30 janeiro, 2014

Presidente do Politécnico de Bragança diz que país tem de inverter política de Educação


O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, defendeu esta terça-feira que "o país tem de inverter a política" de Educação e eleger a qualificação da população portuguesa como "o grande desígnio nacional".
"Há que mudar a política, ter maior clarividência naquilo que se está a fazer", afirmou, à margem das comemorações do Dia do IPB, que completou esta terça-feira31 anos.
No momento em que os cortes na Educação e Investigação ocupam o debate nacional, para o presidente do politécnico de Bragança a questão "não é tanto de financiamento", mas de "inverter o caminho" e apostar na qualificação da população jovem e adulta portuguesa.
"Penso que apesar da crise económica, se nós, no futuro, deixarmos uma população qualificada, competitiva e que possa aumentar a produtividade do país, valeu a pena todo este esforço", considerou.
O presidente do IPB insistiu que este deve ser o "grande desígnio do país" e que defendeu que existem "condições para o fazer".
"Eu penso que tem de haver é, sobretudo, clarividência política para ser realizado", apontou.
Sobrinho Teixeira lembrou que "Portugal tem índices de qualificação que estão muito abaixo daquilo que é a média europeia, da OCDE e muito abaixo dos compromissos assumidos com a estratégia 20/20".
Por isso, entende que "o que é preciso pensar é de facto em aumentar o número de jovens que poderão frequentar o Ensino Superior e que esse é o grande desafio que se coloca".
Sobrinho Teixeira está à frente da instituição de ensino superior transmontana há sete anos e acabou de ser eleito para um terceiro mandato, colocando como desafio "captar fundos comunitários para a investigação aplicada, inovação e apoio à criação de empresas".
Apesar da redução global nacional no financiamento para investigação, o presidente garantiu que o IPB tem conseguido "aumentar as verbas" nesta aérea, indicando que o instituto recebeu este ano 21,3 milhão de euros da Fundação Ciência e Tecnologia".
O politécnico de Bragança têm-se destacado entre as instituições de Ensino Superior nacionais, surgindo em primeiro lugar "em muitos dos fatores do ranking internacional" de investigação feita na academia como foi hoje demonstrado por um dos responsáveis desse ranking, Félix Moya de Anégon, o convidado para a Oração de Sapiência. Nas comemorações do Dia do IPB.
A data foi aproveitada para premiar os melhores entre os sete mil alunos do instituto e entregar diplomas aos cerca de mil estudantes estrangeiros de 34 países, que frequentam a instituição.
A ocasião serviu ainda para homenagear o antigo professor do politécnico e presidente da Câmara de Bragança durante 16 anos, Jorge Nunes, "pelo sentido de serviço público" e por sempre ter visto "no instituto um alicerce da cidade e da região".
Outro homenageado foi o professor brasileiro Eduardo Madureira Brasil, que ajudou o IPB a "lançar-se na internacionalização e a expandir-se para o mundo da Lusofonia".

Publicado em 'JN'.

29 janeiro, 2014

Dia do IPB

Instituto Politécnico comemorou 31 anos dedicados ao ensino no interior do país


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudantes de Bragança demarcam-se das más práticas das praxes

Os estudantes de Bragança demarcaram-se ontem dos excessos nas praxes, e explicam que há um princípio ético nas comissões de praxe, que são controladas pela Associação Académica e pela direção do Politécnico


Exibido em 'SIC'.

Sobrinho Teixeira reconduzido na presidência do IPB


Sobrinho Teixeira foi reeleito na presidência do Instituto Politécnico de Bragança.
O processo eleitoral em que era candidato único terminou na segunda-feira.
Ontem, durante as comemorações dos 31 anos do IPB, revelou que os desafios para os próximos quatro anos passam por “conseguir captar muitos dos fundos que vão estar disponíveis, sobretudo para gerar empresas inovadoras”. Sobrinho Teixeira salienta que “temos aqui uma grande responsabilidade para conseguir dinamizar a criação de empresas e dar vida ao Parque de Ciência e Tecnologia”. O IPB aproveitou as comemorações dos 31 anos para entregar a medalha de honra da instituição ao ex-presidente da câmara de Bragança. Jorge Nunes diz que é uma honra ser homenageado por uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região. Além de Jorge Nunes, foi também homenageado o Reitor da Universidade de Goiás, no Brasil.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Presidente do Politécnico de Bragança rejeita posições «extremistas» sobre praxes

Sobrinho Teixeira apela ao «bom senso» após tragédia do Meco
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) alertou esta terça-feira para a necessidade de «bom senso» no debate sobre as praxes, de maneira a evitar posições extremistas como a defesa do fim destes rituais académicos.
Sobrinho Teixeira comentava a polémica em torno das praxes académicas gerada pelo acidente no Meco que vitimou seis jovens estudantes, numa declaração à margem da cerimónia do Dia do IPB, que completou hoje 31 anos.
O dirigente defendeu que «há situações que são extremos, que têm de ser evitadas, punidas e regulamentadas», mas teme que ¿uma situação de extremo leve a uma reação ela própria extremista» e pede «bom senso» no debate.
«E o bom senso é ter coragem para fazer duas coisas: uma delas é conter as praxes dentro daquilo que deve ser feito, aquilo que é o efeito positivo das praxes, que é a integração, mas também agora não cairmos num extremismo de, porventura, julgar que tudo isso é uma situação mal feita e que deve ser abolida», advogou.
Nesse sentido, o presidente do politécnico de Bragança lançou um repto: «vamos limitar um dos extremismos sem cairmos na asneira de fazer um outro extremismo».
Sobrinho Teixeira garantiu que todos os anos se reúne com elementos da Comissão de Praxes do IPB e considera que nesta instituição de ensino superior transmontana existem ¿exemplos positivos que os alunos acarinham¿ do papel integrador destes rituais académicos.
Apontou os casos da praxe solidária em que os caloiros são convidados a recolher alimentos para doar a instituições, das ações culturais como a visita aos museus para os novos alunos conhecerem «a cidade cultural» ou do desfile de pais natal para comunicarem com a própria cidade.
O presidente do IPB considerou que «as praxes em si têm algo que é bom», referindo-se à integração dos jovens, nomeadamente no que se refere ao politécnico de Bragança com 70% da sua população estudantil oriunda de fora do Distrito de Bragança.
«Nós temos aqui de facto mais de 6.000 alunos que estão deslocados das suas famílias e uma integração, uma relação de amizade e de afeto é importante para quem, pela primeira vez, está numa situação deslocada das famílias», cita a Lusa.

Publicado em 'TVI24'.

IPDJ reúne com estudantes do IPB


Debater as actividades que estão programadas para este ano lectivo foi o mote para a reunião do IPDJ com as associações de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança.
O director regional do Norte do IPDJ, Manuel Barroso destaca a importância de trabalhar com os estudantes da região.
Tiago Rodrigues, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde apresentou as actividades que vão desenvolver durante o ano. “Vamos fazer este ano a “Semana da Saúde” e tentar envolver a comunidade exterior da escola principalmente na área da gerontologia”, explicou à Rádio Brigantia Tiago Rodrigues. A reunião entre o IPJDJ e as associações de estudantes aconteceu no âmbito das comemorações do Instituto Politécnico de Bragança.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

20 janeiro, 2014

Obras da ESACT decorrem a bom ritmo


Estão a andar “dentro dos prazos estabelecidos” as obras de construção da nova escola da ESACT (Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo) de Mirandela.
A garantia é do presidente do Município, acrescentando que, se não houver atrasos, “a obra fica pronta em Abril do próximo ano”, diz António Branco Um investimento que ronda os cinco milhões de euros, suportada em 85 por cento por fundos comunitários.
A ESACT funciona em instalações provisórias há 19 anos. Começou como pólo do IPB, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia. Passou a escola autónoma em 1999, e com o aumento constante de alunos (atualmente são 1000), a direção viu-se obrigada a alugar salas do edifício da Portugal Telecom. Apesar das constantes reivindicações e promessas dos sucessivos governos, a verba nunca chegou a vir. Agora está tudo a andar sobre rodas.
Para Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, “é o fim de um longo calvário, mas também o início de um novo desafio de consolidação e de afirmação da maior escola desconcentrada do País”. Declarações à margem da cerimónia da tomada de posse da nova direção da Associação de estudantes da ESACT de Mirandela. Tito Resende, novo líder, revela que uma das prioridades passa pela ação social, “devido às dificuldades porque passam alguns estudantes”. O autarca de Mirandela mostra- se recetivo a ajudar, mas António Branco lembra que o Município “já tem sinalizados alguns casos no âmbito do Plano de emergência social”.
A nova direção da associação de estudantes pretende inovar nas atividades a desenvolver nos próximos anos, tendo para tal criado quatro pelouros: Desporto, animação, regulamentação e multimédia. De entre as iniciativas destaque para a criação de um código de praxes, a criação de um jornal e uma rádio da escola e a realização de uma prova de cultura geral.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

10 janeiro, 2014

Escola de Saúde colabora na elaboração de Guia de Boas Práticas da Ordem dos Enfermeiros


Professores e estudantes da Escola Superior de Saúde de Bragança (ESSA) colaboraram na produção do ‘Guia Orientador de Boa Prática: Cuidados à Pessoa com Alterações da Mobilidade - posicionamentos, transferências e treino de deambulação’, editado com a chancela da Ordem dos Enfermeiros.
Trata-se de um documento que pode servir de suporte à aprendizagem dos alunos de enfermagem, mas também de apoio aos próprios profissionais da área, por se tratar de um guia “de boas práticas no trabalho que também pode ajudar a prevenir lesões músculo-esqueléticas porque estão em causa tarefas que muitas vezes envolvem cargas, como é o caso da mobilização de doentes”, explicou Eugénia Mendes, docente na ESSA e uma das responsáveis pela redação e revisão do guia, enquanto membro do Colégio da Especialidade de Enfermagem e Reabilitação (mandato 2010-2011).
O guia é também “um bom suporte de aprendizagem para os estudantes, mas também para os cuidadores com familiares acamados”, acrescentou Eugénia Mendes. O trabalho pretende ainda apoiar a uniformização da atuação dos enfermeiros e garantir maior efetividade à sua intervenção, promovendo mais e melhor saúde para a população que cuidamos. Desenvolvido por enfermeiros peritos na área, é um documento simples e pragmático que pode ajudar no quotidiano de profissionais e cuidadores.
Muitas das fotografias exemplificativas dos procedimentos foram feitas na Escola Superior de Saúde de Bragança, nas unidades da Unidade Local de Saúde do Nordeste e no Hospital de Setúbal. O Guia de Boas Práticas está disponível para consulta e download (descarga), gratuitamente, na página online da Ordem dos Enfermeiros

Publicado em 'Mensageiro'.

07 janeiro, 2014

Bispo acolheu estudantes estrangeiros na ceia de Natal


Foram 42 os estudantes de Erasmus que na noite de 24 de dezembro se juntaram à Ceia promovida por D. José Cordeiro, bispo diocesano.
A iniciativa “excedeu as expectativas” do próprio prelado, obrigando mesmo a uma mudança de local. “Inicialmente tinhamos previsto jantar no Paço Episcopal mas dada a afluência mudámos para o seminário”, explicou D. josé Cordeiro.
Ao todo participaram 42 alunos de 12 países diferentes. Moçambique, Polónia, China, Lituânia, República Checa, Eslovénia, Eslováquia, São Tomé e Príncipe, Guiné, Roménia, Cabo Verde e Espanha foram os países representados.
“Também estiveram alguns não católicos e isso é bonito. É mesmo esse o espírito de Natal, reconhecer Deus mesmo naqueles que não são crentes. Na Igreja não há fronteiras e o estrangeiro faça com que me reconheça eu próprio e ao mesmo tempo me sinta um estrangeiro. Sou um peregrino neste mundo e é uma alegria imensa, sobretudo ouvindo-os a eles. Não estava à espera de tão grande adesão”, sublinhou D. José.
Os estudantes prepararam diversos pratos tradicionais dos seus países. Antes do convívio à mesa houve lugar a apresentações e canções típicas de cada país.
Para os estudantes, foi uma forma “magnífica” de celebrar o Natal praticamentre “em família”. “Para mim é uma honra. É um gesto muito positivo e gostava que houvesse esta possibilidade mais vezes ao longo do ano. Sou católico, crismado, e estou muito lisonjeado. Se não estivesse aqui estaria isolado. Graças a Deus que tive este oportunidade”, frisava Caetano Diogo, que se deslocou propositadamente de Mirandela, ele que é de Moçambique.
Já Paulo e Jimmy são dois chineses que também fizeram questão de se juntar. “É uma iniciativa muito interessante”, comentavam.
A ideia partiu de um grupo de estudantes polacos que, habitualmente, participam na celebração da eucaristia na Catedral de Bragança, aos domingos. Roberta e Silvia fazem parte desse grupo. “Não íamos para a Polónia, ficávamos cá sozinhas e por isso é muito importante se alguém nos convida. Preparámos algo e é bom estar juntos”, contaram ao Mensageiro.
Para a espanhola Tatiana Garcia Burgueiro o dia foi duplamente especial. Concretizou um sonho de criança e fez a primeira comunhão durante a Missa do Galo. “Desde pequenina que sonhava com isto”, sublinhou a estudante espanhola.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

03 janeiro, 2014

«Bragança é a cidade mais falada nos PALOP»


O intercâmbio entre Bragança e vários países africanos fez da cidade «a mais falada nos PALOP». A afirmação é de Óscar Monteiro, avançado e mentor da equipa de futebol da Associação de Estudantes Africanos do Instituto Politécnico bragantino.
«Neste momento a cidade mais falada nos PALOP é Bragança. Ainda o ano passado fizemos um encontro de estudantes africanos que trouxe à cidade 800 pessoas. Isso é bom até para o comércio local», declara o jogador de 29 anos.
Os exemplos de sintonia entre cidade, clube e universidade são vários. «As pessoas perceberam que queremos integrar-nos, estar dentro da sociedade e que somos um veículo de promoção da cidade no exterior. Quando nos encontram na rua dão-nos os parabéns pelo que a equipa está a fazer e agradecem».
«Fazemos muitas festas com música africana», continua Óscar Monteiro. «Organizamos eventos culturais, convivemos com as pessoas nas festas, nos jantares, nos cafés da cidade. A última festa africana que fizemos, por exemplo, tinha 200 africanos e 400 portugueses».
E como é que tudo começou? Como é que surgiu o clube de futebol?
«Recebemos apoio do Politécnico de Bragança, da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, de algumas empresas da cidade e de alguns estudantes cabo-verdianos. Foi uma tarefa difícil fazer esta equipa praticamente sem dinheiro, mas com esses apoios conseguiu-se».
«Representámos a Associação Académica do Politécnico de Bragança, não temos um presidente, nem uma direção. Utilizamos o complexo do Politécnico e a direção do clube é a direção da Associação, da qual eu faço parte», explica Óscar Monteiro, verdadeiro dinamizador deste projeto interessantíssimo.
Matéria-prima para atacar a subida não falta. Nem sequer há lugar no plantel para todos os candidatos.
«Temos 40 jogadores a treinar, quase todos cabo-verdianos, mas só podemos escolher os melhores. A maior parte não foi inscrita. A equipa é formada quase toda por pessoas que já jogavam noutros clubes».
O dinheiro não entra nesta equação. Não há ninguém a ganhar salário. Bem pelo contrário. «Quase todos ganhavam dinheiro nessas equipas, aqui não ganham nada, mas abdicaram desse dinheiro para poder jogar numa equipa que representa os cabo-verdianos».

Publicado em 'Mais Futebol'.