30 dezembro, 2009

Licenciatura em Gerontologia já formou mais de 40 profissionais

Quatro anos depois de ter entrado em funcionamento, a licenciatura em Gerontologia do Instituto Politécnico de Bragança está a evoluir de forma positiva.

Quem o diz é a própria directora do curso.
O número de alunos aumentou e dos que já saíram formados, a maior parte está a trabalhar.

“O curso começou com apenas 19 alunos” recorda Emília Magalhães. “Saíram licenciados com o quarto ano e estão todos empregados, principalmente em lares” garante. “O outro curso que também já saiu, mas com três anos de Bolonha, 60% dos alunos estão a trabalhar “.

Quanto às entradas “este ano houve uma quebra na primeira fase, mas neste momento já temos mais de 30 alunos no primeiro ano” refere a responsável.

Emília Magalhães acredita que o curso vai desenvolver-se ainda mais, dadas as necessidades sociais emergentes, e até alargar a área de intervenção.

“A médio prazo, é um curso que vai ser mais visível, porque é uma profissão que vai ser muito necessária” pois “o objectivo não é só estar em lares, mas também atender as pessoas que estão nas suas casas, criando-lhe condições para que elas não saiam do seu habitat”.
A licenciatura já está adaptada ao processo de Bolonha e tem a duração de três anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 dezembro, 2009

Pais Natal solidários

Estudantes do Politécnico vestem de vermelho para distribuírem bens necessários aos mais carenciados
Já passava das 15 horas quando os alunos se reuniram no Instituto Politécnico de Bragança, terça-feira passada, para receberem os fatos de Pai Natal providenciados pela Associação Académica para o desfile nas ruas da cidade.
A cada aluno foi dada a liberdade de poder escolher entre contribuir com géneros alimentícios, roupa ou brinquedos, transportados de forma original dentro de uma carroça puxada por um burro e que, no final, foram entregues a instituições de carácter social.
Segundo o presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB), Bruno Miranda, foram distribuídos mais de 500 fatos de Pai Natal, mas muitos alunos foram-se perdendo pelo caminho, antes de chegarem ao destino. “Coube a cada um decidir a forma como iria participar na ajuda às várias instituições de solidariedade social, nomeadamente, a APADI, Entre-Famílias e Casa do Trabalho”, explicou o responsável. Na Praça da Sé decorreu a entrega simbólica dos donativos, com as instituições e alguns dos seus utentes a marcarem presença. “Houve estudantes que ofereceram dois ou três géneros alimentícios, outros trouxeram roupas e alguns vieram com brinquedos. Mas o que se reuniu em maior número foi, efectivamente, comida”, adiantou o dirigente.
Esta iniciativa, a primeira na cidade de Bragança levada a cabo pela comunidade estudantil do Politécnico, foi divulgada por “palavra passa palavra”, conta Bruno Miranda.
“Foi a maior mobilização conseguida, com cerca de 400 alunos que se preocupam, de facto, em ajudar o próximo. Queremos que nos anos vindouros, outras instituições empossem dinâmicas semelhantes, mas com uma outra dimensão”, acrescentou.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

14 dezembro, 2009

Open Acess DeGóis e RCAAP

Partilha de informação gera mais conhecimento


Exibido em 'Localvisão TV'.

Alunos do 1.º ano do IPB ainda não receberam bolsa de estudo

Serviços de Acção Social dizem que é normal
Devido a atrasos em processos e falta de documentos, há alunos do 1ºano do Instituto Politécnico de Bragança que estão desde o início do ano lectivo sem receber o dinheiro da bolsa de acção social.
O responsável pelos serviços de acção social do instituto diz “que se trata de uma situação normal porque cada processo tem que ser averiguado, e nalguns casos falta entregar documentação por parte dos alunos “.

Osvaldo Régua explica que na primeira candidatura à bolsa, o processo é mais moroso, por isso os alunos do primeiro ano ainda não receberam o dinheiro. No entanto, o responsável garante que os alunos de todos os outros anos estão a receber o benefício. ”Há alunos do primeiro ano que ainda não receberam a bolsa porque não entregaram toda a documentação e porque estamos a terminar a avaliação dos documentos dos alunos do segundo ano e seguintes”, acrescentado “não é falta de dinheiro porque ele sempre veio atempadamente”.
Osvaldo Régua explica que estes atrasos são recorrentes e não é a primeira vez que os primeiranistas têm que esperar mais de três meses até verem o dinheiro. “Isto acontece todos os anos, é normal os alunos do primeiro recebam as bolsa com mais atraso do que os outros porque o seu processo tem de ser conferido e analisado”, refere.
O responsável dos Serviços de Acção Social refere também que se há algum caso de um aluno que esteja a passar por extremas dificuldades, o serviço pode adiantar dinheiro desde que o aluno prove estar nessa situação. “Se o aluno provar que tem dificuldades nós adiantamos o dinheiro, porque essa situação está prevista na lei”, frisa.
Os primeiranistas do IPB ainda não receberam a primeira prestação da bolsa. Falta de documentos e demora na averiguação dos processos é a causa dos atrasos, segundo os responsáveis dos serviços de acção social.

Publicado em 'RBA'.

Biosfera - Qualidade do Ambiente Urbano



Publicado na 'RTP' dia 29/11/2009.

13 dezembro, 2009

Pólos de ensino superior de Bragança e Zamora apostam na cooperação nas áreas agro-alimentar e energias renováveis

As instituições de ensino superior instaladas no interior do país são centros dinamizadores das regiões e pólos de atracão para muitos alunos de outras regiões do litoral fazerem formação. Desta situação é exemplo o Instituto Politécnico de Bragança. Mas o Politécnico de Bragança está também empenhado em áreas de investigação e de cooperação com universidades e escolas superiores da região, do outro lado de Espanha. Neste caso o trabalho de cooperação com a Escola Politécnica Superior de Zamora é assumido como natural, onde há vários projectos em desenvolvimento.

O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições de ensino superior que no interior do país tem vindo contribuir para a qualificação dos recursos humanos locais e é cada vez mais um pólo de atracão de alunos.

Para Luís Manuel Santos Pais, Vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança, o aumento do número de alunos deve-se a vários factores.

«O instituto tem aumentado sempre a cada ano o número de alunos e também porque dispersou um pouco a oferta formativa, em resultado do próprio Processo de Bolonha e da legislação recente a nível nacional, nomeadamente, com a criação e o número de alunos nos cursos de especialização tecnológica e em particular também com a oferta de cursos de mestrado que foi possibilitada aos Institutos Politécnicos a partir do novo Decreto-Lei», afirma Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

O Instituto de ensino superior tem actualmente mais de 6700 alunos, na maioria oriundos de fora da região de Trás-os-Montes.

Um número que é significativo e é consequência de uma estratégia de divulgação.

«A melhor forma de captar alunos é através dos antigos alunos e, tem sido, digamos essa mensagem de qualidade, que temos conseguido passar para os alunos que cursam no Instituto Politécnico de Bragança que nos trazem mais alunos. Só para ter uma ideia, os alunos da cidade de Bragança a viver em Bragança e a estudar no Instituto Politécnico não chegam a 5%. A percentagem de alunos do distrito de Bragança que frequentam o Instituto Politécnico de Bragança, em todos os alunos, é cerca de 25%. Em toda a região de Trás-os-Montes não chega a 50% e, portanto, mais de 50% dos nossos alunos vêm de regiões de Litoral, obviamente por questões demográficas», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Alunos que ocupam as diversas escolas que fazem parte do Politécnico, em cursos que são apostas fortes de uma politica de formação.

«Neste momento o Instituto tem 5 Escolas, as 2 mais antigas é a Escola Superior Agrária e a Escola Superior de Educação. Portanto, temos todos os cursos da área das Ciências Agrárias. Mas, não só limitado às Ciências Agrárias, mas outros cursos na área da Segurança Alimentar, da Biotecnologia do Ambiente, tudo isso na área da Escola Superior Agrária.
A Escola Superior de Educação, obviamente, é uma escola forte, na área da formação de professores, bastante apostada na área de ensino básico.
Para além de oferecer outros cursos na área do Desporto, da Educação Social, nessas áreas.
Depois, a Escola de Tecnologia de Bragança, aposta obviamente nas áreas das tecnologias e das engenharias. Na área da Informática e na área da Economia e Gestão. Temos todas essas áreas.
A Escola de Mirandela, que surgiu no inicio como um pólo desta escola, da Escola de Tecnologia, enveredou obviamente, por uma diferenciação da escola inicial, e, está a apostar num projecto que nós esperamos bastantes resultados no futuro. Na área do Design e também na área do Turismo, para além, de uma outra área, que continuou, que foi a área da Administração.
Finalmente, temos a Escola de Saúde, que era já uma escola antiga, era uma escola antiga de enfermagem, que desde 2001 foi incluída no Instituto Politécnico de Bragança e que em 2003 se transformou em Escola de Saúde. E, portanto, antes oferecia apenas o curso de enfermagem e hoje em dia oferece cursos na área das Tecnologias da Saúde, nomeadamente em Farmácia, em Dietéticas, Ontologia, portanto nessas áreas», refere Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Para além do ensino, a investigação científica é fundamental numa instituição de ensino superior, que conta já com um corpo docente de mais 120 Doutorados.

«Temos vários núcleos de investigação científica. Neste momento temos o que não é comum no Ensino Superior Politécnico. Propriamente temos 2 unidades de investigação reconhecidas e financiadas pela própria FCT.
Temos, um grupo maior na Escola Superior Agrária, que é o CIMO – Centro de Investigação de Montanha, com cerca de quarenta e tal, cinquenta investigadores doutorados, todos eles, docentes da Escola Superior Agrária. E, depois, temos um grupo mais pequeno, que é um pólo de um laboratório associado, que é o laboratório de Processo e Reacção na área da Engenharia Química. Depois temos obviamente outros investigadores, docentes doutorados que estão incluídos em outras áreas de investigação espalhadas pelas outras universidades do país», adianta Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

As energias renováveis são uma destas áreas, para as quais o Politécnico possui recursos multidisciplinares e qualificados. Mas há uma outra área que pretende explorar proximamente.

«Uma outra área que gostávamos muito de desenvolver e vamos apostar no futuro é a área da gerontologia, ligado a todos os aspectos não só de saúde mas também de lazer e de turismo», afirma Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Mas, o responsável do Instituto Politécnico coloca algumas condicionantes às actividades de investigação prioritárias.

«Em termos de linhas prioritárias de investigação, se queremos defini-las, a nossa ideia é de que tem que haver uma justificação regional para além de uma justificação em termos da capacidade da instituição. Não vale a pena estarmos a fazer uma linha de investigação onde seremos bons cientificamente mas, por outro lado, falha-nos o enquadramento regional», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Com o objectivo deste enquadramento, nasce a ideia de criar na região um Parque Tecnológico dedicado às ciências agro-alimentares, envolvendo vários parceiros locais.

«Estamos a falar da Câmara Municipal de Bragança e de Vila Real e do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Estes quatro parceiros agruparam-se para propor a criação de um Centro Tecnológico que terá duas principais valências: uma, na área agro-alimentar e uma outra nas energias renováveis», refere Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Áreas de potencial colaboração transfronteiriça dado que a ideia de um centro agro-alimentar na região Bragança – Zamora é justificável, como releva Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

«Eu creio que esta zona, especialmente agrícola e ganadeira, penso que o seu futuro pode estar ligado à possibilidade de criar centros capazes de dar formação e investigação no sector agro-alimentar e eu creio que a Escola Politécnica poderia impulsionar esse tipo de centro para esta zona e a isso que nos vamos dedicar nos próximos anos», adianta Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Um centro de investigação agro-alimentar pode ser catalisador para a fixação de especialistas e, desta forma, dinamizar as capacidades da região.

Esta parece ser a convicção da responsável de Zamora.

«Mas depois temos a sensação de não estar a chegar adequadamente aos possíveis alunos que podem estar interessados nisso, que poderia ser parte do futuro da nossa região e se queremos fixar população nesta região temos que ir para coisas que nesta região sejam pioneiras ou importantes», afirma Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

As energias renováveis e a eficiência energética têm também, envolvido a cooperação entre as instituições de ensino de Bragança e Zamora.

«Foi um projecto que contou a três, contou com a colaboração de docentes e alunos do Instituto Politécnico de Bragança, da Escola Politécnica de Zamora e, nesse caso, da Universidade de Auffenberg, na Alemanha, e, o tema foi as energias renováveis. Também nessa área, em seguimento, nós neste momento temos já a funcionar um mestrado em energias renováveis e eficiência energética e teremos a colaboração pontual em termos de seminários de docentes da Politécnica de Zamora e de outras instituições», explica Luís Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Do lado de Zamora, a formação em energias renováveis está em permanente avaliação.

«Estamos a fazer todos os possíveis para ver como este curso próprio da Universidade de Salamanca e que se ensina aqui na Politécnica de Zamora, se pode converter num curso de pós-graduação, oficial, com reconhecimento em todo o território espanhol e que possa dar lugar a investigação no âmbito das energias renováveis e da eficiência energética, que estão ligados a alguns cursos que nós partilhamos com o Politécnico de Bragança», refere Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Para Zamora um centro em energias renováveis é um objectivo, mas até agora está ainda dependente da vontade politica do Governo.

«A possibilidade de criar um Centro Tecnológico de Energias Renováveis é algo a estabelecer, é uma coisa de que andamos atrás, mas que até agora não conseguimos agarrar», explica Margarita Morán Martin, Directora da Escola Politécnica Superior de Zamora.

No caso de Bragança, o centro tecnológico agro-alimentar já deu o primeiro passo com a apresentação de candidatura.

«Em termos de oportunidade agora de criação, há uma candidatura daquelas quatro entidades, das duas câmaras e das duas Instituições de ensino superior de Trás-os-Montes para a criação de um Centro Tecnológico nessa área», refere Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

A colaboração de Bragança com instituições espanholas é quase natural.

«Obviamente por proximidade geográfica nós costumamos dizer que existe aqui um losango de influências de Ensino Superior nesta região, cujos vértices são Bragança digamos a Oeste. Temos Leon a Norte, temos Valladolid a Leste. Temos Salamanca a Sul. No meio está a Escola Politécnica de Zamora que pertence também à Universidade Salamanca. Portanto, há aqui, um losango de influência e os projectos de colaboração com todas estas instituições tem sido bastante fortes ao longo destes anos», adianta Manuel Santos Pais, Vice-Presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

A região transfronteiriça de Bragança-Zamora caracteriza-se por um baixo índice de tecido industrial, sendo por isso um local de baixa fixação de diplomados com formação superior.

Uma situação que leva as escolas a agir, para auxiliar os alunos na procura de locais de trabalho.

«Temos visto, pela transferência do conhecimento, que temos boa formação e, portanto, temos que levar isto para a frente. Como vamos fazê-lo? Vamos contactar com Universidades europeias, também com a zona de Espanha onde há mais tecido industrial, com Valladolid, com Toulouse, com Universidades da Polónia, Lituânia e da Eslovénia e com elas vamos fazer uma base de dados dos nossos licenciados, uma formação, uma plataforma virtual de cursos onde estão disponíveis os currículos que existem para que possam contratar nessas zonas os nossos licenciados», afirma José Peres Iglesias, Prof. da Escola Politécnica Superior de Zamora.

Na mesma linha vai o Politécnico de Bragança, ao pretenderem criar uma rede europeia para o emprego.

«O que nós decidimos, foi fazer, constituir uma rede, ir procurar outros parceiros da Europa, com os quais já temos algumas parcerias, alguns relacionamentos no passado, que possam aportar valor a este projecto, nomeadamente universidades que estejam instaladas em regiões industrializadas.
Nós procuramos no caso Toulouse, toda a gente sabe que Toulouse é uma região muito industrializada, por causa da indústria da Aeronáutica.
Catovit, na Polónia, também é uma região bastante industrializada. Vamos procurar parceiros, que, estejam nessas regiões e que queiram aderir a essa rede.
Então qual é o objectivo da rede. É pegar na nossa plataforma de emprego e replicar nessas regiões. E ao estarmos a fazer isso, no fundo estamos a criar as bases para o mercado europeu de emprego qualificado.
Esse é um dos objectivos, o outro tem a ver com a questão do empreendedorismo», explica José Adriano, Pró-presidente do Inst. Politécnico de Bragança e adianta «Para dinamizar e apoiar os alunos naquilo que eu chamo um pouco a prestação do serviço incubador e o serviço incubador, não é somente dar um espaço com equipamento, o telefone e acesso à internet, é também dar serviços de consultadoria».

E há já alguma experiência com empresas que nascendo no Politécnico de Bragança, estão a afirmar-se no mercado.

«Temos uma empresa na área da gestão de recursos florestais, apoio à gestão de recursos florestais, na área da Escola Agrária. Temos outra empresa na área da eficiência energética. Temos outra empresa na área dos serviços da internet e temos agora outra empresa na área da prestação de serviços a idosos - geontodologia», refere José Adriano, Pró-presidente do Inst. Politécnico de Bragança.

Quer o Politécnico de Bragança como a Escola Superior de Zamora possuem vários desafios pela frente e se alguns parecem estar vencidos como sejam a qualidade da formação e a adaptabilidade a novas exigências do saber, o contributo para dinamização do desenvolvimento económico da região, a partir destes pólos de ensino, ainda parece ter muitos passos a dar.

Uma maior cooperação entre as instituições poderá ser também criadora de sinergias, para o surgimento de parques industriais baseados em novas tecnologias.
Publicado em 'TV Ciência'.

10 dezembro, 2009

Biblioteca digital do IPB visitada por pessoas de todo o mundo

A plataforma é visitada mensalmente por cerca de 20 mil visitas e 10 mil acessos
O Instituto Politécnico de Bragança tem uma biblioteca digital visitada por cibernautas de todo o mundo.
A seguir aos portugueses, são os norte-americanos os que mais acedem aos documentos publicados na página. O Brasil ocupa o terceiro lugar no tráfego de visitas.
A funcionar desde 2006, esta biblioteca digital é uma plataforma on-line onde os investigadores e docentes do instituto colocam teses e outro tipo de trabalhos académicos, que podem ser descarregados e usados para pesquisa em qualquer parte do mundo.

No mês de Novembro, a página recebeu mais de 24 mil visitas.
Clarisse Pais, responsável pela plataforma, destaca que se trata de informação científica livre e gratuita, e que o tráfego na página é muito significativo. “O tráfego na plataforma é muito significativo porque somos acedidos de todos os países do mundo. Como é óbvio o primeiro país é Portugal porque estamos integrados numa rede de repositórios abertos de reposição científica em Portugal, onde estão lá as universidades quase todas, bem como os Institutos Politécnicos”.
Leonel Santos, investigador da Universidade do Minho destaca que este tipo de plataformas tem a grande vantagem dos documentos serem públicos em vez de serem apenas divulgados na comunidade científica. “Anteriormente os investigadores quando forneciam o curriculum, por exemplo à Fundação para Ciência e Tecnologia, ele ficava reservado à fundação. Com esta plataforma os serviços são públicos”, diz.
Numa média mensal, a biblioteca digital do IPB tem cerca de 20 mil visitas e 10 mil acessos.
Publicado em 'RBA'.

Projectos de alunos do IPB vão decorrer na comunidade

Três projectos desportivos idealizados por alunos do Instituto Politécnico de Bragança vão sair do papel e ser concretizados junto da comunidade.

Os trabalhos estiveram ontem a votação.
Só um foi escolhido, mas há dois que já estão a ser apoiados por câmaras municipais.

Ao todo eram sete os projectos postos a votação e idealizados pelos alunos do 2º ano do curso de Desporto.

O vencedor vai envolver cerca de 200 crianças do primeiro ciclo do ensino básico e os seus pais, pois ele pretende unir a família em torno do desporto e de uma alimentação saudável, como explica Carla Mendes, porta-voz do grupo vencedor deste concurso.

“Vamos fazer actividades relacionadas com atletismo. Também vamos ter os alunos de dietética a fazer a promoção de bons hábitos alimentares, o que, em parceria com a prática desportiva, promove boas relações, não só a nível pessoal como social. E para agradar a outro público alvo, os pais, vai haver jogos tradicionais, danças e pinturas faciais.”

Esta actividade está marcada para o dia 5 de Junho.
No entanto, outro projecto apresentando deverá também ser realizado por essa altura, para as comemorações do Dia Mundial da Criança, e com o apoio da câmara de Bragança, como adianta Carla Rocha Araújo, docente da disciplina de “Organização de Eventos Desportivos”.

“é mais uma filosofia dos Jogos Sem Fronteiras, mas adaptados ao mundo desportivo, com atletismo, futebol. É um projecto vocacionado para crianças do primeiro ciclo. Vai ser no Dia da Criança. Já conseguiram o apoio da câmara, que gostou do projecto.

Há ainda um terceiro projecto que é apoiado pela câmara de Macedo de Cavaleiros e que já vem sendo realizado nos últimos anos, com desportos de aventura na Albufeira do Azibo.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 dezembro, 2009

Bragança: IPB apresenta projectos desportivos para a comunidade

O IPB vai hoje apresentar uma série de eventos desportivos a dinamizar com a autarquia brigantina e as escolas do primeiro ciclo da cidade.

No seminário "Choose the best and leave all the rest" vão ser apresentados sete projectos: IPB Cup; Joga com um Sorriso; Heptatlo Revolution; Jogos de cor e fantasia; Triball Indoor; Azibo Challenger e Mover Bragança.

No final da tarde os projectos serão sujeitos a votação.
Publicado em 'Diário de Bragança'.

07 dezembro, 2009

Empresários querem investir em ideias de Bragança

Pescar em Bragança boas ideias que se possam converter em excelentes negócios.
Foi esse objectivo que trouxe à capital do Nordeste Transmontano os “Anjos do Negócio”, os Business Angels.

Uma associação de empresários que procura empresas que estejam a nascer e que podem ser bons investimentos.

“Porque acreditamos que as boas ideias podem nascer em qualquer lado” e “Bragança tem uma dinâmica muito especial” com o Instituto Politécnico de Bragança, segundo João Trigo Roza, realizou-se um jantar que juntou no IPB empresários da região e os anjos do investimento, onde foram apresentados três projectos que o presidente da Associação Portuguesa de Business Angels considera inovadores.
“Um projecto que tem a ver com serviços de assistência à terceira idade, um motor de busca avançado na internet e cacifos com segurança”, conta.

Mas não é preciso ser um anjo dos negócios para se juntar à equipa de investidores.
João Trigo Roza explica que qualquer pessoa o pode fazer.

“O papel da associação é analisar o projecto, dar sugestões e depois investir. Se houver empresários interessados, falam connosco e formamos uma espécie de sindicato do investimento.”
O IPB será a sede de uma delegação da associação em Bragança, tendo sido assinado um protocolo de cooperação entre as duas entidades, bem como com o Núcleo Empresarial da Região de Bragança (NERBA) e a própria autarquia.

O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, acredita que os jovens empresários de Bragança podem ter a ganhar com esta colaboração.

“Um dos problemas, muitas vezes, é alguém ter uma ideia mas não ter a equipa necessária nem capital financeiro que o possa suportar. Por isso, há algum receio de a pessoa se lançar. Há esse complemento”, acredita Sobrinho Teixeira.
E até aponta algumas áreas onde podem surgir mais projectos inovadores.

“A questão das agro-indústrias é inovadora e premente, e está ligada ao desenvolvimento da região, que tem grande potencial nas energias renováveis. E depois, as novas tecnologias.”

A associação portuguesa de Business Angels está aberta a propostas de investimento.
Os interessados podem dirigir-se ao site da associação e apresentar a sua ideia ou candidatura.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

23 novembro, 2009

Enfermeiros e médicos voltam à escola

Alunos da 2ª edição da pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos vêm de todo o País
Sábado após sábado, dezenas de alunos têm como destino a Escola Superior de Saúde de Bragança (ESSA).

Oriundos de todo o País, enfermeiros e médicos percorrem centenas de quilómetros para frequentarem as aulas da segunda edição da pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos.
“Através deste curso, que é inovador em todo o País, queremos oferecer conhecimentos específicos nesta área, de modo a criarmos uma equipa multidisciplinar. Apostamos na formação diferenciada e de qualidade em Medicina de Emergência e Cuidados Intensivos”, explicou Domingos Fernandes, do conselho científico da pós-graduação.
Segundo o responsável, este curso permite que os alunos exerçam funções “em unidades de Medicina Intensiva, onde os utentes necessitam de atenção, cuidados redobrados e um elevado nível de monitorização, de modo a sabermos a cada instante como aquele doente em estado grave se encontra”, acrescentou Domingos Fernandes.
Sendo uma formação inédita em todo o País, a pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos é procurada por um elevado número de profissionais de todo o País.
“A segunda edição deste curso surgiu pelo êxito e sucesso da primeira, pelo que até alargámos o número de vagas. Uma vez que tivemos que excluir candidatos, para o ano poderemos vir a ter uma terceira edição”, informou a coordenadora pedagógica da pós-graduação, Matilde Martins.
Recorde-se que, além desta formação, a ESSA acolhe, também, pós-graduações em Cuidados Continuados e Gestão de Instituições de Apoio a Idosos.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

20 novembro, 2009

Cogumelos venenosos


Exibido no 'Primeiro Jornal' da SIC de 19-11-2009.

IPB aposta em cursos tecnológicos em vários concelhos do distrito de Bragança

O desenvolvimento passa pela qualificação dos transmontanos. Palavras de Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, ontem, na cerimónia de assinatura de protocolos com a Câmara Municipal de Mogadouro, que visam a realização de Cursos de Especialização Tecnológica, nesta vila do Planalto Mirandês.

O objectivo do Politécnico é abranger toda a região com este tipo de cursos e, para que tal aconteça, reconhece que o IPB precisa de tomar a iniciativa.

“Para essa qualificação se realizar, o instituto está a ter aqui uma capacidade de abranger toda a região, numa atitude proactiva de levar as pessoas a qualificarem-se.”

Os CET’s geram dinamismo nas localidades onde estão a ser implementados e para que a dinâmica continue, Sobrinho Teixeira afirma que o modelo de captação de alunos deve ser idêntico ao das licenciaturas e mestrados.

“Para conseguirmos isso, tendo em conta a demografia da região, temos de aplicar a este nível o que estamos a fazer ao nível das licenciaturas e dos mestrados, ou seja, captar alunos fora da região.”

O presidente do IPB pretende aumentar o número de CET’s em Mogadouro, mas para isso é preciso que haja captação de alunos fora da região…

“Há o desejo de aumentar esse número e não será possível considerá-lo com alunos da região. È necessário expandir o Ensino Superior.”

E de fora para Mogadouro veio Samira Cortês. A cabo-verdiana garante que não foi difícil conseguir o visto para estudar em Portugal e confessa que a adaptação está a ser muito fácil.

“Está a ser fácil, aqui é fácil uma pessoa adaptar-se. Não é muito diferente de Cabo Verde, com excepção do clima que, isso sim, é muito diferente. E encontrei mais dois colegas caboverdianos, que ainda não conhecia.”

Samira veio mesmo com o objectivo de entrar para o IPB. Uma porta que se abre mais facilmente depois do CET de Secretariado frequentado em Mogadouro.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Pólo de Miranda ainda sem solução à vista

O Instituto Politécnico de Bragança tem intenções de ficar com o Pólo da UTAD em Miranda do Douro, mas Sobrinho Teixeira nega que haja negociações com a Câmara Municipal.

O presidente do politécnico afirma que as conversações estão a ser feitas com a própria universidade transmontana e, a ficar com o Pólo, as despesas terão sempre de ser partilhadas.

“Só o faremos por uma relação institucionalmente correcto com a UTAD, e também porque há um consumo grande de recursos a nível do corpo docente, de funcionários, e, por isso, tem de haver uma partilha desse esforço para o mesmo objectivo. Será uma situação que equacionaremos mas sempre em consonância com a UTAD.”

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

19 novembro, 2009

Escola Superior Agrária "abraça" projecto transfronteiriço

O projecto visa evitar morte de animais
Para evitar a morte de animais recém-nascidos, a Escola Superior Agrária de Bragança é parceira num projecto transfronteiriço, conjuntamente com a Direcção Nacional de Veterinária e a Junta de Castilla e Léon.

Trata-se da colheita de amostras de animais que morreram para fazer vacinais para mais tarde ajudar as pessoas a evitar a morte dos animais.
Um trabalho que é importante e que vai trazer grandes benefícios aos criadores.
O professor do IPB, Álvaro Mendonça explica em que consiste o método. "Os médicos veterinários das OPPS (Organização de Produções Pecuários) e alguns municipais, que no caso de morrerem pequenas jovens crias, estes veterinários fazem as autopsias (no caso dos animais as necrópsias) para fazer um diagnóstico da morte desses animais", acrescentando "caso não consigam, fazem a colheita de amostras para mandar para um laboratório, onde farão o diagnóstico dessas doenças para poder ajudar os criadores a prevenir o aparecimento dessas doenças".
O responsável explica que é muito importante conhecer as doenças que aparecem nos rebanhos, e que o projecto vai juntar muitas informações úteis tanto para criadores como para veterinários.
Um projecto também importante a nível académico. Os alunos ainda não estão inseridos da Escola Sueperior Agrária ainda não estão inseridos no projecto, por este estar numa fase inicial, mas no futuro também vão fazer trabalho de campo.
Criar vacinas através da colheita de amostras de animais que morreram com doenças, um projecto que vai ser trabalhado por estudantes da Escola Agrária.

Publicado em 'RBA'.

Técnicos da escola Agrária alertam para possíveis casos de burla

Sistema inovador pode estar a ser usado para extorquir dinheiro aos criadores
A Escola Superior Agrária de Bragança alerta os produtores de gado da região que há pessoas que podem estar a fazer passar-se por técnicos para extorquir dinheiro aos criadores.

Segundo chegou ao conhecimento dos verdadeiros técnicos, numa visita de rotina a aldeias do concelho de Mirandela, terá havido três tentativas de burla.
A escola Agrária é parceira do projecto de marcação de animais por GPS no distrito de Bragança.
O projecto do qual os burlões se estariam a aproveitar, para chegar junto das pessoas e pedir dinheiro pelo serviço.
No entanto, Álvaro Mendonça, professor da escola agrária, explica que há três pontos fundamentais que caracterizam os verdadeiros técnicos: têm sempre um crachá com o símbolo da Agrária, estão acompanhados por um elemento da junta de freguesia e nunca pedem dinheiro. "Para fazer esse trabalho de marcação de GPS das explorações temos dois engenheiros que vão às aldeias mediante a cobertura de um edital enviado pela direcção geral de veterinária", acrescentando "as pessoas vão acompanhadas por um elemento da Junta ou alguém que a Junta designe".
Os responsáveis da escola Agrária já avisaram a GNR. Ninguém sabe ao certo, como ocorreram as burlas, mas Álvaro Mendonça refere que é a primeira vez que têm conhecimento de uma situação semelhante.
O projecto de marcação de animais por GPS, foi implementado há três anos.
Serve para localizar possíveis casos de doença, e pode revelar-se bastante útil num cenário de epidemia.
É um projecto Internacional, cujos parceiros são a Junta de Castilla e Léon, a Direcção Nacional de Veterinária e a Escola Superior Agrária de Bragança, que tem dois técnicos a fazer o trabalho de campo.
Estes dois profissionais andam sempre devidamente identificados, por isso a Escola Superior Agrária deixa o alerta para eventuais casos de burla.

Publicado em 'RBA'.

16 novembro, 2009

Associação transmontana promove estudo para determinar tempo óptimo de colheita

A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) iniciou um estudo sobre o «tempo óptimo de colheita» das azeitona na região, com o objectivo de melhorar a qualidade do azeite transmontano.

O presidente da AOTAD, António Branco, disse à Agência Lusa que através do estudo, que conta com a colaboração do Instituto Politécnico de Bragança, se pretende encontrar os indicadores técnicos que apontem qual a melhor altura para se fazer a apanha em determina zona.

«A apanha da azeitona não deve ser quando nos apetece ou em Dezembro porque temos férias ou apenas quando vierem as geadas. Queremos encontrar uma média para sugerirmos aos agricultores que façam a apanha no tempo certo», referiu.

Publicado por 'Lusa' em 2009-11-15 .

12 novembro, 2009

Faleceu um dos fundadores do IPB

Prof. Lima Pereira foi o primeiro presidente da Comissão Instaladora do Instituto, em 1983

Faleceu no passado sábado, em Vila Real, o professor catedrático Joaquim Lima Pereira, um dos fundadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Tinha 83 anos de idade.

Antigo médico veterinário natural de Lisboa, tomou posse como primeiro Presidente da Comissão Instaladora do IPB, em 1983, e de imediato impulsionou a criação das Escolas Superiores Agrária e Escola Superior de Educação, que se tornaram as pedras basilares do IPB. Apostadas em fixar juventude em Bragança, assumiram-se, ao mesmo tempo, como um forte elemento catalizador do desenvolvimento regional.
Lima Pereira trabalhou, nos primeiros anos, em estreita ligação com o então Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro, instituição que deu origem à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da qual foi seu Vice-Reitor e Reitor em exercício na década de 80.
Ao IPB atribuiu, desde logo, condições de facilidade de acesso aos jovens residentes no distrito de Bragança, o que permitiu atrair, à partida, uma população estudantil que, normalmente, procurava outras regiões para prosseguir estudos.
Recorde-se que, em entrevista ao jornal “O Comércio do Porto” (pela mão do então jornalista Alexandre Parafita), Lima Pereira confessava, nos primeiros anos do IPB, que “as qualidades humanas da sociedade transmontana criam condições de fixação às chamadas pessoas de fora, que as faz sentir como na sua terra natal”.
Este foi, de resto, um dos factores que permitiu ao Instituto atingir a dimensão técnico-científica dos dias de hoje.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

11 novembro, 2009

Bragança: Diminuição de cogumelos pode afectar saúde plantas

A diminuição de cogumelos silvestres nos últimos anos devido ao tempo seco pode afectar a saúde de espécies como o castanheiro, o chamado «petróleo transmontano», que tem nos fungos uma das suas principais defesas naturais.

O alerta foi deixado hoje num fórum internacional de países produtores de castanha por uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Anabela Martins, que ressalva que «a situação ainda não é dramática, mas se se prolongar pode ter algum efeito».

Os fungos têm um papel protector das raízes de várias espécies de plantas, sendo garante de nutrientes, água e protecção contra doenças como a tinta ou o cancro no caso do castanheiro.

Publicado em 'Diário Digital / Lusa'.

Doadores de Medula Óssea

11 de Novembro na Escola Superior Agrária

Exibido em 'Localvisão TV'.

Um caso de Gripe A no IPB

17 alunos suspeitos mas ainda não há confirmações

Exibido em 'Localvisão TV'.

10 novembro, 2009

Sobrinho Teixeira satisfeito com financiamento alargado

Governo quer consolidar e reforçar o ensino superior
Mais qualificação para o ensino superior é uma das primeiras medidas tomadas na actual legislatura que Sobrinho Teixeira presidente do Instituto Politécnico de Bragança aplaude.

O governo prepara-se para consolidar e reforçar o ensino politécnico e universitário.
O IPB recebeu esta segunda feira um manual enviado pelo actual Ministério do Ensino Superior onde há intenções de alargar o financiamento as instituições de ensino superior do país.
O Presidente do IPB manifesta-se satisfeito com a informação porque admite ser o que sempre defendeu.
"O programa do Governo e a posição do Ministério vem-nos dar razão aquilo que vínhamos sempre defendido", acrescentando "as duas bandeiras que estão preconizadas quer no programa do governo, quer no programa de financiamento são duas, uma é a qualificação do ensino superior e a mais importante é a expansão".
Ao que tudo indica haverá uma forma de financiamento que vai ter como objectivos garantir a base das instituições e posteriormente disponibilizar um subsídio complementar.
O presidente do IPB diz "achamos que a forma de financiamento é uma defesa das próprias instituições", acrescentando "essa forma de financiamento terá sobretudo por objectivo garantir o funcionamento base das instituições e depois haverá um financiamento complementar baseado por objectivos".
Sem saber ainda a quantia que o Politécnico de Bragança vai receber, Sobrinho Teixeira, diz não estar preocupado e refere que o instituto está salvaguardado porque se afirmou ao longo dos anos.
Novidades para o reforço e consolidação do ensino superior em Portugal.

Publicado em'RBA'.

Aumentam os alunos e os pedidos de bolsas no IPB

Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Politécnico de Bragança cresceu no número de alunos e afirma-se como o Politécnico que viu entrar mais jovens pelas suas portas.

A revelação foi feita ontem pelo presidente do IPB, na cerimónia oficial de recepção dos caloiros.

“É o terceiro ano consecutivo que, de facto, o IPB consegue crescer, invertendo uma tendência de decréscimo e afirmando-se a nível nacional como a instituição que mais cresceu. Nos últimos três anos houve um crescimento de 1,6 por cento em média a nível nacional e o IPB cresceu 22 por cento nos últimos três anos. É o corolário do esforço. É uma entrada de alunos gratificante para a consolidação do instituto.”

E com a entrada de mais alunos, também os serviços de acção social registam um aumento de pedidos. Mas Sobrinho Teixeira garante que os estudantes com maiores dificuldades estão a ser acompanhados.

“Ao crescer o número de alunos cresce o número de bolsas. Os nossos serviços sociais estão atentos. Todo o sistema de bolsas está associada à deficiência em termos financeiros do aluno. Mas existe depois um prerrogativa que os serviços têm de detectar situações de em que houve alteração do rendimento do agregado familiar, ou em que se note que há dificuldades do aluno. Os nossos serviços de acção social têm tido esse sinal de vigilância.”

Já o presidente da Associação Académica, Bruno Miranda, garante que as portas estão sempre abertas aos alunos que tenham dificuldades.

“Em relação aos novos alunos a Associação Académica está sempre de braços abertos para os ajudar no que precisarem. Desde o primeiro passo na procura de casa ao pedido de bolsas. A crise toca a todos mas é através da sensibilização social que conseguimos melhorar o estatuto social de várias pessoas.”

Entre os novos estudantes, reinava o espanto. Por entre guerras de cânticos entre os vários cursos, alguns caloiros confessavam-se surpreendidos com o ambiente académico da cidade, mesmo se Bragança não foi a primeira opção de candidatura.

“Bragança surpreendeu-me totalmente. Não contava que fosse assim. Amei. Nem me inscrevi para a segunda fase”, explica António Marques, que colocou Bragança no sexto lugar da sua candidatura. Nuno Paredes já tinha “ouvido falar no espírito académico” da cidade. “Destaco as amizades que se fazem”, diz. Daniela Pereira e a colega Anne Sophie Vilela confessam “adorar” Bragança, especialmente “o espírito académico”.

Este ano entraram cerca de 2 mil novos alunos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Nova fórmula de financiamento do Ensino Superior beneficia IPB

Mais dinheiro para as universidades e politécnicos. Foi isso que o Governo decidiu para o próximo ano.

O Instituto Politécnico de Bragança será um dos beneficiados. O presidente, Sobrinho Teixeira, deixa alguns sinais de esperança.

“Estou sobretudo esperançado numa evolução daquilo que se perspectiva que é a necessidade do Ensino Superior em Portugal. O país tem um índice de qualificação baixo. As bandeiras preconizadas no programa do Governo e de financiamento são duas: uma é a qualificação do Ensino Superior em Portugal, e a outra, talvez a mais importante, a expansão do Ensino Superior.”

Para já, o documento enviado ontem aos reitores define duas novas formas de financiamento das instituições.

“O que se preconiza é que nos próximos dois meses haja uma forma de concretizar as conversações com o ministério sobre isso. Haverá uma forma de financiamento, que terá por objectivo garantir o funcionamento base das instituições, e depois haverá um financiamento complementar, baseado em objectivos, diferenciados consoante a missão das instituições.”

Sobrinho Teixeira acredita que Bragança só tem a ganhar com este modelo.

“O IPB está salvaguardado porque se afirmou, somos o quinto maior a nível nacional, a maior do Interior, e também pelo que está preconizado na missiva do Ministério.”

No entanto, e apesar de concordar com as ideias-base do ministro do ensino superior, prefere esperar para ver o que resulta do debate do Orçamento de Estado para o próximo ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

06 novembro, 2009

Sobrinho Teixeira reeleito presidente do IPB

Sobrinho Teixeira foi reeleito esta manhã presidente do Instituto Politécnico de Bragança com 90 por cento dos votos.

Candidato único, Sobrinho Teixeira arrecadou 18 dos 20 votos do Conselho Geral do IPB, havendo dois votos brancos.

Agora, é hora de pôr mãos à obra para continuar com a afirmação do IPB a nível nacional.

“Desde logo temos de apostar em políticas diferenciadoras. Dois terços dos alunos são de fora da região e tem de haver uma atractividade da instituição para esses alunos. Iremos investir na investigação aplicada e na ligação às empresas como forma de o IPB se afirmar e para haver empregabilidade dos alunos. Iremos fazer uma aposta na internacionalização”, garantiu.

Outra aposta, e tal como tinha dito ontem na apresentação do seu programa, será na qualificação do corpo docente.
Por outro lado, cumprido o formalismo eleitoral, já é possível dar início a outros projectos.

“Agora vamos implementar aquilo que foi aprovado, quer a nível do regime jurídico das instituições, quer a nível dos próprios estatutos do IPB. Iremos dar seguimento à constituição do Conselho Científico e implementar o Conselho de Gestão.”

Outro dos assuntos mais urgentes é a situação dos cerca de 140 professores em situação precária.


“É uma das questões que urge mais rapidamente resolver, por uma questão de estratégia e de justiça para com os professores. A minha vontade é que se proceda com a celeridade possível à abertura dos concursos. Mas é estratégico para a instituição e para a região. Se tivermos um corpo docente vinculado, em caso de haver um reordenamento, não seremos tão dispensáveis” como no caso de não haver esse vínculo.

Sobrinho Teixeira continua à frente dos destinos do Instituto Politécnico de Bragança por mais quatro anos.

Publicado em 'Diário de Trás-os-Montes' de hoje.

05 novembro, 2009

Sobrinho Teixeira deve ser hoje reconduzido presidente do IPB

Três anos depois de assumir o primeiro mandato, Sobrinho Teixeira deve ser hoje reconduzido como presidente do Instituto Politécnico de Bragança.

A eleição decorre esta manhã e o actual presidente é o único candidato.
Ontem apresentou os seus argumentos aos membros do Conselho Geral e destacou o que foi feito nos últimos três anos.

“Foi muito, foi a consolidação do número de alunos. Foi a oferta formativa diversificada e que ajuda a consolidar a instituição e uma aposta muito séria com a comunidade envolvente. Mas nada do que se consolidou está absoluto. Sendo um homem do interior é ter uma luta permanente contra o destino.”
Para isso, Sobrinho Teixeira defende que é preciso, pelo menos, seis mil alunos.

“Parece determinante para as missões que a instituição tem. E a principal missão, para além de ministrar um ensino de qualidade, é ser um motor nos parâmetros económico, social e cultural. É uma batalha. Este ano iremos ultrapassar os sete mil alunos. Mas a instituição nunca deverá ter abaixo dos seis mil alunos.”

As grandes apostas para os próximos anos passam pela investigação aplicada, com a criação de centros de investigação, e pela internacionalização, através de parcerias com instituições de outros países para estágios para os alunos da casa.
Sobrinho Teixeira acredita que só assim é possível cativar mais jovens para o interior do país.

“Hoje em dia já estamos no top100 das instituições europeias com maior mobilidade. Já temos uma rede muito forte de parcerias. Somos a cidade mais perto da Europa. Partindo dessa base, iremos apostar muito forte na internacionalização. Conseguir com as instituições com as quais temos rede, para conseguir um pacote de estágios com visibilidade e empregabilidade para os nossos alunos. É determinante para um aluno que opte vir do litoral para Bragança pense que vem para a instituição que maior nível de internacionalização lhe pode oferecer, que mais portas lhe pode abrir, também nos PALOP e no Brasil, onde vamos também apostar.”

O de Bragança é o quinto maior Instituto Politécnico do país. Estatuto que Sobrinho Teixeira pretende manter.

No entanto, serão inevitáveis algumas mexidas na oferta aos estudantes, com o encerramento de alguns dos cursos com menos procura, nomeadamente na área das línguas, ou a abertura de outros em áreas mais concorridas.
Quanto a uma parceria com Miranda do Douro, terá de passar sempre por uma negociação com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Pólo da UTAD em Miranda do Douro na mira do IPB

Futuro do pólo pode estar na "boa articulação" entre as duas instituições
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança mantém a possibilidade do pólo de Miranda do Douro poder vir a pertencer à instituição.
Apesar da formação de novas licenciaturas estar limitada pelo regime jurídico, o responsável diz que se está a ponderar alterar o ordenamento da rede.

Sobrinho Teixeira refere que o instituto já falou com o presidente da Câmara Municipal de Miranda e com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a quem pertence o pólo.
O presidente do IPB explica que já foi posta a possibilidade de implementar cursos de especialização tecnológica, cursos de verão e também a de alguns alunos do curso de inglês-espanhola poderem permanecer em Miranda do Douro para uma maior interacção com a língua espanhola.
"Isto passa também por uma articulação com a própria UTAD, porque naturalmente sendo que a UTAD constitui aquele pólo tem que haver uma boa relação de vizinhança entre as duas instituições", refere.
Sobrinho Teixeira confirma também a permanência dos Cursos de Especialização Tecnológica em Mogadouro e Torre de Moncorvo.
"Quando um instituto faz isto é no sentido de ir de encontro àquilo que é hoje a região, de muitas vezes ser uma voz de esperança para pessoas que já ficaram nalgum amorfismo face à atitude do futuro", conclui o presidente do IPB.

Publicado em 'RBA'.

Boas-vindas aos caloiros

Desde o ano lectivo 2003-2004 que o Jornal Nordeste publica o Guia do Caloiro, em estreita colaboração com a Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e os dirigentes estudantis das diversas Escolas que compõem esta instituição.

Não se trata de um guia exaustivo, mas de um trabalho que pretende funcionar como um pequeno manual com dicas sobre o comércio e serviços de Bragança, cidade que recebe milhares de alunos oriundos de outras zonas do País. Ao mesmo tempo, pretende-se divulgar as actividades que cada Escola organiza para bem receber os seus novos alunos.
Bares e discotecas dão o mote num guia que não se esquece de eleger restaurantes para jantares de curso ou refeições alternativas à cantina, uma escola de condução para tirares a carta antes de terminar a licenciatura, uma loja onde podes comprar o traje e pasta académica e uma agência imobiliária que te ajudará a encontrar o teu doce lar.
Estes são, aliás, alguns dos sectores de actividade que têm acompanhado o crescimento do ensino superior na cidade de Bragança, considerado um dos motores da economia regional, tantos são os alunos que frequentam o IPB e o número de postos de trabalho criados pela instituição, de forma directa ou indirecta.
Fundado em 1983, o Instituto é formado por cinco escolas, que oferecem 19 cursos de especialização tecnológica (CETs), 40 cursos de licenciatura (1º ciclo) e 26 cursos de mestrado (2º ciclo).
Em 2009, a população estudantil ultrapassou os 6.500 alunos, um número a ter em conta numa região que se debate com os dramas do envelhecimento e da desertificação. O IPB é, assim, uma lufada de ar fresco, bem visível na alegria que transborda pelas ruas da cidade nesta época de praxe e de Semana de Recepção ao Caloiro. Sejam bem vindos!

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

“Euro, a nossa moeda” há 10 anos

IPB e Bragança Shopping unem-se para celebrar décimo aniversário de moeda única
Para celebrar uma década de moeda única, o Centro de Informação Europe Direct (CIED) no Instituto Politécnico de Bragança e o Bragança Shopping apresentam a exposição “O Euro, a nossa moeda”, patente naquele espaço comercial até ao próximo dia 12.

Trata-se de uma mostra constituída por seis grupos temáticos, que fazem um percurso desde a origem e surgimento do euro, falando das suas características, nas vantagens e desvantagens da moeda única”.
A mostra prevê, ainda, uma apresentação especial preparada especificamente para os mais novos.
Assim sendo, pelo Bragança Shopping passarão grupos de alunos de escolas de todo o distrito.
“Queremos levar esta moeda às crianças, pois, para elas, esta é a primeira moeda, ao contrário de nós que comparamos sempre com o escudo”, explicou Alzira Costa, do CIED.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

30 outubro, 2009

Bragança: Politécnico supera os sete mil alunos, um "marco histórico"

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) deverá ultrapassar este ano os sete mil alunos, "um marco histórico" para a instituição, segundo disse hoje o presidente, Sobrinho Teixeira.

O número final só será conhecido em Dezembro, quando estiveram contabilizados os resultados das três fases de acesso ao Ensino Superior.

Porém, os indicadores apontam para que 2500 novos alunos entrem no IPB neste ano lectivo, ficando com um total que deverá ultrapassar os sete mil estudantes, um número nunca antes alcançado.

Publicado em 'Lusa' de 28-10-2009.

23 outubro, 2009

Politécnicos reagem «com agrado» a recondução de Gago

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) reagiu «com agrado» à recondução de Mariano Gago à frente do ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, proposta hoje por José Sócrates ao Presidente da República.
«Ao longo deste quatro anos construiu-se um caminho para o Ensino Superior, que passou desde logo pela avaliação do próprio sistema», disse à agência Lusa o presidente do CCISP, Sobrinho Teixeira.

«O relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) identificou uma baixa percentagem de jovens e população activa com frequência de ensino superior e defendeu uma maior qualificação. O ministro deu consequência a essa recomendação para ter mais jovens no Ensino Superior e foram tomadas medidas para tornar mais atraente a qualificação, mesmo de pessoas que já estão no mercado de trabalho«, afirmou.

Publicado em 'Diário Digital'.

Estudantes distribuem alimentos recolhidos na praxe

Mais de uma tonelada de alimentos foram distribuídos esta quinta-feira por oito Instituições Particulares de Solidariedade Social da cidade de Bragança.

É o resultado da “Praxe Solidária”, uma iniciativa organizada na semana passada pelos estudantes da Escola Superior Agrária.
O presidente da Associação de Estudantes, manifesta-se satisfeito com a recolha já que superou os números do ano passado “Conseguimos reunir cerca de mil e duzentos quilos de alimentos” adianta Márcio Carocho. “Tendo em conta que temos menos estudantes a entrar na escola, conseguimos ter um aumento de cerca de 300 quilos em relação ao ano anterior, em que tínhamos mais alunos a pedir alimentos” acrescenta.

A distribuição começou na ASCUDT, uma associação de apoio a pessoas com deficiência.
A directora, considera esta ajuda muito importante. “Todos os alimentos que eles nos entregam são canalizados para a residência autónoma que nós temos e durante dois meses não compramos as mercearias e os bens essências que são necessários para os gastos da residência” refere Manuela Miranda.

O Centro Social e Paroquial do Santo Condestável, foi outra das instituições contempladas.
Pedro Guerra, o director de serviços, explica que os alimentos vão ser distribuídos por cerca de 30 famílias carenciadas que já estão sinalizadas pela instituição “ou então gasto no nosso próprio refeitório para utentes do apoio domiciliário e refeitório social”.
Este Centro Social serve refeições a 44 pessoas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 outubro, 2009

Vacas vão ajudar a prevenir incêndios

Os bovinos de raça mirandesa podem vir a ser aliados da prevenção de incêndios florestais na região transmontana.
A ideia surge no âmbito de um projecto que vai ser candidatado ao INTERREG que se propõe combater os fogos recorrendo às pastagens das raças autóctones.
A iniciativa parte do Governo regional da Cantábria, em Espanha, e já conta com cinco parceiros: dois espanhóis, dois franceses e um português.

Em Portugal, o Instituto Politécnico de Bragança é o parceiro científico deste projecto transfronteiriço, através do Centro de Investigação de Montanha.
Marina Castro, professora de silvo-pastorícia no IPB e coordenadora da candidatura portuguesa, explica em que consiste o projecto.

“O projecto assenta em três pilares fundamentais: as raças autóctones ameaçadas pela extinção, os espaços naturais protegidos e a gestão silvo-pastoril. O que pretendemos com este projecto é encontrar modelos de gestão de territórios de montanha que têm uma dinâmica populacional muito negativa. A preocupação central reside na redução dos incêndios florestais através do uso dos efectivos das raças autóctones.”

A Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa está também envolvida na parte portuguesa do projecto, visto que a aposta se centrou nesta raça.
O secretário técnico, explica de que forma os animais podem contribuir para a redução do numero de incêndios.
“Na prática será, em vez daquilo que é tradicional, que é as pessoas irem com os animais para o lameiro e regressarem a casa, a vedação de extensões de maior dimensão, integrando lameiros, terras de campo, monte, e que seja valorizado o património e que os animais comam e destruam o monte, contribuindo para a diminuição do risco de incêndio.”

Para Fernando Sousa, este projecto pode trazer vantagens para os criadores e para os proprietários de terrenos.
“Permitindo rendimento aos proprietários das terras. Neste caso, as pessoas teriam menos encargos com a limpeza da floresta e tinham uma receita com a venda dos vitelos. Muitas vezes as pessoas já não estão perto dos seus terrenos, estão longe, perdem a noção dos marcos e já não tiram qualquer mais-valia do seu património.”

Este projecto represente um investimento de cerca de um milhão de euros para as cinco regiões europeias.

Os responsáveis esperam poder implementá-lo durante o próximo ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Alimentação equilibrada

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB), através do Curso de Licenciatura em Dietética, em conjunto com o Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante e dos Serviços de Acção Social, comemorou, dia 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação na Escola Superior de Saúde.

Com a professora de Dietética, Vera Ferro Lebres, a servir de anfitriã às duas escolas do 1º Ciclo, Escola da Estação e do Loreto, os alunos foram convidados a participar em actividades lúdicas no âmbito da temática Alimentação Equilibrada. Entre elas, a promoção do consumo da sopa, ensinar às crianças as porções que um prato deve ter, bem como o fraccionamento da alimentação em várias refeições ao longo do dia, terminando com uma prova de degustação de legumes e frutas.
Simultaneamente, foi levada a cabo uma recolha de alimentos para a instituição de solidariedade Reaprender a Viver, nas instalações das escolas do IPB. Foram também disponibilizadas informações sobre Refeições Equilibradas e de Baixo Custo, indo de encontro à temática proposta pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que pretende fomentar uma reflexão sobre o actual quadro de Insegurança Alimentar no mundo.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

Jovens incentivados a fazer exercício físico

Professores e alunos do IPB vão leccionar aulas no âmbito do programa “Proactivos para todos” às escolas do Agrupamento Paulo Quintela
A Escola Superior de Educação (ESE) de Bragança e o Agrupamento de Escolas Paulo Quintela assinaram, na passada terça-feira, um protocolo de cooperação, no âmbito do Programa Proactivos, que visa promover a saúde dos jovens através da prática de exercício físico.
Trata-se de um programa destinado à prática de actividade física regular para crianças e jovens, dos 6 aos 14 anos, com excesso de peso, que funciona nas instalações da ESSE, desde o ano lectivo 2007/08.
O ProActivos consiste na prática regular de actividade física e no acompanhamento geral de saúde, com o intuito de contribuir para a mudança de estilos de vida dos estudantes.
Este projecto tem, ainda, como objectivo a avaliação periódica (em Outubro, Fevereiro e Junho) das crianças e jovens que frequentem as sessões com regularidade, nomeadamente no que diz respeito às dimensões somáticas, perfil metabólico, níveis de actividade física, aptidão física e coordenação motora.
As actividades desenvolvidas são, essencialmente, de carácter lúdico/desportivo e decorrem todos os dias úteis da semana, ao fim da tarde, com sessões de uma hora. As sessões são de frequência livre, embora seja aconselhável que cada participante frequente, pelo menos, três sessões por semana.
Tendo em conta que a distância impossibilita a participação de alguns dos potenciais interessados, nomeadamente das crianças mais novas, as sessões passarão a ser realizadas nas instalações das Escolas do Ensino Básico, evitando a deslocação dos estudantes e facilitando o seu acesso ao programa. Por isso, o protocolo firmado entre estas duas entidades visa a implementação do programa “ProActivos para todos” nas instalações da Escola EB 2,3 Paulo Quintela, no ano lectivo de 2009/2010. As aulas são leccionadas por alunos e professores dos cursos de desporto da ESE.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

21 outubro, 2009

Semana do Caloiro do IPB de 3 a 7 de Novembro

São cinco dias de integração dos novos alunos.
A semana do caloiro do Instituto Politécnico de Bragança decorre este ano de 3 a 7 de Novembro.
Bruno Miranda, presidente da Associação Académica, promete algumas novidades.

“Vamos ter Virgem Suta, que é uma banda nova, na onda de Deolinda. O Dj Pedro Casanova. Também estará Makongo, uma banda nova, na onda de Buraka Som Sistema. Quim Barreiros no dia seguinte, com Leonel Nunes. No sábado Boss AC, que é o cabeça de cartaz”, revelou.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, o orçamento da segunda maior festa estudantil da cidade ronda os cem mil euros.

Mas, para além dos concertos, haverá ainda dois desfiles por Bragança.
“Temos dois desfiles. Um que é a procissão das tochas, que já se faz há dois anos, até ao local dos concertos, que é o NERBA. Depois teremos o desfile, dia 6 de Novembro, em que daremos a conhecer aos novos alunos a cidade e o que de bom há na região. Vamos integrar desde caretos, aos gaiteiros, burros da região. São este tipo de actividades que devemos preservar.”

A semana do caloiro é uma tradição que já ganhou raízes.
Tudo com um único objectivo.
“Saber integrar, bem receber os novos alunos, mostrar a região e as nossas escolas.”
A semana do caloiro decorre de 3 a 7 de Novembro.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

14 outubro, 2009

Caloiros recolhem alimentos para carenciados

Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança organizam uma acção de recolha de alimentos para depois distribuir por oito instituições de solidariedade social da cidade.

"Praxe solidária", assim se designa a acção que vai decorrer durante o dia de hoje a partir das cinco da tarde e até às dez da noite.
“Vamos estar identificados um pouco por toda a cidade e as pessoas podem entregar-nos alimentos não perecíveis, que tenham uma grande prazo de validade como massas, arroz, conservas, leite, farinhas, açucares” exemplifica Elisabete Pinto, membro da associação de estudantes da Escola Superior Agrária que organiza a iniciativa.

Até à próxima quarta-feira ainda podem ser entregues mais alimentos nas instalações da associação. “Quem quiser contribuir pode ir à Escola Superior Agrária até ao dia 21. Não aceitamos dinheiro, só alimentos ou outro bem que queiram oferecer” afirma.

O resultado da recolha vai ser entregue dia 22 à ASCUDT, Centro Paroquial dos Santos Mártires, Obra Social padre Miguel, Santa Casa da Misericórdia, APADI, Patronato e Seminário S. José, Centro Social e Paroquial santo Condestável e Lar de S. Francisco.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

30 setembro, 2009

Alunos do IPB podem frequentar MBA em Espanha

Protocolo com Fundação de San Pablo
Necessidade de formar gestores mais capazes.
Foi por este motivo que o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) assinou um protocolo de colaboração com a Fundação San Pablo, de Valladolid.

Apresentado esta terça-feira, o curso de “Administração e Direcção de Empresas” MBA Internacional, vai ser leccionado em ambas as instituições.
Albano Alves, director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, refere que no âmbito deste acordo, "os docentes do politécnico vão dar aulas a Espanha e os alunos espanhóis vão deslocar-se a Bragança".
A formação vai ter lugar nas instalações da Fundação San Pablo, em Valladolid, no entanto, haverá alguns módulos leccionados no IPB e outros na cidade de Zamora.
Enrique Espínel, director da MBA, aproveita para dizer que o acordo contempla uma colaboração ampla de permuta, "não só de professores como de experiências". O responsável refere que os autarcas das duas regiões manifestaram interesse para um maior intercâmbio económico, cultural e social.
Enrique Espínel diz que por este motivo, nasce a necessidade de formar profissionais capazes de desenvolver a respectiva actividade.
A frequência do curso de “Administração e Direcção de Empresas” custa seis mil e 950 euros.

Publicado em 'RBA'.

24 setembro, 2009

Empresários de sucesso no IPB



Exibido na 'RTP' em 25-09-2009.


Em dois anos de existência o gabinete de apoio ao empreendedorismo do Instituto Politécnico de Bragança já criou cinco empresas.

Mais duas estão neste momento em processo de constituição.
Um desempenho que satisfaz José Adriano, o coordenador do gabinete, sobretudo por se tratar de uma época de crise.

“Neste momento não é uma altura muito favorável para as empresas criarem empresas e investirem. E depois, estamos numa região que tem algumas dificuldades. Mas este trabalho que o Politécnico de Bragança tem vindo a fazer é pioneiro. Tem sido muito positivo. Em dois anos foram cerca de sete empresas. Não pensava que pudesse criar tanto fruto. E isto não é só criar empresas. Temos a obrigação de trabalhar a empregabilidade dos alunos, arranjar-lhes estágios profissionais, darmos formação na área do empreendedorismo e as empresas vêm por acréscimo. Temos cinco criadas e duas em fase de criação.”

Nas cinco empresas que já foram criadas estão envolvidos 14 ex-alunos do politécnico sendo que as áreas de actividade são diversas e abrangem vários sectores de ensino do IPB.

“Temos empresas em todas as áreas de intervenção do Politécnico. Temos uma na área do Desporto e Aventura, da Escola Superior de Educação, outra de gerontologia, da área da Escola Superior de Enfermagem. Temos empresas na área das tecnologias e na área da escola agrária.”

Por enquanto as empresas ainda se mantém nas instalações do IPB, mas uma delas já está solidificada e vai sair na próxima semana daquele espaço.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

16 setembro, 2009

Plano de contingência prevê aulas virtuais

O Instituto Politécnico de Bragança prevê a possibilidade de aulas virtuais.
Nas vésperas da abertura de mais um ano lectivo, a instituição assegura que teve todos os cuidados de prevenção para o surgimento de uma eventual situação pandémica de Gripe A.

Anabela Martins, Coordenadora do Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante, refere que o Plano de Contingência prevê a possibilidade de aulas à distância através do sistema e-learning.
Esta responsável explica que o plano foi criado com regras estabelecidas de acordo com as indicações da Direcção Regional de Saúde.
Anabela Martins explica que "o plano vai fazer frente a situações de primeiros sintomas" e acrescenta que na eventualidade de haver uma situação grave, o instituto vai estar preparado porque "existe um grupo de trabalho que está sempre disponível para tomar as medidas necessárias".
Mais uma instituição da região preparada para enfrentar uma eventual situação de gripe pandémica.

Publicado em 'RBA'.

IPB também contesta PROT

PROT considerado ineficiente para Trás-os-Montes
O Instituto Politécnico de Bragança diz que não à actual proposta da Comissão Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no âmbito do novo Plano Regional de Ordenamento do Território.
“Ineficiente”, é o adjectivo dado pelos responsáveis do IPB ao documento.
A fase de discussão pública do modelo já terminou no dia 7 de Setembro, mas ainda foi a tempo de receber o contributo da instituição de ensino superior, que também se manifestou.

Um dos responsáveis, o presidente da Escola Superior Agrária, Orlando Rodrigues, diz que a proposta da CCDR é prejudicial para toda a região transmontana, e que tem alguns aspectos gritantes porque "contradiz a política nacional de ordenamento do território que tem uma posição hierárquica superior ao PROT".
O docente do instituto politécnico de Bragança também está preocupado com o futuro da instituição, já que o modelo considera que "Bragança não tem conteúdo funcional", a nível de ciência e tecnologia.
Orlando Rodrigues está optimista que os responsáveis da CCDR vão ter em conta as propostas das entidades transmontanas, e refere que "é expectável que haja uma nova reflexão e que alguns aspectos do PROT sejam corrigidos".
A fase de discussão pública do PROT terminou a 7 de Setembro. Todas as opiniões e outras propostas estão agora a ser analisadas.

Publicado em 'RBA'.

823 vagas disponíveis no Instituto Politécnico

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) poderá registar este ano lectivo o maior número de entradas de sempre, estimando-se que nas três fases de ingresso no ensino superior se ultrapassem os 2500 alunos matriculados no primeiro ano. Há três anos consecutivos que o IPB tem conseguido atrair mais estudantes.
Há três anos consecutivos que o IPB tem conseguido atrair mais estudantes. No ano anterior os candidatos colocados ficaram ligeiramente abaixo dos 2500, um número que deverá ser ultrapassado no ano lectivo de 2009-2010, isto segundo as previsões de Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, calculadas com base nas entradas dos anos anteriores.

O presidente considera estarem reunidas as condições para que na segunda e terceira fase sejam colocados muitos mais estudantes, “a que acrescem os oriundos dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e dos Maiores de 23 anos”, frisou. A procura de CET tem aumentado exponencialmente, este ano lectivo há cursos com uma média de cinco candidatos para uma vaga.

Na primeira fase de ingresso no ensino superior foram colocados cerca de mil novos alunos, mas Sobrinho Teixeira considera que este número vai aumentar na terceira fase. Isto porque o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos conseguiu negociar com Direcção Geral do Ensino Superior uma alteração à forma de candidatura na terceira fase que passa a poder ser feita on-line mediante o acesso ao portal das universidades e politécnicos. Até aqui como eram candidaturas locais os estudantes viam-se obrigados a percorrer as instituições em vários pontos do país para se candidatarem. “Esta mudança veio beneficiar as instituições do interior, porque o Politécnico de Bragança é distante das regiões de origem dos nossos alunos, que são do litoral, era desmotivador para os alunos virem cá concorrer, ao poder ser feita on-line torna tudo mais simples”, explicou o presidente.

A direcção estima que a instituição chegue perto da barreira dos sete mil alunos.

Alguns cursos esgotaram as vagas na primeira fase, como os da área de Saúde e a nova licenciatura de Design de Jogos Digitais, que esgotou as 40 vagas disponíveis. Nos antípodas estão cursos como os de Engenharia Agronómica, Florestal ou Zootécnica, todos com apenas dois candidatos. Outros cursos têm uma média de entrada inferior a 10 valores, nomeadamente Marketing, 9,5 e Turismo 9,5.

Publicado em 'O Informativo'.

15 setembro, 2009

IPB em vias de registar maior número de entradas

O Instituto Politécnico de Bragança deve bater este ano o recorde de alunos inscritos.
Esta é, pelo menos, a previsão do presidente da instituição, depois de serem conhecidos os resultados da primeira fase de colocações de estudantes no ensino superior.

Sobrinho Teixeira estima que este ano entrem no IPB mais de 2500 novos alunos, ao longo das três fases.
“Há três anos consecutivos que vínhamos a aumentar o número de candidatos colocados” refere, acrescentando que “este ano teremos um número ligeiramente acima do ano passado que foi de perto de 2500”.
Sobrinho Teixeira prevê “um acréscimo de alunos na terceira fase porque o conselho coordenador dos politécnicos convenceu a direcção-geral do ensino superior a fazer a candidatura on-line na instituição e isso torna Bragança mais apetecível”.

Apesar de considerar que ainda é cedo para tirar conclusões, Sobrinho Teixeira estima que, no total, sejam ultrapassados os 6700 alunos que frequentaram o Politécnico de Bragança em 2008/09.
“Penso que este ano iremos ultrapassar esse número, mas isso só poderá ser comunicado no final de Dezembro porque é nessa altura que se finalizam as entradas” afirma.

Os novos cursos implementados este ano tiveram grande procura, nomeadamente o de Design de Jogos Digitais, que viu ocupadas 33 das 40 vagas disponíveis logo na primeira fase.
Inglês e Espanhol ficou-se com uma ocupação de cerca de 35 por cento, com a área da saúde a ser a mais procurada.
Enfermagem e Farmácia, por exemplo, ficaram com as vagas completamente preenchidas.

Em sentido contrário estão cursos como os de Engenharia Agronómica, Florestal ou Zootécnica, que não tiveram mais do que dois candidatos.
Ainda assim, Sobrinho Teixeira mostrou-se satisfeito com a procura dos novos cursos.

Este fenómeno surpreende mesmo o presidente do IPB.
Sobrinho Teixeira revela que a instituição não tem conseguido responder às solicitações nesta área por falta de candidatos. “Nós temos solicitações de diplomados em áreas agrárias às quais não podemos responder por falta de diplomados” salienta.

Este ano, 86 por cento dos 52539 candidatos ao ensino superior público foram colocados nesta primeira fase do concurso de acesso, mais dois por cento relativamente a 2008, segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 setembro, 2009

IPB elege presidente a 5 de Novembro

Está a decorrer o prazo para apresentação de candidaturas
5 de Novembro é a data que marca eleições para a presidência do Instituto Politécnico de Bragança.
Sobrinho Teixeira é até agora o único provável candidato.
O actual presidente já manifestou interesse em recandidatar-se.

O prazo para apresentação das candidaturas começou esta quinta-feira, e prolonga-se até dia 30 de Setembro.
O presidente do Conselho Geral do IPB, Dionísio Gonçalves, diz que "é lógico que até essa data, apareçam mais candidaturas", além da do actual presidente.
O regulamento da eleição está disponível no site do instituto.
O presidente do Conselho Geral destaca que são eleições que "sempre decorreram com normalidade".
Depois de uma audição pública no início de Novembro, em que os candidatos apresentam os respectivos programas, o Conselho Geral reúne para escolher o presidente. A data das eleições está marcada para 5 de Novembro.

Publicado em 'RBA'.

14 agosto, 2009

IPB toma medidas para o início do ano lectivo

Gripe preocupa responsável pela Escola Superior de Educação
A directora da Escola Superior de Educação de Bragança está preocupada com os efeitos que a Gripe A possa vir a ter em Setembro, aquando da época de matrículas.

Conceição Martins, directora da escola refere que o Instituto Politécnico está a elaborar um plano de contingência em conjunto com a Delegação de Saúde.
Apesar de todas as medidas que estão a ser tomadas, a responsável manifesta-se preocupada com a possibilidade de um possível contágio a elementos da escola, uma vez que os serviços centrais estão situados nas instalações desta escola e portanto a afluência é maior do que nas outras escolas do Instituto.
Para prevenir a doença, está a ser distribuído material de divulgação na escola.
A equipa de limpeza está também a ser reforçada, passando a haver a partir de Setembro, um funcionário responsável que fará diariamente a limpeza dos balcões e das maçanetas das portas.
A responsável da escola aguarda futuras orientações da Delegação de Saúde.
Segundo Conceição Martins estas orientações "dependem da avaliação que está a ser feita em relação às necessidades que a instituição tem".

Publicado em 'RBA'.

12 agosto, 2009

CET´s fazem sucesso em Mogadouro

Dois novos Cursos de Especialização Tecnológica vão arrancar no próximo ano lectivo

A implementação dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET) em Mogadouro, no ano lectivo 2008/2009, foi uma aposta ganha.
Tanto assim é, que já estão abertas as inscrições para os dois novos CET´s em Secretariado e Assessoria Administrativa e Desenvolvimento de Produtos Multimédia.
“O balanço do ano passado é altamente positivo, já que o curso de Treino Desportivo de Jovens Atletas e o curso de Desenvolvimento de Produtos Multimédia terminaram com uma percentagem de sucesso de 100 por cento”, explicou o vice-presidente da Câmara Municipal de Mogadouro (CMM), João Henriques.

As acções destinam-se a alunos que ainda não tenham terminado o 12º ano ou que tenham feito alguma disciplina do 11º ano de escolaridade, ou a maiores de 23 anos, independentemente das habilitações literárias.
Os CET´s dão equivalência ao 12º ano, ensino de nível IV, e resultam duma parceria entre a CMM e o Instituto Politécnico de Bragança.
Segundo João Henriques, os dois novos cursos já começam a registar alguma procura, tanto da parte dos habitantes do concelho de Mogadouro, como de diversos concelhos do País, em especial da região. “Esta parceria entre o IPB e o município tem a particularidade de criar ensino superior no concelho de Mogadouro”, salienta João Henriques.

Publicado no 'Jornal Nordeste'.

28 julho, 2009

IPB recebe jovens de todo o país

Mais de cem jovens estudantes do Ensino Secundário, provenientes de todo o país, participam no programa de estágio “Verão Ciência”, que decorre durante esta semana, no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Os estágios de verão destinados a alunos pré-universitários não são uma novidade neste Instituto, contudo, este ano, o número de participantes aumentou significativamente, bem como a diversidade de locais de proveniência. Segundo Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, em anos anteriores havia já alunos de outras regiões, mas este ano a abrangência é muito maior, com participantes que vieram do Algarve, Ilha da Madeira, Lisboa, Setúbal, Beja e muitas outras regiões de Portugal. “Fizemos uma divulgação a nível nacional, através de uma divulgação directa e no site oficial da Fundação para Ciência e Tecnologia. Estamos contentes por ter aqui um número tão grande de alunos e ainda por cima de todas as regiões do país”, disse. O objectivo destes estágios é dar a conhecer o Politécnico e a cidade, de modo a que este Instituto possa ser uma das opções dos futuros estudantes do Ensino Superior. Outro dos objectivos é contribuir para a divulgação do gosto pela ciência. “Os portugueses têm que vencer esse sindroma da rejeição relativamente à ciência e à matemática. O país precisa, cada vez mais, de técnicos e pessoas qualificadas nessas áreas”, sublinhou o presidente do IPB.
Uma oportunidade de conhecer outras realidades

Ana Catarina da Silva veio da Madeira para participar nos estágios científicos no Instituto e mostrou-se surpreendida, precisamente, com o facto de o programa ser completado com actividades sociais. “Fiquei muito surpreendida com o facto de termos actividades sociais e culturais, o que é um ponto extra”, referiu. Ana Catarina inscreveu-se no estágio porque esta é também uma oportunidade de conhecer outras realidades. “Com a transição para o Ensino Superior nós, supostamente, vamos conhecer um mundo novo. Achei que era uma boa oportunidade de conhecer realidades diferentes e um meio onde posso vir a ficar”. Pedro Fernandes veio do Algarve porque está a pensar tirar um curso na área da robótica e este Instituto permitiu-lhe aprender mais sobre esse possível curso e conhecer uma Instituição que poderá escolher para estudar no futuro. Segundo Sobrinho Teixeira, o número de alunos do IPB, provenientes de outras regiões do país, tem vindo a aumentar e, actualmente, dois terços dos alunos são de fora da região. Alguns desses alunos tiveram contacto com a instituição e a cidade através destes estágios de Verão. “Ainda não há hoje uma divulgação do que é o país e da qualidade de vida que há no interior e no Nordeste. Por mais que se tente divulgar isto nem sempre se é bem sucedido. É preciso trazê-los aqui”, explicou. O facto de o IPB, durante uma semana, receber este número significativo de estudantes, em tempo de férias, obrigou a um esforço “redobrado”, quer dos docentes, quer dos funcionários. “Todos estão a trabalhar para que cada vez mais o Instituto cresça”, referiu o responsável. Segundo Anabela Martins, coordenadora do Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante do IPB, os estágios científicos dividiram-se em diversas áreas. Na Escola Agrária os participantes estão desenvolver actividades no domínio da extracção de ADN, Biologia molecular, Engenharia genética, entre outros. Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão realizam-se estágios no âmbito da Engenharia Química, Engenharia Civil e Electrotécnica, Robótica, no domínio dos jogos e Matemática. Na Escola Superior de Saúde os estágios incidem no âmbito dos cuidados primários de saúde, dietética, entre outros. Além de participarem nos programas de estágio, os participantes podem ainda usufruir de um programa cultural e social que inclui uma visita a alguns dos museus e locais de interesse de Bragança e um cruzeiro no Douro Internacional, a partir de Miranda do Douro.

Publicado em 'Mensageiro Notícias'.

27 julho, 2009

Universidades estrangeiras estudam Montesinho

Programa Intensivo do IPB levou alunos e professores de outros países a desenhar estratégias de turismo para a área protegida
Uma paisagem absolutamente surpreendente, rica em variada fauna e flora, onde o homem persiste em viver nas suas típicas casas, agarrado a antigas tradições, preservando os valores naturais e culturais e presenteando o visitante com uma gastronomia única – o retrato é do Parque Natural de Montesinho e foi feito por Simon Bell, arquitecto paisagístico da Universidade de Edimburgo após duas semanas de trabalho naquela zona. Alunos e professores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), das Universidades da Lapónia, de Edimburgo, de Varsóvia e da Estónia, visitaram aquela área protegida no âmbito do primeiro Programa Intensivo em Turismo e Recreio da Natureza. O principal objectivo do curso foi criar equipas multi-disciplinares, com alunos e professores de diferentes países, que pudessem olhar para o Parque Natural de Montesinho e conceber estratégias para o turismo e para a criação de zonas de utilização recreativa. No entanto, uma das principais constatações foi a do “grande divórcio entre as populações e o parque natural”, conforme apontou José Castro, responsável pelo curso. “Uma das coisas fundamentais é a equidade entre parceiros e, neste caso, há um parceiro muito fraco, que são as populações locais”, contou. Uma opinião partilhada também por Lisa Durvaine, da Universidade da Lapónia. A docente comparou a realidade da Finlândia com a de Portugal, afirmando que eram comuns os problemas de desertificação humana nas áreas rurais e, por isso, necessário o trabalho em rede entre todos os parceiros responsáveis e a população local para o desenvolvimento do turismo. “Temos o mesmo tipo de problemas no desenvolvimento de áreas rurais remotas e o turismo é uma ferramenta que pode ajudar porque fixa as pessoas, mantém as tradições e traduz-se em benefícios para os locais. Na Finlândia temos feito esforços para conseguir que as diferentes entidades responsáveis trabalhem e esse é, talvez, o principal entrave ao desenvolvimento nesta zona”, considerou. Na Finlândia, segundo contou, foram cerca de 20 anos de trabalho que resultam agora num “grande desenvolvimento” turístico. A oportunidade poderia ser também “agarrada” no Nordeste Transmontano através da conjugação da cultura com a natureza. “As tradições locais aqui ainda têm muita força e são o mais importante porque são típicas e únicas. O turismo pode ajudar a manter essas tradições vivas”, considerou. Alunos e professores elaboraram um conjunto de propostas para a instalação de infra-estruturas dedicadas a apoiar o turismo. A criação de rotas pelas capelas locais ou entre as diferentes aldeias, com estadia nas casas tradicionais, foram exemplos disso mesmo. As diferentes estratégias e mapas de áreas recreativas foram apresentados publicamente e espera-se que possam servir para “rejuvenescer a visão do turismo”.

Publicado em 'Mensageiro Notícias'.

20 julho, 2009

Desenho de videojogos chega este ano ao superior

Pela primeira vez, duas instituições do ensino superior público, os politécnicos de Bragança e de Barcelos, lançam licenciaturas na área dos videojogos. O DN foi saber o que é preciso para treinar criativos na área que é negócio de milhões
As candidaturas só começam hoje a entrar. Mas o professor Rui Pedro, da Escola Superior de Mirandela, do Politécnico de Bragança, já não tem muitas dúvidas de que as cerca de 40 vagas criadas na 1.ª fase de acesso, para o novo curso Design de Jogos Digitais, serão integralmente preenchidas.

"Confesso que não tinha certezas sobre a receptividade que iríamos ter", admite o director desta escola transmontana. "Mas a avaliar pelos contactos que temos recebido, vai correr tudo bem". Nos últimos tempos, conta, chegaram chamadas desde "Barcelona ao Alentejo". Há estudantes do extremo oposto do País "à procura de casa" em Mirandela. E um aluno que acaba de terminar o mestrado noutro curso do Politécnico já avisou que se vai inscrever.

O motivo para tanto entusiasmo é compreensível: durante muito tempo, Portugal não teve qualquer formação de nível superior orientada especificamente para os videojogos. Mesmo perante o interesse de muitos estudantes - e algumas empresas mais ousadas.

Este ano, no entanto, o sector parece ter definitivamente acordado. Além do curso de Mirandela, o Politécnico do Cávado e do Ave (Barcelos) lançou a Engenharia de Jogos Digitais, com 35 vagas. E consta que o Instituto Superior Técnico e algumas escolas profissionais estão também a preparar ofertas de menor duração.

Parte da explicação para a demora vem dos custos e da logística envolvidos. A escola superior de Mirandela, onde a ideia, lançada por uma professora, começou a amadurecer "há cerca de 10 meses", tem a vantagem de já oferecer formações nas áreas da comunicação e dos multimedia. Mesmo assim, segundo o professor Rui Pedro, só a felicidade de encontrar parceiros experientes dispostos a ajudar a lançar o projecto permitiu reunir as condições - nomeadamente ao nível dos docentes qualificados - para convencer o Ministério do Ensino Superior a aprovar o curso.

"Nesses 10 meses, estivemos em vários países: na Finlândia, em Espanha, no Brasil", conta. "Em Espanha visitámos os Estúdios da Disney. Disseram-nos que não tinham esta vertente dos videojogos, mas como gostaram do nosso projecto acabámos por fazer uma parceria para oferecer estágios curriculares e não curriculares aos alunos deste curso".

Ao nível dos equipamentos, foi feito um investimento em 16 servidores que aceleram o processamento de imagens. Falta "um dispositivo de 'motion capture', que será usado a partir do 2.º ano, que tentaremos entretanto adquirir".

Por se tratar de um primeiro ano, não é possível antecipar quais serão as medias de entrada. No entanto, atendendo à procura, não será certamente uma brincadeira pertencer á primeira fornada de designers de videojogos formados em Portugal.

Publicado em 'DN'.