"Não sabemos como cumprir o que está orçamentado sem violar a lei. Vamos pedir ao Governo que nos explique como o fazer." É assim que Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superior Politécnicos (CCISP), sintetiza o impacto do Orçamento do Estado para 2013 nestas instituições.
O CCISP estima em "cerca de 23,5 milhões de euros" o corte que os politécnicos irão sofrer no próximo ano. Um valor que já inclui os 3.2% de cortes decididos em meados deste ano - cerca de oito milhões de euros -, a que se somarão "quase mais 8%" referentes a encargos não compensados com os descontos para a ADSE - que sobem de 15% para 2O% - e a reposição do subsídio de Natal.
"A única forma que temos de cumprir o que está orçamentado é despedindo professores dos quadros, o que é ilegal, ou deixando de pagar ADSE", disse ao DN o presidente do CCISP.
Os politécnicos acusam ainda a Direção-Geral do Orçamento de violar a autonomia das instituições ao "decidir" onde estas vão cortar para compensarem o rombo de tesouraria.
"Há politécnicos que sofrem um corte na segurança, outros na luz. No nosso caso (dirige o Politecnico de Bragança), baixaram-me as verbas com o aquecimento de 240 mil para 40 mil" contou Sobrinho Teixeira.
"40 mil euros é o que nos custa o aquecimento do mês de janeiro", prosseguiu. "Talvez pretendam que feche o instituto em fevereiro, quando não houver verba para aquecer as salas de aula". Não foi possível ouvir o Conselho de Reitores em tempo útil.
Publicado em 'Diário de Notícias'.
O CCISP estima em "cerca de 23,5 milhões de euros" o corte que os politécnicos irão sofrer no próximo ano. Um valor que já inclui os 3.2% de cortes decididos em meados deste ano - cerca de oito milhões de euros -, a que se somarão "quase mais 8%" referentes a encargos não compensados com os descontos para a ADSE - que sobem de 15% para 2O% - e a reposição do subsídio de Natal.
"A única forma que temos de cumprir o que está orçamentado é despedindo professores dos quadros, o que é ilegal, ou deixando de pagar ADSE", disse ao DN o presidente do CCISP.
Os politécnicos acusam ainda a Direção-Geral do Orçamento de violar a autonomia das instituições ao "decidir" onde estas vão cortar para compensarem o rombo de tesouraria.
"Há politécnicos que sofrem um corte na segurança, outros na luz. No nosso caso (dirige o Politecnico de Bragança), baixaram-me as verbas com o aquecimento de 240 mil para 40 mil" contou Sobrinho Teixeira.
"40 mil euros é o que nos custa o aquecimento do mês de janeiro", prosseguiu. "Talvez pretendam que feche o instituto em fevereiro, quando não houver verba para aquecer as salas de aula". Não foi possível ouvir o Conselho de Reitores em tempo útil.
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