30 dezembro, 2009

Licenciatura em Gerontologia já formou mais de 40 profissionais

Quatro anos depois de ter entrado em funcionamento, a licenciatura em Gerontologia do Instituto Politécnico de Bragança está a evoluir de forma positiva.

Quem o diz é a própria directora do curso.
O número de alunos aumentou e dos que já saíram formados, a maior parte está a trabalhar.

“O curso começou com apenas 19 alunos” recorda Emília Magalhães. “Saíram licenciados com o quarto ano e estão todos empregados, principalmente em lares” garante. “O outro curso que também já saiu, mas com três anos de Bolonha, 60% dos alunos estão a trabalhar “.

Quanto às entradas “este ano houve uma quebra na primeira fase, mas neste momento já temos mais de 30 alunos no primeiro ano” refere a responsável.

Emília Magalhães acredita que o curso vai desenvolver-se ainda mais, dadas as necessidades sociais emergentes, e até alargar a área de intervenção.

“A médio prazo, é um curso que vai ser mais visível, porque é uma profissão que vai ser muito necessária” pois “o objectivo não é só estar em lares, mas também atender as pessoas que estão nas suas casas, criando-lhe condições para que elas não saiam do seu habitat”.
A licenciatura já está adaptada ao processo de Bolonha e tem a duração de três anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 dezembro, 2009

Pais Natal solidários

Estudantes do Politécnico vestem de vermelho para distribuírem bens necessários aos mais carenciados
Já passava das 15 horas quando os alunos se reuniram no Instituto Politécnico de Bragança, terça-feira passada, para receberem os fatos de Pai Natal providenciados pela Associação Académica para o desfile nas ruas da cidade.
A cada aluno foi dada a liberdade de poder escolher entre contribuir com géneros alimentícios, roupa ou brinquedos, transportados de forma original dentro de uma carroça puxada por um burro e que, no final, foram entregues a instituições de carácter social.
Segundo o presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB), Bruno Miranda, foram distribuídos mais de 500 fatos de Pai Natal, mas muitos alunos foram-se perdendo pelo caminho, antes de chegarem ao destino. “Coube a cada um decidir a forma como iria participar na ajuda às várias instituições de solidariedade social, nomeadamente, a APADI, Entre-Famílias e Casa do Trabalho”, explicou o responsável. Na Praça da Sé decorreu a entrega simbólica dos donativos, com as instituições e alguns dos seus utentes a marcarem presença. “Houve estudantes que ofereceram dois ou três géneros alimentícios, outros trouxeram roupas e alguns vieram com brinquedos. Mas o que se reuniu em maior número foi, efectivamente, comida”, adiantou o dirigente.
Esta iniciativa, a primeira na cidade de Bragança levada a cabo pela comunidade estudantil do Politécnico, foi divulgada por “palavra passa palavra”, conta Bruno Miranda.
“Foi a maior mobilização conseguida, com cerca de 400 alunos que se preocupam, de facto, em ajudar o próximo. Queremos que nos anos vindouros, outras instituições empossem dinâmicas semelhantes, mas com uma outra dimensão”, acrescentou.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

14 dezembro, 2009

Open Acess DeGóis e RCAAP

Partilha de informação gera mais conhecimento


Exibido em 'Localvisão TV'.

Alunos do 1.º ano do IPB ainda não receberam bolsa de estudo

Serviços de Acção Social dizem que é normal
Devido a atrasos em processos e falta de documentos, há alunos do 1ºano do Instituto Politécnico de Bragança que estão desde o início do ano lectivo sem receber o dinheiro da bolsa de acção social.
O responsável pelos serviços de acção social do instituto diz “que se trata de uma situação normal porque cada processo tem que ser averiguado, e nalguns casos falta entregar documentação por parte dos alunos “.

Osvaldo Régua explica que na primeira candidatura à bolsa, o processo é mais moroso, por isso os alunos do primeiro ano ainda não receberam o dinheiro. No entanto, o responsável garante que os alunos de todos os outros anos estão a receber o benefício. ”Há alunos do primeiro ano que ainda não receberam a bolsa porque não entregaram toda a documentação e porque estamos a terminar a avaliação dos documentos dos alunos do segundo ano e seguintes”, acrescentado “não é falta de dinheiro porque ele sempre veio atempadamente”.
Osvaldo Régua explica que estes atrasos são recorrentes e não é a primeira vez que os primeiranistas têm que esperar mais de três meses até verem o dinheiro. “Isto acontece todos os anos, é normal os alunos do primeiro recebam as bolsa com mais atraso do que os outros porque o seu processo tem de ser conferido e analisado”, refere.
O responsável dos Serviços de Acção Social refere também que se há algum caso de um aluno que esteja a passar por extremas dificuldades, o serviço pode adiantar dinheiro desde que o aluno prove estar nessa situação. “Se o aluno provar que tem dificuldades nós adiantamos o dinheiro, porque essa situação está prevista na lei”, frisa.
Os primeiranistas do IPB ainda não receberam a primeira prestação da bolsa. Falta de documentos e demora na averiguação dos processos é a causa dos atrasos, segundo os responsáveis dos serviços de acção social.

Publicado em 'RBA'.

Biosfera - Qualidade do Ambiente Urbano



Publicado na 'RTP' dia 29/11/2009.

13 dezembro, 2009

Pólos de ensino superior de Bragança e Zamora apostam na cooperação nas áreas agro-alimentar e energias renováveis

As instituições de ensino superior instaladas no interior do país são centros dinamizadores das regiões e pólos de atracão para muitos alunos de outras regiões do litoral fazerem formação. Desta situação é exemplo o Instituto Politécnico de Bragança. Mas o Politécnico de Bragança está também empenhado em áreas de investigação e de cooperação com universidades e escolas superiores da região, do outro lado de Espanha. Neste caso o trabalho de cooperação com a Escola Politécnica Superior de Zamora é assumido como natural, onde há vários projectos em desenvolvimento.

O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições de ensino superior que no interior do país tem vindo contribuir para a qualificação dos recursos humanos locais e é cada vez mais um pólo de atracão de alunos.

Para Luís Manuel Santos Pais, Vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança, o aumento do número de alunos deve-se a vários factores.

«O instituto tem aumentado sempre a cada ano o número de alunos e também porque dispersou um pouco a oferta formativa, em resultado do próprio Processo de Bolonha e da legislação recente a nível nacional, nomeadamente, com a criação e o número de alunos nos cursos de especialização tecnológica e em particular também com a oferta de cursos de mestrado que foi possibilitada aos Institutos Politécnicos a partir do novo Decreto-Lei», afirma Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

O Instituto de ensino superior tem actualmente mais de 6700 alunos, na maioria oriundos de fora da região de Trás-os-Montes.

Um número que é significativo e é consequência de uma estratégia de divulgação.

«A melhor forma de captar alunos é através dos antigos alunos e, tem sido, digamos essa mensagem de qualidade, que temos conseguido passar para os alunos que cursam no Instituto Politécnico de Bragança que nos trazem mais alunos. Só para ter uma ideia, os alunos da cidade de Bragança a viver em Bragança e a estudar no Instituto Politécnico não chegam a 5%. A percentagem de alunos do distrito de Bragança que frequentam o Instituto Politécnico de Bragança, em todos os alunos, é cerca de 25%. Em toda a região de Trás-os-Montes não chega a 50% e, portanto, mais de 50% dos nossos alunos vêm de regiões de Litoral, obviamente por questões demográficas», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Alunos que ocupam as diversas escolas que fazem parte do Politécnico, em cursos que são apostas fortes de uma politica de formação.

«Neste momento o Instituto tem 5 Escolas, as 2 mais antigas é a Escola Superior Agrária e a Escola Superior de Educação. Portanto, temos todos os cursos da área das Ciências Agrárias. Mas, não só limitado às Ciências Agrárias, mas outros cursos na área da Segurança Alimentar, da Biotecnologia do Ambiente, tudo isso na área da Escola Superior Agrária.
A Escola Superior de Educação, obviamente, é uma escola forte, na área da formação de professores, bastante apostada na área de ensino básico.
Para além de oferecer outros cursos na área do Desporto, da Educação Social, nessas áreas.
Depois, a Escola de Tecnologia de Bragança, aposta obviamente nas áreas das tecnologias e das engenharias. Na área da Informática e na área da Economia e Gestão. Temos todas essas áreas.
A Escola de Mirandela, que surgiu no inicio como um pólo desta escola, da Escola de Tecnologia, enveredou obviamente, por uma diferenciação da escola inicial, e, está a apostar num projecto que nós esperamos bastantes resultados no futuro. Na área do Design e também na área do Turismo, para além, de uma outra área, que continuou, que foi a área da Administração.
Finalmente, temos a Escola de Saúde, que era já uma escola antiga, era uma escola antiga de enfermagem, que desde 2001 foi incluída no Instituto Politécnico de Bragança e que em 2003 se transformou em Escola de Saúde. E, portanto, antes oferecia apenas o curso de enfermagem e hoje em dia oferece cursos na área das Tecnologias da Saúde, nomeadamente em Farmácia, em Dietéticas, Ontologia, portanto nessas áreas», refere Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Para além do ensino, a investigação científica é fundamental numa instituição de ensino superior, que conta já com um corpo docente de mais 120 Doutorados.

«Temos vários núcleos de investigação científica. Neste momento temos o que não é comum no Ensino Superior Politécnico. Propriamente temos 2 unidades de investigação reconhecidas e financiadas pela própria FCT.
Temos, um grupo maior na Escola Superior Agrária, que é o CIMO – Centro de Investigação de Montanha, com cerca de quarenta e tal, cinquenta investigadores doutorados, todos eles, docentes da Escola Superior Agrária. E, depois, temos um grupo mais pequeno, que é um pólo de um laboratório associado, que é o laboratório de Processo e Reacção na área da Engenharia Química. Depois temos obviamente outros investigadores, docentes doutorados que estão incluídos em outras áreas de investigação espalhadas pelas outras universidades do país», adianta Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

As energias renováveis são uma destas áreas, para as quais o Politécnico possui recursos multidisciplinares e qualificados. Mas há uma outra área que pretende explorar proximamente.

«Uma outra área que gostávamos muito de desenvolver e vamos apostar no futuro é a área da gerontologia, ligado a todos os aspectos não só de saúde mas também de lazer e de turismo», afirma Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Mas, o responsável do Instituto Politécnico coloca algumas condicionantes às actividades de investigação prioritárias.

«Em termos de linhas prioritárias de investigação, se queremos defini-las, a nossa ideia é de que tem que haver uma justificação regional para além de uma justificação em termos da capacidade da instituição. Não vale a pena estarmos a fazer uma linha de investigação onde seremos bons cientificamente mas, por outro lado, falha-nos o enquadramento regional», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Com o objectivo deste enquadramento, nasce a ideia de criar na região um Parque Tecnológico dedicado às ciências agro-alimentares, envolvendo vários parceiros locais.

«Estamos a falar da Câmara Municipal de Bragança e de Vila Real e do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Estes quatro parceiros agruparam-se para propor a criação de um Centro Tecnológico que terá duas principais valências: uma, na área agro-alimentar e uma outra nas energias renováveis», refere Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Áreas de potencial colaboração transfronteiriça dado que a ideia de um centro agro-alimentar na região Bragança – Zamora é justificável, como releva Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

«Eu creio que esta zona, especialmente agrícola e ganadeira, penso que o seu futuro pode estar ligado à possibilidade de criar centros capazes de dar formação e investigação no sector agro-alimentar e eu creio que a Escola Politécnica poderia impulsionar esse tipo de centro para esta zona e a isso que nos vamos dedicar nos próximos anos», adianta Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Um centro de investigação agro-alimentar pode ser catalisador para a fixação de especialistas e, desta forma, dinamizar as capacidades da região.

Esta parece ser a convicção da responsável de Zamora.

«Mas depois temos a sensação de não estar a chegar adequadamente aos possíveis alunos que podem estar interessados nisso, que poderia ser parte do futuro da nossa região e se queremos fixar população nesta região temos que ir para coisas que nesta região sejam pioneiras ou importantes», afirma Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

As energias renováveis e a eficiência energética têm também, envolvido a cooperação entre as instituições de ensino de Bragança e Zamora.

«Foi um projecto que contou a três, contou com a colaboração de docentes e alunos do Instituto Politécnico de Bragança, da Escola Politécnica de Zamora e, nesse caso, da Universidade de Auffenberg, na Alemanha, e, o tema foi as energias renováveis. Também nessa área, em seguimento, nós neste momento temos já a funcionar um mestrado em energias renováveis e eficiência energética e teremos a colaboração pontual em termos de seminários de docentes da Politécnica de Zamora e de outras instituições», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Do lado de Zamora, a formação em energias renováveis está em permanente avaliação.

«Estamos a fazer todos os possíveis para ver como este curso próprio da Universidade de Salamanca e que se ensina aqui na Politécnica de Zamora, se pode converter num curso de pós-graduação, oficial, com reconhecimento em todo o território espanhol e que possa dar lugar a investigação no âmbito das energias renováveis e da eficiência energética, que estão ligados a alguns cursos que nós partilhamos com o Politécnico de Bragança», refere Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Para Zamora um centro em energias renováveis é um objectivo, mas até agora está ainda dependente da vontade politica do Governo.

«A possibilidade de criar um Centro Tecnológico de Energias Renováveis é algo a estabelecer, é uma coisa de que andamos atrás, mas que até agora não conseguimos agarrar», explica Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

No caso de Bragança, o centro tecnológico agro-alimentar já deu o primeiro passo com a apresentação de candidatura.

«Em termos de oportunidade agora de criação, há uma candidatura daquelas quatro entidades, das duas câmaras e das duas Instituições de ensino superior de Trás-os-Montes para a criação de um Centro Tecnológico nessa área», refere Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

A colaboração de Bragança com instituições espanholas é quase natural.

«Obviamente por proximidade geográfica nós costumamos dizer que existe aqui um losango de influências de Ensino Superior nesta região, cujos vértices são Bragança digamos a Oeste. Temos Leon a Norte, temos Valladolid a Leste. Temos Salamanca a Sul. No meio está a Escola Politécnica de Zamora que pertence também à Universidade Salamanca. Portanto, há aqui, um losango de influência e os projectos de colaboração com todas estas instituições tem sido bastante fortes ao longo destes anos», adianta Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

A região transfronteiriça de Bragança-Zamora caracteriza-se por um baixo índice de tecido industrial, sendo por isso um local de baixa fixação de diplomados com formação superior.

Uma situação que leva as escolas a agir, para auxiliar os alunos na procura de locais de trabalho.

«Temos visto, pela transferência do conhecimento, que temos boa formação e, portanto, temos que levar isto para a frente. Como vamos fazê-lo? Vamos contactar com Universidades europeias, também com a zona de Espanha onde há mais tecido industrial, com Valladolid, com Toulouse, com Universidades da Polónia, Lituânia e da Eslovénia e com elas vamos fazer uma base de dados dos nossos licenciados, uma formação, uma plataforma virtual de cursos onde estão disponíveis os currículos que existem para que possam contratar nessas zonas os nossos licenciados», afirma José Peres Iglesias, Prof. da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Na mesma linha vai o Politécnico de Bragança, ao pretenderem criar uma rede europeia para o emprego.

«O que nós decidimos, foi fazer, constituir uma rede, ir procurar outros parceiros da Europa, com os quais já temos algumas parcerias, alguns relacionamentos no passado, que possam aportar valor a este projecto, nomeadamente universidades que estejam instaladas em regiões industrializadas.
Nós procuramos no caso Toulouse, toda a gente sabe que Toulouse é uma região muito industrializada, por causa da indústria da Aeronáutica.
Catovit, na Polónia, também é uma região bastante industrializada. Vamos procurar parceiros, que, estejam nessas regiões e que queiram aderir a essa rede.
Então qual é o objectivo da rede. É pegar na nossa plataforma de emprego e replicar nessas regiões. E ao estarmos a fazer isso, no fundo estamos a criar as bases para o mercado europeu de emprego qualificado.
Esse é um dos objectivos, o outro tem a ver com a questão do empreendedorismo», explica José Adriano, Pró-presidente do Inst. Politécnico de Bragança e adianta «Para dinamizar e apoiar os alunos naquilo que eu chamo um pouco a prestação do serviço incubador e o serviço incubador, não é somente dar um espaço com equipamento, o telefone e acesso à internet, é também dar serviços de consultadoria».

E há já alguma experiência com empresas que nascendo no Politécnico de Bragança, estão a afirmar-se no mercado.

«Temos uma empresa na área da gestão de recursos florestais, apoio à gestão de recursos florestais, na área da Escola Agrária. Temos outra empresa na área da eficiência energética. Temos outra empresa na área dos serviços da internet e temos agora outra empresa na área da prestação de serviços a idosos - geontodologia», refere José Adriano, Pró-presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Quer o Politécnico de Bragança como a Escola Superior de Zamora possuem vários desafios pela frente e se alguns parecem estar vencidos como sejam a qualidade da formação e a adaptabilidade a novas exigências do saber, o contributo para dinamização do desenvolvimento económico da região, a partir destes pólos de ensino, ainda parece ter muitos passos a dar.

Uma maior cooperação entre as instituições poderá ser também criadora de sinergias, para o surgimento de parques industriais baseados em novas tecnologias.
Publicado em 'TV Ciência'.

10 dezembro, 2009

Biblioteca digital do IPB visitada por pessoas de todo o mundo

A plataforma é visitada mensalmente por cerca de 20 mil visitas e 10 mil acessos
O Instituto Politécnico de Bragança tem uma biblioteca digital visitada por cibernautas de todo o mundo.
A seguir aos portugueses, são os norte-americanos os que mais acedem aos documentos publicados na página. O Brasil ocupa o terceiro lugar no tráfego de visitas.
A funcionar desde 2006, esta biblioteca digital é uma plataforma on-line onde os investigadores e docentes do instituto colocam teses e outro tipo de trabalhos académicos, que podem ser descarregados e usados para pesquisa em qualquer parte do mundo.

No mês de Novembro, a página recebeu mais de 24 mil visitas.
Clarisse Pais, responsável pela plataforma, destaca que se trata de informação científica livre e gratuita, e que o tráfego na página é muito significativo. “O tráfego na plataforma é muito significativo porque somos acedidos de todos os países do mundo. Como é óbvio o primeiro país é Portugal porque estamos integrados numa rede de repositórios abertos de reposição científica em Portugal, onde estão lá as universidades quase todas, bem como os Institutos Politécnicos”.
Leonel Santos, investigador da Universidade do Minho destaca que este tipo de plataformas tem a grande vantagem dos documentos serem públicos em vez de serem apenas divulgados na comunidade científica. “Anteriormente os investigadores quando forneciam o curriculum, por exemplo à Fundação para Ciência e Tecnologia, ele ficava reservado à fundação. Com esta plataforma os serviços são públicos”, diz.
Numa média mensal, a biblioteca digital do IPB tem cerca de 20 mil visitas e 10 mil acessos.
Publicado em 'RBA'.

Projectos de alunos do IPB vão decorrer na comunidade

Três projectos desportivos idealizados por alunos do Instituto Politécnico de Bragança vão sair do papel e ser concretizados junto da comunidade.

Os trabalhos estiveram ontem a votação.
Só um foi escolhido, mas há dois que já estão a ser apoiados por câmaras municipais.

Ao todo eram sete os projectos postos a votação e idealizados pelos alunos do 2º ano do curso de Desporto.

O vencedor vai envolver cerca de 200 crianças do primeiro ciclo do ensino básico e os seus pais, pois ele pretende unir a família em torno do desporto e de uma alimentação saudável, como explica Carla Mendes, porta-voz do grupo vencedor deste concurso.

“Vamos fazer actividades relacionadas com atletismo. Também vamos ter os alunos de dietética a fazer a promoção de bons hábitos alimentares, o que, em parceria com a prática desportiva, promove boas relações, não só a nível pessoal como social. E para agradar a outro público alvo, os pais, vai haver jogos tradicionais, danças e pinturas faciais.”

Esta actividade está marcada para o dia 5 de Junho.
No entanto, outro projecto apresentando deverá também ser realizado por essa altura, para as comemorações do Dia Mundial da Criança, e com o apoio da câmara de Bragança, como adianta Carla Rocha Araújo, docente da disciplina de “Organização de Eventos Desportivos”.

“é mais uma filosofia dos Jogos Sem Fronteiras, mas adaptados ao mundo desportivo, com atletismo, futebol. É um projecto vocacionado para crianças do primeiro ciclo. Vai ser no Dia da Criança. Já conseguiram o apoio da câmara, que gostou do projecto.

Há ainda um terceiro projecto que é apoiado pela câmara de Macedo de Cavaleiros e que já vem sendo realizado nos últimos anos, com desportos de aventura na Albufeira do Azibo.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 dezembro, 2009

Bragança: IPB apresenta projectos desportivos para a comunidade

O IPB vai hoje apresentar uma série de eventos desportivos a dinamizar com a autarquia brigantina e as escolas do primeiro ciclo da cidade.

No seminário "Choose the best and leave all the rest" vão ser apresentados sete projectos: IPB Cup; Joga com um Sorriso; Heptatlo Revolution; Jogos de cor e fantasia; Triball Indoor; Azibo Challenger e Mover Bragança.

No final da tarde os projectos serão sujeitos a votação.
Publicado em 'Diário de Bragança'.

07 dezembro, 2009

Empresários querem investir em ideias de Bragança

Pescar em Bragança boas ideias que se possam converter em excelentes negócios.
Foi esse objectivo que trouxe à capital do Nordeste Transmontano os “Anjos do Negócio”, os Business Angels.

Uma associação de empresários que procura empresas que estejam a nascer e que podem ser bons investimentos.

“Porque acreditamos que as boas ideias podem nascer em qualquer lado” e “Bragança tem uma dinâmica muito especial” com o Instituto Politécnico de Bragança, segundo João Trigo Roza, realizou-se um jantar que juntou no IPB empresários da região e os anjos do investimento, onde foram apresentados três projectos que o presidente da Associação Portuguesa de Business Angels considera inovadores.
“Um projecto que tem a ver com serviços de assistência à terceira idade, um motor de busca avançado na internet e cacifos com segurança”, conta.

Mas não é preciso ser um anjo dos negócios para se juntar à equipa de investidores.
João Trigo Roza explica que qualquer pessoa o pode fazer.

“O papel da associação é analisar o projecto, dar sugestões e depois investir. Se houver empresários interessados, falam connosco e formamos uma espécie de sindicato do investimento.”
O IPB será a sede de uma delegação da associação em Bragança, tendo sido assinado um protocolo de cooperação entre as duas entidades, bem como com o Núcleo Empresarial da Região de Bragança (NERBA) e a própria autarquia.

O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, acredita que os jovens empresários de Bragança podem ter a ganhar com esta colaboração.

“Um dos problemas, muitas vezes, é alguém ter uma ideia mas não ter a equipa necessária nem capital financeiro que o possa suportar. Por isso, há algum receio de a pessoa se lançar. Há esse complemento”, acredita Sobrinho Teixeira.
E até aponta algumas áreas onde podem surgir mais projectos inovadores.

“A questão das agro-indústrias é inovadora e premente, e está ligada ao desenvolvimento da região, que tem grande potencial nas energias renováveis. E depois, as novas tecnologias.”

A associação portuguesa de Business Angels está aberta a propostas de investimento.
Os interessados podem dirigir-se ao site da associação e apresentar a sua ideia ou candidatura.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.