Não se esperam quebras na produção de castanha, este ano, na região. A expectativa é da ARBOREA, a Associação Agro-florestal da Terra Fria. O presidente acredita que este será um bom ano para o sector. “Penso que este ano haverá melhor e mais castanha do que no ano passado. Pode dizer-se que é um ano que alimenta algumas esperanças”, refere Eduardo Roxo. O único problema verificado é mesmo o atraso na maturação do fruto. “A castanha está bastante atrasada pois só agora é que começa a aparecer a variedade mais temporã”, revela, mas “está a aparecer com um calibre razoável e menos bichada”. Quanto àquelas que aparecem mais tarde “ainda não temos uma ideia muito precisa porque os ouriços ainda estão muito atrasados”, acrescenta o responsável.
Declarações feitas à margem de um seminário sobre o castanheiro que decorreu este sábado em Vinhais, organizado pela Montesinho em parceria com o Parque Biológico.
As doenças como a tinta e o cancro foi um dos temas abordado e que, segundo Eugénia Gouveia, docente do IPB, está a preocupar os investigadores devido à sua propagação. “O problema está a aumentar, mas não é uma situação nova. Há anos em que acontece mais do que noutros, mas a morte do castanheiro continua e isso é preocupante porque não há solução em lado nenhum do mundo”, considera, salientando que “não temos qualquer contabilização. Não sabemos quanto aumenta, mas sabemos que aumenta”.
A aposta passa, por isso, pela prevenção e a gestão dos solos, como defende Manuel Ângelo Rodrigues, outro docente do IPB. “Está demonstrado que a forma como se faz a gestão do solo tem alguma influência, não na erradicação da doença, mas sobretudo na contenção da disseminação da doença da tinta”, afirma. “Ser conseguirmos que a doença evolua a um ritmo mais suave, já será uma boa conquista”, conclui. A mobilização e a fertilização dos solos pode também contribuir para a melhoria da produção.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.
Declarações feitas à margem de um seminário sobre o castanheiro que decorreu este sábado em Vinhais, organizado pela Montesinho em parceria com o Parque Biológico.
As doenças como a tinta e o cancro foi um dos temas abordado e que, segundo Eugénia Gouveia, docente do IPB, está a preocupar os investigadores devido à sua propagação. “O problema está a aumentar, mas não é uma situação nova. Há anos em que acontece mais do que noutros, mas a morte do castanheiro continua e isso é preocupante porque não há solução em lado nenhum do mundo”, considera, salientando que “não temos qualquer contabilização. Não sabemos quanto aumenta, mas sabemos que aumenta”.
A aposta passa, por isso, pela prevenção e a gestão dos solos, como defende Manuel Ângelo Rodrigues, outro docente do IPB. “Está demonstrado que a forma como se faz a gestão do solo tem alguma influência, não na erradicação da doença, mas sobretudo na contenção da disseminação da doença da tinta”, afirma. “Ser conseguirmos que a doença evolua a um ritmo mais suave, já será uma boa conquista”, conclui. A mobilização e a fertilização dos solos pode também contribuir para a melhoria da produção.
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