Várias instituições de Bragança estão a preparar um programa que pretende atenuar os problemas financeiros dos estudantes do ensino superior e a solidão dos idosos através da partilha de habitação. A experiência arrancará já no próximo ano lectivo, em Setembro, segundo disse hoje Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), promotor do projecto.
O projecto tem como parceiros, a Diocese de Bragança, a Santa Casa da Misericórdia, as juntas de freguesia urbanas e ainda câmaras de Bragança e Mirandela.
O politécnico tem cinco escolas superiores com sete mil estudantes, quatro em Bragança e uma em Mirandela, daí a escolha das duas cidades do Nordeste Transmontano.
Com este programa, os parceiros pretendem ajudar a minimizar dois problemas sociais: as dificuldades financeiras crescentes entre os estudantes do ensino superior e a solidão dos idosos.
A ideia não é nova, «já existe noutras instituições» do país, como disse o presidente do IPB, que entende ser uma resposta adequada nesta região, permitindo aos «estudantes carenciados que possam usufruir de acomodação com pessoas idosas que vivem sozinhas e que necessitam de companhia».
O programa é liderado pela provedora do estudante do IPB que está a realizar um levantamento dos idosos disponíveis para receber estudantes e dos alunos interessados nesta solução.
As freguesias urbanas de Mirandela e Bragança são as abrangidas por esta iniciativa, que seria inviável nas zonas rurais, sobretudo devido à dificuldade de deslocação, na opinião de Sobrinho Teixeira.
«Mas eu também penso que parte dos problemas sociais que existem, inclusive nos idosos, são mais prementes nas freguesias urbanas do que nas rurais, onde a cadeia solidária de vizinhança funciona muito melhor do que numa freguesia urbana», considerou.
Os estudantes e idosos partilharão a casa e os acréscimos de gastos, nomeadamente energéticos, de água e outros bens.
«A ideia é combater a falta, de facto, de financiamento dos estudantes e a falta de afecto e de carinho dos idosos», sustentou o presidente do Instituto Politécnico de Bragança.
Para Sobrinho Teixeira, esta iniciativa é também uma forma de mostrar aos estudantes a base do modelo social europeu: «o contributo de alguns para o conforto de muitos» e é isso que o presidente quer que «aconteça também no instituto».
Publicado em 'Lusa, 2012-03-15'.
O projecto tem como parceiros, a Diocese de Bragança, a Santa Casa da Misericórdia, as juntas de freguesia urbanas e ainda câmaras de Bragança e Mirandela.
O politécnico tem cinco escolas superiores com sete mil estudantes, quatro em Bragança e uma em Mirandela, daí a escolha das duas cidades do Nordeste Transmontano.
Com este programa, os parceiros pretendem ajudar a minimizar dois problemas sociais: as dificuldades financeiras crescentes entre os estudantes do ensino superior e a solidão dos idosos.
A ideia não é nova, «já existe noutras instituições» do país, como disse o presidente do IPB, que entende ser uma resposta adequada nesta região, permitindo aos «estudantes carenciados que possam usufruir de acomodação com pessoas idosas que vivem sozinhas e que necessitam de companhia».
O programa é liderado pela provedora do estudante do IPB que está a realizar um levantamento dos idosos disponíveis para receber estudantes e dos alunos interessados nesta solução.
As freguesias urbanas de Mirandela e Bragança são as abrangidas por esta iniciativa, que seria inviável nas zonas rurais, sobretudo devido à dificuldade de deslocação, na opinião de Sobrinho Teixeira.
«Mas eu também penso que parte dos problemas sociais que existem, inclusive nos idosos, são mais prementes nas freguesias urbanas do que nas rurais, onde a cadeia solidária de vizinhança funciona muito melhor do que numa freguesia urbana», considerou.
Os estudantes e idosos partilharão a casa e os acréscimos de gastos, nomeadamente energéticos, de água e outros bens.
«A ideia é combater a falta, de facto, de financiamento dos estudantes e a falta de afecto e de carinho dos idosos», sustentou o presidente do Instituto Politécnico de Bragança.
Para Sobrinho Teixeira, esta iniciativa é também uma forma de mostrar aos estudantes a base do modelo social europeu: «o contributo de alguns para o conforto de muitos» e é isso que o presidente quer que «aconteça também no instituto».
Publicado em 'Lusa, 2012-03-15'.
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