O Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro foi apresentado em Bragança
A sub-diretora da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) lançou um repto aos produtores de castanha transmontanos no sentido de estarem alerta para o surgimento das primeiras galhas contaminadas com a vespa da galha do castanheiro, uma vez que se trata de uma praga “muito nefasta que pode levar a quebras de produção de castanha a rondar os 70% nas zonas afetadas”, referiu Paula Carvalho, à margem da apresentação do Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro, que teve lugar na Escola Superior Agrária, em Bragança, na passada sexta-feira.
A responsável deu ainda conta que “o aparecimento das primeiras infeções pode ser resolvido com podas sanitárias para conter e reduzir a população de vespas”.
O Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro foi apresentado em Bragança, visto que a Terra Fria é o maior produtor de castanha a nível nacional, com 85% da colheita. O plano dispõe de medidas que visam “conter a propagação da vespa e reduzir as zonas que estão contaminadas”, afirmou o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, que participou na divulgação das ações a promover.
Esta praga, que ataca os castanheiros e pode levar a que sequem, surgiu, pela primeira vez, em Portugal, no passado mês de junho, em Barcelos. “O Ministério da Agricultura sentiu necessidade, após a primeira confirmação da praga, de implementar um plano de ação. É uma praga extremamente nefasta para o castanheiro”, deu conta Paula Carvalho. Mal foi identificado o primeiro foco de contaminação foram acionadas todas as entidades competentes “para se implementar de imediato o controlo à praga”, acrescentou a responsável.
Em julho o plano de combate foi acionado para controlar o primeiro local, onde foi detetada a vespa, mas desde 2008 que o ministério vinha fazendo prospeções em todo o território. “Foi feita uma grande campanha de prospeção nas principais regiões de produção de castanha, porque a vespa pode ter um grande impacto na produção”, referiu Paula Carvalho. O mapeamento dos locais onde a vespa está hospedada está feito. Verificou- se a disseminação apenas em vários concelhos do Minho, ainda não há presença registada em Trás-os-Montes. As condições ambientais, a dispersão de culturas e a circulação de mercadorias que se verificam no Minho são propícias ao aparecimento de problemas fitosanitários. “Neste momento não há vespas em circulação. Estamos a preparar tudo para a primavera quando tecnicamente se pode atuar para controlar a praga”, afirmou.
Será feito um controlo biológico através de largadas monitorizadas, sincronizadas e calendarizadas de um parasita que deposita os seus ovos no interior dos ovos da vespa do castanheiro, inviabilizando assim a saída de adultos. “Há um controlo natural induzido pelo homem através da introdução deste parasita”, justificou Paula Carvalho.
A vespa da galha do castanheiro deposita os seus ovos nas folhas das árvores, as únicas hospedeiras, afetando- as, o que faz com que o castanheiro fique debilitado. Estima-se que as quebras de produção possam ser muito significativas, pois causa graves danos nos castanheiros. Nas zonas atingidas em Itália e França a baixa de produção foi muito elevada.
Publicado em 'Mensageiro'.
A sub-diretora da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) lançou um repto aos produtores de castanha transmontanos no sentido de estarem alerta para o surgimento das primeiras galhas contaminadas com a vespa da galha do castanheiro, uma vez que se trata de uma praga “muito nefasta que pode levar a quebras de produção de castanha a rondar os 70% nas zonas afetadas”, referiu Paula Carvalho, à margem da apresentação do Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro, que teve lugar na Escola Superior Agrária, em Bragança, na passada sexta-feira.
A responsável deu ainda conta que “o aparecimento das primeiras infeções pode ser resolvido com podas sanitárias para conter e reduzir a população de vespas”.
O Plano Nacional de Controlo da Vespa da Galha do Castanheiro foi apresentado em Bragança, visto que a Terra Fria é o maior produtor de castanha a nível nacional, com 85% da colheita. O plano dispõe de medidas que visam “conter a propagação da vespa e reduzir as zonas que estão contaminadas”, afirmou o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, que participou na divulgação das ações a promover.
Esta praga, que ataca os castanheiros e pode levar a que sequem, surgiu, pela primeira vez, em Portugal, no passado mês de junho, em Barcelos. “O Ministério da Agricultura sentiu necessidade, após a primeira confirmação da praga, de implementar um plano de ação. É uma praga extremamente nefasta para o castanheiro”, deu conta Paula Carvalho. Mal foi identificado o primeiro foco de contaminação foram acionadas todas as entidades competentes “para se implementar de imediato o controlo à praga”, acrescentou a responsável.
Em julho o plano de combate foi acionado para controlar o primeiro local, onde foi detetada a vespa, mas desde 2008 que o ministério vinha fazendo prospeções em todo o território. “Foi feita uma grande campanha de prospeção nas principais regiões de produção de castanha, porque a vespa pode ter um grande impacto na produção”, referiu Paula Carvalho. O mapeamento dos locais onde a vespa está hospedada está feito. Verificou- se a disseminação apenas em vários concelhos do Minho, ainda não há presença registada em Trás-os-Montes. As condições ambientais, a dispersão de culturas e a circulação de mercadorias que se verificam no Minho são propícias ao aparecimento de problemas fitosanitários. “Neste momento não há vespas em circulação. Estamos a preparar tudo para a primavera quando tecnicamente se pode atuar para controlar a praga”, afirmou.
Será feito um controlo biológico através de largadas monitorizadas, sincronizadas e calendarizadas de um parasita que deposita os seus ovos no interior dos ovos da vespa do castanheiro, inviabilizando assim a saída de adultos. “Há um controlo natural induzido pelo homem através da introdução deste parasita”, justificou Paula Carvalho.
A vespa da galha do castanheiro deposita os seus ovos nas folhas das árvores, as únicas hospedeiras, afetando- as, o que faz com que o castanheiro fique debilitado. Estima-se que as quebras de produção possam ser muito significativas, pois causa graves danos nos castanheiros. Nas zonas atingidas em Itália e França a baixa de produção foi muito elevada.
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