a fazer Hidromel. Toda a gente sabe que o mel com que estou a fazer, como o mel de lavagem, o mel de cera que ia para a rua ou para a alimentação de abelhas, portanto é uma alternativa viável para eles produzirem e mais uma possibilidade de comercializar um produto. Eu não faço Hidromel com mel de primeira categoria, faço com mel que as pessoas não gostam”, refere a investigadora.
Champanhe de Mel, uma inovação em desenvolvimento
“O Hidromel que as pessoas não apreciam tanto, normalmente aproveito e ou faço vinagre ou champanhe. Eu acho que é uma alternativa e as pessoas estão a gostar bastante do champanhe de Hidromel”, frisa Letícia Estevinho.
E quais são as principais diferenças do champanhe de vinho e o champanhe de Hidromel? A investigadora responde e afirma que é só o sabor porque a receita seguida é a mesma conseguindo um produto de elevada qualidade que acredita ter muito potencial.
Outra forma de aproveitar o Hidromel que não sai bem é também fazer vinagre, um produto que em breve estará no mercado porque o IPB em parceria com uma empresa está a desenvolver um projecto de investigação.
Publicado em 'Raízes'.
A investigadora de produtos da colmeia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Letícia Estevinho, foi pioneira na investigação e concepção de Hidromel. Começou por produzir a partir de mel de primeira categoria, mel claro e mel escuro. Desenvolveu a receita e neste momento já tem duas fórmulas optimizadas, actualmente investiga uma forma de produzir Hidromel somente com produtos naturais como pólen, ceras entre outras, resultando assim um produto biológico. Além disso, agora o Hidromel só é feito com mel de segunda categoria. Para a investigadora só faz sentido se o produto servir para acrescentar rentabilidade à colmeia.
“Era muito diferente trabalhar com vinho e trabalhar com mel. Eu trabalhei algum tempo em vinho, mas tive muitos problemas para optimizar a receita, porque no vinho nós temos vitaminas que é tudo aquilo que as gorduras precisam para fermentar. No mel temos principalmente açúcar, então nós tivemos que desenvolver receitas e conseguimos. Para o mel claro deu-nos muito trabalho, porque o mel escuro é muito mais rico em minerais e o mel claro não tem minerais e nós tivemos que investir, trabalhar e conseguimos felizmente”, explica Letícia Estevinho. O objectivo é que este produto esteja de tal forma optimizado que seja fácil de fazer pelos apicultores. “Já está muita gente a fazê-lo e há pessoas que vêm cá para lhes ensinarmos a fazer Hidromel. Toda a gente sabe que o mel com que estou a fazer, como o mel de lavagem, o mel de cera que ia para a rua ou para a alimentação de abelhas, portanto é uma alternativa viável para eles produzirem e mais uma possibilidade de comercializar um produto. Eu não faço Hidromel com mel de primeira categoria, faço com mel que as pessoas não gostam”, refere a investigadora.
Champanhe de Mel, uma inovação em desenvolvimento
“O Hidromel que as pessoas não apreciam tanto, normalmente aproveito e ou faço vinagre ou champanhe. Eu acho que é uma alternativa e as pessoas estão a gostar bastante do champanhe de Hidromel”, frisa Letícia Estevinho.
E quais são as principais diferenças do champanhe de vinho e o champanhe de Hidromel? A investigadora responde e afirma que é só o sabor porque a receita seguida é a mesma conseguindo um produto de elevada qualidade que acredita ter muito potencial.
Outra forma de aproveitar o Hidromel que não sai bem é também fazer vinagre, um produto que em breve estará no mercado porque o IPB em parceria com uma empresa está a desenvolver um projecto de investigação.
Publicado em 'Raízes'.
Sem comentários:
Enviar um comentário