As universidades equacionam fechar, devido ao rombo nos orçamentos que rondará os 56,888 milhões de euros no próximo ano, revelou o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, ao “Diário de Notícias”.
Também o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CRUP), Sobrinho Teixeira, avisou ao mesmo diário que o impacto negativo do Orçamento do Estado para 2013 estima-se ser de 23,5 milhões, valor que deixa os institutos numa posição frágil para conseguirem cumprir as suas obrigações.
Perante estes números, o Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, já revelou estar a pensar em fechar alguns serviços, durante o período de férias e exames.
“Se tivermos este tipo de corte, vamos ter de reverter isto para as pessoas, para os materiais, para os serviços de suporte”, disse ao “DN” António Rendas, que não exclui a hipótese de cortes no pessoal.
Chamou ainda a atenção para o facto de nada garantir que, com os cortes, as contas venham a ficar equilibradas, muito pelo contrário. Na sua opinião, as repercussões podem ser muito graves, porque o normal funcionamento das universidades ficará comprometido. “Desde 2011 vimos fazendo cortes, mas nunca sofremos um impacto desta dimensão, na ordem dos 9,4%, face a 2012”, sublinha.
O presidente da CRUP acrescenta ainda que o impacto será mais elevado nas maiores universidades. Contudo, prefere não fazer previsões concretas sobre o fecho de universidades. Garante, sim, que as instituições “não vão baixar os braços” e que se encontram “unidas”, enquanto não forem ouvidas pelo governo. Até porque, segundo as contas da CRUP, o sector já sofreu um corte de 200 milhões de euros desde 2005.
Publicado em 'I'.
Também o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CRUP), Sobrinho Teixeira, avisou ao mesmo diário que o impacto negativo do Orçamento do Estado para 2013 estima-se ser de 23,5 milhões, valor que deixa os institutos numa posição frágil para conseguirem cumprir as suas obrigações.
Perante estes números, o Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa, já revelou estar a pensar em fechar alguns serviços, durante o período de férias e exames.
“Se tivermos este tipo de corte, vamos ter de reverter isto para as pessoas, para os materiais, para os serviços de suporte”, disse ao “DN” António Rendas, que não exclui a hipótese de cortes no pessoal.
Chamou ainda a atenção para o facto de nada garantir que, com os cortes, as contas venham a ficar equilibradas, muito pelo contrário. Na sua opinião, as repercussões podem ser muito graves, porque o normal funcionamento das universidades ficará comprometido. “Desde 2011 vimos fazendo cortes, mas nunca sofremos um impacto desta dimensão, na ordem dos 9,4%, face a 2012”, sublinha.
O presidente da CRUP acrescenta ainda que o impacto será mais elevado nas maiores universidades. Contudo, prefere não fazer previsões concretas sobre o fecho de universidades. Garante, sim, que as instituições “não vão baixar os braços” e que se encontram “unidas”, enquanto não forem ouvidas pelo governo. Até porque, segundo as contas da CRUP, o sector já sofreu um corte de 200 milhões de euros desde 2005.
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