Os Institutos Politécnicos querem ser incluídos no esforço da diplomacia económica portuguesa, revelou esta segunda-feira o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), João Sobrinho.
“Devemos começar a fazer parte da diplomacia económica do país” e, daí, “o desafio ao nosso Ministério [da Educação]“, já que “o sistema de ensino politécnico português tem atualmente uma grande capacidade de internacionalização”, sublinhou o presidente do CCIPS, cujo plenário decorre hoje em Leiria.
João Sobrinho explicou que a ideia será remetida à tutela e ao parlamento, “mas também ao Governo no seu todo”, já que é uma matéria “que faz também parte da diplomacia do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
O presidente do CCIPS, e também presidente do Instituto Politécnico de Bragança, frisou que “há um sistema politécnico emergente a nível mundial, nomeadamente no seio da lusofonia”.
Por isso, sustentou, o facto de “sermos vistos como um dos sistemas politécnicos que mais pujança e qualificação tem a nível internacional” é “uma oportunidade para o país, como demonstram, por exemplo, os dois acordos firmados com o Brasil, que vão representar a entrada de receita líquida” em Portugal.
O presidente do CCISP recordou que, recentemente, foram criadas sete regiões académicas e sete institutos politécnicos em Angola e uma rede que já conta com 38 institutos federais no Brasil.
“Neste momento, o português começa a ser uma língua com uma grande capacidade de expansão. A procura do português, pela realidade da lusofonia, é muito grande, nomeadamente em países emergentes do oriente e, portanto, o sistema politécnico português já hoje tem hoje diversas instituições a trabalhar na China”.
É o caso do Politécnico de Leiria, que lançou o primeiro curso de tradução português-chinês, e do Politécnico de Bragança, que tem professores portugueses na China e alunos chineses a aprenderem durante todo o ano a língua portuguesa, exemplificou.
No plenário do CCISP foi ainda abordado o desejo de as instituições politécnicas passarem a ser designadas de Universidades de Ciências Aplicadas, algo que os presidentes das instituições consideram “importante, não só internamente, como também para a sua compreensão e afirmação em termos internacionais”.
A criação de centros de investigação avançada foi outro dos desafios lançados ao Governo pelo CCISP, informou João Sobrinho, destacando que, para tal, “não é preciso financiamento adicional de relevo”.
Publicado em 'as Beiras'.
“Devemos começar a fazer parte da diplomacia económica do país” e, daí, “o desafio ao nosso Ministério [da Educação]“, já que “o sistema de ensino politécnico português tem atualmente uma grande capacidade de internacionalização”, sublinhou o presidente do CCIPS, cujo plenário decorre hoje em Leiria.
João Sobrinho explicou que a ideia será remetida à tutela e ao parlamento, “mas também ao Governo no seu todo”, já que é uma matéria “que faz também parte da diplomacia do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
O presidente do CCIPS, e também presidente do Instituto Politécnico de Bragança, frisou que “há um sistema politécnico emergente a nível mundial, nomeadamente no seio da lusofonia”.
Por isso, sustentou, o facto de “sermos vistos como um dos sistemas politécnicos que mais pujança e qualificação tem a nível internacional” é “uma oportunidade para o país, como demonstram, por exemplo, os dois acordos firmados com o Brasil, que vão representar a entrada de receita líquida” em Portugal.
O presidente do CCISP recordou que, recentemente, foram criadas sete regiões académicas e sete institutos politécnicos em Angola e uma rede que já conta com 38 institutos federais no Brasil.
“Neste momento, o português começa a ser uma língua com uma grande capacidade de expansão. A procura do português, pela realidade da lusofonia, é muito grande, nomeadamente em países emergentes do oriente e, portanto, o sistema politécnico português já hoje tem hoje diversas instituições a trabalhar na China”.
É o caso do Politécnico de Leiria, que lançou o primeiro curso de tradução português-chinês, e do Politécnico de Bragança, que tem professores portugueses na China e alunos chineses a aprenderem durante todo o ano a língua portuguesa, exemplificou.
No plenário do CCISP foi ainda abordado o desejo de as instituições politécnicas passarem a ser designadas de Universidades de Ciências Aplicadas, algo que os presidentes das instituições consideram “importante, não só internamente, como também para a sua compreensão e afirmação em termos internacionais”.
A criação de centros de investigação avançada foi outro dos desafios lançados ao Governo pelo CCISP, informou João Sobrinho, destacando que, para tal, “não é preciso financiamento adicional de relevo”.
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