Por cada euro que o
Estado investe no IPB,
o Estado consegue um
retorno, em cobrança
de impostos, de quatro
euros.
Não é por acaso que o Instituto Politécnico de Bragança é considerado o melhor do país. O seu peso na economia do Nordeste Transmontano é cada vez maior, como fica patente num outro estudo, realizado a pedido do Conselho Consultor dos Institutos Politécnicos (CCSISP).
De acordo com esse estudo, o de Bragança é o politécnico com maior peso na sua região, chegando mesmo a atingir, pelo menos, os 11 por cento do PIB local. “Esse foi um estudo feito em diversas instituições, nomeadamente no litoral e no Interior e veio demonstrar, de facto, a importância que as instituições de Ensino Superior têm no desenvolvimento económico das regiões onde se inserem. Esse estudo é demonstrativo. O Politécnico de Bragança é o caso em que a situação é mais notória. No estudo é referido que uma percentagem assinalável do PIB da região deve-se à indução direta que o Politécnico de Bragança faz na região.”, explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.
O mesmo responsável destaca, por outro lado, a “leveza” no Orçamento de Estado quando comparado com outras instituições. “Há pouco tempo fizemos um encontro dos sete politécnicos e três universidades do Interior. Se somarmos a parte do Orçamento do Estado que é transferido para estas dez instituições, é menos um ponto percentual do que, por exemplo, a Universidade de Lisboa recebe. O orçamento destes instituições representa 17 por cento do peso orçamental do Ensino Superior enquanto a Universidade de Lisboa representa mais do que estas dez (18 por cento). É bom que o país saiba o esforço que está a fazer face ao retorno que o país está a ter”, sublinha Sobrinho Teixeira.
“O trabalho e aquilo que estas dez instituições fazem em prol da coesão territorial é um trabalho imenso e um retorno imenso face a uma percentagem extraordinariamente baixa que o país tem de fazer em termos do apoio financeiro que dá, inferior ao de uma única instituição.” No caso de Bragança, esse aspeto é mais centrado. Mas uma das coisas que o estudo não refere é o da indução económica indireta. “Existem fatores estudados que multiplicam esse valor por cerca de 2,3 vezes mais para além da indução direta. Vamos a capacidade de pôr os nordestinos a estudar, de gerar dinamismo social e, também, essa capacidade de contribuir para um exercício de cidadania de todos os transmontanos e um exercício capaz de motivar toda uma região face à crise que o país está a passar”, destaca.
O presidente do instituto mostra-se “satisfeito com esse resultado”. “Só nos pode responsabilizar face ao desafio do novo quadro comunitário de apoio, de modo a conseguir o seguinte: Temos de ter orgulho das cidades que temos, da região que temos, das instituições que temos. As pessoas admitem que se vive bem em Bragança, em Mirandela. O que noto dos sete mil estudantes que temos é que a maior parte gostaria de ficar cá a trabalhar porque gosta de cá estar. É porque se vive bem que temos este número de estudantes estrangeiros.
No próximo quadro comunitário, temos de lutar para que haja lugar à criação de empresas que possam trazer, por si próprias, a criação de emprego e de indução económica. Para lá da responsabilidade que existe de manter este nível, para que a região continue a ver na sua instituição de ensino superior uma ancoragem em termos económicos diretos, há agora o desafio de, do ponto de vista prático, em termos de projetos concretos, estarmos unidos a reivindicar as áreas estratégicas em que a região se pode afirmar, conseguimos fazer o que a região necessita, que é criar emprego para que mais pessoas se fixem aqui. A região tem oportunidades”, sublinha Sobrinho Teixeira.
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.
Não é por acaso que o Instituto Politécnico de Bragança é considerado o melhor do país. O seu peso na economia do Nordeste Transmontano é cada vez maior, como fica patente num outro estudo, realizado a pedido do Conselho Consultor dos Institutos Politécnicos (CCSISP).
De acordo com esse estudo, o de Bragança é o politécnico com maior peso na sua região, chegando mesmo a atingir, pelo menos, os 11 por cento do PIB local. “Esse foi um estudo feito em diversas instituições, nomeadamente no litoral e no Interior e veio demonstrar, de facto, a importância que as instituições de Ensino Superior têm no desenvolvimento económico das regiões onde se inserem. Esse estudo é demonstrativo. O Politécnico de Bragança é o caso em que a situação é mais notória. No estudo é referido que uma percentagem assinalável do PIB da região deve-se à indução direta que o Politécnico de Bragança faz na região.”, explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.
O mesmo responsável destaca, por outro lado, a “leveza” no Orçamento de Estado quando comparado com outras instituições. “Há pouco tempo fizemos um encontro dos sete politécnicos e três universidades do Interior. Se somarmos a parte do Orçamento do Estado que é transferido para estas dez instituições, é menos um ponto percentual do que, por exemplo, a Universidade de Lisboa recebe. O orçamento destes instituições representa 17 por cento do peso orçamental do Ensino Superior enquanto a Universidade de Lisboa representa mais do que estas dez (18 por cento). É bom que o país saiba o esforço que está a fazer face ao retorno que o país está a ter”, sublinha Sobrinho Teixeira.
“O trabalho e aquilo que estas dez instituições fazem em prol da coesão territorial é um trabalho imenso e um retorno imenso face a uma percentagem extraordinariamente baixa que o país tem de fazer em termos do apoio financeiro que dá, inferior ao de uma única instituição.” No caso de Bragança, esse aspeto é mais centrado. Mas uma das coisas que o estudo não refere é o da indução económica indireta. “Existem fatores estudados que multiplicam esse valor por cerca de 2,3 vezes mais para além da indução direta. Vamos a capacidade de pôr os nordestinos a estudar, de gerar dinamismo social e, também, essa capacidade de contribuir para um exercício de cidadania de todos os transmontanos e um exercício capaz de motivar toda uma região face à crise que o país está a passar”, destaca.
O presidente do instituto mostra-se “satisfeito com esse resultado”. “Só nos pode responsabilizar face ao desafio do novo quadro comunitário de apoio, de modo a conseguir o seguinte: Temos de ter orgulho das cidades que temos, da região que temos, das instituições que temos. As pessoas admitem que se vive bem em Bragança, em Mirandela. O que noto dos sete mil estudantes que temos é que a maior parte gostaria de ficar cá a trabalhar porque gosta de cá estar. É porque se vive bem que temos este número de estudantes estrangeiros.
No próximo quadro comunitário, temos de lutar para que haja lugar à criação de empresas que possam trazer, por si próprias, a criação de emprego e de indução económica. Para lá da responsabilidade que existe de manter este nível, para que a região continue a ver na sua instituição de ensino superior uma ancoragem em termos económicos diretos, há agora o desafio de, do ponto de vista prático, em termos de projetos concretos, estarmos unidos a reivindicar as áreas estratégicas em que a região se pode afirmar, conseguimos fazer o que a região necessita, que é criar emprego para que mais pessoas se fixem aqui. A região tem oportunidades”, sublinha Sobrinho Teixeira.
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.
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