03 outubro, 2012

Politécnicos portugueses recebem 1.500 estudantes brasileiros

Os institutos politécnicos portugueses vão acolher anualmente mais de 1.500 estudantes brasileiros no âmbito de um protocolo celebrado hoje, em Bragança, entre instituições do ensino superior dos dois países.
A parceria resulta da aposta do Governo brasileiro em qualificar os jovens, proporcionando-lhes o conhecimento de outras realidades de ensino, através do programa “Ciências sem Fronteira”.
Os politécnicos portugueses concorreram com instituições de diversos países e conseguiram entrar nesta parceria, recebendo anualmente, em Portugal, mais de 1.500 estudantes brasileiros, segundo explicou Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
“Eu acho que é vitória para nós e também para o próprio país, que consegue ter este dinamismo”, vincou.
O homólogo brasileiro, Dénio Rebelo Arantes, presidente do CONIF, Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, enquadrou esta parceria na aposta que o Brasil está a fazer na expansão da rede de institutos federais que “eram pouco mais de 140 e hoje são cerca de 470”.
O governo brasileiro entende, segundo aquele responsável, que “para qualificar a sua educação é preciso conhecer o que acontece na educação no resto do mundo para poder aproveitar aquilo que tem de melhor”.
“O ‘Ciências sem Fronteira’ é um programa bastante ambicioso, porque não quer apenas aprender com o mundo, mas trocar pessoas, culturas e permitir que o país avance de forma significativa na ciência, na tecnologia, e na educação”, acrescentou.
Portugal foi um dos países escolhidos para esta “troca” pela proximidade cultural.
“Não tem a barreira da língua e eu tenho certeza que aquele sentimento de estranheza que o aluno tem, o receio de ir para o exterior, diminui muito ao pensar em vir para Portugal”, afirmou.
O Brasil também vai receber alunos portugueses, no âmbito desta parceria, mas o processo ainda está em preparação.
As instituições de ambos os países assinaram ainda, em Bragança, um outro protocolo “tendente a um reconhecimento mútuo dos cursos tirados nos politécnicos portugueses e nos politécnicos brasileiros”.
“É um grande passo para um aprofundamento, por um lado da lusofonia, por outro lado também para uma facilitação dos jovens portugueses encontrarem emprego no Brasil e dos jovens brasileiros encontrarem também empregos em Portugal”, considerou o presidente do CCISP.
Sobrinho Teixeira é também presidente do Instituto Politécnico de Bragança, o anfitrião da segunda conferência internacional de Universidades de Ciências aplicadas, que terminou hoje, na cidade transmontana.
O encontro, que juntou representantes de instituições de vários países do mundo, serviu para discutir o papel destas instituições, equivalentes aos politécnicos portugueses, e que, nalguns países da Europa, são já responsáveis por “dois terços” dos estudantes do ensino superior, segundo a organização.
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3 comentários:

  1. Politécnicos portugueses recebem 1.500 estudantes brasileiros


    Os institutos politécnicos portugueses vão acolher anualmente mais de 1.500 estudantes brasileiros no âmbito de um protocolo celebrado hoje, em Bragança, entre instituições do ensino superior dos dois países.

    A parceria resulta da aposta do Governo brasileiro em qualificar os jovens, proporcionando-lhes o conhecimento de outras realidades de ensino, através do programa “Ciências sem Fronteira”.

    Os politécnicos portugueses concorreram com instituições de diversos países e conseguiram entrar nesta parceria, recebendo anualmente, em Portugal, mais de 1.500 estudantes brasileiros, segundo explicou Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).

    “Eu acho que é vitória para nós e também para o próprio país, que consegue ter este dinamismo”, vincou.

    O homólogo brasileiro, Dénio Rebelo Arantes, presidente do CONIF, Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, enquadrou esta parceria na aposta que o Brasil está a fazer na expansão da rede de institutos federais que “eram pouco mais de 140 e hoje são cerca de 470”.

    O governo brasileiro entende, segundo aquele responsável, que “para qualificar a sua educação é preciso conhecer o que acontece na educação no resto do mundo para poder aproveitar aquilo que tem de melhor”.

    “O ‘Ciências sem Fronteira’ é um programa bastante ambicioso, porque não quer apenas aprender com o mundo, mas trocar pessoas, culturas e permitir que o país avance de forma significativa na ciência, na tecnologia, e na educação”, acrescentou.

    Portugal foi um dos países escolhidos para esta “troca” pela proximidade cultural.

    “Não tem a barreira da língua e eu tenho certeza que aquele sentimento de estranheza que o aluno tem, o receio de ir para o exterior, diminui muito ao pensar em vir para Portugal”, afirmou.

    O Brasil também vai receber alunos portugueses, no âmbito desta parceria, mas o processo ainda está em preparação.

    As instituições de ambos os países assinaram ainda, em Bragança, um outro protocolo “tendente a um reconhecimento mútuo dos cursos tirados nos politécnicos portugueses e nos politécnicos brasileiros”.

    “É um grande passo para um aprofundamento, por um lado da lusofonia, por outro lado também para uma facilitação dos jovens portugueses encontrarem emprego no Brasil e dos jovens brasileiros encontrarem também empregos em Portugal”, considerou o presidente do CCISP.

    Sobrinho Teixeira é também presidente do Instituto Politécnico de Bragança, o anfitrião da segunda conferência internacional de Universidades de Ciências aplicadas, que terminou hoje, na cidade transmontana.

    O encontro, que juntou representantes de instituições de vários países do mundo, serviu para discutir o papel destas instituições, equivalentes aos politécnicos portugueses, e que, nalguns países da Europa, são já responsáveis por “dois terços” dos estudantes do ensino superior, segundo a organização.

    Lusa, 2012-10-03

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  2. Politécnicos portugueses vão receber 4500 alunos brasileiros
    Nos próximos três anos, os politécnicos portugueses vão receber 4500 estudantes brasileiros. O protocolo foi assinado esta terça-feira, em Bragança.
    O acordo foi assinado pelos Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos Portugueses (CCISP), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Brasil e o Governo brasileiro (através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que financiará estes estudantes, no âmbito do Programa Ciência Sem Fronteira.

    "Este é, seguramente, um grande motivo de orgulho para todos, já que estamos a tornar possível um intercâmbio de grandes dimensões que nos permite formar jovens vindos do Brasil aqui nas nossas escolas, numa iniciativa inédita e fundamental para ambos os países", sublinhou Sobrinho Teixeira, presidente do CCISP, na assinatura deste acordo, que contou com o testemunho do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, na sessão de encerramento da 2.ª Conferência da Rede das Universidades de Ciências Aplicadas.

    em Público

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  3. Bragança acolhe alunos brasileiros
    Os cursos ministrados no Instituto Politécnicos de Bragança vão passar a ser reconhecidos no Brasil. O acordo entre os representantes dos politécnicos portugueses e brasileiros foi assinado, na passada terça-feira, em Bragança, no encerramento do Congresso Internacional de Universidades de Ciências Aplicadas, que juntou representantes do ensino superior de todo o mundo.
    O presidente do IPB, que também é presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, assegura que esta parceria é uma janela de oportunidades para os estudantes dos dois países.
    Sobrinho Teixeira sublinha que o reconhecimento mútuo dos cursos tirados nos politécnicos portugueses e brasileiros, é um grande passo para os jovens portugueses encontrarem emprego no Brasil e para os estudantes brasileiros virem para Portugal.
    Através deste acordo, assinado entre os representes do ensino superior dos dois países, na presença do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, os politécnicos portugueses vão receber mais de 1500 alunos brasileiros por ano.

    Sem barreiras

    “Foi um programa extremamente competitivo, onde diversos países, diversas universidades mundiais se posicionaram para receberem esses estudantes brasileiros e é um orgulho que os politécnicos portugueses tenham conseguido posicionar-se para receberem esses alunos”, enaltece o presidente do IPB.
    Denio Arantes, presidente do Conselho Nacional das Instituições de Educação do Brasil, sublinha que a escolha de Portugal se deveu ao facto de não haver barreiras entre os dois países.
    “Portugal é um país que tem uma cultura muito próxima, não tem barreira da língua e penso que o sentimento de estranheza que um aluno tem quando vai para o exterior diminui muito ao pensar em ir para Portugal”, constata o responsável.
    Nos próximos três anos Portugal vai receber cerca de 4500 alunos do outro lado do Atlântico.

    em Jornal Nordeste

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