O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Sobrinho Teixeira, defendeu esta quarta-feira que devem ser estudadas outras soluções para ajudar estudantes necessitados, além do aumento das propinas.
O representante dos politécnicos portugueses reagiu desta forma à proposta do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) de um aumento de 30 euros no valor da propina máxima para a criação de um fundo destinado a ajudar estudantes com dificuldades financeiras.
O presidente do CCISP desconhece ainda a proposta em concreto, mas é peremptório a defender que "este ano, claramente, não devem ser aumentadas as propinas".
Sobrinho Teixeira anunciou que vai discutir a questão em reunião do conselho coordenador, no início de Abril e ouvir a sensibilidade dos representantes dos politécnicos portugueses sobre esta matéria.
Pretende também "falar com o presidente do CRUP para perceber se o fundo proposto seria gerido pelo próprio CRUP ou pelo CCISP ou por cada instituição".
Para o presidente do CCISP "há que perceber também qual é disponibilidade dos próprios estudantes para haver um aumento de propinas que possa conduzir a esse fundo comum de ajuda aos mais necessitados".
De acordo com Sobrinho Teixeira, "podem ser estudadas outras formas, para além do aumento da propina, que poderão ajudar a minorar as dificuldades que alguns dos jovens estão a sentir face à situação financeira do país".
"Há formas criativas que podem ser encontradas que podem ajudar a minorar esses efeitos", considerou, dando como exemplo o programa que o politécnico de Bragança, instituição a que preside, está a preparar para alojar jovens estudantes em casas de idosos que vivem sós.
"Irei primeiro analisar junto do conselho coordenador quais são as opções, quer a nível nacional, quer depois a nível regional que cada instituição poderá fazer para ajudar a minorar esse efeito", acrescentou.
No que respeita ao politécnico que dirige, o de Bragança, Sobrinho Teixeira, pretende manter a política da "propina baixa" que entende "tem sido um factor de competitividade, atraindo mais alunos, aliada ao "ensino de qualidade, ao baixo custo de vida e a uma qualidade de vida elevada" na região.
Se a ideia da criação do fundo financiado pelo aumento das propinas vingar, o presidente do CCIPS defende que deve ser "gerido de uma forma completamente visível pelos estudantes para não poder haver qualquer tentativa de fazer disso uma forma menos clara de incorporar mais propinas".
Publicado em 'Correio da Manhã'.
O presidente do CCISP desconhece ainda a proposta em concreto, mas é peremptório a defender que "este ano, claramente, não devem ser aumentadas as propinas".
Sobrinho Teixeira anunciou que vai discutir a questão em reunião do conselho coordenador, no início de Abril e ouvir a sensibilidade dos representantes dos politécnicos portugueses sobre esta matéria.
Pretende também "falar com o presidente do CRUP para perceber se o fundo proposto seria gerido pelo próprio CRUP ou pelo CCISP ou por cada instituição".
Para o presidente do CCISP "há que perceber também qual é disponibilidade dos próprios estudantes para haver um aumento de propinas que possa conduzir a esse fundo comum de ajuda aos mais necessitados".
De acordo com Sobrinho Teixeira, "podem ser estudadas outras formas, para além do aumento da propina, que poderão ajudar a minorar as dificuldades que alguns dos jovens estão a sentir face à situação financeira do país".
"Há formas criativas que podem ser encontradas que podem ajudar a minorar esses efeitos", considerou, dando como exemplo o programa que o politécnico de Bragança, instituição a que preside, está a preparar para alojar jovens estudantes em casas de idosos que vivem sós.
"Irei primeiro analisar junto do conselho coordenador quais são as opções, quer a nível nacional, quer depois a nível regional que cada instituição poderá fazer para ajudar a minorar esse efeito", acrescentou.
No que respeita ao politécnico que dirige, o de Bragança, Sobrinho Teixeira, pretende manter a política da "propina baixa" que entende "tem sido um factor de competitividade, atraindo mais alunos, aliada ao "ensino de qualidade, ao baixo custo de vida e a uma qualidade de vida elevada" na região.
Se a ideia da criação do fundo financiado pelo aumento das propinas vingar, o presidente do CCIPS defende que deve ser "gerido de uma forma completamente visível pelos estudantes para não poder haver qualquer tentativa de fazer disso uma forma menos clara de incorporar mais propinas".
Publicado em 'Correio da Manhã'.
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