16 dezembro, 2010

IPB conclui plataforma Web do Ministério Público

Informar e apoiar o cidadão no contacto com o sistema de justiça é o principal objectivo da página de Internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto (www.pgdporto.pt), que está disponível a partir de ontem.
A plataforma foi desenvolvida pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), numa parceria que, segundo o Procurador-Geral Distrital do Porto, não envolveu custos para nenhuma das partes.

“Nós aproveitamos o know how do IPB e os nosso magistrados vieram aqui fazer varias conferencias sobre diversos temos do direito” explica, acrescentando que “a colaboração vai continuar porque o IPB vai continuar a dar-nos apoio técnico e cientifico relativamente ao projecto e nos vamos continuar a dar colaboração jurídica”.

Já o Procurador-Adjunto em Mirandela sublinha que a escolha do IPB para desenvolver este projecto foi quase imediata e resultou de uma necessidade do Ministério Público.
“Tínhamos necessidade de uma ferramenta que facilitasse o contacto do cidadão com o sistema de justiça” refere Izulino Gonçalves. “Foi solicitado aos magistrados de Mirandela se poderiam encetar diligências para a realização deste projecto. Vimos várias hipóteses e gostámos do IPB por ser uma instituição que estando numa zona em que as pessoas consideram ser pouco propícia ao desenvolvimento de grandes projectos, começámos a perceber que tinham grande capacidade de concretização” acrescenta.

O site não tem textos legislativos nem é uma consulta jurídica.
Procura encaminhar o cidadão para os serviços do Ministério Público onde possa tratar das questões concretas.
Para além de uma área destinada a notícias ou destaques de conteúdo jurídico, haverá também uma hiperligação que remete para uma espécie de dicionário de termos técnicos, para que essas mensagens se tornem igualmente acessíveis ao cidadão comum.

José Rufino, docente no IPB, foi o coordenador do projecto, que envolveu cinco pessoas, entre docentes e programadores de informática.
E sublinha que a parceria com o Ministério Público trouxe vantagens à instituição de ensino.
“Foi uma óptima oportunidade para aplicar o conhecimento que serve a comunidade” afirma.
José Rufino espera agora que outras portas se abram e novas encomendas vão chegando ao IPB.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Desfile de Pais Natais

IPB, escolas e ACISB juntos num Natal Solidário

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

15 dezembro, 2010

Desfile solidário apoia carenciados e promove comércio tradicional

AAIPB espera a participação de pelo menos 750 pessoas
O dia de hoje vai ser mais animado na cidade de Bragança. Às 14h vai partir da cantina do IPB um desfile de pais-natal solidário, em colaboração com a ACISB e com a participação das escolas da cidade.

Rui Sousa, presidente da associação, diz que os estudantes pretendem assim “aproveitar uma época de algum consumismo para chamar a atenção para os mais carenciados”.
O fato de pai-natal é trocado por um bem alimentar. Este ano o desfile conta com a colaboração da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança e das escolas da cidade. O desfile tem assim um fim duplo, o apoio aos mais carenciados e a promoção do comércio tradicional.
Os bens alimentares angariados com o desfile vão depois ser entregues a associações de solidariedade da cidade de Bragança.
O desfile vai terminar na praça da Sé, por volta das 16h, a coincidir com a “Chegada do Pai-Natal”, uma acção de promoção do comércio local e que marca o arranque das actividades previstas para a semana de 15 a 23 de Dezembro. Na Praça da Sé vai ser feita uma distribuição de brindes para as crianças que participarem no desfile e vales de descontos aos estudantes do IPB.
Publicado em 'RBA'.

14 dezembro, 2010

Declarações do reitor da UTAD causam mal-estar em Bragança

Carlos Sequeira defendeu ao RM a agregação do IPB e da UTAD como inevitável
Carlos Sequeira e Sobrinho Teixeira estão em dessintonia quanto ao futuro do Ensino Superior na região transmontana. Enquanto o reitor da UTAD defende a agregação das duas instituições, IPB e UTAD, como inevitável no futuro, o presidente do IPB entende que uma união não só não seria benéfica para o Nordeste transmontano, como o IPB não necessita de uma fusão com a universidade de Vila Real para ganhar escala. Sobrinho Teixeira assegura, no entanto, que quer manter a cooperação institucional entre das duas instituições de Ensino Superior de Trás-os-Montes.

As declarações do reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro causaram mal-estar em Bragança. Em entrevista ao jornal quinzenal Repórter do Marão, o reitor da UTAD, Carlos Sequeira, defendeu uma agregação das duas principais instituições de Ensino Superior de Trás-os-Montes. Segundo o Reitor da UTAD a agregação entre a universidade e o Instituto Politécnico de Bragança é mesmo inevitável no futuro.
As razões apontadas por Carlos Sequeira são várias, desde a racionalização de custos até à necessidade de ganhar escala no plano nacional e internacional. O reitor da UTAD coloca mesmo a hipótese da rotatividade de reitores nas instituições, para facilitar esta agregação.
Já Sobrinho Teixeira não vê o futuro das instituições passar por uma agregação destas. Em entrevista à RBA, o presidente do Instituto Politécnico de Bragança salientou que existe uma boa relação de cooperação entre o IPB e a UTAD, mas descartou a ideia de uma agregação ou fusão entre as duas instituições. Sobrinho Teixeira justifica e aponta o último relatório da OCDE que desaconselha este tipo de fusões. “Na sua página 34 [o relatório da OCDE] recomenda que não haja qualquer tipo de fusões entre institutos politécnicos e universidades – essa ideia é liminarmente rejeitada. Ventilou-se também outra possibilidade que foi a integração da UTAD na Universidade do Porto, o que me parece também que não é o bom caminho porque, para defesa da região, o importante é que haja fluxos do litoral para o interior e não em sentido inverso”.

Ainda assim, Sobrinho Teixeira frisa que a cooperação institucional não está em risco: “Não necessitamos desse tipo de abordagem institucional para colaborar e cooperar. A colaboração com a UTAd nos últimos anos tem sido enorme e tem sido incrementada”. Entre outros projectos comuns, o presidente do IPB destaca o Parque de Ciência e Tecnologia e o projecto do centro de investigação conjunto na área do desporto.

Enquanto o reitor da UTAD defende uma agregação das instituições para ganhar escala a nível nacional e internacional, Sobrinho Teixeira diz que o IPB já tem conquistado sozinho espaço no plano nacional e internacional: “É o maior politécnico do Interior, tem o corpo docente mais qualificado de todo o sistema [politécnico] e, do ponto de vista financeiro, encontra-se numa situação sólida uma vez que, se fosse implementada a forma de financiamento que foi interrompida nos últimos dois anos devido à implementação do «contrato de confiança» [com o Governo], o IPB teria um financiamento de mais 10 por cento sobre o orçamento total actual. O Instituto Politécnico [de Bragança] não tem neste momento nenhum problema de escala nem de dimensão nacional, e a mesma coisa a nível internacional – temos mais de 600 alunos e projectos de colaboração e administração de cursos em praticamente todos os países da lusofonia e a mesma coisa se passa em Espanha na vizinha região de Castilla y León, onde o Politécnico de Bragança tem granjeado uma empatia e uma capacidade de afirmação. Duvido que sem o grau de autonomia que o IPB teve seria possível chegar aonde se chegou nos últimos anos”.
Publicado em 'RBA'.

23 novembro, 2010

Cogumelos: família de Bragança comeu «a pior» das espécies

A espécie de cogumelo ingerida pela família de Bragança que se encontra hospitalizada com uma intoxicação é «entre as más, a pior de todas», disse à Lusa a investigadora que analisou exemplares servidos na refeição.

«É altamente tóxica e mortal se não for atacada rapidamente», afirmou Anabela Martins, investigadora na área da micologia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

A espécie em causa tem o nome científico de «Manita Phalloides», é de cor verde, mas pode apresentar também um tom amarelado.

O hospital de Bragança, onde deram entrada na urgência sexta-feira mãe, filha, neta e genro, pediu a colaboração da investigadora a quem foram entregues algumas amostras da espécie ingerida.

Anabela Martins não percebe «como é que se podem ter enganado», nomeadamente a avó, que foi quem apanhou os cogumelos para a refeição da família.

A investigadora deixa um alerta «a todas as pessoas para que se não tiverem certeza, mesmo que seja parecido [com uma espécie boa] não comam». «Na dúvida deitem fora», reiterou.
De acordo com Anabela Martins, estas espécies venenosas podem matar em pouco tempo, destruindo os rins e o fígado. O pior, realçou, é que a sintomatologia pode também enganar e por isso, deixa mais um alerta.

«Se comerem cogumelos e começarem a sentir um mal-estar, diarreias, vão logo ao hospital e digam o que comeram», apelou.

Segundo explicou, em caso de intoxicação, este mal-estar «surge e pode passar por 48 horas» e entretanto o veneno está a atacar o fígado.

«É silencioso, só quando está praticamente destruído, é que os sintomas voltam», afirmou.
Publicado em 'Diário Digital'.

22 novembro, 2010

Calendário da Biodiversidade

Riqueza de Trás-os-Montes mostrada em calendário

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Clima: Centro lusófono de investigação com seis países

Seis países assinaram hoje o acordo de princípios de adesão ao centro de investigação sobre clima e recursos naturais de língua portuguesa, que formaliza o projeto de investigação aberto à toda a lusofonia e África.
O passo decisivo para o avanço do projeto em estudo há dois anos foi dado hoje no encerramento do II Workshop Internacional sobre Clima e Recursos Naturais nos países de língua portuguesa, que juntou durante uma semana, em Bragança, participantes de vários países lusófonos.

Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique são os primeiros a aderirem ao centro, que vai permitir a mobilidade de investigadores, docentes e estudantes para troca de conhecimento e aplicação de projetos na área do clima.
Publicado em 'Diário Digital'.

Mirandela criou sistema inovador para ajudar turistas

Qualquer turista que se desloque a Mirandela tem acesso a um guia turístico virtual. O projecto “Mirandela Virtual” apresenta um pouco da cidade aos visitantes, ajudando assim o turismo que é cada vez mais importante para a região.

Mas outras funcionalidades estão disponíveis a quem aceda ao Portal de Informação Geográfica da autarquia local.

A partir do Web Site ou a partir do Posto de Turismo, os turistas têm acesso a uma aplicação, a qual é instala no telemóvel e, em seguida, o turista pode tirar uma fotografia e obter informações e serviços associados ao objecto fotografado.

“Neste momento temos placas, placas metálicas, onde está impresso o código de barras bidimensional. O resultado prático é que posso introduzir muita informação lá dentro. O projecto foi um protótipo. Há placas no auditório, no parque império, na estação da CP. A câmara foi um parceiro, com a colocação de placas.”

A funcionar desde 2008, este projecto-piloto denominado “Mirandela Virtual” foi elaborado por alunos da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, com o apoio da Câmara de Mirandela. Carlos Rompante, docente da Escola, e para um futuro próximo, espera que a aposta seja na expansão e banalização deste sistema.

Com este projecto é ainda possível aproximar os turistas ao comércio local.

“O pequeno comércio não tem grandes capacidades tecnológicas para inovar. Esta pode ser uma forma interessante e barata de o conseguir. Conseguimos aceder a serviços. Implementamos, no âmbito simulado, a possibilidade de um turista chamar um táxi no restaurante.”

Dentro dos Sistemas de Informação Geográfica, e através da Internet no Portal de Informação Geográfica da Câmara Municipal de Mirandela, os munícipes podem consultar informação e facultar avisos de eventuais avarias.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

18 novembro, 2010

7ª Conferência da EARMA em Bragança

Bragança foi a localidade escolhida para receber, de 22 a 24 de Junho de 2011, a 17ª Conferência Anual da EARMA (European Association of Research Managers and Administrators).
O evento, que trará à região mais de 300 gestores e decisores de topo da área da ciência de todo o Mundo, responsáveis pela gestão dos fundos atribuídos às áreas cientificas e desenvolvimento pelos Programas Quadro, foi apresentado aos órgãos de Comunicação Social, no dia 13 de Novembro, pelo director-adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro da direcção da EARMA, Eng.º José Mário Leite, e pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º Rui Caseiro.
Este Congresso que terá lugar no Instituto Politécnico de Bragança e será uma mais-valia para todo o Distrito, tanto a nível científico como turístico.
A realização da 17ª Conferência Anual da EARMA em Bragança é, também, uma oportunidade para a promoção da região que pode tirar partido da vinda deste público exigente, com poder de escolha, que pretende conhecer produtos e localidades de excelência.
Associadas a este evento estão em preparação uma revista e uma página de Internet onde, além de conteúdos científicos e de investigação, estarão, também, disponíveis informações da região que acolhe o Congresso. São, no fundo, veículos de promoção e divulgação das potencialidades de Trás-os-Montes e Alto Douro que poderão, e deverão, ser utilizados pelos diversos Municípios e entidades, já que chegarão a milhares de pessoas, associados da EARMA e da principal parceira e sua homóloga nos Estados Unidos: a NCURA (National Council of University Research Administrators), que conta com mais de três mil membros.

Publicado em 'CM-Bragança'.

Alterações Climáticas

Clima e recursos naturais nos países de língua portuguesa

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

IPB ajuda Cabo Verde a implementar Centro de Investigação

Bases deste serviço estiveram em estudo ao longo desta semana, num workshop internacional com os vários Países de Língua Portuguesa
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai ajudar Cabo Verde a implementar um Centro de Investigação sobre o Clima e Recursos Naturais no Universo Lusófono.

As bases foram lançadas durante esta semana, num workshop internacional dedicado à temática, que contou com a presença dos Países de Língua Portuguesa.

O Centro de Investigação vai ter a sua sede em Cabo Verde, mas terá pólos em Portugal e no Brasil. No entender de Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, Bragança “seria um bom local para a instalação desse pólo”.

“Temos massa crítica, nomeadamente através do Centro de Investigação de Montanha, que é reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e que engloba mais de 50 doutorandos que estudam a agricultura de montanha, parte essencial da agricultura praticada em inúmeros países da CPLP”, apontou.

O presidente do Politécnico considera que o conhecimento disponível que já existe em Bragança faz desta cidade “um local apropriado para fazer parte da rede de investigação climática”.

A criação de um Centro de Investigação nesta área é considerada “vital” por Ester Brito, presidente do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Cabo Verde. A responsável explicou que, actualmente, a África Ocidental baseia a informação meteorológica noutros centros de investigação, estando muito “dependente” dos países desenvolvidos.

“Com este Centro vamos procurar preparar programas para a previsão sazonal, de modo a que poder responder não só a Cabo Verde, mas a toda a região da África Ocidental”, considerou.

As mudanças climáticas e a problemática do bom uso da água e dos solos são um tema muito “pertinente” da actualidade internacional e, em particular, de Cabo Verde, um país que, pelas suas características geográficas, pode estar algo “vulnerável”, como apontou Ester Brito.

“Cabo Verde é um país insular e que, devido à sua situação geográfica, pode sofrer consequências com o aumento do nível do mar, e com outros fenómenos climáticos, como seja, a formação de tempestades tropicais ou de tempestades de poeiras do deserto. Temos, ainda, a problemática das secas e das chuvas torrenciais”.

O projecto para a criação de um Centro de Investigação na área climática foi apresentado já em 2008, na Ilha do Sal. Neste II Workshop Internacional que se realiza em Bragança, Portugal, espera-se poder dar os passos definitivos para avançar com a sua materialização no terreno.

Para além da sede em Cabo Verde que, numa primeira fase, poderá ser apenas virtual, o Centro de Investigação terá pólos em Portugal e no Brasil.

Os vários países presentes no encontro, bem como directores, presidentes ou representantes de todos os institutos de meteorologia dos países envolvidos, embaixadores e representantes da CPLP, devem concertar as estratégias para a implementação desse e de outros serviços ao longo desta semana. O ministro de Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos de Cabo Verde estará presente na sessão de encerramento, agendada para amanhã, 19 de Novembro.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

10 novembro, 2010

Benção dos Caloiros 2010

Semana de Recepção ao Caloiro já começou

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudantes do IPB vencem prémio Inovação

Concurso da Valorpneu destacou trabalho de alunas de Arte e Design
É mais um prémio, a nível nacional, para os estudantes e professores do Instituto Politécnico de Bragança. Desta feita, um grupo de duas alunas de Arte e Design, do 2º ano, e dois docentes da Escola Superior de Educação, venceram o Concurso Prémio Inovação Valorpneu 2010 com o trabalho “Labirinto”.

O objectivo do concurso visava o desenvolvimento de novas soluções para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal, garantindo o incentivo e dando visibilidade ao trabalho de investigação realizado em estabelecimentos de ensino superior.

Ana Arribas e Cátia Fernandes, alunas, acompanhadas por Carlos Costa e Jorge Morais, apresentaram um projecto que consiste na construção de um labirinto para um espaço público, reutilizando cerca de 650 pneus em fim de vida.

O Prémio Inovação Valorpneu 2010 tem o valor monetário de 7.500 Euros e contempla a atribuição de um estágio profissional para o seu vencedor.

Os trabalhos candidatos enquadram-se nas áreas de Engenharia, Arquitectura ou Design, sendo objectivo que apresentem soluções inovadoras que contribuam para a sustentabilidade económica e ambiental do sistema integrado de gestão de pneus usados (SGPU) gerido pela Valorpneu.

Os destinatários do Prémio Inovação Valorpneu 2010 são os estudantes do ensino superior nacional, universitário ou politécnico, de estabelecimentos públicos ou privados que tenham ou estejam a desenvolver trabalhos ao nível dos graus de Bacharelato, Licenciatura, Mestrado, Doutoramento ou Pós-graduação e, ainda, os jovens investigadores de outras entidades do sistema científico nacional público com, à data de finalização do trabalho de investigação, idade inferior a 35 anos.

A ValorPneu atribuiu o prémio à equipa do IPB que, irá receber o prémio numa cerimónia no Funchal.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

08 novembro, 2010

Finalista do curso de Engenharia Biotecnológica e autarca em Várzea de Ovelha e Aliviada (Marco) foi a enterrar

Uma rosa branca caída sobre o manto de capas pretas dos Estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança, balizou última caminhada de Carla Maria Barros Monteiro, 24 anos, finalista do curso de Engenharia Biotecnológica, vítima de atropelamento numa passadeira em, Bragança. O corpo da jovem foi a sepultar, neste domingo, no cemitério da freguesia de Várzea do Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, onde Carla era autarca. O adeus fez-se num silêncio ensurdecedor.

A estudante finalista no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), morreu, na passada sexta-feira, no Centro Hospitalar do Porto. A jovem era, também, autarca (secretária) no executivo da Junta de Freguesia de Várzea de Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses.

O fatídico atropelamento ocorreu, na noite da passada quarta-feira, cerca das 22 horas numa passadeira da Av. de Stª Apolónia, na cidade de Bragança, junto a uma das entradas da escola onde estudava a candidata a engenheira Biotecnológica.

Carla Monteiro, residente no lugar do Pinheiro, sofreu um embate violento por uma viatura ligeira de passageiros – um Opel Corsa – que lhe provocou ferimentos graves na cabeça.

Na ocasião o alerta do atropelamento, segundo o RCP conseguiu apurar, foi dado por transeuntes que faziam o circuito do Instituto Politécnico.

“ O que nós sabemos, o que nos disseram os amigos da Carla que telefonaram para o pai dela, porque nós não vimos, é que ela ia atravessar a rua na passadeira e um Opel Corsa atropelou-a.”, disse ao RCP, Carla Barros, tia de Carla Monteiro.

A jovem acabaria por ser evacuada de helicóptero para o Centro Hospitalar do Porto, onde acabaria por morrer não resistindo aos ferimentos.

“É muito triste. Uma rapariga muito alegre, muito bem disposta que tinha o sonho de tirar o curso”, explicou, Carla Barros.

Os colegas do IPB que na noite do acidente acorreram em peso para a porta do Hospital de Bragança, passaram os últimos dias a comunicarem nas redes sociais indagando sobre o estado de saúde da jovem.

O Presidente da Junta de Freguesia não escondeu a emoção face à tragédia que roubou a vida à sua secretária: “uma jovem que tinha o futuro todo pela frente entusiasta na tarefa que abraçou na freguesia. Estávamos cheios de planos para o futuro ainda que no meio destas adversidades politicas…”, concluiu, José Vasconcelos, visivelmente emocionado.
Publicado em 'Rádio Clube Penafiel'.

Politécnico em luto pela morte de aluna atropelada

Três dias de luto académico
A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB) decretou hoje três dias de luto académico pela morte de uma colega atropelada numa passadeira junto à instituição.

Segundo referiu à Lusa a responsável pelo Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante (GIAPE), Anabela Martins, a direção do IPB decidiu associar-se à iniciativa de pesar dos estudantes, em vez de promover uma ação própria.

A aluna de 24 anos foi atropelada quarta feira à noite numa passadeira junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no exterior do campus académico do IPB que alberga os diferentes estabelecimentos de ensino superior do instituto de Bragança.
Publicado em 'Lusa'.

05 novembro, 2010

Estudantes do IPB querem melhores condições de iluminação na zona do atropelamento

O atropelamento de uma estudante do Instituto Politécnico de Bragança, quarta-feira à noite, fez soar as campainhas de alarme entre os estudantes. A jovem de 24 anos continua internada num hospital do Porto em estado de coma mas a Associação Académica já reuniu com o presidente da câmara para pedir mais iluminação para o local.

"Iluminar mais aquela zona ou, pelo menos, cortar parte da ramificação daquelas árvores. A zona tem iluminação, o problema é que as árvores não deixam a luz passar. E as pessoas têm de andar a passar de passeio para passeio por causa das obras, mesmo no meio de curvas, o que é inadmissível."

Rui Sousa, presidente da associação académica, diz até que já tinha havido alguns sustos antes deste atropelamento.

"Há coisa de três semanas os caloiros iam a passar em grupo. A sorte é que iam de t-shirt branca, mas o carro ainda teve de fazer uma travagem. Por azar, neste caso a aluna ia trajada, o traje é preto e o condutor diz que não viu ninguém."

Mas o presidente da câmara de Bragança sublinha que as passadeiras estão devidamente sinalizadas e iluminadas.

"As passadeiras estão sinalizadas, há redutores de velocidade e a iluminação das passadeiras é suficiente, pelo que não podemos relacionar isso como o acidente."

No entanto, admite que as árvores ao longo do passeio, entre os locais de atravessamento da estrada, possam vir a ser podadas.
"admito que possa ocorrer mas não necessariamente para melhorar as condições de travessia da via, que ocorrem nas passadeiras e aí, as condições de segurança são suficientes."

A Associação Académica ficou satisfeita com as promessas da autarquia e reconhece que as passadeiras estão bem sinalizadas.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

04 novembro, 2010

IPB investiga método inovador para esterilizar castanhas

Operadores utilizam água quente para esterilizar o fruto que é exportado para países terceiros, mas investigadores querem colocar em prática a esterilização por irradiação
O Instituto Politécnico de Bragança, em parceria com uma empresa da região, com a Universidade do Minho e com o Instituto de Tecnologia Nuclear, está a levar a cabo um projecto de investigação dedicado à esterilização e conservação da castanha que é exportada para países terceiros. É que está em vigor uma norma da Comunidade Europeia que proíbe o uso de bormeto de metilo, o químico utilizado para fazer a devida desinfecção, de modo a que castanha chegasse ao destino sem alterações.

Segundo António Graça, director regional de Agricultura, esta imposição comunitária nada tem que ver com questões de segurança alimentar, até porque este produto não deixava quaisquer resíduos. “É uma questão de natureza ambiental”, explicou.

Com as novas normas em vigor, os operadores de castanha que trabalham na área de exportação tiveram que adoptar como alternativa o uso de água quente, “uma alternativa fácil e viável de utilizar”, na opinião de António Graça.

No entanto, os investigadores consideram que o tratamento com água quente pode não ser assim tão eficaz, uma vez que obriga à secagem da castanha, caso contrário pode apodrecer durante o período de transporte.

Albino Bento, presidente da Escola Superior Agrária e investigador do Centro de Montanha, considera mesmo que o método da água quente “não é económico, é difícil, demorado e complicado”.

Por isso, os vários investigadores procuram uma nova alternativa, nomeadamente a desinfecção por irradiação, através do uso de feixes de electrões. O projecto foi submetido à Agência Portuguesa da Inovação e é financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no entanto, só dentro de três anos é que deverá estar concluído. “Neste momento estamos a trabalhar, já fizemos os primeiros testes e temos esperança que o uso de feixes de electrões possa vir a funcionar”, apontou Albino Bento.

Esta técnica de irradiação visa a esterilização da castanha sem comprometer a sua qualidade. “O que se pretende é matar as pragas e os fungos, mantendo a qualidade, o sabor e as características do fruto”.

Amílcar António e Elsa Ramalhosa, investigadores ligados a este projecto, adiantam, ainda, que esta técnica da irradiação já foi testada na União Europeia em outros alimentos. Resta agora saber se, utilizado na castanha, mantém as suas características.

Para já, os operadores que trabalham no mercado da exportação da castanha, têm que utilizar a desinfecção com água quente. Mas a técnica não é nova, pelo menos assim o garante Alcino Nunes, um dos operadores que trabalha com castanha da região transmontana.

Ao seu armazém chegam milhares e milhares deste fruto. Grande parte é exportado em fresco para países europeus e para países terceiros. Este ano está a utilizar, pela primeira vez, a esterilização com água quente e, embora admita que é um método mais dispendioso, considera que “funciona bem”.

“Este processo já se utiliza há muito tempo na Europa. Nós é o primeiro ano que estamos a utilizar e funciona bem”, garantiu.

A campanha da castanha, que por esta altura emprega centenas de pessoas, está agora a começar e as expectativas são boas, pelo menos no que diz respeito à qualidade do fruto. Mas se a exportação para mercados europeus continua a manter-se, já para o Brasil a tendência é para uma diminuição.

Segundo Alcino Nunes, desde que trabalha nesta área, há cerca de 25 anos, que o Brasil tem vindo a diminuir a importação, no seu entender devido à “diminuição da colónia de portugueses, franceses, espanhóis e outros europeus que ali viviam e compravam”.

Uma opinião que é, também, partilhada por José Posadas, um empresário dedicado ao mercado da transformação da castanha, nomeadamente ao marron glacê. A trabalhar há 50 anos neste sector, o empresário espanhol considera que Portugal continua a ter problemas na venda do produto. “É preciso saber vender bem e não apenas em quantidade. O Brasil come castanhas portuguesas por uma questão cultural. É preciso fazer uma campanha que recupere e valorize esse mercado”.

Em termos de mercado, a exportação para países como os Estados Unidos, Canadá ou Brasil representa cerca de um terço da produção. Embora não seja um valor muito significativo, é importante para manter os valores do preço da castanha no mercado.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

02 novembro, 2010

Projecto europeu visa comparar qualificações em Agricultura

Presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, aponta a exportação do ensino das Ciências Agrárias para optimizar recursos nacionais

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) acolheu a única reunião, realizada em Portugal, no âmbito do Projecto ImpAQ – Melhorar a Comparabilidade das Qualificações em Agricultura. Os sete países parceiros neste programa juntaram-se para discutir e comparar as qualificações existentes em cada nação para, depois, se elaborar uma “matriz” que englobe todas as semelhanças e diferenças na área da Agricultura. A par desta reunião, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, voltou a sublinhar o “excesso” de cursos em Ciências Agrárias e adiantou que a exportação do know-how português na matéria será uma mais-valia para o ensino e para o desenvolvimento do País.

Com um durabilidade de dois anos, o Projecto ImpAQ pretende, acima de tudo, “criar um conjunto de critérios que permitam a comparabilidade de formações e qualificações na área agrícola”, frisou o docente da Escola Superior Agrária do IPB, Tomás Figueiredo. As qualificações abrangidas vão desde os “níveis mais básicos, até aos mais superiores, incluindo doutoramentos”, bem como todas as áreas agrícolas, como as de pendor ambiental, biotecnológico, agro-alimentar, florestal e produção animal.

Para alcançar este propósito, o professor salientou que é fundamental criar, numa primeira fase, um “inventário das condições de formação em todos os países envolvidos”, registando todas as “qualificações existentes e os conceitos a elas associadas nos países integrantes”, referiu Tomás Figueiredo.

Em pontos gerais, este projecto visa a organização de “critérios básicos” que permita “dizer que uma certa formação num certo país é comparável a uma outra formação numa outra nação, até com diferente designação, mas cujo conteúdo e qualificações atribuídas sejam comparáveis”.

Liderado pela Universidade Marconi, de Itália, o projecto conta também com a parceria de Portugal, França, Áustria, Suécia, Hungria e Holanda. “Ainda que tenhamos uma diversidade de formações na Europa, vale a pena o esforço, porque estamos num contexto europeu de trabalho.” Neste âmbito, Tomás Figueiredo destacou que os empregadores e as instituições de ensino têm de se “consciencializar” que estão a “formar e qualificar pessoas para o espaço europeu e não somente para o seu próprio país”.

IPB vai exportar ensino das Ciências Agrárias

Para a realidade nacional, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, salientou que existe um “excessivo” número de “escolas de Ciências Agrárias”, mas isso não significa, de acordo com o responsável, que se deva partir para o encerramento ou para a redução da oferta.

É que, na opinião de Sobrinho Teixeira, Portugal deve aproveitar, no seu todo, as mais-valias do conhecimento que detém nesta área para o exportar para, por exemplo, os países de língua portuguesa, onde existe uma carência de profissionais. “Já temos uma infra-estrutura montada e, por isso, devemos olhar para o ensino agrário no sentido da exportação. Por exemplo, Angola tem 11 engenheiros florestais para uma superfície que é 14 vezes superior à de Portugal. É nisto que devemos apostar.”

O presidente do IPB avançou também que professores agrários irão para São Tomé e Príncipe para dar aulas, por módulos, no Mestrado em Segurança Alimentar. “Temos que ver nas dificuldades uma oportunidade. Com a capacidade de recursos humanos e técnicos que as instituições de ensino têm, seria um desperdício desaproveitá-las.”


Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Sobrinho Teixeira reeleito presidente dos Politécnicos

O presidente do Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, foi ontem reeleito, por unanimidade, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e elegeu como prioridade para o novo mandato a implementação de uma rede de ensino à distância no quadro das instituições. Será através desta rede, denominada e-politécnico, que todos os institutos darão apoio pedagógico e administrativo aos alunos. A criação de centros de investigação aplicada é outro dos objectivos.
Publicado no 'Público'.

Praxe solidária para fazer escola

Os caloiros da Escola Superior Agrária de Bragança sujeitaram-se, ontem à noite, a uma praxe solidária. Organizaram-se em pequenos grupos e percorrem os bairros da cidade para angariar alimentos para os mais pobres.

Exibido em 'RTP'.

29 outubro, 2010

Agrária Solidária

Alunos recolhem alimentos para instituições

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Projecto ImpAQ

Qualificações no sector agrícola em discussão no IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Mirandela discute soluções para a produção de cabras e ovelhas

Tendo como principal objectivo a promoção e a defesa da actividade, está a decorrer em Mirandela a II Reunião Nacional de Caprinicultura. A organização pertence à Escola Superior Agrária de Bragança, Centro de Investigação de Montanha e Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana.

O evento reúne criadores, professores, investigadores e alunos para debater os problemas e projectos para o sector. Para Arménio Vaz, Presidente da direcção da Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS), é urgente que os mais novos se interessem por este sector e que sejam criadas medidas de incentivo à produção.

“A faixa etária dos produtores cada vez está mais envelhecida e nós precisamos de muitos apoios, sobretudo para os jovens se instalarem.”

Mesmo a pastorícia tem sofrido com os preconceitos impostos pela sociedade ao considera-la como uma profissão menor. Nesse sentido, Sales Henriques da Direcção Geral de Veterinária, considera importante começar a olhar para esta actividade de maneira diferente.

“Olhar para uma actividade às vezes não muito considerada da sociedade mas extremamente importante, principalmente nas zonas desfavorecidas, porque é a cabra que consegue viver quando mais nenhum animal sobrevive e é a cabra que consegue ter produtividade de leite e carne, como quase mais nenhuma espécie animal tem.”

E para ajudar a dinamizar o sector da caprinicultura, está a ser criado um projecto pela Escola Agrária de Bragança que visa a valorização da carne caprina, aqui explicado Alfredo Teixeira do IPB.

“Esses novos produtos são relacionados com a apresentação já pré-industrial – já tivemos uma fase de investigação -, que é a apresentação de mantas salgadas de carne a dois enchidos com base também de ovino e caprino. Uma valorização de produtos mais esquecidos, como o cabrito DOP, que não têm tanta venda no mercado mas que estamos a tentar valorizar.”

A II Reunião Nacional de Caprinicultura decorre em Mirandela até ao próximo sábado.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

28 outubro, 2010

Milhares de estudantes no IPB

Politécnico ultrapassou os 7300 alunos, tendo captado, neste novo ano escolar, mais de dois mil estudantes, a maioria proveniente de outras regiões do país.

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ultrapassou os sete mil alunos. Este ano, apesar da contracção global que afectou o país, o Politécnico registou mais de dois mil novos alunos matriculados, a maioria deles vindos de outras regiões do país, ultrapassando, ligeiramente, os números do ano passado.

Uma marca que o IPB quis assinalar com a organização de uma recepção aos novos alunos, na qual marcaram presença as cinco escolas do campus académico. Com este acto solene, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, pretendeu, ainda, reforçar a componente da integração: “sabemos que a maioria dos novos alunos não é da região e queremos que eles sintam que têm aqui uma nova família, que esta é uma cidade acolhedora e que sabemos receber”.

Também Rui Sousa, presidente da Associação Académica, realçou a importância de acolher bem os novos alunos, mostrando-lhes a cidade e ajudando-os a uma boa integração. Por isso, foi promovida a componente solidária da praxe académica, que culminou, no dia 21 de Outubro, com a entrega de mais de uma tonelada de alimentos ao Lar de São Francisco e ao Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires. Agora, de 9 a 13 de Novembro, será Festas de Recepção ao Caloiro, mas, até lá, as praxes estão oficialmente terminadas.

“Há já um acumular de matérias nas aulas e queremos que os novos estudantes saiam daqui os melhores caloiros, mas também os melhores alunos”, notou Rui Sousa. Ao longo dos últimos anos, o IPB tem vindo a manter um número de alunos que se situa acima dos sete mil, um crescimento anual que mexe com a economia local e com o desenvolvimento do próprio IPB, que se tem conseguido afirmar a nível nacional e internacional.

No entanto, Sobrinho Teixeira considera que é necessário não criar “expectativas exageradas sobre uma capacidade contínua e crescente”. A aposta, agora, é nos novos públicos, na formação de adultos através de mestrados e nos Cursos de Especialização Tecnológica (CET’s).

Já relativamente ao futuro de cursos, como Engenharia Agronómica, que, ano após anos, deixam várias vagas por preencher, o presidente da instituição nota que são cursos mantidos pelos novos públicos.

“Engenharia Agronómica, por exemplo, preencheu as vagas com as inscrições dos novos públicos. Os novos públicos começam a representar, a nível nacional, cerca de 60 por cento das entradas no ensino superior”, notou.

Ainda assim, Sobrinho Teixeira considera, até como presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos, que Portugal tem “uma componente excessiva” de Ensino Agrário para as necessidades do país e necessita de “reorganizar o número de cursos”

IPB fornece mestrados nos PALOP’s

Sobrinho Teixeira defende, por isso, a necessidade de exportar essa capacidade dos politécnicos e recorda que, nesse sentido, o IPB ajudou já a criar as Escola Agrária de Kwanza do Sul, em Angola.

Ainda ano, o IPB vai já começar a ministrar um mestrado, na área da Segurança Alimentar, e outros dois na área da formação de professores, em São Tomé e Príncipe. Os Governos portugueses e de São Tomé aprovaram uma prerrogativa especial que vai permitir ao politécnico ministrar cursos de mestrado fora de Portugal ainda este ano. “Os mestrados vão funcionar em São Tomé, mas serão alunos do IPB”, explicou Sobrinho Teixeira, apontando que, também por esta via, haverá um ligeiro aumento do número de alunos.

Campus vai entrar em obras

Ainda este ano, o IPB vai dar continuidade a um projecto de recuperação de todo o património edificado do instituto iniciado no ano passado. O instituto tem 200 mil euros inscritos em PIDDAC que se destinam à construção da nova sede e de um campo relvado sintético.

A nova sede vai ser construída em frente à Escola Agrária, com a frente virada para a cidade e o concurso já entrou em Diário da República. Já o campo sintético vai ser construído junto ao actual campo e vai permitir uma utilização de 24 horas, em favor dos alunos e da própria região.

A par dessas duas grandes obras, cuja conclusão está prevista para 2011, há a visão de recuperar as escolas do campus, como já foi feito no ano passado.


Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Academia ajuda alunos em dificuldades

Associação Académica vai oferecer entradas para a Semana do Caloiro aos estudantes mais carenciados
Há cada vez mais alunos a pedir ajuda à Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), fruto da conjectura actual de crise que vive o país, mas não só. Rui Sousa, presidente da academia, diz que a nova política de atribuição de bolsas veio deixar muitos alunos sem apoio, aumentando as dificuldades de quem estuda e, em alguns casos, colocando até em risco a frequência do ensino superior.

O presidente destacou o caso de um aluno proveniente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP’s), inscrito na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que, por falta de verbas, está em risco de não se matricular no segundo ano.

“É um aluno que tem uma média boa, que fez todas as disciplinas e que por não ter como pagar as propinas, corria o risco de ter de deixar de estudar”, apontou. A Associação Académica disponibilizou-se, desde logo, para fazer todos os esforços no sentido de permitir a continuidade dos estudos daquele aluno, tendo admitido, desde já, que em último caso a própria Associação pagará as propinas.

“Como tem um bom aproveitamento e é um excelente aluno, temos feito os possíveis para o ajudar e vamos fazer tudo para que ele continue a estudar. Em ultima hipótese, pagamos-lhe as propinas”, disse Rui Sousa.

Mas há mais casos semelhantes. Segundo Rui Sousa, há muitos alunos provenientes de regiões mais industrializadas que, durante este ano, viram os pais perder o emprego e tem passado por mais dificuldades. A situação levou a Associação Académica a reunir, já, com alguns desses alunos para lhes oferecer a entrada na Semana do Caloiro. Um pequeno gesto cheio de simbolismo e que tem como objectivo ajudar a que estes alunos “não se sintam desintegrados”.

“Não queremos que deixem de participar nos eventos da academia e que se sintam desintegrados, nem queremos que sintam vergonha por mostrar as dificuldades que sentem”, apontou Rui Sousa.

A Associação Académica vai continuar, ao longo do ano, a promover actos de solidariedade, como forma de mostrar à cidade que os estudantes “fazem parte de Bragança”.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

26 outubro, 2010

“Base” para “Erasmus lusófono” passa pelo Politécnico de Macau

Primeiros alunos em mobilidade entre Politécnicos de Portugal e IPM esperados em Março
Estão a ser limadas as últimas arestas para o lançamento de um projecto piloto, ao abrigo do qual é dada a possibilidade aos alunos do IPM de frequentar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa. Em Março, deverá arrancar o novo programa de mobilidade, que se espera que sirva de alavanca à criação de um “Erasmus lusófono”, adiantou Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, em entrevista ao JTM.

Estão a ser limadas as últimas arestas para o lançamento de um projecto piloto, ao abrigo do qual os alunos do Instituto Politécnico de Macau podem frequentar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa. Em Março, deve arrancar a “aventura” dos primeiros estudantes do novo programa de mobilidade, que se espera que sirva de alavanca à criação de um “Erasmus” capaz de abraçar a lusofonia

As sementes já foram lançadas, mas só a aproximação da Primavera deve trazer os frutos ou as “bases” para a criação de um programa de mobilidade de estudantes, que englobe o universo lusófono, semelhante ao “Erasmus” desenhado dentro do espaço europeu. Cozinhadas no seio do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) – do qual o Instituto Politécnico de Macau (IPM) faz parte –, essas bases traduzem-se na realização de uma “experiência piloto”, que irá permitir aos estudantes do IPM realizar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa.
Considerada um “desafio”, a novidade foi avançada ao JTM pelo presidente do CCISP, Sobrinho Teixeira, na sequência de uma reunião do núcleo, que teve lugar no IPM, e onde a ideia foi “trabalhada” e “aceite”. Com efeito, espera-se que no segundo semestre – finais de Fevereiro/início de Março – se encontrem já em processo de mobilidade os primeiros alunos, revelou o presidente do CCISP. “O nosso objectivo é termos os primeiros alunos do IPM em processo efectivo de mobilidade em áreas que não sejam só as conotadas com a cultura e língua portuguesas”, afirmou, apontando como exemplos os cursos de engenharia, gestão ou administração, em que há “similitude de currículos e programas” entre as instituições de ensino.
Segundo Sobrinho Teixeira devem ser colocadas à disposição entre 25 a 30 vagas. Contingente que poderá ser alvo de uma reavaliação. “No futuro, temos de averiguar se é exagerado ou insuficiente”, disse o responsável. Dado que se trata de um programa novo e atendendo a que o número de alunos não deverá superar os 30, a oferta contempla, para já, sete Politécnicos de Portugal. “O IPM irá escolher os 25 ou 30 alunos mediante a disponibilização e a vontade dos alunos do leque de oferta que houve ao nível do CCISP, que coordenou este processo. Os Politécnicos portugueses, por seu turno, irão enviar para Macau estudantes depois de uma selecção feita a nível de cada instituição, à semelhança do que acontece com o “Erasmus”, sublinhou Sobrinho Teixeira, ao indicar que a definição dos critérios são, igualmente, da responsabilidade dos estabelecimentos de ensino. Critérios esses que, anotou, “passarão certamente pela demonstração da capacidade intelectual, bom domínio da língua inglesa ou estabilidade emocional”.
E a língua? Mais uma vez, as características do programa europeu voltam a servir de modelo. “Podemos receber alunos em Portugal que não falem português ou falem de uma forma rudimentar, mas também alunos que tenham conhecimentos de inglês”, sustentou Sobrinho Teixeira, ao destacar que “a realidade que existe hoje nos Politécnicos portugueses é uma realidade em que se recebe centenas de alunos provenientes do espaço europeu – a grande maioria deles provenientes até de países não latinos – e, portanto, a língua de comunicação com os colegas e com os próprios docentes é a inglesa”. Os Politécnicos lusos comprometem-se, ainda assim, a facultar um curso intensivo de português aos alunos do IPM.
Olhando para o programa, Sobrinho Teixeira considera que encerra três grandes funções. “Uma delas é naturalmente dar a conhecer a forma de ensino diferente do outro país ou território, o que figura como um enriquecimento tremendo no currículo dos alunos”, começou por enfatizar o também presidente do Instituto Politécnico de Bragança. A outra missão passa pelo “cimentar” de “um espírito de ligação àquilo que é o grande espaço da lusofonia que, em termos estratégicos futuros, tem um alcance muito grande”, destacou. Por outro lado, “um aluno de Engenharia que vá frequentar um semestre a Portugal não terá só o enriquecimento em termos da cultura, na medida em que terá acesso à aprendizagem de uma língua que cada vez tem mais expressão”. Em sentido inverso, um estudante de Portugal que venha frequentar um semestre da licenciatura em Comércio Internacional segue aqui as disciplinas com um enfoque que é ligeiramente diferente – porque é para a Ásia – e, portanto, há até um enriquecimento do ponto de vista científico”, exemplificou.
Em tudo idêntico ao programa “Erasmus”, o intercâmbio a ser lançado apresenta uma “mais-valia”, acentuou Sobrinho Teixeira, na medida em que “o protocolo prevê que os Politécnicos que recebem os alunos suportem as despesas de acomodação e alimentação. Há um acto de generosidade das próprias instituições”. Neste âmbito, o presidente do CCISP puxou das “condições” que o IPM oferece. “O IPM possui um edifício com 300 quartos e várias cantinas, o que lhe deu uma capacidade extraordinária. É uma mais-valia para esta cooperação”, relevou.
A ESCOLHA DE MACAU. A pergunta impõe-se: O que fez com que o IPM tenha sido escolhido para tomar parte do lançamento das bases para o “Erasmus lusófono”? Sobrinho Teixeira não hesita na resposta: “Estamos a implementar [este processo] com Macau por uma questão de afinidade porque há, de facto, uma grande ligação. O IPM faz parte do CCISP e depois tudo isso se traduz numa relação afectiva muito forte, o que determina que se possa iniciar este programa de forma voluntária”. Trata-se de aproveitar a ligação já existente, “até em termos pessoais”, o que faz com que “seja mais fácil criar aquilo que nos parece ser um grande projecto para a lusofonia”.
De salientar, contudo, que a ideia de se estabelecer um “Erasmus lusófono” não é nova, tendo sido recuperada no seio do XX Encontro da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (AULP). “Este processo – a lançar pelos Politécnicos de Portugal e o de Macau – assume-se pioneiro no próprio desejo expresso em Macau por parte da AULP”, vincou. Assim, este passo figura como um “pequeno aspecto daquilo que a AULP quer concretizar que é alargar [o programa] a toda a lusofonia.
Segundo revelou ao JTM Sobrinho Teixeira, no próximo encontro da AULP – que vai decorrer entre 6 e 9 de Junho de 2011 em Bragança – espera-se precisamente dar “este exemplo” para que possa ser levado em conta como uma experiência e de modo a que o “processo de afirmação” dos Politécnicos saia realçado. “O facto do IPM e dos Politécnicos portugueses poderem mostrar já trabalho nessa área servirá de incentivo. É este trabalho que queremos apresentar como uma experiência na reunião da AULP” num painel que sirva de “reflexão” sobre a cooperação e proporcione a troca de experiências. “Não é só enviar um aluno, recebê-lo e pronto. Há todo um trabalho, até técnico, do modelo de organização e de responsabilidade. Por isso, pretendemos apresentar a todos os países lusófonos os resultados dessa experiência piloto de Macau e dos Politécnicos de Portugal”, completou.
OUTRAS COLABORAÇÕES. Há ainda expectativas em relação a outras cooperações futuras entre Politécnicos de Portugal e o de Macau, cujos tentáculos se estendem à investigação a mais de duas de mãos e à formação de docentes. Segundo o responsável, existe a vontade de se “estabelecer um diálogo para a formação de professores”. “Já tivemos oportunidade de dialogar com o Governo de Macau sobre esta matéria, numa abrangência conjunta de formação de docentes quer da Escola Portuguesa, quer das escolas secundárias luso-chinesas”, indicou Sobrinho Teixeira. Uma formação que, ressalvou, não tem de ser efectuada exclusivamente em português. “Esta capacidade tem de ser vista de uma forma pragmática e é essa a ultrapassagem que gostaríamos de fazer [no âmbito da] cooperação que, dentro em breve, deverá poder ser concretizada”, avançou.
“Ficou acordado e foi manifestado desejo de termos aqui [na RAEM] permanentemente um conjunto de três ou quatro docentes, por um período de mobilidade de seis meses ou de um ano, que ajudarão o IPM na afirmação da questão da língua. Ao mesmo tempo, iremos receber professores do IPM que irão falar sobre cultura chinesa e da história de Macau”, revelou o presidente do CCISP.
Outro aspecto passa pela colaboração em termos das áreas de investigação, tendo ficado estabelecido que o IPM será convidado a integrar a rede dos centros de investigação aplicada, cuja avaliação privilegia a capacidade de interacção desses centros com a comunidade em termos da realização de projectos concretos, em detrimento da produtividade científica. Tal, anotou, visa a “transferência de conhecimento entre Portugal e a Europa e, neste caso, Macau e a própria República Popular da China”.
O presidente do CCISP fez ainda um balanço “positivo” do programa de intercâmbio que une o Politécnico de Leiria e o IPM e se circunscreve ao curso de Tradução/ Interpretação português/chinês. O crescente interesse, a par com as experiências recolhidas junto dos alunos é prova disso mesmo, concluiu.


Publicado no 'Jornal Tribuna de Macau'.

Há 3995 espécies de plantas em Portugal

Equipa de botânicos esteve três anos para criar primeira lista de referência das plantas existentes no país. Registo inclui plantas novas e as que mudam de nome consoante a região
Uma equipa de 18 botânicos trabalhou três anos para criar a primeira lista de referência das plantas de Portugal.
O inventário “limpou” repetições e nomes que vão mudando com o tempo e chegou ao número total de 3995 espécies.
À partida, fazer a lista das plantas pode parecer fácil. Mas não é. Foram três anos a estudar várias obras de referência – desactualizadas e regionais. Um autêntico labirinto por entre várias centenas de espécies. Miguel Sequeira, presidente da Associação Lusitana de Fitossociologia (entidade que elaborou a lista), explica ao PÚBLICO alguns problemas:“Por um lado, temos as espécies que, ao longo do tempo, foram adquirindo nomes diferentes e, por outro, há plantas que têm várias nomenclaturas, conforme a região. E temos de ter o cuidado de não esquecer nenhuma espécie.” O botânico admite que “nem sempre é fácil descobrir onde estão as repetições”.
A equipa – que reuniu investigadores das universidades dos Açores, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto Superior de Agronomia, Escola Superior Agrária de Bragança – definiu um conjunto de critérios e deitou mãos à obra, criando a primeira lista que tem todas as plantas vasculares – autóctones, endémicas e introduzidas – e que inclui todo o território nacional. Agora, pode dizer-se que estão listadas no continente 3314 espécies, 1006 no arquipélago dos Açores e 1233 na Madeira. É esta região que alberga o maior número de endemismos (espécies que não existem em mais nenhum lugar), com 157. Nos Açores esse número chega aos 78 e no continente aos 150. E se existem espécies “comprovadamente extintas por território” – nomeadamente três endemismos na Madeira e um nos Açores – e outras de que não se conhece o paradeiro há cem anos, também é verdade que, nas últimas décadas, a galeria de plantas de Portugal tem aumentado com espécies exóticas. De acordo com a lista, há 412 espécies introduzidas no continente, 710 nos Açores e 435 na Madeira. Miguel Sequeira explica o número mais elevado nas ilhas com a pressão humana. “No continente, os habitats já estão saturados e não permitem tanto a entrada de plantas novas como nas ilhas.”
Lurdes Carvalho, do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade – entidade que coordenou o projecto –, salientou que esta lista “permite tirar uma fotografia” da flora portuguesa, com muito “trabalho de actualização, clarificação e uniformização”.
A responsável lembrou que “aquilo que existia eram listas que não reuniam todos os elementos necessários, nem estavam actualizadas.
Esta é uma listagem definitiva”.
Ainda assim, deverá ser revista e actualizada anualmente. Além disso, acrescentou Lurdes Carvalho, há várias espécies que deviam merecer mais atenção, nomeadamente as plantas com potencialidades medicinais e de estabilização de margens dos cursos de água”.
A ideia do ICNB é também que a lista ajude a preparar elementos de apoio à tomada de decisão em conservação da biodiversidade. “Estão agora reunidas as condições para lançar um trabalho de identificação de acções de conservação, no sentido de preservar as espécies com maior relevância em termos de necessidade de protecção.”
O próximo passo será a produção da Lista Vermelha da Flora de Portugal, à semelhança do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, publicado em 2005.
Publicado no 'Público'.

Semana do Caloiro vai ter componente solidária e Santos e Pecadores em Bragança

Com os cortes nos apoios sociais, os estudantes de ensino superior já se começam a ressentir. Por isso, a semana de recepção ao caloiro do Instituto Politécnico de Bragança vai ter este ano uma componente solidária.

O desemprego e os atrasos no pagamento de bolsas de estudo estão a deixar cada vez mais alunos do Instituto Politécnico de Bragança em dificuldades. E numa altura de festa como a semana do caloiro, que este ano decorre de 9 a 13 de Novembro, a Associação Académica decidiu tomar medidas para que ninguém ficasse de fora do acolhimento aos novos alunos.

“Já temos indicações de alguns alunos com dificuldades, que não vão ao evento por não terem dinheiro para o evento. Vamos ajudar alguns alunos com as propinas e com a pulseira para o evento. Não queremos que se sintam desintegrados”, explica Rui Sousa, o novo presidente da Associação Académica do IPB, que garante que os pedidos de ajuda têm aumentado entre a comunidade estudantil de Bragança. Por isso, este ano não haverá aumento do preço dos bilhetes.

“Só extra-cartaz gastamos 20 mil euros e comidas, dormidas e licenças. Vamos manter o preço em 28 euros para estudantes e descer para os não-estudantes de 38 para 35. Compensa comprar a pulseira, já que se poupam 14 euros. Os bilhetes diários custam, o mais barato cinco euros (sete para não-estudantes) e 11 euros o mais caro (13 para não-estudantes.”
Ao todo, a Associação Académica prevê gastar cerca de 85 mil euros com os cinco dias de festa. Mas o representante dos estudantes lamenta a falta de apoios, sobretudo da autarquia, que o vai obrigar a adiar um sonho.

“Temos uma verba muito limitada para as nossas ambições. Queríamos trazer uma banda internacional mas sentimos que há falta de apoios e não conseguimos chegar lá.”
Assim, a semana de recepção ao caloiro de Bragança abre com a bênção dos caloiros e uma actuação das quatro tunas da região, na terça-feira, 9 de Novembro.

Quarta-feira é a vez de Orelha Negra, quinta actuam os Nu Soul Family, que integram o rapper Sam the kid. Para sexta-feira, 12 de Novembro, está previsto o desfile de caloiros e o arraial popular, este ano sem Quim Barreiros mas com Georges Canário, Rosinha e Ympério Show.
Os Santos e Pecadores fecham a semana de recepção ao caloiro de Bragança, juntamente com um tributo aos Metallica.
Todos os concertos decorrem no Nerba.No final de cada dia há ainda a actuação de Disc Jokeys convidados, alguns deles alunos do próprio IPB.
Outra das novidades é a presença de três palcos no recinto, que contará ainda com dez barracas.

A organização espera cerca de 15 mil pessoas ao longo dos cinco dias de concertos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 outubro, 2010

Bem-vindos

Sessão de recepção ao caloiro no IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Trabalhos científicos do IPB muito procurados na net

O Instituto Politécnico de Bragança é a quinta instituição de ensino superior do país com maior número de documentos publicados em repositório científico.

Trata-se de uma nova tendência para a disponibilização de informação de forma livre e gratuita, suportada pela internet e que se tem desenvolvido nos últimos anos.

Este movimento designado “Open Access” está a ser promovido esta semana em várias instituições de ensino superior.

“Esta iniciativa está a decorrer a nível mundial, não é só aqui em Bragança. Nós aderimos porque fazemos parte do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e isto tem por objectivo tornar mais visível a produção científica feita no IPB” refere a coordenadora dos serviços de documentação e bibliotecas do IPB.

Clarisse Pais acrescenta que esta é também uma forma de sensibilizar os docentes a publicarem as suas investigações neste repositório.

“É para que eles próprio depositem a informação até porque isso já é obrigatório uma vez que foi aprovada a política de auto-arquivo das publicações do IPB” explica, salientando que “é como se fosse um registo oficial da ciência aqui feita”.

E por esta razão é que o IPB é a quinta instituição de ensino superior do país com maior número de documentos publicados em repositório científico.

O vice-presidente do IPB, avança os números.
“Nós temos vindo a crescer muito neste âmbito, pois o número de depósitos tem vindo a aumentar” afirma. “Neste momento são cerca de dois mil artigos já depositados e temos vindo a perceber que a quantidade de gente que os vê pelo mundo inteiro também tem crescido exponencialmente pois já temos cerca de 200 mil downloads” adianta Orlando Rodrigues, salientando que isso “dá uma ideia da visibilidade que o IPB está a ter”.

Em breve, deverá ser também lançado um repositório académico direccionado para a publicação de trabalhos dos alunos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

18 outubro, 2010

Coaching

Formação para os que querem ser excelentes

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudantes solidários recolhem alimentos

No dia 27 de Outubro os alunos da Escola Superior Agrária de Bragança vão fazer uma recolha de bens para entregar a instituições
A Associação de Estudantes e os Alunos da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança vão realizar uma recolha de alimentos não perecíveis, do dia 27 de Outubro na cidade de Bragança. Trata-se de uma acção de solidariedade que tem como objectivo angariar bens que serão, posteriormente, distribuídos por instituições brigantinas, que trabalham na área do apoio social.
A iniciativa surgiu na sequência de numa reflexão entre alunos, que se predisponham a desenvolver tarefas com o fim último de incrementar acções no sentido de prestar um serviço para além de cívico, acima de tudo humanitário.
Esta acção vem sendo desenvolvida nos últimos quatro anos pela academia, e tem “sido pautada por um enorme êxito”, refere a Associação de Estudantes através de uma nota de imprensa.
O crescimento das iniciativas de carácter solidário está relacionado com o aumento das dificuldades económicas em determinadas franjas da população local, uma realidade a que os estudantes estão atentos e motiva a sua preocupação.
Os jovens apelam assim à solidariedade dos habitantes de Bragança no sentido de contribuírem com o que lhes for possível.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Interface Universidade

Projecto-piloto já funciona no IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

15 outubro, 2010

Estudantes Solidários

Milhares de estudantes correm em nome da solidariedade

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Estudantes estrangeiros do IPB com legalização facilitada

Os alunos estrangeiros do Instituto Politécnico de Bragança têm, desde ontem a vida mais facilitada.

Já começou a funcionar a plataforma ISU, uma parceria entre o Ministério da Administração Interna, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o próprio IPB, que vai facilitar a burocracia necessária para a entrada em Portugal.

De acordo com o presidente do IPB vai abranger mais de duas centenas de alunos.

“Ultrapassa os 250 alunos extra-comunitários entre africanos, brasileiros, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Índia, México e este ano já vão poder usar esta ferramenta” refere Sobrinho Teixeira. Para os alunos “facilita porque evita muita deslocação e para os instituto também porque nos permite fazer a matricula do aluno sem mais problemas”.

Este programa é pioneiro no país, funcionando em Aveiro apenas um projecto-piloto.

O arranque oficial em Portugal foi dado ontem em Bragança.

A secretária de Estado da Administração Interna, explica como vai funcionar a plataforma, disponível no site do IPB.

“O estudante pode fazer a sua matricula com o visto em Portugal, mas depois tem de ir ao SEF obter o seu título de residência” afirma Dalila Araújo.

Randy Williams é estudante da Costa Rica e lamenta não ter tido acesso ao sistema mais cedo.

“Tive que levar o passaporte com o visto, mas só dão por um período de três meses e assim tenho de estender para o período de dois anos que aqui vou ficar” refere, salientando que “depois de ter ido ao SEF o procedimento só demorou um dia. Este sistema é mais fácil porque pode fazer-se pela internet e mais rápido”.

Já o director do SEF diz que há vantagens para as partes envolvidas.

“Deixa de haver gente que nos procura no sentido de obter e certificar uma informação que nós temos. É bom para o institutos politécnicos, porque a partir deste momento sabem, com segurança, os estudantes que pode admitir e é bom para o cidadão porque tem a sua vida agilizada” afirma Manuel Palos.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai ser a próxima instituição de ensino superior a beneficiar desta plataforma.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

14 outubro, 2010

Associação Académica do IPB promove maratona solidária

Na primeira maratona, realizada há dois anos, a associação reuniu cerca de mil pessoas. O presidente da Associação Académica do IPB espera atrair este ano 1500 participantes. A maratona começa às 21h de quarta-feira na cantina do IPB e a inscrição pode ser efectuada no local. A participação tem o custo de um bem alimentar a entregar no acto de inscrição, que depois será entregue a uma instituição de solidariedade de Bragança.

O objectivo é duplo, por um lado ajudar a integrar os novos estudantes na cidade e na Academia e, por outro, apoiar instituições de solidariedade locais, como refere o presidente da Associação Académica, Rui Sousa. “O objectivo é integrar os caloiros na sociedade, promovendo também a prática da actividade física, e criar iniciativas que possam ter a comunidade do IPB juntamente com a cidade de Bragança e achamos que o desporto é uma boa de o fazermos. O custo de inscrição é simbólico – no mínimo as pessoas têm que levar um bem alimentar, no máximo o que a consciência lhes diga para levar”.

Rui Sousa deixa o apelo à participação da comunidade brigantina. “Queria deixar uma chamada de atenção às pessoas que costumam caminhar a essa hora à volta do IPB que apareçam para fazer esta caminhada que normalmente fazem todos os dias e que a façam ao nosso lado”. “[A maratona] começa na cantina do IPB, seguimos pela Av. Sá Carneiro em direcção aos correios, cortamos para a Rua 05 de Outubro, depois pela Rua Alexandre Herculano em direcção à Flor da Ponte. Depois fazemos a Alameda de Santa Apolónia, que é a Alameda do campus do IPB”, acrescenta Rui Sousa.

Na primeira maratona, realizada há dois anos, a associação reuniu cerca de mil pessoas. O presidente da Associação Académica do IPB espera atrair este ano 1500 participantes. A maratona começa às 21h de quarta-feira na cantina do IPB e a inscrição pode ser efectuada no local. A participação tem o custo de um bem alimentar a entregar no acto de inscrição, que depois será entregue a uma instituição de solidariedade de Bragança.
Publicado em 'RBA'.

11 outubro, 2010

Mais mato, mais risco de incêndios

A paisagem está em rápida mudança no Parque Natural de Montesinho. O risco de incêndios maiores e mais intensos nunca foi tão grande nos últimos 50 anos.

Na freguesia mais elevada e remota do Parque Natural 'de Montesinho, no limite extremo de Trás-os-Montes, mais de três quartos da terra cultivada que havia em 1958 estão ocupados por mato e floresta, aumentando consideravelmente a probabilidade de a área ser consumida por incêndios de grandes proporções, de acordo com as conclusões de um estudo feito por quatro cientistas portugueses e publicado este mês nos Estados Unidos por um dos maiores editores mundiais de ciência, a Springer.

João Carlos Azevedo, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, e outros três cientistas estudaram a evolução da paisagem na freguesia de França, que, além desta aldeia, inclui ainda as localidades de Portelo e Montesinho, numa área total de 5700 hectares. Em 50 anos, as terras cultivadas passaram de 22 para menos de 5% da superfície da freguesia.

"Não é nada que não soubéssemos, mas o que este estudo traz é a confirmação dessa realidade com números, áreas e parâmetros". O abandono dos campos tem sido acompanhado por um decréscimo acentuado da população das três aldeias, que passou de 834 em 1960 para 275 em 2001. Três vezes menos. Em contrapartida, a área ocupada por mato denso de giesta e urze tornou-se quatro vezes maior do que na década de 50. O estudo recorreu a modelos de simulação de fogo para chegar à conclusão de que, apesar de não haver nenhum incêndio grande na freguesia há dez anos, o risco de vir a ocorrer um mais intenso e devastador do que no passado está no seu nível máximo. França é uma das freguesias mais procuradas pelos turistas que visitam o Parque Natural de Montesinho.

Publicado no 'Expresso' de 9-10-2010.

02 outubro, 2010

Equipa do IP de Bragança segunda classificada no concurso dos IP empreendedores

TECNOLOGIAS DE PROTOTIPAGEM APLICADAS À ENGENHARIA BIOMÉDICA SEGUNDA CLASSIFICADA NA SÉTIMA EDIÇÃO DO CONCURSO POLIEMPREENDE

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Numa edição coordenada pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o coordenador nacional do concurso Poliempreende e Vice-Presidente do IPVC, Nuno Brito, salientou o aumento de números de projectos apresentados nesta edição, sendo que os projectos finalistas, "segundo a opinião do júri nacional foram muito mais bem trabalhados, mais inovadores e mais preparados para o mercado, o que denota um salto qualitativo de todos os participantes”.

No âmbito do concurso Poliempreende – que pretende fomentar o empreendedorismo nos alunos do Ensino Superior Politécnico e o surgimento de novas e inovadoras empresas, cada Instituto Politécnico promoveu um concurso regional, com todas as suas ideias. O melhor projecto de cada um foi avaliado por um júri nacional, composto por representantes de diversas entidades, nomeadamente, IP Viana do Castelo; IAPMEI; ANGE; Missão Douro; Associação Industrial do Minho; Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Caixa Agrícola; Instituto Português da Juventude; BIC Galicia e ainda Francisco Banha e Dana T. Redfordque, que seleccionou os três melhores projectos.

O “3DTech Pro”, projecto vencedor da fase regional e apresentado pelo Instituto Politécnico de Bragança no dia 18 de Setembro, em Viana do Castelo, ficou classificado em segundo lugar a nível nacional. Este projecto surge da necessidade, cada vez mais evidente, de obtenção de modelos físicos para análise, estudo, visualização ou, inclusivamente, para aplicações funcionais. Pretende ser uma empresa especializada na produção de modelos físicos sólidos gerados a partir de dados provenientes quer da modelação geométrica computacional, quer da imagiologia médica ou, ainda, da digitalização tridimensional. A empresa estará habilitada a produzir modelos para utilização médica, nas vertentes educacional e de análise pré-cirúrgica, modelos para utilização nas áreas das artes ou com utilização em maquetas.

Estar localizada em Bragança é considerado pelos promotores, uma vantagem competitiva, visto que é fácil o recrutamento de mão-de-obra no IP Bragança e a proximidade de Castilla-Leon perspectiva uma vertente internacional.

Os promotores deste projecto são dois alunos licenciados em Engenharia Biomédica e a frequentar o Mestrado em Tecnologia Biomédica: Bruno Magalhães e Elmano Pinto e dois docentes do departamento de Tecnologia Mecânica: Luís Queijo e João Rocha.

No aspecto do empreendedorismo e das suas competências “denotou-se uma forte inovação dos institutos politécnicos que conseguiram demonstrar a alta motivação - dos seus alunos, docentes e dirigentes - no sentido de terem uma nova cultura empreendedora e que ela seja passada para o exterior e às áreas regionais onde se inserem”, disse ainda, Nuno Brito.

Cada um destes projectos irá receber um valor monetário relevante: 10 mil euros para o primeiro prémio (patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos), 7500 euros para o segundo prémio (patrocinado pela Caixa Agrícola) e 5000 euros para o terceiro prémio (patrocinado pelo Banco Espírito Santo).

De referir a importância que estes projectos têm tido na constituição de novas empresas empreendedoras. Da iniciativa resultaram 302 projectos, envolvendo cerca de 900 alunos e mais de 50 docentes, que levaram já à criação de 22 empresas (havendo outras 36 em fase de criação) e ao registo de várias dezenas de patentes. Todas estas empresas promovem jovens licenciados e com elevadas qualificações técnicas e académicas.

01 outubro, 2010

IPB recebe mais 500 alunos na segunda fase de acesso ao Ensino Superior

Na primeira fase foram colocados quase mil novos alunos na instituição
Entraram quase 500 novos estudantes na segunda fase de acesso ao ensino superior no IPB. Ainda assim, cursos pós laborais como Gestão e Educação social não preencheram mais de 4 a 5 vagas. Sobrinho Teixeira garante que não está a ser ponderado, para já, o cancelamento de qualquer curso no IPB. Ao todo, entraram no instituto quase mil novos alunos.

Depois da entrada de quase mil alunos na primeira fase, o Instituto Politécnico de Bragança recebe agora mais 470 alunos. O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira, espera que, depois da terceira fase, o IPB atinja os 2 mil novos alunos. “Na primeira fase já tínhamos ficado em quinto lugar a nível nacional [ao nível dos institutos politécnicos] e agora consolidámos essa posição. O que também me satisfaz, pelo simbolismo, é que iremos ultrapassar os dois novos alunos. Não podemos contar só com os alunos do acesso nacional – temos de contar cada vez mais com os novos públicos, que é hoje em dia uma fatia muito importante em termos do Ensino Superior”.
Novos públicos, que compreendem um vasto leque de potenciais candidatos ao ensino superior. Sobrinho Teixeira explica quais: “são os estudantes diplomados através de um curso de especialização tecnológica; os maiores de 23 anos, que têm de ser motivados para se qualificar através destas oportunidades; são os alunos que já têm um curso superior mas que, agora, querem aumentar o seu conhecimento; são os reingressos – temos de ter uma atitude de cativar pessoas que estiveram no Ensino Superior e que abandonaram”.
O presidente do IPB deixa ainda o repto aos transmontanos para que apostem na formação: “O Instituto disponibilizou cursos pós-laborais com esforço grande para que as pessoas da região se qualifiquem mais e para que a região possa ter índices que produtividade e competitividade superiores”.

Publicado em 'RBA'.

Identidade Macaense

A procura pela identidade de um povo em documentário

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

30 setembro, 2010

IPB lidera programa de intercâmbio de estudantes da América latina

Arrancou ontem no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) um novo programa de mobilidade para estudantes: o Erasmus Mundus. Este ano, o instituto recebe 30 alunos provenientes da Colômbia, Costa Rica e Panamá que vão frequentar mestrados.

Já estão em Bragança há cerca de um mês para aprender português e receberam ontem os diplomas.

Esperam que esta experiencia os possa ajudar durante o mestrado.

“Vim tirar um mestrado em contabilidade e finanças. Preferi o português ao espanhol e ao italiano. Aprendi muitas palavras novas e um pouco da pronúncia portuguesa. É bom para participar nas aulas e escrever melhor”, diz Bryan Madrigal, da Costa Rica.

“É uma experiência muito bonita porque no meu país não temos cursos para aprender esta língua”, confessa a colombiana Diana Elisabete. Eduardo Fernandez, outro costa-riquenho, diz que gosta “muito do português” e espera “aprender mais com estas aulas”.

O Erasmus Mundus no IPB resultou de um convite feito pela Universidade Autónoma de Barcelona.

O vice-presidente salienta que o instituto vai receber o maior número de alunos.

“Em conjunto com a Universidade Autónoma de Barcelona, somos a instituição parceira que mais estudantes vai receber. Vamos acolher 30, não só para licenciatura mas ao nível integral do mestrado. Não vêm fazer apenas um semestre mas vão ser alunos do IPB.”

Luís Pais fala ainda de outras iniciativas que o IPB quer implementar ao nível da internacionalização.

“Iremos concretizar no segundo semestre a vinda e o envio de alunos para o Instituto Politécnico de Macau. Queremos alargar este programa a todo o Mundo. Já temos projectos com universidades do México. E iremos aproveitar para entrar na Costa Rica, na Colômbia e no Panamá.”

Ao todo o IPB tem cerca de 500 estudantes em mobilidade, por ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

29 setembro, 2010

Los nuevos productos cárnicos de origen caprino estimula el sector

La aparición de nuevos productos cárnicos de origen caprino está dibujando un horizonte muy optimista para el sector, según el análisis que ha expuesto el profesor de la Escola Superior Agraria del Instituto Politécnico de Bragança, Alfredo Teixeira. El docente ha sido el encargado de clausurar las jornadas técnicas sobre el sector caprino, que organiza el Ayuntamiento de Trabanca, con una intervención donde ha facilitado al numeroso público presente los datos de la investigación que está desarrollando sobre el asunto, en colaboración con el Centro de Investigación de Montanha.

Publicado em 'La Gaceta de Salamanca'.

27 setembro, 2010

Floresta: Cientistas falam de fenómeno de regeneração espontânea

A floresta portuguesa está a passar por um fenómeno de regeneração espontânea apontado ontem por especialistas da área como a forma “mais barata” de solução para o abandono do mundo rural e para as suas consequências gravosas, como incêndios florestais.

Afinal, dizem os peritos, a solução pode estar no próprio problema pois é o despovoamento e o abandono da agricultura tradicional que parecem estar a impulsionar esta “regeneração natural, com espécies indígenas de Portugal a brotarem espontaneamente por todo o lado”.

O fenómeno foi ontem abordado no final da conferência internacional que juntou durante quatro dias, em Bragança, cientistas de 46 países, numa iniciativa do grupo de ecologia da paisagem da IUFRO, a União Internacional de Organizações de Investigação Florestal.

Os desafios e soluções para as terras agrícolas abandonadas, como acontece nas regiões portuguesas do inteiro, mas também em toda a Europa, foi o tema do último simpósio.

As florestas autossustentáveis são a proposta dos investigadores Carlos Aguiar e Henrique Miguel Pereira para a transição.

“Mais do que plantar floresta de novo é cuidar da que está a nascer e está a nascer muita floresta por todo o lado. É uma boa política identificar onde essa floresta está a nascer e apoiá-la e cuidá-la, e é uma forma barata de o fazer”, defendeu Carlos Aguiar.

A primeira medida para este investigador deverá passar por “apostar em apoiar esta regeneração natural de espécies indígenas de Portugal como os carvalhos, azinheiras e sobreiros, que está a surgir espontane amente por todo o lado”.

O espaço para esta regeneração foi cedido justamente, segundo dizem, pelo abandono da agricultura e o despovoamento.

O reaparecimento destas espécies dar um contributo “a média prazo” para haver menos fogos florestais em Portugal, na opinião de Henrique Miguel Pereira.

Este investigador, que já teve responsabilidades no Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) não entende “como é que o sistema de combate aos incêndios ainda não tomou como máxima prioridade proteger as zonas de regeneração florestal”.

Trata-se, garantem, de espécies mais resistentes e com potencial económico de produção de madeira ou outros bens como cogumelos, mas também de conservação da natureza.

Henrique Miguel Pereira reconhece que esta “transição não é um sistema simples porque exige um envolvimento social e que haja uma visão partilhada pelos diferentes atores do que se pretende para o futuro destas regiões”.

As soluções teriam de ser adaptadas às diferentes realidades e, asseguram, que continuaria a haver espaço para a agricultura.

Sublinham, no entanto que “onze por cento da superfície de Portugal está acima dos 700 metros, onde o uso agrícola provavelmente não será recomendável”.

O que consideram que “não pode continuar a acontecer é o avanço do mato com “ uma série de problema associados em termos de ocorrência de fogos, e desfavorável à biodiversidade”.

Publicado em 'AgroPortal'.

23 setembro, 2010

Bragança recebe alunos da América Latina

Estudantes da Costa Rica, Panamá e Colômbia vêm para o Instituto Politécnico

São trinta os estudantes que vão atravessar o Atlântico, desde a América Latina, para vir estudar no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), ao abrigo do programa Erasmus Mundus.

O IPB candidatou-se a este programa especial de mobilidade em parceria com outras universidades de Espanha, Itália, Finlândia e Polónia e conseguiu ganhar a candidatura, captando, assim, alunos de fora da Europa.

Este é mais um passo que o Politécnico dá no sentido da internacionalização, afirmando-se como uma instituição capaz de captar estudantes a nível mundial, conforme apontou o presidente, Sobrinho Alves.

“Já temos vários alunos estrangeiros, provenientes de outros programas de mobilidade, e queremos afirmar essa capacidade de captar cada vez mais estudantes”. Provenientes da Costa Rica, do Panamá e da Colômbia, estes trinta estudantes escolheram Bragança para continuarem as suas licenciaturas ou programas de mestrado. Os alunos de licenciatura irão ficar na cidade por um período entre seis a 10 meses. Já os alunos de mestrado devem permanecer no instituto durante a duração integral da formação.

Para além dos alunos da América Latina, todos os anos o IPB recebe centenas de estudantes de outros países europeus, ao abrigo do programa Erasmus. No campo da internacionalização, o instituto conseguiu, já, vários protocolos com universidades do Brasil e África. Ainda este ano, coube ao IPB liderar uma iniciativa a que se chamou “Erasmus Lusófono” e que consagrou, também, um acordo de cooperação entre os politécnicos portugueses e o politécnico de Macau para promover a mobilidade de estudantes e professores de ambos os países, numa tentativa de manter viva a Língua Portuguesa no continente chinês.

Nesta primeira fase de candidaturas ao ensino superior é ainda de realçar que o IPB se confirmou como a quinta instituição mais escolhida pelos alunos, a nível nacional. O número de alunos que ingressou no politécnico é ligeiramente superior ao do ano passado, mas há ainda vagas por preencher para a segunda fase de candidaturas.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Forest Landscapes and Global Change

Bragança recebe mais de 300 investigadores de 45 países

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

21 setembro, 2010

Edifício para Escola Superior de Mirandela avança

Quinze anos depois de se ter instalado em Mirandela, na altura como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, a Escola Superior de Comunicação Administração e Turismo (ESACT) recebe finalmente luz verde para iniciar o processo de construção de instalações definitivas.

Já foi publicado em Diário da República o edital para a abertura do concurso do projecto para a construção do edifício da ESACT perspectivado para acolher 1500 alunos.
Caso tudo corra dentro da normalidade, no final de 2012, a obra ficará concluída, com um custo a rondar os três milhões e meio de euros.

A publicação da abertura do concurso para o projecto é considerado um passo decisivo para a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela deixar de ter instalações provisórias e passar a usufruir de um edifício condigno.

Uma luta de muitos anos de uma região desfavorecida, sublinha o presidente do Instituto Politécnico de Bragança. “É uma luta que não é só de uma instituição, nem de uma ou das pessoas mas é uma luta de toda a região” afirma.

Recorde-se que a ESACT começou como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, em 1995, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia.
Passou a escola autónoma em 1999, e com o aumento constante de alunos, a direcção da escola viu-se obrigada a alugar salas do edifício da Portugal Telecom.
Apesar das constantes reivindicações e promessas de governos anteriores, a verba nunca chegou a vir.

Actualmente, a escola já tem cerca de 1300 distribuídos pelos nove cursos, sendo a maior escola desconcentrada do País.
O novo edifício está perspectivado para 1500 alunos.
“Temos de partir para projectos realistas ou pelo menos daquilo que é expectável e por isso, partimos para um horizonte de 1500 alunos, sendo que este anos irá ultrapassar os 1300” avança Sobrinho Teixeira.

O edifício vai ficar instalado num terreno cedido pela autarquia onde já funciona a cantina.
Vai custar três milhões e meio de euros e Sobrinho Teixeira está confiante que terá apoio financeiro do QREN.
“Estou optimista porque será naturalmente com verbas do QREN que a escola poderá ser construída” considera.

Se tudo correr dentro da normalidade nesta fase processual, o presidente do IPB está convencido que a obra deve arrancar no segundo semestre de 2011 e no final de 2012 estará concluída.
“Hoje em dia demora mais a elaboração do caderno de encargos, a elaboração dos concursos, todo o processo legal do que a execução” afirma, acrescentando que “a execução de uma obras destas pode ser tipicamente realizada em ano e meio o que está dentro dos prazos que tínhamos estipulado”.

Quinze anos depois de se instalar em Mirandela, o ensino superior público recebeu luz verde para avançar com a construção de instalações definitivas.

Para o presidente da câmara de Mirandela esta abertura do concurso para o projecto de construção do edifício da ESACT significa finalmente a concretização de um sonho que era sistematicamente adiado.
“Ao abrir o concurso para o projecto implica que o IPB já tenha verba cativa para as instalações quer seja de programas comunitários quer seja de outras parcerias que consiga arranjar” refere José Silvano, salientando que “abrindo concurso para o projecto é porque é um dado adquirido que a obra vai ser feita”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.