Refletir sobre os novos paradigmas de emprego e ajudar os que mais precisam é o objetivo da quarta edição da Feira de Emprego, Educação e Solidariedade, que decorre esta semana, em Bragança.
Os três primeiros dias foram de formação e reflexão. A partir de hoje decorre a Feira propriamente dita, no jardim António José de Almeida, com 68 stands de mais de 60 entidades.
“É sinal de que a feira tem êxito e as pessoas acreditam nela”, frisou Jorge Teixeira, vice-presidente dos Centros Sociais e Paroquiais da Unidade Pastoral de N. Sra. das Graças. “Tem sido uma parceria muito boa com a Câmara e com as outras entidades”, sublinhou.
Jorge Teixeira considera que é “essencial” refletir. “O paradigma do emprego, da sociedade, mudou, e temos de estar capacitados para o enfrentar. Só com mais formação, mais conhecimento, saber o que se passa lá fora, é que conseguimos acompanhar o que se passa noutros países e o que se passa a nível europeu. Não podemos pensar hoje como há 20 anos. Pensamos na nossa capelinha, no nosso lar, na nossa freguesia. Hoje temos de pensar a nível europeu, num contexto diferente, em que o emprego mudou completamente. Antigamente tinha-se um emprego para a vida e hoje tem-se um emprego para dois dias. Temos de estar sempre preparados para a mudança”, explicou.
A iniciativa decorre no âmbito do Projeto CLDS + e é organizada pelos Centros Sociais e Paroquiais, pela Câmara de Bragança e pela Associação Académica do IPB. Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, lançou o repto de criação de novas empresas, dando o exemplo de algumas de grande sucesso que nasceram no âmbito do gabinete de empreendedorismo da instituição.
Na terça-feira, Nélson Emílio procurou inspirar os alunos, alertando- os para algumas técnicas ativas de procura de emprego. “A dica é perceber o que as empresas procuram. Tentar olhar para o mercado de trabalho e tentar identificar áreas que são de crescimento. Sou apologista de nem enviar CV, é ir lá, porque isso mostra proatividade”, frisou. António
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.
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