28 março, 2011

Mestrado em Agroecologia é nova aposta do IPB

Escola Superior Agrária avança com um mestrado em Agroecologia com instituições de ensino do Brasil, Espanha e México
No próximo ano lectivo já deve estar a funcionar o mestrado em Agroecologia, uma formação que resulta de uma parceria entre a Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) e três universidades estrangeiras, nomeadamente a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Universidade de Léon e a Universidade Autónoma de Chapingo. Representantes das várias instituições estiveram em Bragança nos dias 24 e 25 de Março para participar num workshop sobre Agroecologia. Foram estabelecidos acordos para começar a trabalhar no mestrado, que o presidente da ESA, Albino Bento, considera poder avançar dentro de poucos meses. Foram ainda estabelecidas parcerias com vista à mobilidade de docentes e alunos a nível da investigação com a universidade mexicana, tal como já sucede com as restantes. “Parece-nos muito interessante para os alunos, porque o mestrado tem titulação conjunta. O título obtido aqui em Bragança é reconhecido nos outros países”, explicou o presidente da ESA. O plano de estudos está pronto e vai ser enviado para os respectivos ministérios da tutela para ser aprovado. “Até início do próximo ano lectivo deve haver novidades”, acrescentou. Até ao final de Abril deverá elaborado um projecto Erasmus Mundus. “Porque se prevê que os alunos possam fazer uma parte do mestrado na instituição de outro país”, referiu o responsável pela escola brigantina. O intercâmbio de estudantes e professores agrada ao representante da universidade mexicana que considera ser uma vantagem. “Cada instituição pode oferecer os seus pontes fortes e experiências”, disse Juan Rodrigues, professor do departamento de Agroecologia da Universidade de Chapingo, cujos 22 cursos são relacionados com a agricultura. Esta instituição está a investir na Agroecologia e já tem uma licenciatura. “Por ser uma área pioneira e fundamental para a agricultura”, esclareceu. A Agroecologia pode ser uma área com saídas interessantes no futuro, tanto mais que a agricultura sustentável está cada vez mais na ordem do dia. Xavier Lopez, director da Escola de Engenharia Agrária de Léon, é dessa opinião e defende que com o mestrado conjunto “podem ocupar um nicho de mercado que merece um trabalho de desenvolvimento”. Carlos Carvalho, pró-reitor de pesquisa e pós graduação da Universidade do Recôncavo da Bahia, sublinhou a importância da cooperação entre instituições.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

25 março, 2011

clases “cortas” desde portugal a mexicali

El joven portugués sostiene que pese a que pagan el triple de la inscripción, en Portugal no tienen tanta maquinaria en la Facultad
Aunque el estudiante del Instituto Politécnico de Braganca, Leonel Martins Preto, se trasladó varios cientos de kilómetros del Noroeste de Portugal para culminar el último semestre de su carrera en la UABC, como parte del programa de intercambio estudiantil, asegura que el nivel educativo es equiparable.
El estudiante de ingeniería mecánica relató para LA CRÓNICA que durante varias semanas ponderó la idea de aprovechar este programa de intercambio que existe gracias al convenio bilateral entre el Instituto y la Máxima Casa de Estudios.
“Ha sido muy rápido, pero lo he ponderado durante varias semanas porque estoy en fin de carrera y quería hacerlo”, expresó Martins Preto.
Entrevistado en las inmediaciones del campus Mexicali de esta Alma Mater, contó que el 16 de febrero llegó a Mexicali, luego de dos días de viaje en los que trasladó en avión de Madrid a Amsterdam, después trasbordó en Cancún donde pernoctó para tomar al día siguiente un vuelo a México y de ahí a Mexicali.
Indicó que aunque no se queja del trato que le han dado porque la gente es muy amable y simpática ya le dieron su “bautizada” en Cancún porque le robaron su cartera y acá en la capital ya le han cobrado de más por servicios sólo por su acento extranjero.
“¿Por qué México? Porque una de las cosas fue el idioma porque como yo hablo poquito y era más sencillo para mi aprenderlo y bueno aparte de eso por conocer otra cultura”, declaró.
El estudiante de ingeniería indicó que además de esto geográficamente se parecen porque tanto Mexicali esta situada en una zona fronteriza como Portugal lo está con España.
Relató que al igual que los mexicalenses acuden a adquirir algunos alimentos básicos a Calexico porque son más baratos los portugueses también visitan España por la misma causa, sin embargo no hacen largas filas porque allá entre los países de la Unión Europea existe libre tránsito.
“Me parece absurdo que los Estados Unidos se digan promotores de los derechos humanos y tengan esa barrera”, sostuvo Matíns Preto quien estudia y trabaja en Portugal en una cuchillería.
Vestido con un juego deportivo color azul marino con líneas verdes a los costados contó que otras de las coincidencias que ha notado es que el nivel educativo es equiparable entre Portugal y Mexicali, sin embargo algo que le gusta mucho de aquí es que hay más retroalimentación y más práctica en las materias.
“Esta equiparado el nivel educativo, pero son distintas las clases, porque acá las clases son de una hora y allá son de dos por lo menos, pero no hay tanta relación con el maestro porque escriben en la pizarra y si le entendiste bueno, si no lo borran y a lo que sigue”, declaró.
Otra de las cosas que le ha gustado es que existe más práctica porque hay mayor maquinaria y eso le encanta porque es la aplicación de lo que está estudiando.
Martins Preto sostuvo que pese a que pagan el triple de la inscripción de la que se paga en la capital del Estado no tienen tanta maquinaria como la que existe en la Facultad de Ingeniería.
Incluso una de las diferencias más marcadas que existen es que allá las clases son en anfiteatros con hasta 100 estudiantes y acá es una menor cantidad, pero en aulas, apuntó.
Dijo que otra de las diferencias es que allá los jóvenes que acuden de intercambio no se preocupan por alojamiento ni alimento porque esta incluido como parte de su estancia, sin embargo aún así se siente contento porque lo apoyaron para conseguir un departamento.
Publicado em 'La Crónica'.

Escola Agrária cede terrenos para Hortas de Lazer

Estão disponíveis 30 hortas no campus do IPB que podem ser plantadas pelo preço simbólico de 20 euros anuais
A Associação Cultural e Recreativa do Pessoal do Instituto Politécnico de Bragança (ACRPIPB) acabou de lançar a iniciativa "Hortas de Lazer". Trata-se de uma espécie de ‘Farmville’ real, em que a comunidade é convidada a meter as mãos na terra e a criar a sua própria horta. A actividade conta com a colaboração da Escola Superior Agrária (ESA), e através dela serão disponibilizadas cerca 30 hortas com aproximadamente 50 m2 de área cada, situadas no terreno contíguo ao edifício da Pousadinha, junto à ESA, no campus de Stª Apolónia do IPB. “As hortas destinam-se a ser usufruídas não só na sua finalidade mais óbvia e importante mas também como espaço de lazer e bem-estar, de experiência, aprendizagem e de certa forma de distracção saudável e em comunidade”, revelou uma fonte da ACRPIPB.

A proposta é a de formar grupos de interessados, que podem envolver
alunos do IPB ou pessoas externas ao mesmo, desde que exista sempre um responsável/proponente pertencente à Instituição (funcionário, docente ou não docente) e associado da ACRPIPB. Estes últimos poderão também usufruir desta iniciativa individualmente. Os interessados podem propor-se à atribuição de uma horta preenchendo a ficha de inscrição em anexo entregando-a depois nas secretarias das Escolas. Posteriormente a ACRPIPB, caso as inscrições superem o número de hortas disponíveis, seleccionará as propostas com base na ordem de chegada, o número de proponentes e a predisposição que demonstrem para a iniciativa. O programa de Hortas de Lazer visa estimular e promover o interesse por práticas agrícolas sustentáveis, pela saúde, bem-estar e qualidade de vida em geral. Esta acção é uma forma interdisciplinar e participada, onde a natureza possa ser compreendida como um todo dinâmico, e o ser humano como parte integrante e agente de transformação do ambiente em que vive. Pretende-se ainda desenvolver competências, que permitam a todos os interessados compreenderem a importância de uma alimentação de qualidade; bem como desenvolver de forma lúdica e interdisciplinar, conteúdos das diversas áreas de conhecimento afectas à iniciativa proposta. Por último as Hortas de Lazer podem também contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis. O custo de exploração anual de cada horta será de uns simbólicos 20 euros e o depósito de uma caução de 10 euros. Os utensílios de trabalho estarão a cargo dos utilizadores, sendo destinado um espaço próprio para o seu armazenamento no local. Água e adubos serão disponibilizados gratuitamente dentro das possibilidades existentes.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

18 março, 2011

Conferência da EARMA traz 300 gestores de ciência a Bragança

Conferência Anual realiza-se pela segunda vez em Portugal, de 22 a 24 de Junho
Três centenas de gestores ligados a investimentos na ciência de todo o mundo são esperados em Junho, em Bragança, numa conferência anual que, em 17 anos, se realiza pela segunda vez em Portugal.

Trata-se da Conferência Anual da European Association of Research Managers and Administrators (EARMA), que decorre de 22 a 24 de Junho, no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

A EARMA é uma organização internacional de administradores e gestores de ciência com mais de 300 membros individuais e 80 membros institucionais, ligados a uma rede de mais de mil pessoas envolvidas na gestão da investigação e da administração científica em toda a Europa.
Depois de Faro, Bragança é a segunda cidade portuguesa a ser escolhida para receber a iniciativa, a que se candidataram mais duas cidades europeias, Dublin (Irlanda) e Viena (Áustria), segundo José Mário Leite, director adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro da direcção da EARMA.

Esta associação foi criada em Janeiro de 1995 com o objectivo de promover a eficácia da investigação europeia, zelando pela maximização do impacto de todo e qualquer investimento na área da investigação, procurando trazer resultados em benefício da sociedade e do desenvolvimento. Trabalha para reforçar a sua posição na Europa como parceiro dos financiadores, decisores políticos, redes nacionais e internacionais e associações da área científica.

Na conferência anual em Bragança, vão estar em discussão, entre outros temas, segundo Mário Leite, a gestão dos dinheiros públicos em ciência e o oitavo quadro comunitário de apoio que os gestores e administradores desta área acreditam “vai trazer um aumento do investimento em ciência”.

Portal Welcome Nordeste

Embora a exercer funções em Lisboa, José Mário Leite é transmontano e espera que a região “consiga aproveitar este evento para se projectar lá fora e tirar proveitos turísticos”. Daí, a organização da conferência ter acabado de lançar um portal na Internet, o “WELCOMNORDESTE”, para promover a iniciativa, mas também como espaço de “pré-conferência” para interessados que ali poderão encontrar o programa, iniciativas marcadas, entrevistas e intervenções de membros da organização.

O portal permitirá, em simultâneo, divulgar a região, estando aberto à participação das entidades e agentes locais, que têm ainda ao dispor para promoção da região uma revista que irá dando conhecimento aos participantes da preparação da conferência.
Publicado em 'CiênciaHoje'.

17 março, 2011

Semana das Tasquinhas

Música, álcool e muita diversão

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Um ano de Terra Mater

Ecomuseu de Picote aposta na valorização ambiental e do património rural.

O Ecomuseu Terra Mater, em Picote, quer tornar-se num centro de “valorização ambiental e do património rural da Terra de Miranda”.
A unidade museológica, que agora assinala uma ano de existência, já é uma espécie de “laboratório” de ensaio das relações entre o património material e imaterial, mas pretende tornar-se num espaço cultural aberto à intervenção das populações e ao intercâmbio com os visitantes.
A técnica do Ecomuseu, Margarida Ramos, garante que a pretensão do trabalho desenvolvido e a desenvolver passa pelo reconhecimento e divulgação dos recursos endógenos, os saberes tradicionais na cultura local e comunidades rurais, adaptando-os às novas tecnologias.
Para tal, os técnicos do ecomuseu estão a trabalhar num projeto denominado “Cultibos, Yerbas, Saberes, Biodiversidade, Sustentabilidade e Dinâmica em Terras de Miranda”, em parceria com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança e a Associação Frauga.
“O projecto tem como objetivos inventariar, recuperar e conservar o património etnobotânico, considerando as várias componentes, espécies, usos, práticas e saberes em risco de erosão”, explicou a técnica do ecomuseu.
A iniciativa é financiada pelo QREN, através do Programa Operacional do Norte (ON-2 O Novo Norte) e está orçado em cerca de 140 mil euros.
No decurso do projecto, as entidades envolvidas têm a seu cargo a realização de um trabalho de campo intensivo, que conta com a participação da população rural de toda a Terra de Miranda.

No primeiro ano de vida, o centro interpretativo foi visitado por mais de 500 turistas.

“Este trabalho tem como missão inventariar espécies agrícolas e silvestres tradicinais outrora muito utilizadas e actualmente pouco ou nada cultivadas, bem como fazer a recolha de propagação dessas espécies tradicionais,” avançou Margarida Ramos.
Por outro lado, há um “importante” trabalho que organizará uma colocação de “propágulos” (elementos que têm por função propagar a sua espécie), que ficará patente no Ecomuseu de modo a ceder o material aos visitantes e às populações interessadas. Além disso, serão enviadas amostras para o Banco Português de Germoplasma Vegetal, entidade com a qual a Frauga estabeleceu um protocolo, que garante a conservação das espécies tradicionais.
Segundo António Bárbolo, um dos mentores do Ecomuseu, todo o projecto será desenvolvido a médio e longo prazo, sendo certo que no primeiro ano de vida, o centro interpretativo foi visitado por mais de 500 turistas.
“O sucesso deste espaço não se pode medir pelo número de visitantes, mas sim pela envolvência das pessoas nas iniciativas levadas a cabo por toda a estrutura,” sublinhou o responsável.
O Ecomuseu Terra Mater foi delineado há cerca de 10 anos, tendo sido alvo de um investimento de 200 mil euros, financiados por empresas e instituições como a REN, EDP, CGD e Câmara Municipal de Miranda do Douro.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

15 março, 2011

Campus vivo de energias renováveis já é uma realidade no IPB

Parque de energia renováveis é um caso singular de diversidade de fontes de energia
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já tem em fase de conclusão de implementação o parque de energias renováveis do campus académico, o único disponível numa instituição de ensino superior no país, com tanta diversidade de fontes energéticas amigas do ambiente. O projecto incluiu painéis solares, turbinas de energia eólica, que ainda estão a aguardar a atribuição de registo de potência para ser ligada à rede, uma mini-hídrica e painéis fotovoltaicos, que já estão em funcionamento, esta última fonte vai dispor de um sistema que permitirá monitorizar toda a produção das várias unidades via Internet. Alguns edifícios das escolas também sofreram obras para melhorar a eficiência energética. Com este investimento o IPB espera tornar-se um campo vivo onde se pode assistir às várias formas de produção de energia, que pode ser usado pelos alunos da instituição de ensino ou de outras escolas. Por outro lado, a ideia é que seja cada vez mais uma instituição sustentável em termos ambientais. O parque de energias renováveis trata-se de uma plataforma laboratorial em que os estudantes podem fazer ali ensaios práticos. “Temos vindo a dar passos muito significativos do ponto de vista simbólico e da diversidade das medidas, em algumas componentes, bem como na sustentabilidade do IPB”, afirmou Vicente Leite, professor da área das Energias Renováveis. Com esta iniciativa o instituto quer “dar o exemplo”, tanto mais que ministram cursos de licenciatura e mestrados na área das energias renováveis.
A primeira fase avançou no âmbito de uma iniciativa para o Investimento e Emprego, promovida pelo Governo em 2009, com o objectivo de combater os efeitos da crise e do desemprego. Ao abrigo desta medida foram financiadas quatro instituições de ensino superior, para efeito da melhoria da eficiência energética nos edifícios e implantação de energias renováveis. Nesse sentido, o IPB apresentou uma candidatura, que foi aprovada. Foram instalados 22 painéis solares, instalados pela empresa Energie, da Póvoa do Varzim, a única do país que produz este tipo de tecnologia. “ Foi uma coincidência feliz por ser uma empresa portuguesa a vencer o concurso que visava promover ou contrariar o desemprego”, explicou Vicente Leite.
Um ano após a entrada em funcionamento dos painéis solares, e ainda sem ser possível fazer medições exactas, o IPB prevê através de estimativas feitas, aquando da elaboração do projecto de referência para o caderno de encargos, uma poupança anual de cerca de 30 por cento na facturação energética no consumo de águas quentes sanitárias. Além disso, o IPB tornou-se uma instituição amiga do ambiente, ao conseguir diminuir a emissão de dióxido de carbono em aproximadamente 31 toneladas. Há cerca de um ano, o IPB decidiu instalar painéis solares termodinâmicos em sete edifícios do campus académico de Bragança, onde mais de 7500 mil alunos passam diariamente, com o objectivo de reduzir os gastos energéticos das escolas. Para além da colocação de equipamentos de aquecimento de águas sanitárias nas Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior Agrária e Escola Superior de Educação, foram ainda instalados painéis solares termodinâmicos na Cantina Central, onde são servidas 1600 refeições por dia, e em três residências do campus, onde se estima que ocorram, diariamente, 280 banhos. Com um investimento na ordem dos 76 mil euros, o responsável da empresa Energie estima que o IPB possa obter o retorno dentro de quatro anos. “De acordo com um estudo comparativo realizado pela empresa, com base nos índices de consumo dos equipamentos testados em laboratórios internacionais, a poupança anual em termos energéticos atingirá valores acima dos 40 mil euros, comparativamente a custos de um sistema propano”, explicou Paulo Rocha, director de operações da empresa. O valor que se pode poupar “é significativo”, atestou Vicente Leite.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

11 março, 2011

Alunos chineses vêm estudar para Bragança um ano

Internacionalização do IPB leva mestrados até São Tomé e Príncipe
Uma turma de alunos chineses vem fazer um ano de licenciatura à Escola Superior de Educação de Bragança (ESE), adiantou a Mensageiro de Bragança a presidente da instituição de ensino, Conceição Martins. As aulas vão arrancar em Setembro, no início do ano lectivo e vão prolongar-se até ao final do ano. “Vêm para cá fazer um ano dos seus cursos, vão trabalhar normalmente como os nossos alunos”, explicou a responsável.
A deslocação para Bragança destes estudantes está inserida no processo de internacionalização do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde também se incluiu a actividade que a ESE está desenvolver em São Tomé e Príncipe, nomeadamente com o Instituto Politécnico de São Tomé e Príncipe, com quem colaboram na realização de mestrados. Desde Dezembro que estão a funcionar dois, um na área do Ensino das Ciências e outro de Educação Ambiental. Este mês começa um terceiro de Ensino da Leitura e de Escrita. A Escola Superior Agrária de Bragança também está a desenvolver um mestrado nas áreas de ensino que ministra habitualmente. Os mestrados orientados pela ESE são frequentados por mais de 50 alunos, uma média de 20 inscrições por curso, e exigem a deslocação de docentes de Bragança a São Tomé e Príncipe para leccionar as aulas durante duas semanas, durante as quais o curso funciona em regime intensivo. “O resto do mês é de auto-trabalho. Seguem o calendário lectivo normal até Setembro. Depois no último semestre fazem a dissertação ou trabalho final”, referiu Conceição Martins, que está satisfeita com a quantidade de inscrições. “É um bom número comparativamente com os mestrados que funcionam cá na escola, não varia muito. O número de vagas está preenchido”, afirmou.

Oportunidade rara para estudantes são-tomenses

Desde 1996 que o IPB tem um protocolo como Instituto Politécnico de São Tomé, que permitiu que a instituição brigantina colaborasse na instalação da escola superior daquele país africano, facultando também apoio científico e pedagógico. “Durante alguns anos a colaboração diminuiu, mas tivemos cá um técnico a fazer o seu estágio”, contou a presidente da ESE. Há cerca de um ano decidiram avançar o apoio na realização dos mestrados. “É uma mais valia para os estudantes daquele país que eram obrigados a deslocar-se para o estrangeiro para frequentar este nível de graduação académica, pois lá não havia nada. Eram mesmo obrigados a sair”, acrescentou a presidente. O desenvolvimento dos mestrados está a agradar a Conceição Martins, “as informações que nos chegam dão indicações que estão a correr bem”. Tanto mais que os alunos, a maioria estudantes/trabalhadores, “vão às aulas e estão muito empenhados em agarrar esta oportunidade única”, justificou. A formação conta com o apoio do Governo de São Tomé e Príncipe que suporta financeiramente as deslocações e o alojamento dos docentes. O IPB assume a massa salarial dos professores que se deslocam e as ajudas de custo quando necessário. “É uma parceria financeira que está a resultar bem”, frisou. Este ano a Escola Superior de Educação de Bragança tem o maior número de alunos inscritos de sempre, cerca de 1750 estudantes frequentam a oferta formativa da instituição, uma procura que contraria o que acontece em grande parte das instituições de ensino desta área. “Fica a dever-se ao processo de reestruturação dos cursos, na sequência de Bolonha, e à aposta nos mestrados”, realçou.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

IPB atrai jovens

Na passada quarta-feira, decorreu o 4º Dia Aberto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). As portas do Instituto abriram-se com o intuito de divulgar as áreas de actividade técnico-científica e a oferta formativa disponível. A iniciativa visou permitir à comunidade e, sobretudo, aos alunos do Ensino Secundário, um contacto privilegiado com o Ensino Superior.
Este foi o ano em que se conseguiram reunir mais participantes. Os 753 alunos foram repartidos por grupos variáveis em tamanho, que oscilavam entre os 9 e os 20 elementos. Sendo que, a média rondou os 15 alunos por grupo. Presentes estiveram todas as escolas da cidade, entre outras, a nível distrital, como de Chaves, Izeda e Moncorvo. Novidade foi o facto das actividades da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, em Mirandela, acontecerem, também, e pela primeira vez, em Bragança.
“Desde as 9:30 que temos aqui as várias escolas do distrito e não só, a fazerem o conjunto de actividades que estão disponíveis em cada uma das escolas do IPB. Cada um dos docentes das escolas apresentou actividades de demonstração no âmbito da sua especialidade”, revelou a coordenadora do Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante, Anabela Martins.
Na abertura do IPB ao exterior, para um número recorde de visitantes provenientes de 50 turmas do 10º, 11º e 12º anos, CEFs T5 e T6, CETs e Cursos Profissionais, de mais de 22 escolas, estiveram 69 professores. Este acompanhamento serviu as cerca de 60 actividades que incluíram demonstrações, actividades desportivas, visitas a laboratórios e actividades experimentais. A título de exemplo, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, havia voo simulado em computador, já na escola Superior de Educação, as diversas actividades versaram sobre o Desporto e a Música, enquanto que, na Escola Superior Agrária, as demonstrações incidiram sobre o Ambiente, a Biotecnologia e as Ciências Agrárias.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

04 março, 2011

Un grupo de estudiantes de la Universidad de Braganza visita el Parque Científico

El Parque Científico UVa recibirá, mañana miércoles 3 de marzo, a un grupo de estudiantes de ingeniería biomédica de la Universidad de Braganza. Los futuros ingenieros conocerán las instalaciones y el modelo de funcionamiento de la Fundación. Posteriormente visitarán el Centro de Investigación Biomecánica y Ergonomía (cIbeR) acompañados por el director técnico del mismo, Manuel San Juan Blanco.

El interés principal de la visita se centra el conocer las estrategias de la Universidad de Valladolid en materia de I+D+i, especialmente en lo relativo a creación de empresas de base tecnológica, transferencia de investigación y vigilancia tecnológica.
Publicado em 'Universidad de Valladolid'.

Estudiantes portugueses visitarán el CIDIF

El Centro de Investigación en Discapacidad Física acogerá el próximo 3 de marzo la visita de un grupo de estudiantes de Ingeniería Biomédica del Instituto Politécnico de Bragança (Portugal) coordinados por el profesor João Rocha. Dicho encuentro surge como fruto de las excelentes relaciones existentes entre nuestro centro y la ETS de Ingenieros Industriales de la Universidad de Valladolid, y más en concreto con Manuel San Juan, director del Centro de Investigación en Biomecánica y Ergonomía (cIbeR).
Publicado em 'ASPAYM'.