A obesidade é definida, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma doença crónica, que necessita de tratamento durante toda a vida. E inquestionavelmente um problema de saúde pública. No entanto, quer pela sua forte vertente comportamental, quer pelas complicações a que se associa, a sua abordagem terapêutica deverá ser multidisciplinar, envolvendo especialistas em nutrição, em psicologia e em exercício físico.
Para se classificar uma situação de obesidade é necessário que se verifique um aumento da gordura corporal total. A OMS considera que uma pessoa com um índice de massa corporal (IMC) superior a 30 apresenta sinais de obesidade, sendo que os valores normais de IMC rondam os 18-25. A perda de peso é aconselhada quando os valores são superiores a 25. De realçar que a obesidade infantil deve ser diagnosticada, usando um método diferenciado face aos adultos. Isto deve-se ao facto das crianças se encontrarem num processo dinâmico e contínuo de crescimento, que leva a que os seus corpos passem por inúmeras mudanças.
Mais de 90% das crianças e adolescentes obesos apresentam uma obesidade nutricional ou primária. Ou seja, na origem da obesidade está um desequilíbrio sustentado entre as necessidades nutricionais e o gasto energético. Isto é, em idade pediátrica são raras as situações em que a obesidade depende de doenças de outro tipo, dependendo sim, fundamentalmente, de um estilo de vida inadequado.
Com o objetivo de estudar a prevalência de sobrepeso e obesidade, bem como a sua associação com alguns comportamentos sedentários, foram avaliadas cerca de 1700 crianças, estudantes da cidade de Bragança, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos, tendo-se concluído que a prevalência de sobrepeso e de obesidade era de 30,4% (sobrepeso: 21,8%; obesidade: 8,6%). As crianças, sobretudo os rapazes, que se deslocavam de automóvel e viam mais de 5 a 6 horas de televisão/videojogos ao longo dos 5 dias da semana, e em cada dia de fim de semana, apresentaram um risco mais elevado de se tomarem obesas.
Perante estes resultados, toma-se urgente uma intervenção, no sentido do aumento dos níveis de atividade física das crianças brigantinas em idade escolar.
Publicado em 'Mensageiro' de 24-05-2012.
Para se classificar uma situação de obesidade é necessário que se verifique um aumento da gordura corporal total. A OMS considera que uma pessoa com um índice de massa corporal (IMC) superior a 30 apresenta sinais de obesidade, sendo que os valores normais de IMC rondam os 18-25. A perda de peso é aconselhada quando os valores são superiores a 25. De realçar que a obesidade infantil deve ser diagnosticada, usando um método diferenciado face aos adultos. Isto deve-se ao facto das crianças se encontrarem num processo dinâmico e contínuo de crescimento, que leva a que os seus corpos passem por inúmeras mudanças.
Mais de 90% das crianças e adolescentes obesos apresentam uma obesidade nutricional ou primária. Ou seja, na origem da obesidade está um desequilíbrio sustentado entre as necessidades nutricionais e o gasto energético. Isto é, em idade pediátrica são raras as situações em que a obesidade depende de doenças de outro tipo, dependendo sim, fundamentalmente, de um estilo de vida inadequado.
Com o objetivo de estudar a prevalência de sobrepeso e obesidade, bem como a sua associação com alguns comportamentos sedentários, foram avaliadas cerca de 1700 crianças, estudantes da cidade de Bragança, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos, tendo-se concluído que a prevalência de sobrepeso e de obesidade era de 30,4% (sobrepeso: 21,8%; obesidade: 8,6%). As crianças, sobretudo os rapazes, que se deslocavam de automóvel e viam mais de 5 a 6 horas de televisão/videojogos ao longo dos 5 dias da semana, e em cada dia de fim de semana, apresentaram um risco mais elevado de se tomarem obesas.
Perante estes resultados, toma-se urgente uma intervenção, no sentido do aumento dos níveis de atividade física das crianças brigantinas em idade escolar.
Publicado em 'Mensageiro' de 24-05-2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário