30 dezembro, 2013

Estudantes estrangeiros do IPB passam consoada com bispo de Bragança


Um grupo de estudantes estrangeiros do Instituto Politécnico de Bragança vai passar o Natal com D. José Cordeiro. O bispo da Diocese de Bragança -Miranda janta esta noite com estes jovens, que não têm oportunidade de passar esta data com a família.
D. José Cordeiro conta que estes estudantes vão às eucaristias à Catedral de Bragança e a ideia surgiu precisamente numa conversa no final da missa.
“Há a eucaristia ao domingo à tarde com a oração de vésperas e têm participado nela cada vez mais jovens e sobretudo jovens estrangeiros, do programa Erasmus ou de outros programas do Ensino Superior aqui em Bragança. E num dos dias no final da eucaristia em conversa com alguns deles eu perguntava-lhes se iam passar o Natal aos seus países, disseram-me que ficariam em Bragança, então propus-lhe passarmos o Natal juntos, jantarmos juntos e depois celebrarmos a missa da meia noite, a missa de Natal, na Catedral”, conta o bispo da Diocese Bragança-Miranda.
D. José Cordeiro vai receber os jovens no Paço Episcopal, onde vai oferecer a Ceia de Natal. “Eu ofereço a casa e os produtos para a realização da Ceia e todos juntos vamos cozinhá-la, vamos partilhá-la e criar os laços de afecto e de fraternidade e viver essa noite na alegria da fé da celebração do ministério do Deus Menino. Será uma Ceia tipicamente portuguesa, a não ser que algum deles queira partilhar o que é costume fazer-se nas famílias desses países”, salienta o prelado. Esta é uma experiência nova para o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, que em anos anteriores costumava passar este dia com familiares. “Como bispo é a primeira vez. Nos anos anteriores eu passava com a minha família e algumas pessoas do Seminário na Casa Episcopal. Este ano será diferente. Com a família estarei no almoço de Natal, em Parada, Alfândega da Fé”, salienta o bispo.
D. José Cordeiro vai passar o Natal na companhia de um grupo de alunos estrangeiros do IPB, que não têm oportunidade de passar o Natal com as famílias.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Tecnologia made in Bragança promete inovar mercado da radiodifusão


Um técnico de emissores de radiodifusão de Bragança já percorreu dois milhões de quilómetros a tratar de antenas, o equivalente a 50 voltas ao mundo, muitas vezes para carregar apenas num botão e devolver a emissão às rádios.
Depois de 24 anos permanentemente de plantão, Rui Paulo Pereira inventou um dispositivo que promete revolucionar a resolução de problemas remotamente, reduzindo custos e falhas de emissão às rádios.
Com a parceria do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a invenção transformou-se em inovação e na primeira patente criada no Gabinete de Empreendedorismo da instituição transmontana de Ensino Superior.
"Alarm Box" é o nome com ambiciona internacionalizar a tecnologia "made in Bragança" e que espera estar a comercializar "dentro de um ano", tendo já feito demonstrações a "quase todas as rádios nacionais" e a uma empresa espanhola do sector.
"A reacção é de alguma surpresa por um equipamento "made in Portugal barra Bragança com estas características", contou à Lusa Rui Paulo Parreira, que espera também conquistar mercado além-fronteiras.
"No mundo há milhares de rádios, a minha maior expectativa é em relação aos mercados do Brasil, Espanha e França", afirmou.
O que diferencia este dispositivo do que já existe no mercado?: "o meu faz tudo, os outro fazem uma coisa cada um", garantiu.
Segundo explicou à Lusa, o mecanismo consiste em colocar um equipamento no centro emissor que comunica com o técnico através de uma aplicação Android desenvolvida para o efeito e que permite resolver falhas através de um simples SMS.
Uma equipa de informática e electromecânica do IPB deu "andar à ideia", acrescentando-lhe a componente da inteligência artificial", como explicaram à Lusa os três envolvidos Pedro Rodrigues, Getúlio Igrejas e David Branco.
A investigação procurou dar resposta "às necessidades de controlar remotamente" e uma das inovações que o equipamento apresenta é que "consegue fazer a análise do áudio e averiguar se está a funcionar erraticamente, ou seja não só se ficar sem emissão, mas também se houver ruído".
Rui Paulo admite que com esta invenção "pode estar a reduzir emprego" para técnicos como ele, mas "por outro lado cria emprego" nas empresas que espera venham a construir o equipamento.
Não tem dúvidas é de que, além de reduzir os custos das empresa de radiodifusão, o facilitará sobretudo a vida aos profissionais que vão continuar a ser necessários para a manutenção dos centros emissores.
O técnico lembrou que chegou a ir de Bragança ao Algarve "para, em apenas uns minutos, fazer "reset" num botão".
"Poupa não ter que ir lá e as estações emissoras não ficarem sem emissão", observou.
Nos 24 anos que leva de profissão, já perdeu a conta às vezes que escalou antenas com dezenas de metros por todo o país, mas somou os quilómetros que calcorreou: "dois milhões no total".
Trabalha "sozinho desde os 18 anos, dias sucessivos com poucas horas de sono". Só tira "uma semana de férias por ano".
Inventou o novo equipamento para lhe facilitar a vida, mas com o qual quer também deixar marca no mercado da radiodifusão e criar um novo negócio numa altura em que a crise também afecta o sector.
Chegou a fazer a manutenção de 70 antenas por todo o país. Actualmente tem "pouco mais de 20". Umas fecharam, outras foram absorvidas por emissoras nacionais de grandes grupos de Comunicação Social.

Publicado em 'SOL'.

Tecnologia made in Bragança




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18 dezembro, 2013

Bribanda assina protocolo com ESE


Partilhar recursos e promover a formação de músicos é o objectivo de um protocolo assinado entre a Banda Filarmónica de Bragança e a Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Bragança.
Com este acordo a Bribanda vai poder utilizar os espaços do estabelecimento de ensino para realizar workshops, palestras e outras actividades. “É um bom protocolo porque ambos saímos a ganhar pois a banda cede o equipamento e a ESE disponibiliza salas para que possamos realizar workshops”, refere o Presidente da direcção da Bribanda, Leonel Folhento, acrescentando que “é uma interajuda entre as duas instituições”.
Por outro lado, os alunos finalistas do curso de Música da Escola Superior de Educação poderão realizar estágios na filarmónica para aprofundar os conhecimentos práticos em maestro. O director da Escola Superior de Educação salienta que esta é uma oportunidade de enriquecer a formação dos estudantes. “As bandas filarmónicas são instituições que dão uma experiência única”, realça António Ribeiro Alves. “É possível os alunos juntarem-se de forma espontânea e tocarem em conjunto, mas quando estão integrados numa instituição, com uma organização, podem ter a oportunidade de ocupar o papel de regente para efeitos formativos”, acrescenta o responsável, salientando que “aqui em Bragança só a Banda Filarmónica nos poderia possibilitar isso, o que é crucial para a formação”. A Banda Filarmónica de Bragança tem actualmente 55 elementos.

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13 dezembro, 2013

Missão Santa Claus

Campanha de solidariedade dos estudantes do Politécnico de Bragança para recolher roupa, brinquedos e bens alimentares


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12 dezembro, 2013

Desfile solidário dos estudantes do IPB

Estudantes do Instituto Politécnico de Bragança trocaram hoje alimentos por um fato de Pai Natal, com o objetivo de ajudar os colegas mais carenciados. A ação solidária terminou com um desfile de Pais Natal pelas ruas de Bragança.


Exibido em 'SIC'.

Pai Natal dos Estudantes

Desfile solidário pelas ruas de Bragança junta cerca de 700 alunos universitários para ajudar estudantes carenciados


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Cosmética para Todos

Workshop de dermofarmácia ensina a criar perfumes, sabonetes, cremes e loções com materiais artesanais e acessíveis a todos


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

06 dezembro, 2013

Politécnico ajudou alunos a lançar 65 postos de trabalho

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ajudou atuais e ex-alunos a criarem, em menos de cinco anos, quase três dezenas de empresas com 65 postos de trabalho e um volume de investimento próximo de 1,6 milhões de euros.
O responsável por este impulso é o Gabinete de Empreendedorismo criado em 2008, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB, para apoiar ideias de atuais e ex-alunos, bem como professores e funcionários de todo o instituto.
Os projetos têm surgido, sobretudo por parte dos estudantes e aqueles que chegaram à fase da instalação da empresa são de áreas distintas, mas coincidentes com os conteúdos ministrados nas cinco escolas do politécnico, como explicaram à Lusa os docentes responsáveis pelo gabinete.
José Adriano coordena este espaço, com a colaboração de Humberto Sampaio, onde ao longo dos últimos cinco anos foram criadas 30 empresas, quatro das quais acabaram por fechar, e três encontram-se ainda em fase de licenciamento.
As áreas de negócio vão do desporto, aos idosos, energias, recolha de óleos usados, artesanato, fotografia, agroindústria, ervas aromáticas, biotecnologia ou turismo, entre outras.
O gabinete dá apoio desde a formação ao financiamento, sendo que das empresas instaladas "cerca de metade" não necessitaram de recorrer a ajuda de financiamento, nomeadamente de programas comunitários como o QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) ou o PRODER (Programa para o Desenvolvimento Regional), segundo os responsáveis.
As empresas que se instalaram com o impulso do gabinete estão maioritariamente na região de Bragança, mas também nas zonas de origem dos alunos promotores como Aveiro, Póvoa de Lanhoso ou Viana do Castelo.
Além do empreendedorismo, o gabinete tem outras valências como a inovação que se materializa no apoio dado pelo IPB a empresas que já estão no mercado.
"Ajudamos várias empresas a desenvolverem produtos que podem ter potencial de negócio", contou José Adriano.
Um exemplo é um produto para camas hospitalares eletromecânicas desenvolvido para uma empresa do setor e outro para um empresário que está a aperfeiçoar uma máquina de apoio à apanha da castanha, um dos produtos agrícolas de excelência da região.
A inovação do IPB apoiou também um outro empresário da região no desenvolvimento de um produto para controlo remoto para radiodifusão, uma nova tecnologia que foi "registada como patente e com um protótipo que tem potencial de mercado".
Esta área da inovação soma dez projetos com empresas, autarquias e outros parceiros nacionais e internacionais do meio académico, que envolveram investimentos globais na ordem de quase dois milhões de euros, de acordo com os dados avançados.
Outra valência do gabinete é o apoio à empregabilidade com uma plataforma eletrónica onde os alunos podem divulgar os seus currículos e as empresas as ofertas de emprego disponíveis.
A plataforma tem atualmente 1.832 alunos registados e 224 empresas. Desde a sua criação, há cerca de dois anos, já foram lá colocadas 338 ofertas de emprego. Atualmente estão 32 disponíveis.

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05 dezembro, 2013

Professor do IPB é o Herói do Ano da revista Visão


Luís Jacob Jacinto, 42 anos, docente na Escola Superior de Saúde de Bragança, venceu o primeiro prémio da iniciativa “Herói do Ano-2013” da Revista Visão, que premeia personalidades que se destacaram na acção social.
O principal projecto que levou à atribuição da distinção foi a criação da RUTIS (Associação Rede de Universidades da Terceira Idade), iniciada em 2005 com 15 Universidades seniores e que hoje conta com 220 em todo o país, assim como do site www.socialgest.pt dedicado à economia social. “Mas o prémio é o corolário de um trabalho dedicado ao envelhecimento como professor, técnico, investigador e empreendedor social”, explicou o docente ao Mensageiro.
Luís Jacob Jacinto deu ainda conta que o reconhecimento do trabalho é sempre bom e enriquecedor. “Espero que este prémio sirva para enaltecer ainda mais o trabalho da RUTIS e das universidades seniores, para promover o envelhecimento ativo e que dê mais visibilidade à gerontologia”.
Licenciado em Educação Social pela Escola Superior de Educação de Santarém, o docente é doutorando em Gerontopsicologia, professor do ensino superior e autor de diversos livros. Em 2011, em parceria com a Microsoft e a Inforlândia, ainda criou o primeiro computador específico para seniores - o sénior virtual. Tem uma longa carreira solidária, que começou no início da juventude, com muitas e diversas ações de voluntariado. Em 1997, foi nomeado diretor técnico do Centro Paroquial de Almeirim, onde criou a Universidade Sénior de Almeirim e onde começou a desenhar a ideia de fundar a Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS), para apoiar e promover o movimento das Universidades da Terceira Idade ainda muito incipiente na altura. Hoje, a associação tem 218 universidades, 37.000 alunos e 4.500 professores voluntários, sendo a maior do mundo.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

29 novembro, 2013

Estudantes da Agrária entregam mais de uma tonelada de alimentos a instituições


1 tonelada e meia de alimentos foi o resultado da campanha levada a cabo pela Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança.
Esta iniciativa foi realizada no âmbito da praxe académica aos novos alunos. Os alimentos estão a ser entregues a instituições de solidariedade social do concelho de Bragança.A Brigantia acompanhou, ontem, a entrega de bens no Centro Social e Paroquial de Espinhosela. O secretário da instituição emocionou-se na hora de receber os alimentos, que diz virem mesmo a calhar.É já uma tradição dos estudantes da Agrária apelar à solidariedade dos brigantinos. Este ano, apesar da crise, ultrapassaram o objectivo, que era uma tonelada de alimentos. A representante da Associação de Estudantes da Agrária, Rita Varges, confessa que a missão foi cumprida e salienta que, este ano, decidiram ajudar instituições fora da cidade.
A Praxe Solidária da Escola Agrária de Bragança, a fazer sorrir os utentes das instituições de Babe, Baçal, Espinhosela, França e Santa Comba de Rossas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

28 novembro, 2013

Aluna de Bragança distinguida a nível nacional


Chama-se Sandra Afonso, é de Bragança, e foi distinguida com o 1.º prémio a nível nacional sobre Investigação em Responsabilidade Social Empresarial.
Esta aluna de mestrado do Instituto Politécnico de Bragança viu o seu trabalho distinguido entre 11 que estiveram a concurso.
“O Trabalho incidiu sobre a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e o objectivo principal era verificar se realmente as empresas que estão a exercer a responsabilidade social empresarial se existe um impacto positivo entre a RSE e o desempenho económico-financeiro. Quando as professoras me colocaram este desafio era porque o trabalho poderia ser premiado, mas é claro que é sempre muito relativo, nós nunca sabemos se vai ser escolhido ou não”, afirma a mestre em Gestão.
Como prémio, Sandra Afonso teve oportunidade de conhecer, durante uma semana, a realidade nos Estados Unidos.
“Foi muito interessante. É claro que é uma semana, é um tempo relativamente curto. O objectivo era contactar com várias organizações de referência que estão a trabalhar na área da Responsabilidade Social Empresarial. Estive a contactar com organizações em Washington e os contactos englobaram tanto universidades, como associações, empresas. E é muito importante, porque cada um tem uma perspectiva diferente e acrescenta algo”, realça Sandra Afonso.
Mestre em Gestão das Organizações e a trabalhar na área da contabilidade, Sandra Afonso espera agora poder aplicar na prática os conceitos teóricos que adquiriu durante a investigação.
“A minha principal motivação neste momento é poder aplicar de alguma forma o conhecimento teórico. Porque é muito relativo estarmos a trabalhar em termos de uma investigação, que é teoria, mas depois o interessante é podermos aplicar isso em termos práticos”, confessa.
Uma aluna do IPB distinguida a nível nacional. O trabalho foi orientado pelas docentes Paula Odete e Ana Paula Monte.

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21 novembro, 2013

O Politécnico de Bragança


Durante vários anos de inútil intervenção foi solicitada, sugerida, e agora necessariamente exigível de qualquer governo, a racionalização da rede do ensino superior. A reforma desse ensino foi decretada, ainda antes de 1974, pelo governo, quando Portugal tinha uma visão de império, mas seguramente dificuldades sobre a visão de futuro. O facto é que a reforma entrou de facto em vigor quando o país já tinha mudado de definição.
A rede foi desenvolvida sem acatar a exigência de racionalizar a pluralidade das componentes, que era a rede pública de Universidades e Politécnicos, a rede privada de Instituições Universitárias e Politécnicas, a rede Católica, e a rede, sempre secundarizada, do ensino militar.
Sem estabelecer comparações, o Politécnico de Bragança ganhou um merecido lugar de relevo, pela qualidade e influência na região, de tal modo que se transformou numa das bases da sustentabilidade do Nordeste frequentemente esquecido pela administração central. Conviria que nenhum responsável deixasse de considerar que se trata da cidade portuguesa mais próxima da Europa a que nos unimos, das mais descuradas historicamente, que conseguiu afirmar-se enquanto a Europa mediterrânica empobrecia, e que não pode, nem é útil para Portugal, que seja vitima dos efeitos colaterais da evolução da crise europeia, que severamente incluí a terra avara que nos pertence.
São interesses fundamentais de afirmação da capacidade de reafirmação da viabilidade portuguesa, sem a dependência intolerável que sofremos, e, neste caso, até da vitalidade da cidade que a ganhou a duras penas e a verá severamente atingida se o Politécnico for gravemente atingido pelos descuidos de que todos sofremos os resultados

Opinião de Adriano Moreira, publicado no 'Mensageiro de Bragança' de 21 de novembro de 2013.

Estrangeiros já procurarm o IPB para fazer formação intensiva


Eram 33 alunos e vieram propositadamente da Dinamarca a Portugal fazer uma formação intensiva em Finanças no Instituto Politécnico de Bragança. Oriundos da Lillebaelt Academy of Professional Higher Education, sediada em Odense.
Mais uma forma de reconhecimento da valia desta instituição âncora do Nordeste Transmontano. “É uma experiência positiva. A mais valia é o intercâmbio que se tem e a mobilidade internacional, uma coisa em que o IPB está a apostar, a fim de se posicionar no ranking da mobilidade internacional. Foram eles que solicitaram este curso ao IPB. Já se verifica a presença da instituição alem fronteiras”, comentava ao Mensageiro Paula Odete, coordenadora deste curso que decorreu entre 2 e 14 de novembro, à margem da sessão de avaliação dos trabalhos que resultaram deste curso.
“O Instituto já tem um protocolo com esta instituição. Como temos a parte de economia, finanças e cultura organizacional, somos das instituições que mais tem apresentado programas intensivos”, frisou a mesma responsável.
Durante duas semanas, os 33 estudantes dinamarqueses compararam empresas dos dois países cotadas em Bolsa. “As empresas deles são mais apelativas em termos de investimento”, reconhece Paula Odete.
Os alunos saíram satisfeitos com a experiência. “As pessoas são muito simpáticas”, garantiam Andreas Pederson e Chirstina Nielsen, enquanto os seus colegas iam apresentando os seus trabalhos finais. De facto, estará aí a grande diferença de culturas entre o norte e o sul da Europa. “Têm uma cultura fora de série. Apostam muito nisso e nota-se a diferença quando comparados com os nossos alunos. Não têm tanto interesse e não estão tão vocacionados para aprender aspetos em termos de cultura geral. Alguns dos dinamarqueses quiseram conhecer um pouco da história de Portugal e aplicam-se. Pedimos que nos fossem enviados até ontem os relatórios e cumpriram, não pediram extensão de prazo, e empenharam- se. Com os nossos estudantes há sempre pedidos de prorrogação de prazos”, comentava Paula Odete.
Apesar das diferenças evidentes em termos de gastronomia, para os estudantes dinamarqueses o grande problema esteve na comunicação. “É difícil encontrar pontos negativos. Mas é pena pouca gente falar inglês, o que dificultou a comunicação”, disse Christina Nielsen, de 22 anos. Uma experiência que alguns admitem repetir.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Uma centena de investigadores mostra projectos de vanguarda do IPB


O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, garantiu em Bragança, na passada sexta-feira, que haverá mais dinheiro para investigação. “Os próximos quadros comunitários de apoio estão desenhados de modo a pôr muito dinheiro. Mais do que no passado. Mais do que em investigação será para o desenvolvimento experimental e apoio à instalação de empresas”, sublinhou durante a abertura do I Encontro de Jovens Investigadores do IPB, que se realizou nos dias 15 e 16 de Novembro, no Instituto Politécnico de Bragança.
A iniciativa juntou cerca de uma centena e meia de investigadores envolvidos na apresentação de vários trabalhos terminados ou em fase avançada de conclusão, no âmbito de uma dissertação de mestrado, trabalho de projeto ou estágio profissional objeto de relatório final.
Com a realização deste evento, o IPB pretende mostrar a qualidade e a dinâmica da investigação realizada na instituição de ensino, bem como a sua importância para a região envolvente e para o conhecimento científico universal.
No I Encontro de Jovens Investigadores do IPB foram efetuadas 101 comunicações orais, organizadas em 21 sessões temáticas. As comunicações orais distribuíram-se em 5 grandes áreas científicas, nomeadamente Ciências Agrárias e Recursos Naturais; Ciências Empresariais e Direito; Educação e Formação de Professores; Saúde e Proteção Social; Tecnologias.
“Maioritariamente as apresentações são feitas de forma oral, para que a comunicação seja mais fluida e toda a gente se possa inteirar dos resultados e mostrar a qualidade do que se faz”, explicou Isabel Ferreira, da organização do evento.
“O IPB aparece em primeiro lugar na excelência da investigação, mas este é um evento voltado para dentro para se dar a conhecer o que se faz dentro de casa e assim motivar outros interessados a integrar essas equipas de investigação”, acrescentou a docente.
Os resultados das investigação são publicados em revistas científicas, noutros casos tratam-se de projetos desenvolvidos em colaboração com empresas e os resultados são transferidos para a sociedade..

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“Os politécnicos e universidades são âncoras de esperança no Interior”

O peso das instituições de ensino superior no PIB das regiões onde estão instalados varia entre os 5 e os 11%. Segundo Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, o impacto direito destas instituições varia entre os 27 e os 171 milhões de euros.
30% dos 4689 cursos estão concentrados em 3% do território nacional (distrito de Lisboa). E metade estão nos distritos de Lisboa e Porto.
 
O presidente do conselho geral do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), ex-presidente desta instituição e um dos seus fundadores, comparou as instituições de ensino superior do interior aos antigos quartéis militares no que respeita à coesão do país, “pois contribuem para o desenvolvimento das regiões onde estão localizadas”.
Dionísio Gonçalves disse durante a abertura do I Congresso do Ensino Superior do Interior, que decorreu em Bragança nos dias 14 e 15, que é preciso sensibilizar o Governo e a opinião pública para o erro que seria fechar instituições de ensino no interior, bem como exigir ao Estado as condições mínimas para que este ensino superior mantenha a competitividade.
A iniciativa juntou em Bragança as associações de estudantes e responsáveis dos institutos politécnicos de Beja, Castelo Branco, Portalegre, Guarda, Tomar, Viseu e das universidades da Beira Interior, Évora e Trás os Montes e Alto Douro. Juntos numa só voz as instituições de ensino do interior querem “mostrar ao país o papel que desempenha o ensino superior na coesão e desenvolvimento regional”, realçou Sobrinho Teixeira, presidente do IPB.
Este papel passa por uma questão económica, o número de alunos que existem nas cidades do interior são importantes também pelo dinheiro que lá deixam, bem como tudo o que induzem a nível social e cultural. “Por cada euro investido pelo Estado há um retorno de oito euros”, acrescentou o responsável. Por outro lado, há também a ligação às regiões em termos de investigação aplicada, geração de novas empresas e criação de inovação no interior.
Se o país tem que conhecer o que impulsiona o ensino superior, também precisa de conhecer os custos. O ensino politécnico representa menos de 9% no bolo total do orçamento do ensino superior. Somando as três universidades do interior passa a representar 16% desse orçamento. “Se virmos o retorno que o próprio orçamento representa em função da realidade e das sinergias criadas, eu penso que é dos euros mais investidos pelo Estado”, referiu Sobrinho Teixeira.
O presidente do politécnico brigantino refuta a ideia, que considera “errada”, que as instituições de ensino superior do interior captaram menos alunos este ano. “Infelizmente, hoje as pessoas que geram opinião (opinonmakers) não têm tempo para analisar a informação de forma devida. O que hoje é a realidade do politécnico de Bragança é a da maior parte do interior, e nada tem a ver com essas opiniões”, sublinhou.
Na primeira fase de candidatura o IPB contou com 600 alunos, mas no final entraram mais de dois mil novos estudantes, através de outras formas de candidatura, como os CET e os Maiores de 23. A UTAD também manteve o número de entradas de anos interiores relativamente ao 1º e 2º ciclo. “O problema que existe é saber se queremos ter um país mais inclusivo. Um país tem que ter uma política diferenciadora”, realçou Fontainhas Fernandes, reitor da UTAD. Para este responsável “os politécnicos e universidades são âncoras de esperança para quem vive no interior”, porque fixam pessoas e emprego. Na NUT2 apenas duas áreas conseguem fixar pessoas, Bragança e Vila Real.

Fusão entre IPB e UTAD não agrada aos seus presidentes

Quer Sobrinho Teixeira quer Fontainhas Fernandes, reitor da UTAD, não defendem a fusão entre as duas instituições da região transmontana. Os responsáveis comungam da ideia de que “é essencial manter a autonomia das instituições”. Ainda assim, consideram “essencial” uma maior interrelação entre as várias valências de ambas.
“Juntos em defesa da região, mas com duas instituições. Porém com uma forma de pensar similar ou igual em defesa da região”, sublinhou o presidente brigantino.
Também Fontainhas Fernandes opina que a região ficará mais forte se tiver “duas instituições fortes e autónomas”, com articulação no plano do ensino, da investigação e da transferência de tecnologia. “Ambas as instituições têm uma forte ligação ao território e esta ligação é fundamental, sob pena de perdermos o país”, afirmou.
Um dos exemplos de cooperação mais bem sucedidos entre o IPB e a UTAD é o Parque de Ciência e Tecnologia, com dois pólos, um em Bragança e outro em Vila Real.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

20 novembro, 2013

Cursos de Agronomia ainda garantem emprego


Director da Escola Agrária do Politécnico de Bragança alerta para o perigo de extinção do engenheiro florestal debatem Portugal. E que não há candidatos.
Albino Bento corta a direito: “Os cursos de Agronomia são dos que mais emprego garantem em Portugal e, mesmo assim, muitas vagas ficam por preencher”
Na Conferência de Macedo de Cavaleiros (parceria CM, JdN e BPI), o diretor da Escola Agrária do Instituto Politécnico de Bragança alertou mesmo para a possibilidade de “extinção” a curto prazo, do engenheiro florestal no nosso país.
“A Engenharia Florestal”, que no meu entendimento é uma área estratégica para o nosso país, não tem procura. O curso existe em cinco escolas e, ao todo, não tem mais de quinze alunos“, afirmou o professor.
Neste debate, Francisco Pavão, da Comissão Vitivinícola de Trás-os-Montes, deu conta do bom andamento na revitalização da vinha, sublinhando que a região já produz três milhões de litros de vinho certificado.
“Durante muitos anos verificou-se um enorme abandono da vinha, pelo que ainda temos muito caminho a trilhar na reconversão”, afirmou Francisco Pavão, mostrando-se confiante no sucesso cada vez maior dos vinhos da região.
Fernando Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, lembrou que é “necessário continuar a apoiar todos aqueles que queiram apostar na terra como forma de vida, uma vez que o que existe é, no essencial, agricultura de subsistência”
“Somos um concelho rural, mas os censos de 2011 dão conta de apenas 14 por cento de agricultores”, exemplificou o autarca.
Miguel Ribeiro, do banco BPI, disse que “o que tem acontecido na agricultura portuguesa é uma revolução, tanto ao nível do crescimento como da criação de emprego”. Para o gestor, os homens da terra “são um exemplo”.

PRORURIS APOIOU CEM AGRICULTORES
A Proruris, empresa municipal de Vinhais, dedicada ao desenvolvimento rural, foi criada há seis anos e ajudou a instalar mais de cem jovens agricultores. Além disso, dá apoio a cerca de 1200 agricultores da região.

MACEDO TORNA-SE CAPITAL DO MEL
Com uma produção a rondar as cem toneladas de mel por ano, o concelho de Macedo de Cavaleiros quer afirmar-se como “capital nacional da apicultura”. A revelação foi feita pelo presidente da câmara.

PORMENORES PEQUENA AGRICULTURA
Carlos Silva, presidente da Proruris, defende que “é um erro negligenciar a pequena agricultura”, assegurando que “ela garante os fornecimentes à agroindústria”.

SEIS MILHÕES DE LITROS
Os quatro mil viticultores de Trás-os-Montes produzem seis milhões de litros de vinho por ano, mas só metade (três milhões de litros) é certificado.

NOVAS PLANTAÇÕES
A região de Trás-os-Montes já atingiu os 65 engarrafadores, num crescimento que acompanha os 600 hectares de novas plantações.

BAIXAS EXPORTAÇÕES
Apesar do crescimento registado (a região já tem mais de dez mil hectares de vinha), as exportações ainda no ultrapassam os cinco por cento.

CULTURAS ALTERNATIVAS
Em Macedo de Cavaleiros há uma empresa que produz 250 toneladas de morangos por ano - uma alternativa.

Publicado em ' Jornal de Negócios' 20 de Novembro de 2013.

Investigadores do IPB reunidos em encontro


Cerca de 150 investigadores reuniram-se no Instituto Politécnico de Bragança.
Apresentaram trabalhos e discutiram ideias em várias áreas da investigação. Os resultados obtidos em laboratório poderão agora ser transportados para empresas da região.
“É a utilização do caroço de azeitona, que é um subproduto de um processo muito utilizado na região, para a criação de novos materiais”, realça Mariana Barbosa, uma das investigadoras.
“Estamos a testar a radiação como uma técnica alternativa para aumentar o tempo de prateleira dos cogumelos”, salienta Ângela Fernandes, outra investigadora.
Isabel Ferreira, uma das professoras do IPB que integrou a organização deste 1.º Encontro de investigadores da instituição, confessa que esta é uma forma de incentivar outros jovens a apostar na investigação. “Isto é um evento para toda a gente ficar a ter conhecimento da investigação que os colegas fazem dentro do instituto e também motivar outros interessados para integrar essas equipas de investigação. Muitos destes projectos são feitos em colaborações com empresas para resolver problemas técnicos específicos e por isso esses resultados depois também são transferidos para a sociedade”, realça Isabel Ferreira.
Relativamente à investigação, o secretário de Estado do Ensino Superior disse, na semana passada, na passagem por Bragança que há apoios comunitários para esta área. José Ferreira Gomes desafiou os jovens a direccionar os trabalhos para as necessidades das regiões. “Os próximos quadros comunitários de apoio estão desenhados de modo a pôr mais dinheiro do que no passado em desenvolvimento experimental e apoio à inovação nas empresas. E portanto todas as instituições e em particular as do interior estão em condições para ir lá buscá-lo. Desejava que as instituições tivessem a sabedoria de o aplicar bem, de modo a criar maior riqueza e maior emprego, particularmente no Interior”, defende o governante.
Recordo que em relação à produção científica e investigação aplicada, o IPB aparece num ranking mundial de 2012, como a instituição de ensino superior portuguesa com o maior impacto e a melhor taxa de excelência.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Politécnico promove conferências sobre a China

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) promove durante três dias várias conferências sobre o tema “China: Ontem e hoje - cinco mil anos de História e Cultura” abertas a estudantes e público em geral.
O propósito é “dar aos estudantes informações no sentido de compreenderem o potencial da China, que surge hoje como uma das grandes economias emergentes, fazendo ao mesmo tempo uma viagem retrospetiva de 500 anos de fortes relações luso-chinesas”.
As conferências estão a cargo de Cândido Azevedo, ex-docente do Instituto Politécnico de Macau, decorrem nas escolas superiores de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela e de Educação de Bragança.
A iniciativa direciona-se sobretudo aos estudantes das Licenciaturas em Turismo, Línguas para Relações Internacionais, Gestão de Negócios Internacionais e Mestrado em Tradução, bem como aos estudantes portugueses que estudam Mandarim no Centro de Língua e Cultura Chinesas do IPB.

Publicado em 'RBA'.

19 novembro, 2013

Jorge Nunes defende Universidade de Ciências Aplicadas


O Instituto Politécnico de Bragança deve evoluir para uma Universidade de Ciências Aplicadas.
Esta é a visão do ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Jorge Nunes, que sempre defendeu o ensino universitário na capital de distrito, considera agora que só uma aproximação aos modelos de ensino europeus pode ajudar a captar mais alunos para o Interior.
“Aquilo que se impõe é qualificar a rede de ensino superior no Interior e essa qualificação só pode alinhar por aquilo que são as congéneres a nível europeu, é o ensino politécnico fazer um upgrade e poder evoluir para o nível de Universidades de Ciências Aplicadas”, defende o ex-autarca, acrescentando que “era estrategicamente valorizar a rede de ensino superior no País, mas também no Interior, para captar mais alunos em mobilidade, mais cidadãos qualificados, que têm que fazer requalificação ao longo da vida e também para poder internacionalizar mais o ensino”, defende.
Jorge Nunes considera, ainda, que a aposta nos cursos de dois anos anunciada recentemente pelo governo, que serão coordenados pelos politécnicos, poderá representar um retrocesso no sistema de ensino superior.
“Representará um duro golpe para o Interior, não só para os institutos politécnicos, mas para todo o Interior do País”, realça o ex-autarca.

Publicado em 'Onda Livre FM'.

18 novembro, 2013

Politécnicos dão a ganhar milhões no interior


O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, disse ontem, no encerramento do I Congresso de Instituições de Ensino Superior, que "reduzir" institutos politécnicos e universidades "não é a mesma coisa que fechar tribunais ou repartições de finanças, porque o que está em causa é a redução de massa crítica" em regiões periféricas.
O responsável falava no congresso, que juntou sete politécnicos e três universidades de distritos do interior, onde lamentou que o Governo use rácios populacionais, em decréscimo naquela área, para encerrar serviços.
Estudantes, responsáveis pelas instituições de ensino superior e autarcas estão de acordo que o impacto dos politécnicos e universidades nas regiões periféricas é inegável, quer em termos económicos, quer sociais.
Segundo Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, o impacto direto destas instituições varia entre os 27 e os 171 milhões de euros. Por cada euro investido pelo Estado, há um retorno que pode chegar aos oito euros nos concelhos onde as instituições estão inseridas.

Fundamental
O autarca de Mirandela, António Branco, cidade onde o IPB tem uma escola superior frequentada por cerca de mil alunos, considera a permanência da instituição "fundamental".
O secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, quer os municípios a criar mais condições para fixar jovens no interior.
O governante elogiou o ensino do interior, mas frisou que cursos e escolas com poucos alunos "não podem manter-se, tal como sucedeu com as escolas primárias com meia dúzia de alunos" por serem pouco competitivas.
A fusão entre instituições também está em análise, mas tanto o presidente do Instituto Politécnico de Bragança como o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro garantem ser melhor para a região a existência de duas instituições "autónomas".

Publicado em 'JN' de 16 de novembro de 2013.

Diretor do Instituto Politécnico de Bragança confronta Secretário de Estado




Publicado em 'AULP'.

Ensino Superior no Interior

Professores, estudantes e dirigentes políticos discutem as diferenças entre o ensino no litoral e no interior do país


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Cogumelos podem ajudar a combater doenças


“Mesmo os cogumelos que não são comestíveis têm papéis ecológicos imprescindíveis”. A afirmação é de Anabela Martins, docente do departamento de biologia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que marcou presença nas Jornadas Ibéricas Micológicas, organizadas pelo Parque Biológico de Vinhais.
A professora salienta que a biodiversidade de cogumelos é fundamental para o equilíbrio da natureza. “Os cogumelos são muito importantes do ponto de vista ecológico porque as pessoas tendem a desvalorizá-los de não se puderem comer e há muito mais além disso” refere.
Anabela Martins defende que os cogumelos têm valor medicinal e podem mesmo ajudar a combater doenças. “ Há outras aplicações que os cogumelos podem ter que são alimentares na mesma mas que podem ter um papel de alimentos benéficos para a saúde, para manter as células mais funcionais ou mesmo do ponto de vista do combate a algumas doenças”, explica.
Por ser um sector rentável são cada vez mais as pessoas que procuram informação sobre cogumelos. Anabela Martins considera que o interesse dos autarcas em promoverem iniciativas micológicas também está a crescer. Portugueses e Espanhóis participaram nas Jornadas com o mesmo objectivo: conseguir mais informação acerca dos cogumelos comestíveis. As Jornadas Ibéricas Micológicas decorreram, este fim-de-semana, em Vinhais e contaram com a participação de mais de meia centena de pessoas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Gabinete já ajudou cerca de três dezenas de empresas


O Gabinete de apoio ao empreendedorismo do Insttituto Politécnico de Bragança já ajudou à criação de quase três dezenas de empresas na região do Nordeste Transmotano.
O sucesso deste gabinete de empreendedorismo é explicado por Jorge Humberto, um dos seus responsáveis, juntamente com José Adriano, “pelo trabalho”. Jorge Humberto atesta que, nesta altura, mais jovens procuram investir, o que pode estar relacionado com o contexto económico e a dificuldade em encontrar emprego.
O gabinete funciona com uma entidade facilitadora que acompanha os jovens “para que não caminhem sozinhos na fase inicial, que é sempre a mais difícil”, referiu. No caso do programa do IPDJ, considera que a oportunidade “é excelente” porque muitas vezes os alunos concluem as graduações, mas não têm capacidade para permanecer nos locais onde estudam para desenvolver os seus projetos. “A bolsa permite-lhes estar no meio académico e desenvolver as ideias”, realçou.
Nesta altura os mais novos procuram lançar-se em negócios de base tecnológica, empresas na área da tecnologia e robótica, resultantes das teses de mestrado no âmbito dos cursos. A confiança diminuída e a falta de financiamento são os principais entraves aos empreendedores jovens.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 14 de novembro de 2013.

Jorge Paulo pensa alto e sabe como lá chegar


Aos 27 anos, Jorge Paulo é o mais recente produto de sucesso do Instituto Politécnico de Bragança.
Mestre em Engenharia Industrial, foi o segundo classificado no Prémio EDP Inovação deste ano (no ano passado, o IPB colocou duas equipas nos finalistas, incluindo a vencedora), depois de já ter vencido o programa Poliempreende, em julho de 2011, e foi o representante nacional no Concurso Europeu - Energy2B.
Natural de Vila dos Sinos, em Mogadouro, subiu a pulso na vida, com o apoio da Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar, de Bragança. O seu projeto, Enhanced WT, pretende aumentar para mais do dobro o rendimento de um um novo tipo de aerogerador de pequena dimensão, para produzir eletricidade através da energia eólica em ambiente urbano.
Um dos fatores mais aplaudidos pelo júri do projeto foi o aspeto inovador e sustentável deste equipamento, uma vez que será feito com mais de 70 de derivados de cortiça, o que possibilitou, já, algumas parcerias de peso como a portuguesa WindUp e a francesa MeteoDyn, bem como a parceria estratégica com o grupo líder mundial no processamento de cortiça, o Grupo Amorim.
Este projeto continua a ser acompanhado por docentes da ESTiG, da ESE e da EsACT, fazendo parte da equipa alunos dos mestrados de Energias Renováveis e Eficiência Energética e de Engenharia Industrial, que continuam a desenvolver o equipamento em equipa. “A ideia surgiu-me durante uma aula, em 2009”, explicou ao Mensageiro, já depois da cerimónia de entrega dos prémios EDP Inovação.
Este projeto valeu-lhe o segundo lugar e diversas oportunidades para fazer formação de empresas, Beta-Start, networking na indústria energética, EnergyIn, e na área de estudos de mercado através da empresa SurveyMonkey. “Como já tinha sido uma equipa do IPB a vencer no ano passado, não tinha grandes esperanças de vencer”, garante. No entanto, agora vai continuar a desenvolver o seu projeto à escala real, para o vir a introduzir no mercado dentro de algum tempo. O céu é, agora, o limite.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 14 de novembro de 2013.

Investigação para combater o cancro do castanheiro


Primeiros resultados do estudo desenvolvido pelo IPB vão ser divulgados no próximo ano.
Vão ser conhecidos no próximo ano os primeiros resultados da investigação que está a ser desenvolvida pelo Instituto Politécnico de Bragança, para combater o cancro do castanheiro.
O presidente da Arborea – Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, que é parceira neste projecto, explica que o objectivo é aplicar nos soutos um tratamento biológico da doença. “Estamos num projecto, juntamente com o IPB, para encontrar um combate genético, biológico, para o próprio cancro. Já não é só fortalecer o castanheiro, agora o que se está à procura é de um tratamento para a doença. Para o ano, vai haver já uma apresentação do que foi feito e do que está a ser feito, já com resultados. Ou seja, no fundo é um cancro que mata outro cancro”, esclarece Eduardo Roxo.
Depois de concluído o trabalho em laboratório, o objectivo é produzir este tratamento de forma industrial. “O que se pretende é criar condições para uma produção industrial, para que um produtor possa comprar e possa aplicar”, sublinha o presidente da Arborea.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

15 novembro, 2013

Cursos com poucos alunos devem fechar como as escolas primárias - secretário de Estado

O secretário de Estado do Ensino Superior comparou hoje os cursos com pouca procura às antigas escolas primárias, defendendo que também devem encerrar por falta de alunos tal como aconteceu com centenas de estabelecimentos do primeiro ciclo.
José Ferreira Gomes falava, em Bragança, no Congresso de Ensino Superior do Interior, que reuniu dez associações académicas de universidades e politécnicos e no qual foi reclamado um tratamento diferente para as instituições das zonas mais deprimidas do país.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, expressou ao governante que "não pode ser usado o mesmo padrão para encerrar um curso com 10, 15 alunos no litoral e no interior".

Publicado em 'Notícias SAPO'.

Cogumelos de Portugal com propriedades nutritivas e saudáveis são identificados

A Universidade de Salamanca apoia o Instituto Politécnico de Bragança na avaliação dos recursos autóctones do Nordeste de Portugal interessantes para a indústria de alimentos e farmacêutica
O Instituto Politécnico de Bragança trabalha na caracterização dos recursos naturais do Nordeste de Portugal. O objetivo é descobrir as propriedades de alguns produtos tradicionais para agregar-lhes maior valor, de modo que possam servir de estimulo à deprimida economia local. A grande variedade de cogumelos desta região é um de seus pontos fortes e a Universidade de Salamanca apoia os pesquisadores portugueses na pesquisa de compostos de fungos que possam ser uteis.
Nos últimos anos, cerca de 50 publicações científicas do Instituto Politécnico de Bragança respaldam a extraordinária riqueza da região de Bragança no campo dos fungos, principalmente no Parque Natural de Montesinho. “Aqui em Salamanca são identificados alguns componentes bioativos que podem ser importantes, utilizando-se técnicas de cromatografia liquida que não estão disponíveis em Bragança”, explica a DiCYT Celestino Santos Buelga, pesquisador do Departamento de Química Analítica, Nutrição e Bromatologia da Universidade de Salamanca.
Os estudos são de caracterização nutricional, em busca de compostos interessantes para a alimentação, bem como de caracterização de atividades biológicas, como a atividade antioxidante ou antiinflamatória já comprovada de algumas substancias dos cogumelos. Além disso, no laboratório são testados estes componentes com linhas celulares para ver, por exemplo, sua possível atividade antitumoral ou antimicrobiana, que poder convertê-los em produtos antibióticos. “Dentre os produtos identificados, busca-se quais poderiam ser mais interessantes para sua comercialização, tanto na indústria de alimentos quanto na farmacêutica”, afirma o cientista da instituição acadêmica de Salamanca.
e Alto Douro existe “uma grande variedade de cogumelos”, confirma Lillian Barros, pesquisadora portuguesa que visita habitualmente Salamanca para realizar o trabalho de laboratório. “As vezes, as que possuem melhor atividade biológica não são os comestíveis, ainda que tampouco sejam tóxicos”, comenta. Isso é, em muitas ocasiões os cogumelos mais interessantes como possível fonte de compostos farmacológicos “não são os mais apreciados porque não possuem as características organolépticas adequadas”.
Atividade antitumoral
De fato, a partir do trabalho com uma das espécies de cogumelos com componentes antitumorais, este grupo de pesquisadores do Instituto Politécnico de Bragança, com Isabel Ferreira como pesquisadora principal, já solicitou uma patente.
Ademais, seus trabalhos internacionais não se limitam a esta colaboração com Salamanca, atualmente participam em projetos de países tão distintos como Brasil e Servia. O motivo é poder comparar. “Quando uma mesma espécie de cogumelo aparece em dois lugares diferentes, sua atividade biológica é muito distinta, de modo que também é importante distinguir quais são os componentes que apresenta segundo o lugar de procedência”, comenta a pesquisadora.
Cultivos orientados
Este grupo de pesquisa não apenas está interessado nos cogumelos, mas também em outros produtos naturais importantes dentro da economia local, como as plantas medicinais. Revisando seus usos tradicionais, comprovam se suas atividades biológicas são relevantes para uma possível exploração. “Ainda que sejam produtos silvestres, poderiam ser cultivados de uma maneira mais orientada”, aporta Celestino Santos Buelga.

Publicado em 'DiCYT'.

Congresso para valorizar instituições de ensino do Interior


É precisamente para mostrar o valor das instituições de ensino nas regiões periféricas que está a decorrer o 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior, em Bragança.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança confessa que a imagem que passa das instituições do interior nem sempre corresponde à realidade. E por isso, Sobrinho Teixeira, defende que é preciso fazer chegar a mensagem à Capital. “É mostrar ao País aquilo que porventura não é conhecido, através de informação que é passada de fashs informativos muito curtos e que leva a percepções completamente erradas sobre o papel que desempenha hoje o ensino superior na coesão e desenvolvimento regional. E é um papel que passa por uma questão económica, é importante o número de alunos que existem nas cidades do interior, é importante também tudo aquilo que é induzido para esses próprios estudantes a nível social e cultural. E depois tudo aquilo que o ensino superior faz de ligação às regiões, de investigação aplicada, de geração de novas empresas, de criar inovação dentro do interior”, realça Sobrinho Teixeira.
Em relação aos custos, Sobrinho Teixeira assegura que as universidades e politécnicos do interior representam uma pequena parte do orçamento do ensino superior. “O sistema politécnico no interior representa menos de nove por cento do orçamento do ensino superior. Se somarmos as três universidades do interior isso representa 16 por cento do orçamento do ensino superior. Se virmos o retorno que esse próprio orçamento representa em função daquilo que é a realidade total do ensino superior, eu penso que é dos euros mais bem investidos que o Estado português pode ter é exactamente nesta rede criada do ensino superior”, acrescenta o presidente do IPB.
Este congresso foi organizado pelas associações académicas das instituições de ensino do interior do País. O presidente da Académica de Bragança, Ricardo Pinto, confessa que os cortes no orçamento para o ensino superior são uma das preocupações dos estudantes.“Este ano vai haver cortes e quase sempre são mais direccionados para o interior do País, daí a nossa luta e em vez de falarmos um só unirmos estas 10 associações para ver se de uma vez por todas percebem que a nossa luta é um gigante com pés bem assentes e temos consciência dos problemas que temos”, salienta o presidente da Académica.
O 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior encerra hoje, em Bragança, com a presença do secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Presidente do IPB e reitor da UTAD defendem instituições de ensino autónomas e unidas


Só com instituições de ensino autónomas e unidas é possível fortalecer o interior Norte do País.
Esta é a visão do presidente do Instituto Politécnico de Bragança e do reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que falam a uma só voz.
Esta posição foi defendida ontem, à margem da abertura do 1.º Congresso do Ensino Superior do Interior, que está a decorrer em Bragança.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, defende a autonomia das instituições de ensino e o reforço da cooperação.“É essencial neste fortalecimento do interior manter a autonomia das instituições pese embora seja essencial também uma maior interligação entre as diversas valências do ensino superior, neste caso falamos da região de Trás-os-Montes, entre as valências do ensino superior da UTAD e do politécnico de Bragança. E cada um no seu subsistema, mas juntos sempre em defesa da região e achamos que essa é a melhor forma de nos afirmamos face à realidade do País. Um desse exemplos é o caso do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e outras iniciativas irão surgir resultantes dessa visão”, frisa Sobrinho Teixeira.
O reitor da UTAD reforça esta posição. Fontainhas Fernandes não tem dúvidas que a união faz a força.“A região ficará mais forte se tiver duas instituições fortes que trabalhem em articulação nas diferentes missões do ensino superior, quer no plano do ensino, da investigação e da transferência de tecnologia. Não podemos esquecer que ambas as instituições têm uma forte ligação ao território e esta ligação e esta função de desenvolvimento regional é fundamental”, vinca o reitor da UTAD.
Os representantes do IPB e da UTAD a defenderem uma maior cooperação entre instituições de ensino que devem manter-se autónomas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 novembro, 2013

08 novembro, 2013

Sandra Afonso vence Prémio GRACE de Investigação em RSE

A cerimónia de entrega do Prémio GRACE de Investigação em Responsabilidade Social Empresarial decorreu ontem no Auditório da FLAD, em Lisboa.
Dirigido a estudantes de pós-graduações, mestrados e doutoramentos de instituições do Ensino Superior português, esta iniciativa do GRACE visa distinguir o melhor projeto de investigação académica na área da Responsabilidade Social Corporativa.
Nesta segunda edição, contou com o alto patrocínio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e com o apoio da United Airlines e o troféu foi entregue a Sandra Afonso, Mestre em Gestão das Organizações pelo Instituto Politécnico de Bragança. A vencedora, autora de "Práticas de Responsabilidade Social nas Organizações: o caminho para o Desenvolvimento Sustentato", terá agora a oportunidade de estar em contacto, durante uma semana, com organizações de referência em matéria de RSC, em Washington DC.
O júri do Prémio foi composto por António Pires de Lima (ex-CEO da Unicer), António Rendas (Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), Carlos Magno (Professor Convidado do ISCEM e jornalista), Luís Laginha de Sousa (Presidente da NYSE Euronext Lisbon), Luís Portela (Presidente da Bial), Maria de Lurdes Rodrigues (Presidente da FLAD), Vera Pires Coelho e Maria da Conceição Zagalo (Presidente da Assembleia Geral do GRACE).

Publicado em 'Grace'.

07 novembro, 2013

Mostras IPB 2013

Grupo de Enfermagem vence a edição deste ano, num total de 19 equipas que desafiam a criatividade dos caloiros com provas livres e musicais


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudante do IPB finalista dos prémios EDP Inovação


Jorge Paulo é estudante do Instituto Politécnico de Bragança e é um dos três finalistas deste ano do prémio EDP inovação, que no ano passado foi vencido por outro projeto do IPB, que teve ainda outro finalista.
O grande vencedor da edição deste ano será conhecido amanhã, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. Enhanced WT é o nome do projeto em energias renováveis com que Jorge Paulo concorre, ele que fez todo o seu percurso académico com o apoio da Casa do Trabalho Dr. Oliveira Salazar, de Bragança. Este ano, os três finalistas vão ser premiados com quatro semanas no Programa de Aceleração Beta Start da Beta-i.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Governo quer reorganizar ensino superior já para o próximo ano lectivo

Universidades e institutos politécnicos têm até Dezembro para se pronunciarem, mas reitores ameaçam não cumprir caso não haja mexidas no Orçamento do Estado para 2014
Nova rede de ensino superior poderá traduzir-se no encerramento de diversos cursos

O próximo ano lectivo já deverá começar com um novo mapa de instituições de ensino superior. É pelo menos essa a intenção do Governo, que pediu às universidades e institutos politécnicos que se pronunciem sobre a reorganização da rede até ao final do próximo mês. Numa carta enviada às instituições, são abordadas as possibilidades de fusões e consórcios. Os responsáveis do sector saúdam a iniciativa, mas os reitores admitem não participar no processo se não forem resolvidos os problemas de financiamento.
O Governo estabelece metas claras para a reorganização da rede de ensino superior. As universidades e politécnicos têm até ao final de Dezembro para tomar posição, de modo a que as "grandes linhas" da reforma estejam definidas até Março. "Nessa altura, as instituições poderão planear a sua reconfiguração e começar a preparação do Orçamento de 2015 com essa mudança já reflectida", defende o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, numa missiva às instituições.
Na carta, o Governo sublinha a "urgência" de uma reforma da oferta educativa e da rede de ensino, estabelecendo quatro áreas de actuação. Por um lado, defende a criação de órgãos regionais de coordenação entre instituições - que deverão ser desenhados ao nível das Nut II - ao mesmo tempo que sugere a possibilidade do estabelecimento de consórcios e fusões, que podem acontecer inclusivamente entre universidades e politécnicos.
Uma das novidades é a possibilidade de criação de um novo modelo de financiamento público. Actualmente, as instituições recebem dinheiro do Estado em função do número de alunos e o Governo entende que isso incentiva "a expansão dos tipos de educação superior mais estabilizados" como as licenciaturas e mestrados tradicionais, em vez de uma diferenciação na oferta. O secretário de Estado pede ainda um plano de racionalização interna que se ajuste às alterações da procura e à "relevância social das competências dos graduados". Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Educação reconhece que "está a trabalhar com as instituições" sobre esta matéria, mas prefere não adiantar mais nada nesta fase de trabalhos.
A proposta do Governo foi genericamente bem recebida pelos reitores das universidades e pelos presidentes dos institutos politécnicos, que sublinham a necessidade de uma reorganização da rede. Todavia, a reforma poderá encravar em questões mais conjunturais. É isso que sugere o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, para quem a "prioridade" é mesmo resolver os problemas motivados pelo "corte duplo" que o sector vai sofrer no próximo Orçamento do Estado e que poderá chegar a 60 milhões de euros. "Sem a questão do Orçamento resolvida não conseguiremos ter estado de espírito para reforma alguma", sugere.
Já o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, lamenta "não ter sido ouvido" sobre o assunto. "Apenas podemos considerar que qualquer reorganização do ensino superior deve ser feita a nível nacional e com todas as instituições".
Os politécnicos não escondem o receio de que a reorganização se concentre em si. É para este sector que o Governo propõe medidas mais concretas na carta, com a aposta na formação superior de "ciclo curto" (dois anos), com carácter mais profissionalizante e que deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo. "Como aparentemente temos poucos alunos, vai-se aos politécnicos", ilustra Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança. "Isto só pode ser feito por quem não conhece a realidade".
O reitor da Universidade Coimbra, João Gabriel Silva, concorda que o país "não pode desprender-se de uma parte do seu território" como o interior, onde estão mais presentes os politécnicos. O líder da mais antiga universidade do país recusa também a ideia de que a reorganização da rede de ensino superior só se possa fazer por via da redução. Este é um sector "competitivo a nível internacional" e "capaz de responder à procura externa", diz. "Pode ser um sector estratégico para sair da crise", defende, apontando o mercado da lusofonia como prioridade.

Publicado em 'Público'.

06 novembro, 2013

IPB deu as boas-vindas aos novos alunos


O Instituto Politécnico de Bragança recebeu ontem os novos alunos.
Uma cerimónia de boas-vindas, que contou com muita animação. Um mês depois da chegada à cidade de Bragança e de vida de caloiro, os novos estudantes fazem um balanço positivo e dizem até já ter saudades das praxes.
Quem também deu as boas vindas aos caloiros foi o Presidente do IPB. Sobrinho Teixeira não tem dúvidas que os caloiros vão ter saudades desta fase.
Orgulhoso dos caloiros estava o presidente da Associação Académica do IPB. Ricardo Pinto confessa que o mês de praxes correu bem e espera que a recepção, que se iniciou ontem, seja memorável.
A Sessão de boas Vindas aos novos alunos a marcar o arranque da recepção ao caloiro, em Bragança, que decorre até sábado no pavilhão do NERBA. Hoje à noite, sobe ao palco o DJ Jimmy P. No sábado encerra com Anselmo Ralph.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

05 novembro, 2013

01 novembro, 2013

Estudantes fazem praxe solidária para ajudar instituições de solidariedade em Bragança

Os estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança fizeram da praxe um momento de solidariedade. Os caloiros andaram pelas ruas da cidade a recolher bens para entregar a cinco instituições de solidariedade social de Bragança.

Exibido em 'Porto Canal'.

31 outubro, 2013

Passaporte para o Empreendedorismo ajuda jovens a criarem empresas


Apenas um aluno do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) se candidatou ao programa “Passaporte para o Empreendedorismo”, desenvolvido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas).
Trata-se de uma medida de apoio no âmbito do Programa Impulso Jovem, que visa apoiar os mais novos na construção da sua ideia de negócio. A apresentação da terceira e última fase de candidatura teve lugar na quarta-feira, 23, naquela instituição de ensino. “Partimos de uma ideia e temos três medidas de apoio, até ao máximo de um ano, para que possam evoluir até iniciar o negócio”, explicou Ana Rosas, técnica do IAPMEI. Em causa está uma bolsa mensal, apoio a mentoria e assistência técnica.
No caso da candidatura de Bragança, o candidato a empreendedor apostou na criação de conteúdos de Marketing Digital. “É uma forma de ajudar as pessoas que têm ideias de negócio, que até aqui, tinham que andar por conta e risco, e de gratificar o trabalho que fazem. Nem todas as ideias dão origem a negócios e por vezes investe-se e não se tem apoio. É uma forma de pagar o trabalho”, referiu José Adriano, professor do IPB e coordenador do Gabinete de Empreendedorismo da instituição de ensino.
Desde o início do programa deram entrada 1079 projetos a nível nacional, de 1640 promotores, dos quais 652 já são bolseiros. Estão comprometidos com apoio cerca de 5,4 milhões de euros. Do total das candidaturas, 58% são do Norte, 32% ao Centro e 7% ao Alentejo. Em termos de candidatos aprovados, o Norte também lidera com 60% e 391 candidatos; o Centro 32%, ou seja 210 candidatos; e o Alentejo 8% e 51 candidatos. A avaliação intercalar dá conta de bons resultados. Foram avaliados 232 projetos de 406 promotores.

28 empresas nasceram no IPB 

O Gabinete de Empreendedorismo do IPB ajudou a criar 28 empresas, das quais já resultaram cerca de 60 postos de trabalho e mais de um milhão de euros em volume de negócios. “Não há paralelo a nível nacional na realidade dos politécnicos”, sublinhou José Adriano.
No Concurso Poliempreende “fomos três anos ao pódio, com segundos e terceiros lugares com projetos que criam empresas”, acrescentou o docente.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Praxe solidária

Caloiros da Escola Superior Agrária recolhem produtos alimentares pela cidade de Bragança para ajudar as aldeias do concelho


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

30 outubro, 2013

Praxe Solidária a favor de cinco instituições de Bragança

Os estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança vão mais um ano fazer da praxe um momento solidário com a recolha de alimentos e vestuário para doar a cinco instituições de Bragança, anunciou hoje a organização.
A iniciativa é da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que nos últimos anos tem transformado a receção ao caloiro em festa e solidariedade.
A Praxe Solidária decorre este ano durante todo o dia de quarta-feira com peditórios nos hipermercados e porta-a-porta na cidade e um arraial, divulgaram hoje os promotores, em comunicado.
Os caloiros vão fazer durante o dia o peditório e à noite participam no arraial solidário, no hangar da escola, em que toda a comunidade académica é convidada a levar um alimento ou peça de roupa para doar.
O resultado da iniciativa reverte e para as instituições de solidariedade social das aldeias de Babe, Baçal, França, Espinhosela e Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança.
Este ano, os caloiros da Agrária realizam ainda a Praxe do Voluntariado, disponibilizando-se para durante o dia de quinta-feira ajudarem em instituições da cidade de Bragança como os centros paroquiais do Santo Condestável e Santos Mártires, Obra Social Padre Miguel e Fundação Betânia.
A Praxe Solidária, que se tornou uma tradição na Escola Superior Agrária de Bragança, bateu no ano passado o recorde de doações, com mais de uma tonelada de alimentos recolhidos pelos estudantes.
Com esta iniciativa, a Associação de Estudantes pretende fazer das praxes, que marcam a receção aos caloiros, um momento de inserção, mas também de partilha com a comunidade local, "dando algo de útil à sociedade".
A Escola Superior Agrária é entre as cinco do Instituto Politécnico de Bragança a que menos alunos tem, mas a associação quer mostrar que, mesmo sendo poucos, podem fazer alguma coisa.

Publicado em 'Notícias do Nordeste'.

29 outubro, 2013

Investigação desenvolve tratamento para o cancro do castanheiro


No próximo ano vão ser conhecidos os primeiros resultados da investigação que está a ser desenvolvida pelo Instituto Politécnico de Bragança, para combater o cancro do castanheiro.
A informação é avançada pelo presidente da Arborea – Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, que é parceira neste projecto. Eduardo Roxo explica que o objectivo é aplicar nos soutos um tratamento biológico da doença.
“Estamos num projecto, juntamente com o IPB, para encontrar um combate genético, biológico, para o próprio cancro. Já não é só fortalecer o castanheiro, embora fortalecer o castanheiro é importante para ele se defender melhor da doença. Agora o que se está à procura e para o ano vai haver já uma apresentação do que foi feito e do que está a ser feito, já com resultados, sobre o combate ao cancro por forma biológica. Ou seja, é um cancro que mata outro cancro. No fundo é isto”, esclarece Eduardo Roxo.
Depois de concluído o trabalho em laboratório, o objectivo é produzir este tratamento de forma industrial.“O que se pretende é criar em quantidade industrial. Ou seja criar condições para uma produção industrial, para que um produtor possa comprar e possa aplicar”, acrescenta o presidente da Arborea.
Começam a surgir os primeiros sinais científicos para combater o cancro do castanheiro.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

24 outubro, 2013

IPB é exemplo de excelência

IPB ao nível dos melhores na investigação
 
O Instituto Politécnico de Bragança foi reconhecido como uma das instituições portuguesas de ensino superior de maior prestígio, tendo por base os trabalhos publicados.
A análise abrangeu todo o mundo ibero-americano. O IPB destaca-se, claramente, como o melhor instituto politécnico português e à frente de muitas universidades, incluindo a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Vila Real.
“É um reconhecimento ao mais alto nível”, frisa o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, orgulhoso com os indicadores, que podem não se ficar por aqui. É que, para já, foram apresentados cinco indicadores (o IPB lidera dois) mas poderá vir a ser criado mais um. “Aparecemos na maior parte dos índices como um Politécnico de maior qualidade e revela a boa aposta na qualificação do corpo docente que fizemos ao longo dos últimos anos”, frisa Sobrinho Teixeira. “É a prova de que é possível produzir com qualidade no interior do país”, conclui o responsável máximo do IPB, frisando ainda que é possível fazer “investigação aplicada com questões colocadas pela própria região” e ajudar “ao seu desenvolvimento”.

Também na área de atração do investimento, o IPB surge destacado como o Politécnico que mais verbas da Fundação da Ciência e Tecnologia vai ter, com um total de 1 073 480,00 euros, o que equivale a 36 por cento de sucesso do financiamento requerido, com cinco candidaturas financiadas. Comparativamente, por exemplo, a UTAD vai receber pouco mais de 170 mil euros por uma única candidatura aprovada.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 24 Outubro de 2013.

Integração de estudantes através do futebol


A Associação de Estudantes Africanos de Bragança já existe desde o ano 2000 mas só no ano passado decidiram juntar os colegas que jogavam em vários clubes do campeonato distrital de Bragança e formar uma equipa própria.
“O objetivo principal é promover a prática desportiva e o convívio entre os estudantes”, explica Ademir, vice-presidente da Associação, que tem em Sténio, também jogador, o seu presidente, e em Óscar o tesoureiro.
No ano de estreia, quase conseguiam o título distrital e a subida ao campeonato nacional. Depois disso, a direção da Associação sabe que a responsabilidade este ano é maior mas preferem “ver jogo a jogo”. Mas uma coisa é certa, os objetivos iniciais “foram amplamente ultrapassados”.
Com cerca de 300 associados, a AEAIPB tem contado, desde a primeira hora, com o apoio da direção do Instituto. E os frutos já se vêem. Se no ano passado a maior parte do plantel era formado por jogadores caboverdianos, incluindo Tiago, filho do selecionador nacional daquele país, este ano já são mais as nacionalidades representadas. “Para além dos jogadores, há muitos outros estudantes que vão aos jogos apoiar a equipa, frisa Ademir.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 24 outubro 2013.

Passaporte para o Empreendedorismo apresentado aos alunos do IPB


Estimular jovens empreendedores qualificados a desenvolver o seu projecto inovador é o objectivo do “Passaporte para o Empreendedorismo” que foi, ontem, apresentado aos alunos do Instituto Politécnico de Bragança.
Este programa arrancou em Novembro do ano passado e até ao próximo dia 15 ainda podem ser apresentadas candidaturas. Existem três tipos de apoio que podem ser atribuídos. “Há uma bolsa mensal de 691 euros até três jovens por projecto que é concedida por um período mínimo de quatro meses e máximo de um ano para que o jovem possa dedicar-se em exclusividade à transformação daquela ideia num eventual negócio” explica a responsável do IAPMEI pelo projecto “Passaporte para o Empreendedorismo”. Além disso há “um apoio de mentoria, em que o jovem é acompanhado por alguém experiente, que faz parte de uma rede nacional de mentores, e que vai orientá-lo no desenvolvimento do seu projecto”, refere Ana Rosas, acrescentando que “há uma terceira área de apoio de assistência técnica, para projectos que careçam de consultoria especializada nas áreas económica, financeira e tecnológica”.
Em Bragança apenas um projecto foi apresentado ao “Passaporte para o Empreendedorismo .Trata-se de um projecto para a criação de conteúdos na área do marketing digital.
O coordenador do gabinete de empreendedorismo do IPB salienta que este programa é uma alavanca para os alunos avançarem com a sua própria ideia de negócio. “É uma forma de ajudar as pessoas que têm ideias de negócio que até aqui teria de andar por conta e risco”, afirma José Adriano, salientando que “é muito desagradável para uma pessoa que tem uma ideia com potencial não se sentir apoiado e ao existir este estímulo, será uma oportunidade para que mais e melhores ideias surjam”.
Em todo o país já foram apresentados 1079 projectos, dos quais foram aprovados 652, apoiados em cinco milhões e meio de euros.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Receçao ao caloiro de Bragança

De cinco a nove de novembro, o pavilhão do NERBA recebe a semana dedicada aos novos estudantes da academia


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

23 outubro, 2013

IPB dá formação a instituições da Europa de Leste


O Instituto Politécnico de Bragança está a organizar uma reunião do projecto “La Manche”, que é financiado pelo programa TEMPUS da Comissão Europeia.
O objectivo é promover a modernização da educação em alguns países da Europa de Leste. “O projecto é liderado por uma instituição búlgara e tem outros parceiros europeus que no fundo potenciam essa formação. Nomeadamente Portugal, representado pelo Instituto Politécnico de Bragança, mas também outros países como a Grécia, França, Reino Unido e a própria Bulgária. O objectivo é promover a cooperação com países terceiros, ou seja com países fora da União Europeia, mais propriamente países na fronteira da europa, o caso presente é com países de leste (Arménia, Bielorrússia, Geórgia, Ucrânia e Moldávia) explica o vice-presidente do IPB.
Luís País adianta, ainda, que estas reuniões pretendem formar dirigentes das instituições da Europa de Leste. “Esta é a terceira reunião do projecto, as reuniões tem o objectivo de divulgação do próprio projecto e ao mesmo tempo treino dos dirigentes, ou seja a plateia não é de comuns professores e estudantes, são reitores, vice-reitores dessas instituições dos países terceiros e o objectivo do encontro é fazer a própria divulgação do que o projecto tem resultado e uma parte muito importante é o próprio treino em termos da liderança dos dirigentes dessas instituições. O projecto assenta num conceito que é como promover a mudança em termos da gestão destas instituições de forma a que se abram a outras cooperações e fiquem melhores”.
Esta reunião do projecto “La Manche” está decorrer no IPB até sábado e conta com a participação de 80 dirigentes de 23 Universidades de países de Leste e da União Europeia.

Publicado em 'Rádio brigantia'.

Anselmo Ralph na semana de recepção ao caloiro de Bragança


A festa da recepção ao caloiro de Bragança está de regresso na primeira semana de Novembro.
Este ano uma das novidades é o facto de terem sido os caloiros a escolherem os artistas e bandas. Anselmo Ralph é o grande nome do cartaz da Semana de Recepção ao Caloiro de Bragança. Incontornável nome do R&B, Soul e Kizomba angolano promete enchente no Pavilhão NERBA na noite de 9 de Novembro.
Os caloiros pediram e a Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB) não falhou e cumpriu a promessa, depois de este ter sido um dos nomes mais votados pelos novos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. O presidente da AAIPB, Ricardo Pinto, não tem dúvidas que esta será uma noite memorável.“Esperemos que Anselmo seja uma grande noite e memorável. Tivemos a oportunidade de pedir a opinião aos caloiros e fizemos uma lista das bandas mais votadas e felizmente conseguimos trazer muito dos nomes que tinham sido pedidos”, explica o presidente da AAIPB.A AAIPB aposta em estilos de música diversificados para dar corpo ao que considera “uma grande recepção ao caloiro”. Jimmy P e Dj Ride são alguns dos nomes da música portuguesa que vão animar os estudantes, entre 5 e 9 de Novembro, no Pavilhão do NERBA.
Este ano, é dada a oportunidade a bandas e dj’s da cidade de Bragança para subirem ao palco. Foi também proposto um desafio aos alunos do curso de música do IPB, que criaram uma banda, que também subirá ao palco.“É um desafio diferente, ou seja nós sabemos que os alunos de educação musical têm um projecto, nos lançamos o desafio de fazerem uma banda e irá subir ao palco nesta recepção, era oportunidade que já devia ter sido dada há mais tempo”, refere Ricardo Pinto.
A pulseira de entrada para estudantes custa 29 euros e para não-estudantes 37. Já os bilhetes diários para estudantes variam entre os 5 e os 13 euros e para não estudantes entre os 7 e os 15 euros. A Associação Académica tenta ter preços que sejam acessíveis a todos, mesmo sendo a única associação do país que não tem qualquer patrocínio.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

21 outubro, 2013

“Roteiro do Empreendedorismo Jovem” vai estar no Instituto Politécnico de Bragança

Realiza-se no próximo dia 23 de Outubro, no Instituto Politécnico de Bragança, o “Roteiro do Empreendedorismo Jovem” . As inscrições para participação nesta iniciativa estão abertas até dia 21 de Outubro.
A Fundação da Juventude, com o apoio e parceria da Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Ação, vai realizar o Roteiro do Empreendedorismo Jovem.
Durante o próximo trimestre, a Fundação pretende motivar os jovens, promover as suas competências empreendedoras e contribuir para o desenvolvimento do espírito de iniciativa.
Para ajudar na concretização destes objetivos, o Roteiro proporciona a apresentação de oportunidades, recursos e fontes de financiamento para projetos a ser realizados no âmbito do Programa Juventude em Ação.
Todas estas finalidades serão trabalhadas sob a forma de objetivos gerais a serem atingidos pelos participantes no Roteiro, através de uma abordagem formativa e informativa, com a duração de um dia.
O Roteiro do Empreendedorismo vai passar por 15 distritos e inicia já no dia 23 de Outubro no Instituto Politécnico de Bragança.
Do programa da sessão fazem parte temáticas como “Valores que enformam uma Cultura Empreendedora”, “Definição do perfil do empreendedor” ou “Estratégias para o desenvolvimento de ideias inovadoras”.
Serão ainda das informações sobre o Programa Juventude em Acção – O Programa, a agência as acções ERASMUS+, O programa 2014-2020.
O Roteiro do Empreendedorismo dirige-se a jovens com idades entre os 18 e os 25 anos, interessados no desenvolvimento do seu potencial empreendedor, estudantes universitários, recém-licenciados, desempregados, candidatos a primeiro emprego.
A participação é livre mas esta sujeita a um ainscrição que poderá ser realizada mediante o preenchimento de um formulário disponível online.

Publicado em 'Noticias do Nordeste'.

10 outubro, 2013

Emprego no estrangeiro promovido no IPB


Há cada vez mais recém-licenciados a emigrar. Por isso, o Instituto Politécnico de Bragança recebeu ontem uma sessão de informação para os alunos, sobre oportunidades de emprego lá fora.
Como ir para o estrangeiro, com que condições e que apoios existem foram algumas das questões respondidas nesta sessão.
A coordenadora do centro Europe Direct de Bragança, Sílvia Nobre, sublinha que é fundamental para os jovens estarem informados sobre a realidade no estrangeiro. “Dar uma nota positiva das hipóteses e do fomento que há na concessão de empregos, ou na procura de emprego, quer em Portugal, mas sobretudo noutros países da União europeia. Pessoas com bastante formação, não arranjam colocação e a publicitação tanto de empresas como de instituições públicas que publicitam ofertas de emprego, indicando os salários, as condições e as exigências, o que o pretendem é muito positivo”.
Alguns alunos do IPB que estavam na assistência ficaram entusiasmados com as propostas que foram apresentadas e ponderam mesmo trabalhar lá fora. “O nosso país não está numa situação muito favorável e se houver oportunidade de trabalhar lá fora, irei sem hesitar” – Lara Moura, aluna do curso de Dietética no IPB. “Ir lá para fora não é a minha primeira opção, porque acho que nós somos formados em Portugal e bem formados e por isso devemos apostar ao máximo ficar por cá” – Jacinta Mendes, aluna do curso de Dietética no IPB“. Ir para fora passa pelos meus objectivos até porque cá em Portugal as oportunidades são muito poucas e gostava de investir numa nova vida, mais segura e estável lá fora” – Jéssica Fernandes, aluna do curso de Dietética no IPB.
Foram também apresentadas ofertas de emprego para enfermeiros no Reino Unido. A enfermeira Ana Rocha, consultora numa empresa de recrutamento de profissionais de saúde, aponta alguns requisitos necessários para os enfermeiros abraçarem uma carreira além fronteiras.“A KCR (Kate Cowhinh international Healthcare Recruitement agency) é uma empresa de recrutamento internacional e decidimos vir recrutar a Portugal. Os enfermeiros portugueses são altamente reconhecidos no reino unido, a KRC tem base na Irlanda, normalmente vimos a Porto a Lisboa fazer entrevistas, eles não tem que se deslocar ao reino Unidos e fazemo-lo de forma gratuita para os candidatos. Os requisitos é ter um bom nível de inglês, pedimos também que iniciem o processo na ordem dos enfermeiros em Inglaterra, precisamos de um candidato que queira realmente trabalhar no Reino Unido, que perceba as diferenças que há com Portugal, que vai lidar com uma nova cultura”
A sessão de informação “Volta de Apoio ao emprego:_ Melhoria da empregabilidade em contexto Europeu”, foi organizada pelo Centro Europe Direct de Bragança, conjuntamente com a Representação da Comissão Europeia em Portugal e o Instituto de Emprego e Formação profissional de Bragança.

Publicado em 'Brigantia'.

AAIPB recebeu os caloiros desde o primeiro minuto


O novo ano lectivo já arrancou no Instituto Politécnico de Bragança, na primeira fase 23% das mil vagas ficaram preenchidas.
Na segunda fase entraram mais x alunos São então 1359 caloiros acabados de chegar ao nordeste transmontano. As ruas da cidade de Bragança têm estado animadas, apesar do IPB ter menos caloiros este ano, animação não tem faltado. O jornal Nordeste foi conhecer os novos alunos do nordeste transmontano, em actividades de integração.
Este ano a Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB) que tê agora Ricardo Pinto, como presidente, recebeu os caloiros desde o primeiro minuto.”Colocámos placas na auto - estrada para chegarem ao IPB sem problemas”, explica o recém-eleito Ricardo Pinto. Acrescenta “o principal objectivo era fazer chegar ao caloiro aquele acolhimento na cidade na escola. Para isso acompanhamos os caloiros desde o primeiro minuto na cidade e 24h/24h”.
Este ano a AAIPB entregou um kit a cada novo aluno, com alguns brindes, um mapa da cidade, um roteiro dos museus e um cartão de telemóvel e um cartão com números de telefone que estão disponíveis 24h/24h. “Decidimos ter uma linha, que estivesse sempre disponível para eles se sentirem apoiados nestes primeiros tempo. Podem ligar a qualquer hora, se precisarem de ir ao hospital, saber alguma informação, inclusive se tiverem algum problema com as praxes”, explica o presidente da AAIPB.

Recepção ao Caloiro de 5 a 9 de Novembro
Os caloiros já começaram a chegar ao Instituto Politécnico de Bragança e a AAIPB quer preparar para eles uma recepção que se adivinha inesquecível. Quanto à semana da Recepção ao Caloiro, que a agrega os mais tradicionais eventos, esta terá lugar entre 5 e 9 de Novembro. Do programa a AAIPB ainda não adianta nomes, no entanto promete aos recém chegados, um evento único e inesquecível. Este ano os caloiros tiveram voto na matéria, na sua recepção, foi-lhes feito um breve questionário, para saber quais as suas bandas preferidas e quais as que gostariam de ver no palco. Ricardo Pinto explica que ainda estão a decorrer as negociações com as bandas, mas promete que este ano, uma das festas dos estudantes, seja a recepção ao caloiro ou a “Semana Académica” vão receber uma banda internacional. A AAIPB conta com toda a Comunidade Académica para tornar esta Receção ao Caloiro num marco inesquecível da História da Academia e da Cidade de Bragança, pugnando pelo convívio e respeito pelo semelhante e pela Tradição Académica. Um objetivo é trazer a bragança artista internacional. “ Vamos trabalhar para conseguir trazer um nome da música internacional, o desafio é alto mas vamos tentar”.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

25 setembro, 2013

IPB matricula 1359 novos alunos na primeira fase


Na primeira fase de matrículas, o Instituto Politécnico de Bragança registou 1359 novos alunos.
Do concurso nacional de acesso entraram, apenas, 325 novos estudantes, os restantes, 1034, ingressaram através dos concursos locais promovidos pela própria instituição.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, diz que este é o resultado da promoção que o instituto tem vindo a fazer fora da região. “Só dos concursos locais ultrapassámos um milhar de alunos. São concursos ao nível dos cursos de mestrado, detentores de especialização tecnológica e maiores de 23, são os chamados novos públicos, sobre os quais o IPB está a ter uma grande capacidade de recrutamento. E esse recrutamento não está a ser realizado só na região, mas estamos a conseguir trazer alunos do litoral para o interior. Grande parte deste milhar de alunos são de fora da região”, garante o presidente do IPB.
Sobrinho Teixeira espera agora um aumento do número de alunos na segunda fase de candidaturas. “Vamos agora ter a segunda fase, quer do concurso nacional, quer dos concursos locais. Do concurso nacional não estou muito esperançado. Eu acho que com a política que está a ser seguida irá determinar novamente uma redução global do número de alunos a entrar nas instituições de ensino, nomeadamente nas áreas que o país mais necessita, como é o caso das engenharias”, afirma Sobrinho Teixeira.
Na primeira fase de matrículas o IPB já preencheu 1359 vagas das cerca de 1800 que foram inicialmente abertas.

Publicado em 'Rádio brigantia'.

20 setembro, 2013

Bem-vindos caloiros

A Localvisão TV foi até ao Instituto Politécnico de Bragança conhecer os novos estudantes em atividades de integração


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

IPB inovou e a aposta foi ganha com mais 1500 alunos


As filas que se formavam à porta do edifício onde se processavam as matrículas dos novos alunos do Instituto Politécnico de Bragança já esta semana deixavam adivinhar que algo não batia certo entre os números divulgados pelo Governo relativos ao concurso nacional de colocação de estudantes no Ensino Superior.
As imensas filas que se faziam sentir, apesar do sistema montado propositadamente para esta ocasião, indicavam mais massa humana do que a prevista, “Para além do concurso nacional, tivemos mais 1455 alunos do concurso local”, adiantou ao Mensageiro Anabela Martins, a responsável pelo Gabinete de Comunicação e Imagem do IPB.
Estes vêm juntar-se aos mais de 400 que entraram na primeira fase do concurso nacional. “Só dos cursos de especialização tecnológica (CETs) entraram, na primeira fase, quase 800 alunos”, indicou.
Afinal há almoços grátis
Anabela Martins lamenta que se venha perdendo a aposta no ensino superior, pois Portugal tem apenas 17 por cento de licenciados, contra os 32% da OCDE. Mesmo assim, o IPB deverá manter cerca de sete mil alunos.
Como se disse, os novos aproveitaram as últimas duas semanas para afazer a sua inscrição e as surpresas começavam ainda na autoestrada. “Colocámos uma tarja com a indicação da saída correta, de forma a que quem não conhecesse não tivesse de passar pelo pórtico das portagens desnecessariamente”, explicou Ricardo Pinto, presidente da Associação Académica do IPB. A partir desse sinal, o caminho estava todo sinalizado até à escola. “Facilitou muito. Não foi preciso pôr a morada no GPS, viemos cá dar direitinhos”, confessava Fernando Lopes, que veio de Aveiro trazer o seu filho. “Agora já sei o que o meu pai sentiu quando me entregou assim”, desabafou, enquanto o filho, Fábio, cumpria o ritual. primeiro, uma foto tipo passe de “mais um boémio. Depois, toda a parte burocrática, que teve de enfrentar sem a ajuda paterna. “É uma forma de eles começarem a ganhar autonomia. Como não têm de fazer pagamentos, os pais aceitam bem”, explicou Dina Macias, do IPB. A mesma responsável adianta que este ano foi a primeira vez que as matrículas funcionaram no novo edifício dos Serviços Gerais do IPB. “Tivemos a preocupação que os estudantes estivessem sentados durante a espera”, por exemplo, diz a professora, sobre as novidades.
Houve também uma colaboração estreita com a Associação Académica, que também ofereceu um kit aos novos alunos, que inclui, entre outras coisas, contactos de emergência “disponíveis 24 horas por dia”, segundo Ricardo Pinto, e senhas para almoço ou jantar “para o aluno e os seus acompanhantes”. “Assim evitamos que desperdicem dinheiro em cafés e já ficam a conhecer a cantina, onde até se come bem”, frisa o líder estudantil.
Depois do preenchimento dos papéis para o cartão de estudante, os novos alunos recebem outro kit do GIAPE, com merchandising da instituição. Fábio Lopes depressa se sentiu encaminhado, ele que concorreu para design de jogos de video, em Mirandela, como primeira opção.
A forma como as matrículas estavam organizadas merecia rasgados elogios por parte de alunos e pais, até porque o cuidado com eles incluía um parque de estacionamento especialmente liberado para o efeito. No final do processo, os caloiros eram recebidos por elementos das associações de estudantes das respetivas escolas. “Estamos a receber os caloiros para os orientar para o Instituto. Somos da Associação de Saúde. Estamos a explicar como vai ser a praxe, o curso, etc”, explicaram Inês Marcos e Vítor Dias ao Mensageiro.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança' de 19 setembro 2013.