Os alunos de Contabilidade e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança estão dispensados do estágio no acesso à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Para isso foi assinado ontem um protocolo, que vai facilitar a vida aos recém-licenciados no acesso à profissão.
O director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, Albano Alves, garante que este acordo com a Ordem vai beneficiar cerca de 40 estudantes por ano que terminam o curso de Contabilidade no IPB. “Os cursos de Contabilidade e de Gestão representam uma fatia muito importante dos alunos da ESTIG e nós queremos proporcionar as melhores condições no mercado de trabalho para estes alunos. Com este protocolo os alunos ficam dispensados do estágio para depois exercerem a profissão de TOC”, realça o director da ESTIG.
Durante a cerimónia de assinatura deste protocolo, o Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas destacou o papel destes profissionais na sobrevivência das empresas. Domingues de Azevedo diz mesmo que a burocracia a que as empresas estão sujeitas actualmente as obriga a recorrer a técnicos oficiais de contas. “Tem-se vindo a desenvolver uma coisa muito complexa no nosso País, que eu acho que hoje está-se a desenvolver a TOC dependência das empresas. É que a burocracia tem aumentado de uma forma muito acentuada, mas não é o tipo de burocracia que enviávamos um funcionário à repartição de Finanças para levar os livros para carimbar. Hoje a burocracia é selectiva, exige tecnicidade, exige conhecimentos de informática, exige uma série de coisas que as empresas não têm vocação para os resolver. Por isso, hoje uma empresa sem técnico oficial de contas praticamente não consegue sobreviver”, realça o Bastonário.
Para os empresários os técnicos oficiais de contas também têm um papel fundamental ao nível da competitividade. Luís Afonso, empresário em Bragança, reconhece que o tecido empresarial da região é frágil, mas assegura que a maioria das empresas já integra profissionais desta área. “Medidas interessantes que nos têm permitido avançar com mais competitividade do que alguns dos nossos concorrentes do mercado nacional. Portanto, tem sido uma relação positiva. O tecido económico de Bragança é frágil, mas já vai havendo um conjunto de empresas que têm capacidade para ter integrado na organização um técnico oficial de contas. Não haverá tantas como seria nosso desejo, porque é um tecido empresarial algo frágil”, constata o empresário.
O papel dos técnicos oficiais de contas mudou com a actual conjuntura económica. As empresas recorrem cada vez mais a estes profissionais para resolverem os problemas do dia-a-dia e delinearem estratégias ao nível da competitividade.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Para isso foi assinado ontem um protocolo, que vai facilitar a vida aos recém-licenciados no acesso à profissão.
O director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, Albano Alves, garante que este acordo com a Ordem vai beneficiar cerca de 40 estudantes por ano que terminam o curso de Contabilidade no IPB. “Os cursos de Contabilidade e de Gestão representam uma fatia muito importante dos alunos da ESTIG e nós queremos proporcionar as melhores condições no mercado de trabalho para estes alunos. Com este protocolo os alunos ficam dispensados do estágio para depois exercerem a profissão de TOC”, realça o director da ESTIG.
Durante a cerimónia de assinatura deste protocolo, o Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas destacou o papel destes profissionais na sobrevivência das empresas. Domingues de Azevedo diz mesmo que a burocracia a que as empresas estão sujeitas actualmente as obriga a recorrer a técnicos oficiais de contas. “Tem-se vindo a desenvolver uma coisa muito complexa no nosso País, que eu acho que hoje está-se a desenvolver a TOC dependência das empresas. É que a burocracia tem aumentado de uma forma muito acentuada, mas não é o tipo de burocracia que enviávamos um funcionário à repartição de Finanças para levar os livros para carimbar. Hoje a burocracia é selectiva, exige tecnicidade, exige conhecimentos de informática, exige uma série de coisas que as empresas não têm vocação para os resolver. Por isso, hoje uma empresa sem técnico oficial de contas praticamente não consegue sobreviver”, realça o Bastonário.
Para os empresários os técnicos oficiais de contas também têm um papel fundamental ao nível da competitividade. Luís Afonso, empresário em Bragança, reconhece que o tecido empresarial da região é frágil, mas assegura que a maioria das empresas já integra profissionais desta área. “Medidas interessantes que nos têm permitido avançar com mais competitividade do que alguns dos nossos concorrentes do mercado nacional. Portanto, tem sido uma relação positiva. O tecido económico de Bragança é frágil, mas já vai havendo um conjunto de empresas que têm capacidade para ter integrado na organização um técnico oficial de contas. Não haverá tantas como seria nosso desejo, porque é um tecido empresarial algo frágil”, constata o empresário.
O papel dos técnicos oficiais de contas mudou com a actual conjuntura económica. As empresas recorrem cada vez mais a estes profissionais para resolverem os problemas do dia-a-dia e delinearem estratégias ao nível da competitividade.
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