O Instituto Politécnico de Bragança foi das instituições de ensino superior que mais evoluiu em todo o país ao longo dos últimos cinco anos.
A conclusão é de uma avaliação externa, que foi apresentada esta quarta-feira O projecto já arrancou em 2007, impulsionado pelo então Ministro Mariano Gago.
O IPB foi das primeiras instituições portuguesas a candidatar-se a uma avaliação da Associação das Universidades Europeias, que representa mais de 700 instituições de ensino de 46 países. Foi feito o diagnóstico e avançadas algumas sugestões que, cinco anos depois, já produziram alguns frutos.
O dinamarquês Bent Schmidt-Nielsen, que preside à comissão de avaliação, sublinha que o maior ganho foi feito em termos de coesão do IPB, que deixou de ser um somatório de muitas escolas para ser uma instituição única. “Desde que estivemos cá em 2007, o instituto desenvolveu-se muito, graças a uma forte liderança e maior coesão e colaboração entre os seus diferentes elementos. Acho que está no caminho certo”. Bent Schmidt-Nielsen frisa, no entanto, que, apesar de ser bom ter uma instituição independente a fazer a avaliação, não podem andar com paninhos quentes.
Por isso, também há aspectos a melhorar mas o professor dinamarquês considera que o maior entrave ao crescimento do IPB vem da própria legislação portuguesa. “A lei do ensino superior portuguesa limita o crescimento dos politécnicos. Discutimos isso no nosso relatório final. Seria muito vantajoso para o instituto se também pudessem ter a possibilidade de leccionar doutoramentos. Mas, por outro lado, podem fazer parcerias com outras universidades”.
Já o presidente da Instituição, Sobrinho Teixeira, frisa que muita coisa mudou ao longo destes cinco anos. “O Instituto corria o risco de ser uma entidade desagregada por falta de harmonização entre as suas diversas unidades orgânicas. Foi criada toda uma série de estruturas de governança e coordenação que não existem na altura. Hoje existe um Conselho Científico para toda a instituição que coordena tudo aquilo que pode acontecer em cada escola… Outro exemplo é também o Conselho Permanente que reúne todos os directores e toda a liderança do próprio instituto. A aposta que se fez na internacionalização, uma maior intervenção da escola de Mirandela… Hoje os docentes são de uma escola mas leccionam em qualquer uma das escolas do Instituto”, exemplificou.
O relatório final e completo será apresentado nas próximas semanas. Esta quarta-feira foi apresentado o relatório oral, o primeiro de acompanhamento da comissão de avaliação do IPB.
Sobrinho Teixeira realça, no entanto, que ainda há coisas por fazer. “Estamos a falar sobretudo, agora de uma coordenação melhor a nível da investigação e isso deve ser feito também através de factores externos que nos irão ajudar a orientar isso, nomeadamente a criação do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes irá fazer com que os docentes se foquem mais em algumas áreas… Depois de atingirmos muita quantidade de professores doutorados, temos agora de orientar essa quantidade para que haja mais qualidade”, acrescentou.
Esta avaliação acaba por ajudar o Politécnico de Bragança a melhorar, aproximando-se dos padrões europeus.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
A conclusão é de uma avaliação externa, que foi apresentada esta quarta-feira O projecto já arrancou em 2007, impulsionado pelo então Ministro Mariano Gago.
O IPB foi das primeiras instituições portuguesas a candidatar-se a uma avaliação da Associação das Universidades Europeias, que representa mais de 700 instituições de ensino de 46 países. Foi feito o diagnóstico e avançadas algumas sugestões que, cinco anos depois, já produziram alguns frutos.
O dinamarquês Bent Schmidt-Nielsen, que preside à comissão de avaliação, sublinha que o maior ganho foi feito em termos de coesão do IPB, que deixou de ser um somatório de muitas escolas para ser uma instituição única. “Desde que estivemos cá em 2007, o instituto desenvolveu-se muito, graças a uma forte liderança e maior coesão e colaboração entre os seus diferentes elementos. Acho que está no caminho certo”. Bent Schmidt-Nielsen frisa, no entanto, que, apesar de ser bom ter uma instituição independente a fazer a avaliação, não podem andar com paninhos quentes.
Por isso, também há aspectos a melhorar mas o professor dinamarquês considera que o maior entrave ao crescimento do IPB vem da própria legislação portuguesa. “A lei do ensino superior portuguesa limita o crescimento dos politécnicos. Discutimos isso no nosso relatório final. Seria muito vantajoso para o instituto se também pudessem ter a possibilidade de leccionar doutoramentos. Mas, por outro lado, podem fazer parcerias com outras universidades”.
Já o presidente da Instituição, Sobrinho Teixeira, frisa que muita coisa mudou ao longo destes cinco anos. “O Instituto corria o risco de ser uma entidade desagregada por falta de harmonização entre as suas diversas unidades orgânicas. Foi criada toda uma série de estruturas de governança e coordenação que não existem na altura. Hoje existe um Conselho Científico para toda a instituição que coordena tudo aquilo que pode acontecer em cada escola… Outro exemplo é também o Conselho Permanente que reúne todos os directores e toda a liderança do próprio instituto. A aposta que se fez na internacionalização, uma maior intervenção da escola de Mirandela… Hoje os docentes são de uma escola mas leccionam em qualquer uma das escolas do Instituto”, exemplificou.
O relatório final e completo será apresentado nas próximas semanas. Esta quarta-feira foi apresentado o relatório oral, o primeiro de acompanhamento da comissão de avaliação do IPB.
Sobrinho Teixeira realça, no entanto, que ainda há coisas por fazer. “Estamos a falar sobretudo, agora de uma coordenação melhor a nível da investigação e isso deve ser feito também através de factores externos que nos irão ajudar a orientar isso, nomeadamente a criação do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes irá fazer com que os docentes se foquem mais em algumas áreas… Depois de atingirmos muita quantidade de professores doutorados, temos agora de orientar essa quantidade para que haja mais qualidade”, acrescentou.
Esta avaliação acaba por ajudar o Politécnico de Bragança a melhorar, aproximando-se dos padrões europeus.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
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