29 outubro, 2010

Agrária Solidária

Alunos recolhem alimentos para instituições

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Projecto ImpAQ

Qualificações no sector agrícola em discussão no IPB

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Mirandela discute soluções para a produção de cabras e ovelhas

Tendo como principal objectivo a promoção e a defesa da actividade, está a decorrer em Mirandela a II Reunião Nacional de Caprinicultura. A organização pertence à Escola Superior Agrária de Bragança, Centro de Investigação de Montanha e Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana.

O evento reúne criadores, professores, investigadores e alunos para debater os problemas e projectos para o sector. Para Arménio Vaz, Presidente da direcção da Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS), é urgente que os mais novos se interessem por este sector e que sejam criadas medidas de incentivo à produção.

“A faixa etária dos produtores cada vez está mais envelhecida e nós precisamos de muitos apoios, sobretudo para os jovens se instalarem.”

Mesmo a pastorícia tem sofrido com os preconceitos impostos pela sociedade ao considera-la como uma profissão menor. Nesse sentido, Sales Henriques da Direcção Geral de Veterinária, considera importante começar a olhar para esta actividade de maneira diferente.

“Olhar para uma actividade às vezes não muito considerada da sociedade mas extremamente importante, principalmente nas zonas desfavorecidas, porque é a cabra que consegue viver quando mais nenhum animal sobrevive e é a cabra que consegue ter produtividade de leite e carne, como quase mais nenhuma espécie animal tem.”

E para ajudar a dinamizar o sector da caprinicultura, está a ser criado um projecto pela Escola Agrária de Bragança que visa a valorização da carne caprina, aqui explicado Alfredo Teixeira do IPB.

“Esses novos produtos são relacionados com a apresentação já pré-industrial – já tivemos uma fase de investigação -, que é a apresentação de mantas salgadas de carne a dois enchidos com base também de ovino e caprino. Uma valorização de produtos mais esquecidos, como o cabrito DOP, que não têm tanta venda no mercado mas que estamos a tentar valorizar.”

A II Reunião Nacional de Caprinicultura decorre em Mirandela até ao próximo sábado.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

28 outubro, 2010

Milhares de estudantes no IPB

Politécnico ultrapassou os 7300 alunos, tendo captado, neste novo ano escolar, mais de dois mil estudantes, a maioria proveniente de outras regiões do país.

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ultrapassou os sete mil alunos. Este ano, apesar da contracção global que afectou o país, o Politécnico registou mais de dois mil novos alunos matriculados, a maioria deles vindos de outras regiões do país, ultrapassando, ligeiramente, os números do ano passado.

Uma marca que o IPB quis assinalar com a organização de uma recepção aos novos alunos, na qual marcaram presença as cinco escolas do campus académico. Com este acto solene, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, pretendeu, ainda, reforçar a componente da integração: “sabemos que a maioria dos novos alunos não é da região e queremos que eles sintam que têm aqui uma nova família, que esta é uma cidade acolhedora e que sabemos receber”.

Também Rui Sousa, presidente da Associação Académica, realçou a importância de acolher bem os novos alunos, mostrando-lhes a cidade e ajudando-os a uma boa integração. Por isso, foi promovida a componente solidária da praxe académica, que culminou, no dia 21 de Outubro, com a entrega de mais de uma tonelada de alimentos ao Lar de São Francisco e ao Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires. Agora, de 9 a 13 de Novembro, será Festas de Recepção ao Caloiro, mas, até lá, as praxes estão oficialmente terminadas.

“Há já um acumular de matérias nas aulas e queremos que os novos estudantes saiam daqui os melhores caloiros, mas também os melhores alunos”, notou Rui Sousa. Ao longo dos últimos anos, o IPB tem vindo a manter um número de alunos que se situa acima dos sete mil, um crescimento anual que mexe com a economia local e com o desenvolvimento do próprio IPB, que se tem conseguido afirmar a nível nacional e internacional.

No entanto, Sobrinho Teixeira considera que é necessário não criar “expectativas exageradas sobre uma capacidade contínua e crescente”. A aposta, agora, é nos novos públicos, na formação de adultos através de mestrados e nos Cursos de Especialização Tecnológica (CET’s).

Já relativamente ao futuro de cursos, como Engenharia Agronómica, que, ano após anos, deixam várias vagas por preencher, o presidente da instituição nota que são cursos mantidos pelos novos públicos.

“Engenharia Agronómica, por exemplo, preencheu as vagas com as inscrições dos novos públicos. Os novos públicos começam a representar, a nível nacional, cerca de 60 por cento das entradas no ensino superior”, notou.

Ainda assim, Sobrinho Teixeira considera, até como presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos, que Portugal tem “uma componente excessiva” de Ensino Agrário para as necessidades do país e necessita de “reorganizar o número de cursos”

IPB fornece mestrados nos PALOP’s

Sobrinho Teixeira defende, por isso, a necessidade de exportar essa capacidade dos politécnicos e recorda que, nesse sentido, o IPB ajudou já a criar as Escola Agrária de Kwanza do Sul, em Angola.

Ainda ano, o IPB vai já começar a ministrar um mestrado, na área da Segurança Alimentar, e outros dois na área da formação de professores, em São Tomé e Príncipe. Os Governos portugueses e de São Tomé aprovaram uma prerrogativa especial que vai permitir ao politécnico ministrar cursos de mestrado fora de Portugal ainda este ano. “Os mestrados vão funcionar em São Tomé, mas serão alunos do IPB”, explicou Sobrinho Teixeira, apontando que, também por esta via, haverá um ligeiro aumento do número de alunos.

Campus vai entrar em obras

Ainda este ano, o IPB vai dar continuidade a um projecto de recuperação de todo o património edificado do instituto iniciado no ano passado. O instituto tem 200 mil euros inscritos em PIDDAC que se destinam à construção da nova sede e de um campo relvado sintético.

A nova sede vai ser construída em frente à Escola Agrária, com a frente virada para a cidade e o concurso já entrou em Diário da República. Já o campo sintético vai ser construído junto ao actual campo e vai permitir uma utilização de 24 horas, em favor dos alunos e da própria região.

A par dessas duas grandes obras, cuja conclusão está prevista para 2011, há a visão de recuperar as escolas do campus, como já foi feito no ano passado.


Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Academia ajuda alunos em dificuldades

Associação Académica vai oferecer entradas para a Semana do Caloiro aos estudantes mais carenciados
Há cada vez mais alunos a pedir ajuda à Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), fruto da conjectura actual de crise que vive o país, mas não só. Rui Sousa, presidente da academia, diz que a nova política de atribuição de bolsas veio deixar muitos alunos sem apoio, aumentando as dificuldades de quem estuda e, em alguns casos, colocando até em risco a frequência do ensino superior.

O presidente destacou o caso de um aluno proveniente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP’s), inscrito na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que, por falta de verbas, está em risco de não se matricular no segundo ano.

“É um aluno que tem uma média boa, que fez todas as disciplinas e que por não ter como pagar as propinas, corria o risco de ter de deixar de estudar”, apontou. A Associação Académica disponibilizou-se, desde logo, para fazer todos os esforços no sentido de permitir a continuidade dos estudos daquele aluno, tendo admitido, desde já, que em último caso a própria Associação pagará as propinas.

“Como tem um bom aproveitamento e é um excelente aluno, temos feito os possíveis para o ajudar e vamos fazer tudo para que ele continue a estudar. Em ultima hipótese, pagamos-lhe as propinas”, disse Rui Sousa.

Mas há mais casos semelhantes. Segundo Rui Sousa, há muitos alunos provenientes de regiões mais industrializadas que, durante este ano, viram os pais perder o emprego e tem passado por mais dificuldades. A situação levou a Associação Académica a reunir, já, com alguns desses alunos para lhes oferecer a entrada na Semana do Caloiro. Um pequeno gesto cheio de simbolismo e que tem como objectivo ajudar a que estes alunos “não se sintam desintegrados”.

“Não queremos que deixem de participar nos eventos da academia e que se sintam desintegrados, nem queremos que sintam vergonha por mostrar as dificuldades que sentem”, apontou Rui Sousa.

A Associação Académica vai continuar, ao longo do ano, a promover actos de solidariedade, como forma de mostrar à cidade que os estudantes “fazem parte de Bragança”.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

26 outubro, 2010

“Base” para “Erasmus lusófono” passa pelo Politécnico de Macau

Primeiros alunos em mobilidade entre Politécnicos de Portugal e IPM esperados em Março
Estão a ser limadas as últimas arestas para o lançamento de um projecto piloto, ao abrigo do qual é dada a possibilidade aos alunos do IPM de frequentar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa. Em Março, deverá arrancar o novo programa de mobilidade, que se espera que sirva de alavanca à criação de um “Erasmus lusófono”, adiantou Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, em entrevista ao JTM.

Estão a ser limadas as últimas arestas para o lançamento de um projecto piloto, ao abrigo do qual os alunos do Instituto Politécnico de Macau podem frequentar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa. Em Março, deve arrancar a “aventura” dos primeiros estudantes do novo programa de mobilidade, que se espera que sirva de alavanca à criação de um “Erasmus” capaz de abraçar a lusofonia

As sementes já foram lançadas, mas só a aproximação da Primavera deve trazer os frutos ou as “bases” para a criação de um programa de mobilidade de estudantes, que englobe o universo lusófono, semelhante ao “Erasmus” desenhado dentro do espaço europeu. Cozinhadas no seio do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) – do qual o Instituto Politécnico de Macau (IPM) faz parte –, essas bases traduzem-se na realização de uma “experiência piloto”, que irá permitir aos estudantes do IPM realizar um semestre do curso em Politécnicos de Portugal e vice-versa.
Considerada um “desafio”, a novidade foi avançada ao JTM pelo presidente do CCISP, Sobrinho Teixeira, na sequência de uma reunião do núcleo, que teve lugar no IPM, e onde a ideia foi “trabalhada” e “aceite”. Com efeito, espera-se que no segundo semestre – finais de Fevereiro/início de Março – se encontrem já em processo de mobilidade os primeiros alunos, revelou o presidente do CCISP. “O nosso objectivo é termos os primeiros alunos do IPM em processo efectivo de mobilidade em áreas que não sejam só as conotadas com a cultura e língua portuguesas”, afirmou, apontando como exemplos os cursos de engenharia, gestão ou administração, em que há “similitude de currículos e programas” entre as instituições de ensino.
Segundo Sobrinho Teixeira devem ser colocadas à disposição entre 25 a 30 vagas. Contingente que poderá ser alvo de uma reavaliação. “No futuro, temos de averiguar se é exagerado ou insuficiente”, disse o responsável. Dado que se trata de um programa novo e atendendo a que o número de alunos não deverá superar os 30, a oferta contempla, para já, sete Politécnicos de Portugal. “O IPM irá escolher os 25 ou 30 alunos mediante a disponibilização e a vontade dos alunos do leque de oferta que houve ao nível do CCISP, que coordenou este processo. Os Politécnicos portugueses, por seu turno, irão enviar para Macau estudantes depois de uma selecção feita a nível de cada instituição, à semelhança do que acontece com o “Erasmus”, sublinhou Sobrinho Teixeira, ao indicar que a definição dos critérios são, igualmente, da responsabilidade dos estabelecimentos de ensino. Critérios esses que, anotou, “passarão certamente pela demonstração da capacidade intelectual, bom domínio da língua inglesa ou estabilidade emocional”.
E a língua? Mais uma vez, as características do programa europeu voltam a servir de modelo. “Podemos receber alunos em Portugal que não falem português ou falem de uma forma rudimentar, mas também alunos que tenham conhecimentos de inglês”, sustentou Sobrinho Teixeira, ao destacar que “a realidade que existe hoje nos Politécnicos portugueses é uma realidade em que se recebe centenas de alunos provenientes do espaço europeu – a grande maioria deles provenientes até de países não latinos – e, portanto, a língua de comunicação com os colegas e com os próprios docentes é a inglesa”. Os Politécnicos lusos comprometem-se, ainda assim, a facultar um curso intensivo de português aos alunos do IPM.
Olhando para o programa, Sobrinho Teixeira considera que encerra três grandes funções. “Uma delas é naturalmente dar a conhecer a forma de ensino diferente do outro país ou território, o que figura como um enriquecimento tremendo no currículo dos alunos”, começou por enfatizar o também presidente do Instituto Politécnico de Bragança. A outra missão passa pelo “cimentar” de “um espírito de ligação àquilo que é o grande espaço da lusofonia que, em termos estratégicos futuros, tem um alcance muito grande”, destacou. Por outro lado, “um aluno de Engenharia que vá frequentar um semestre a Portugal não terá só o enriquecimento em termos da cultura, na medida em que terá acesso à aprendizagem de uma língua que cada vez tem mais expressão”. Em sentido inverso, um estudante de Portugal que venha frequentar um semestre da licenciatura em Comércio Internacional segue aqui as disciplinas com um enfoque que é ligeiramente diferente – porque é para a Ásia – e, portanto, há até um enriquecimento do ponto de vista científico”, exemplificou.
Em tudo idêntico ao programa “Erasmus”, o intercâmbio a ser lançado apresenta uma “mais-valia”, acentuou Sobrinho Teixeira, na medida em que “o protocolo prevê que os Politécnicos que recebem os alunos suportem as despesas de acomodação e alimentação. Há um acto de generosidade das próprias instituições”. Neste âmbito, o presidente do CCISP puxou das “condições” que o IPM oferece. “O IPM possui um edifício com 300 quartos e várias cantinas, o que lhe deu uma capacidade extraordinária. É uma mais-valia para esta cooperação”, relevou.
A ESCOLHA DE MACAU. A pergunta impõe-se: O que fez com que o IPM tenha sido escolhido para tomar parte do lançamento das bases para o “Erasmus lusófono”? Sobrinho Teixeira não hesita na resposta: “Estamos a implementar [este processo] com Macau por uma questão de afinidade porque há, de facto, uma grande ligação. O IPM faz parte do CCISP e depois tudo isso se traduz numa relação afectiva muito forte, o que determina que se possa iniciar este programa de forma voluntária”. Trata-se de aproveitar a ligação já existente, “até em termos pessoais”, o que faz com que “seja mais fácil criar aquilo que nos parece ser um grande projecto para a lusofonia”.
De salientar, contudo, que a ideia de se estabelecer um “Erasmus lusófono” não é nova, tendo sido recuperada no seio do XX Encontro da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (AULP). “Este processo – a lançar pelos Politécnicos de Portugal e o de Macau – assume-se pioneiro no próprio desejo expresso em Macau por parte da AULP”, vincou. Assim, este passo figura como um “pequeno aspecto daquilo que a AULP quer concretizar que é alargar [o programa] a toda a lusofonia.
Segundo revelou ao JTM Sobrinho Teixeira, no próximo encontro da AULP – que vai decorrer entre 6 e 9 de Junho de 2011 em Bragança – espera-se precisamente dar “este exemplo” para que possa ser levado em conta como uma experiência e de modo a que o “processo de afirmação” dos Politécnicos saia realçado. “O facto do IPM e dos Politécnicos portugueses poderem mostrar já trabalho nessa área servirá de incentivo. É este trabalho que queremos apresentar como uma experiência na reunião da AULP” num painel que sirva de “reflexão” sobre a cooperação e proporcione a troca de experiências. “Não é só enviar um aluno, recebê-lo e pronto. Há todo um trabalho, até técnico, do modelo de organização e de responsabilidade. Por isso, pretendemos apresentar a todos os países lusófonos os resultados dessa experiência piloto de Macau e dos Politécnicos de Portugal”, completou.
OUTRAS COLABORAÇÕES. Há ainda expectativas em relação a outras cooperações futuras entre Politécnicos de Portugal e o de Macau, cujos tentáculos se estendem à investigação a mais de duas de mãos e à formação de docentes. Segundo o responsável, existe a vontade de se “estabelecer um diálogo para a formação de professores”. “Já tivemos oportunidade de dialogar com o Governo de Macau sobre esta matéria, numa abrangência conjunta de formação de docentes quer da Escola Portuguesa, quer das escolas secundárias luso-chinesas”, indicou Sobrinho Teixeira. Uma formação que, ressalvou, não tem de ser efectuada exclusivamente em português. “Esta capacidade tem de ser vista de uma forma pragmática e é essa a ultrapassagem que gostaríamos de fazer [no âmbito da] cooperação que, dentro em breve, deverá poder ser concretizada”, avançou.
“Ficou acordado e foi manifestado desejo de termos aqui [na RAEM] permanentemente um conjunto de três ou quatro docentes, por um período de mobilidade de seis meses ou de um ano, que ajudarão o IPM na afirmação da questão da língua. Ao mesmo tempo, iremos receber professores do IPM que irão falar sobre cultura chinesa e da história de Macau”, revelou o presidente do CCISP.
Outro aspecto passa pela colaboração em termos das áreas de investigação, tendo ficado estabelecido que o IPM será convidado a integrar a rede dos centros de investigação aplicada, cuja avaliação privilegia a capacidade de interacção desses centros com a comunidade em termos da realização de projectos concretos, em detrimento da produtividade científica. Tal, anotou, visa a “transferência de conhecimento entre Portugal e a Europa e, neste caso, Macau e a própria República Popular da China”.
O presidente do CCISP fez ainda um balanço “positivo” do programa de intercâmbio que une o Politécnico de Leiria e o IPM e se circunscreve ao curso de Tradução/ Interpretação português/chinês. O crescente interesse, a par com as experiências recolhidas junto dos alunos é prova disso mesmo, concluiu.


Publicado no 'Jornal Tribuna de Macau'.

Há 3995 espécies de plantas em Portugal

Equipa de botânicos esteve três anos para criar primeira lista de referência das plantas existentes no país. Registo inclui plantas novas e as que mudam de nome consoante a região
Uma equipa de 18 botânicos trabalhou três anos para criar a primeira lista de referência das plantas de Portugal.
O inventário “limpou” repetições e nomes que vão mudando com o tempo e chegou ao número total de 3995 espécies.
À partida, fazer a lista das plantas pode parecer fácil. Mas não é. Foram três anos a estudar várias obras de referência – desactualizadas e regionais. Um autêntico labirinto por entre várias centenas de espécies. Miguel Sequeira, presidente da Associação Lusitana de Fitossociologia (entidade que elaborou a lista), explica ao PÚBLICO alguns problemas:“Por um lado, temos as espécies que, ao longo do tempo, foram adquirindo nomes diferentes e, por outro, há plantas que têm várias nomenclaturas, conforme a região. E temos de ter o cuidado de não esquecer nenhuma espécie.” O botânico admite que “nem sempre é fácil descobrir onde estão as repetições”.
A equipa – que reuniu investigadores das universidades dos Açores, Coimbra, Évora, Lisboa, Madeira, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto Superior de Agronomia, Escola Superior Agrária de Bragança – definiu um conjunto de critérios e deitou mãos à obra, criando a primeira lista que tem todas as plantas vasculares – autóctones, endémicas e introduzidas – e que inclui todo o território nacional. Agora, pode dizer-se que estão listadas no continente 3314 espécies, 1006 no arquipélago dos Açores e 1233 na Madeira. É esta região que alberga o maior número de endemismos (espécies que não existem em mais nenhum lugar), com 157. Nos Açores esse número chega aos 78 e no continente aos 150. E se existem espécies “comprovadamente extintas por território” – nomeadamente três endemismos na Madeira e um nos Açores – e outras de que não se conhece o paradeiro há cem anos, também é verdade que, nas últimas décadas, a galeria de plantas de Portugal tem aumentado com espécies exóticas. De acordo com a lista, há 412 espécies introduzidas no continente, 710 nos Açores e 435 na Madeira. Miguel Sequeira explica o número mais elevado nas ilhas com a pressão humana. “No continente, os habitats já estão saturados e não permitem tanto a entrada de plantas novas como nas ilhas.”
Lurdes Carvalho, do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade – entidade que coordenou o projecto –, salientou que esta lista “permite tirar uma fotografia” da flora portuguesa, com muito “trabalho de actualização, clarificação e uniformização”.
A responsável lembrou que “aquilo que existia eram listas que não reuniam todos os elementos necessários, nem estavam actualizadas.
Esta é uma listagem definitiva”.
Ainda assim, deverá ser revista e actualizada anualmente. Além disso, acrescentou Lurdes Carvalho, há várias espécies que deviam merecer mais atenção, nomeadamente as plantas com potencialidades medicinais e de estabilização de margens dos cursos de água”.
A ideia do ICNB é também que a lista ajude a preparar elementos de apoio à tomada de decisão em conservação da biodiversidade. “Estão agora reunidas as condições para lançar um trabalho de identificação de acções de conservação, no sentido de preservar as espécies com maior relevância em termos de necessidade de protecção.”
O próximo passo será a produção da Lista Vermelha da Flora de Portugal, à semelhança do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, publicado em 2005.
Publicado no 'Público'.

Semana do Caloiro vai ter componente solidária e Santos e Pecadores em Bragança

Com os cortes nos apoios sociais, os estudantes de ensino superior já se começam a ressentir. Por isso, a semana de recepção ao caloiro do Instituto Politécnico de Bragança vai ter este ano uma componente solidária.

O desemprego e os atrasos no pagamento de bolsas de estudo estão a deixar cada vez mais alunos do Instituto Politécnico de Bragança em dificuldades. E numa altura de festa como a semana do caloiro, que este ano decorre de 9 a 13 de Novembro, a Associação Académica decidiu tomar medidas para que ninguém ficasse de fora do acolhimento aos novos alunos.

“Já temos indicações de alguns alunos com dificuldades, que não vão ao evento por não terem dinheiro para o evento. Vamos ajudar alguns alunos com as propinas e com a pulseira para o evento. Não queremos que se sintam desintegrados”, explica Rui Sousa, o novo presidente da Associação Académica do IPB, que garante que os pedidos de ajuda têm aumentado entre a comunidade estudantil de Bragança. Por isso, este ano não haverá aumento do preço dos bilhetes.

“Só extra-cartaz gastamos 20 mil euros e comidas, dormidas e licenças. Vamos manter o preço em 28 euros para estudantes e descer para os não-estudantes de 38 para 35. Compensa comprar a pulseira, já que se poupam 14 euros. Os bilhetes diários custam, o mais barato cinco euros (sete para não-estudantes) e 11 euros o mais caro (13 para não-estudantes.”
Ao todo, a Associação Académica prevê gastar cerca de 85 mil euros com os cinco dias de festa. Mas o representante dos estudantes lamenta a falta de apoios, sobretudo da autarquia, que o vai obrigar a adiar um sonho.

“Temos uma verba muito limitada para as nossas ambições. Queríamos trazer uma banda internacional mas sentimos que há falta de apoios e não conseguimos chegar lá.”
Assim, a semana de recepção ao caloiro de Bragança abre com a bênção dos caloiros e uma actuação das quatro tunas da região, na terça-feira, 9 de Novembro.

Quarta-feira é a vez de Orelha Negra, quinta actuam os Nu Soul Family, que integram o rapper Sam the kid. Para sexta-feira, 12 de Novembro, está previsto o desfile de caloiros e o arraial popular, este ano sem Quim Barreiros mas com Georges Canário, Rosinha e Ympério Show.
Os Santos e Pecadores fecham a semana de recepção ao caloiro de Bragança, juntamente com um tributo aos Metallica.
Todos os concertos decorrem no Nerba.No final de cada dia há ainda a actuação de Disc Jokeys convidados, alguns deles alunos do próprio IPB.
Outra das novidades é a presença de três palcos no recinto, que contará ainda com dez barracas.

A organização espera cerca de 15 mil pessoas ao longo dos cinco dias de concertos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

22 outubro, 2010

Bem-vindos

Sessão de recepção ao caloiro no IPB

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Trabalhos científicos do IPB muito procurados na net

O Instituto Politécnico de Bragança é a quinta instituição de ensino superior do país com maior número de documentos publicados em repositório científico.

Trata-se de uma nova tendência para a disponibilização de informação de forma livre e gratuita, suportada pela internet e que se tem desenvolvido nos últimos anos.

Este movimento designado “Open Access” está a ser promovido esta semana em várias instituições de ensino superior.

“Esta iniciativa está a decorrer a nível mundial, não é só aqui em Bragança. Nós aderimos porque fazemos parte do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e isto tem por objectivo tornar mais visível a produção científica feita no IPB” refere a coordenadora dos serviços de documentação e bibliotecas do IPB.

Clarisse Pais acrescenta que esta é também uma forma de sensibilizar os docentes a publicarem as suas investigações neste repositório.

“É para que eles próprio depositem a informação até porque isso já é obrigatório uma vez que foi aprovada a política de auto-arquivo das publicações do IPB” explica, salientando que “é como se fosse um registo oficial da ciência aqui feita”.

E por esta razão é que o IPB é a quinta instituição de ensino superior do país com maior número de documentos publicados em repositório científico.

O vice-presidente do IPB, avança os números.
“Nós temos vindo a crescer muito neste âmbito, pois o número de depósitos tem vindo a aumentar” afirma. “Neste momento são cerca de dois mil artigos já depositados e temos vindo a perceber que a quantidade de gente que os vê pelo mundo inteiro também tem crescido exponencialmente pois já temos cerca de 200 mil downloads” adianta Orlando Rodrigues, salientando que isso “dá uma ideia da visibilidade que o IPB está a ter”.

Em breve, deverá ser também lançado um repositório académico direccionado para a publicação de trabalhos dos alunos.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

18 outubro, 2010

Coaching

Formação para os que querem ser excelentes

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Estudantes solidários recolhem alimentos

No dia 27 de Outubro os alunos da Escola Superior Agrária de Bragança vão fazer uma recolha de bens para entregar a instituições
A Associação de Estudantes e os Alunos da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança vão realizar uma recolha de alimentos não perecíveis, do dia 27 de Outubro na cidade de Bragança. Trata-se de uma acção de solidariedade que tem como objectivo angariar bens que serão, posteriormente, distribuídos por instituições brigantinas, que trabalham na área do apoio social.
A iniciativa surgiu na sequência de numa reflexão entre alunos, que se predisponham a desenvolver tarefas com o fim último de incrementar acções no sentido de prestar um serviço para além de cívico, acima de tudo humanitário.
Esta acção vem sendo desenvolvida nos últimos quatro anos pela academia, e tem “sido pautada por um enorme êxito”, refere a Associação de Estudantes através de uma nota de imprensa.
O crescimento das iniciativas de carácter solidário está relacionado com o aumento das dificuldades económicas em determinadas franjas da população local, uma realidade a que os estudantes estão atentos e motiva a sua preocupação.
Os jovens apelam assim à solidariedade dos habitantes de Bragança no sentido de contribuírem com o que lhes for possível.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Interface Universidade

Projecto-piloto já funciona no IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

15 outubro, 2010

Estudantes Solidários

Milhares de estudantes correm em nome da solidariedade

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Estudantes estrangeiros do IPB com legalização facilitada

Os alunos estrangeiros do Instituto Politécnico de Bragança têm, desde ontem a vida mais facilitada.

Já começou a funcionar a plataforma ISU, uma parceria entre o Ministério da Administração Interna, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o próprio IPB, que vai facilitar a burocracia necessária para a entrada em Portugal.

De acordo com o presidente do IPB vai abranger mais de duas centenas de alunos.

“Ultrapassa os 250 alunos extra-comunitários entre africanos, brasileiros, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Índia, México e este ano já vão poder usar esta ferramenta” refere Sobrinho Teixeira. Para os alunos “facilita porque evita muita deslocação e para os instituto também porque nos permite fazer a matricula do aluno sem mais problemas”.

Este programa é pioneiro no país, funcionando em Aveiro apenas um projecto-piloto.

O arranque oficial em Portugal foi dado ontem em Bragança.

A secretária de Estado da Administração Interna, explica como vai funcionar a plataforma, disponível no site do IPB.

“O estudante pode fazer a sua matricula com o visto em Portugal, mas depois tem de ir ao SEF obter o seu título de residência” afirma Dalila Araújo.

Randy Williams é estudante da Costa Rica e lamenta não ter tido acesso ao sistema mais cedo.

“Tive que levar o passaporte com o visto, mas só dão por um período de três meses e assim tenho de estender para o período de dois anos que aqui vou ficar” refere, salientando que “depois de ter ido ao SEF o procedimento só demorou um dia. Este sistema é mais fácil porque pode fazer-se pela internet e mais rápido”.

Já o director do SEF diz que há vantagens para as partes envolvidas.

“Deixa de haver gente que nos procura no sentido de obter e certificar uma informação que nós temos. É bom para o institutos politécnicos, porque a partir deste momento sabem, com segurança, os estudantes que pode admitir e é bom para o cidadão porque tem a sua vida agilizada” afirma Manuel Palos.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai ser a próxima instituição de ensino superior a beneficiar desta plataforma.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

14 outubro, 2010

Associação Académica do IPB promove maratona solidária

Na primeira maratona, realizada há dois anos, a associação reuniu cerca de mil pessoas. O presidente da Associação Académica do IPB espera atrair este ano 1500 participantes. A maratona começa às 21h de quarta-feira na cantina do IPB e a inscrição pode ser efectuada no local. A participação tem o custo de um bem alimentar a entregar no acto de inscrição, que depois será entregue a uma instituição de solidariedade de Bragança.

O objectivo é duplo, por um lado ajudar a integrar os novos estudantes na cidade e na Academia e, por outro, apoiar instituições de solidariedade locais, como refere o presidente da Associação Académica, Rui Sousa. “O objectivo é integrar os caloiros na sociedade, promovendo também a prática da actividade física, e criar iniciativas que possam ter a comunidade do IPB juntamente com a cidade de Bragança e achamos que o desporto é uma boa de o fazermos. O custo de inscrição é simbólico – no mínimo as pessoas têm que levar um bem alimentar, no máximo o que a consciência lhes diga para levar”.

Rui Sousa deixa o apelo à participação da comunidade brigantina. “Queria deixar uma chamada de atenção às pessoas que costumam caminhar a essa hora à volta do IPB que apareçam para fazer esta caminhada que normalmente fazem todos os dias e que a façam ao nosso lado”. “[A maratona] começa na cantina do IPB, seguimos pela Av. Sá Carneiro em direcção aos correios, cortamos para a Rua 05 de Outubro, depois pela Rua Alexandre Herculano em direcção à Flor da Ponte. Depois fazemos a Alameda de Santa Apolónia, que é a Alameda do campus do IPB”, acrescenta Rui Sousa.

Na primeira maratona, realizada há dois anos, a associação reuniu cerca de mil pessoas. O presidente da Associação Académica do IPB espera atrair este ano 1500 participantes. A maratona começa às 21h de quarta-feira na cantina do IPB e a inscrição pode ser efectuada no local. A participação tem o custo de um bem alimentar a entregar no acto de inscrição, que depois será entregue a uma instituição de solidariedade de Bragança.
Publicado em 'RBA'.

11 outubro, 2010

Mais mato, mais risco de incêndios

A paisagem está em rápida mudança no Parque Natural de Montesinho. O risco de incêndios maiores e mais intensos nunca foi tão grande nos últimos 50 anos.

Na freguesia mais elevada e remota do Parque Natural 'de Montesinho, no limite extremo de Trás-os-Montes, mais de três quartos da terra cultivada que havia em 1958 estão ocupados por mato e floresta, aumentando consideravelmente a probabilidade de a área ser consumida por incêndios de grandes proporções, de acordo com as conclusões de um estudo feito por quatro cientistas portugueses e publicado este mês nos Estados Unidos por um dos maiores editores mundiais de ciência, a Springer.

João Carlos Azevedo, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, e outros três cientistas estudaram a evolução da paisagem na freguesia de França, que, além desta aldeia, inclui ainda as localidades de Portelo e Montesinho, numa área total de 5700 hectares. Em 50 anos, as terras cultivadas passaram de 22 para menos de 5% da superfície da freguesia.

"Não é nada que não soubéssemos, mas o que este estudo traz é a confirmação dessa realidade com números, áreas e parâmetros". O abandono dos campos tem sido acompanhado por um decréscimo acentuado da população das três aldeias, que passou de 834 em 1960 para 275 em 2001. Três vezes menos. Em contrapartida, a área ocupada por mato denso de giesta e urze tornou-se quatro vezes maior do que na década de 50. O estudo recorreu a modelos de simulação de fogo para chegar à conclusão de que, apesar de não haver nenhum incêndio grande na freguesia há dez anos, o risco de vir a ocorrer um mais intenso e devastador do que no passado está no seu nível máximo. França é uma das freguesias mais procuradas pelos turistas que visitam o Parque Natural de Montesinho.

Publicado no 'Expresso' de 9-10-2010.

02 outubro, 2010

Equipa do IP de Bragança segunda classificada no concurso dos IP empreendedores

TECNOLOGIAS DE PROTOTIPAGEM APLICADAS À ENGENHARIA BIOMÉDICA SEGUNDA CLASSIFICADA NA SÉTIMA EDIÇÃO DO CONCURSO POLIEMPREENDE

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Numa edição coordenada pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o coordenador nacional do concurso Poliempreende e Vice-Presidente do IPVC, Nuno Brito, salientou o aumento de números de projectos apresentados nesta edição, sendo que os projectos finalistas, "segundo a opinião do júri nacional foram muito mais bem trabalhados, mais inovadores e mais preparados para o mercado, o que denota um salto qualitativo de todos os participantes”.

No âmbito do concurso Poliempreende – que pretende fomentar o empreendedorismo nos alunos do Ensino Superior Politécnico e o surgimento de novas e inovadoras empresas, cada Instituto Politécnico promoveu um concurso regional, com todas as suas ideias. O melhor projecto de cada um foi avaliado por um júri nacional, composto por representantes de diversas entidades, nomeadamente, IP Viana do Castelo; IAPMEI; ANGE; Missão Douro; Associação Industrial do Minho; Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Caixa Agrícola; Instituto Português da Juventude; BIC Galicia e ainda Francisco Banha e Dana T. Redfordque, que seleccionou os três melhores projectos.

O “3DTech Pro”, projecto vencedor da fase regional e apresentado pelo Instituto Politécnico de Bragança no dia 18 de Setembro, em Viana do Castelo, ficou classificado em segundo lugar a nível nacional. Este projecto surge da necessidade, cada vez mais evidente, de obtenção de modelos físicos para análise, estudo, visualização ou, inclusivamente, para aplicações funcionais. Pretende ser uma empresa especializada na produção de modelos físicos sólidos gerados a partir de dados provenientes quer da modelação geométrica computacional, quer da imagiologia médica ou, ainda, da digitalização tridimensional. A empresa estará habilitada a produzir modelos para utilização médica, nas vertentes educacional e de análise pré-cirúrgica, modelos para utilização nas áreas das artes ou com utilização em maquetas.

Estar localizada em Bragança é considerado pelos promotores, uma vantagem competitiva, visto que é fácil o recrutamento de mão-de-obra no IP Bragança e a proximidade de Castilla-Leon perspectiva uma vertente internacional.

Os promotores deste projecto são dois alunos licenciados em Engenharia Biomédica e a frequentar o Mestrado em Tecnologia Biomédica: Bruno Magalhães e Elmano Pinto e dois docentes do departamento de Tecnologia Mecânica: Luís Queijo e João Rocha.

No aspecto do empreendedorismo e das suas competências “denotou-se uma forte inovação dos institutos politécnicos que conseguiram demonstrar a alta motivação - dos seus alunos, docentes e dirigentes - no sentido de terem uma nova cultura empreendedora e que ela seja passada para o exterior e às áreas regionais onde se inserem”, disse ainda, Nuno Brito.

Cada um destes projectos irá receber um valor monetário relevante: 10 mil euros para o primeiro prémio (patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos), 7500 euros para o segundo prémio (patrocinado pela Caixa Agrícola) e 5000 euros para o terceiro prémio (patrocinado pelo Banco Espírito Santo).

De referir a importância que estes projectos têm tido na constituição de novas empresas empreendedoras. Da iniciativa resultaram 302 projectos, envolvendo cerca de 900 alunos e mais de 50 docentes, que levaram já à criação de 22 empresas (havendo outras 36 em fase de criação) e ao registo de várias dezenas de patentes. Todas estas empresas promovem jovens licenciados e com elevadas qualificações técnicas e académicas.

01 outubro, 2010

IPB recebe mais 500 alunos na segunda fase de acesso ao Ensino Superior

Na primeira fase foram colocados quase mil novos alunos na instituição
Entraram quase 500 novos estudantes na segunda fase de acesso ao ensino superior no IPB. Ainda assim, cursos pós laborais como Gestão e Educação social não preencheram mais de 4 a 5 vagas. Sobrinho Teixeira garante que não está a ser ponderado, para já, o cancelamento de qualquer curso no IPB. Ao todo, entraram no instituto quase mil novos alunos.

Depois da entrada de quase mil alunos na primeira fase, o Instituto Politécnico de Bragança recebe agora mais 470 alunos. O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira, espera que, depois da terceira fase, o IPB atinja os 2 mil novos alunos. “Na primeira fase já tínhamos ficado em quinto lugar a nível nacional [ao nível dos institutos politécnicos] e agora consolidámos essa posição. O que também me satisfaz, pelo simbolismo, é que iremos ultrapassar os dois novos alunos. Não podemos contar só com os alunos do acesso nacional – temos de contar cada vez mais com os novos públicos, que é hoje em dia uma fatia muito importante em termos do Ensino Superior”.
Novos públicos, que compreendem um vasto leque de potenciais candidatos ao ensino superior. Sobrinho Teixeira explica quais: “são os estudantes diplomados através de um curso de especialização tecnológica; os maiores de 23 anos, que têm de ser motivados para se qualificar através destas oportunidades; são os alunos que já têm um curso superior mas que, agora, querem aumentar o seu conhecimento; são os reingressos – temos de ter uma atitude de cativar pessoas que estiveram no Ensino Superior e que abandonaram”.
O presidente do IPB deixa ainda o repto aos transmontanos para que apostem na formação: “O Instituto disponibilizou cursos pós-laborais com esforço grande para que as pessoas da região se qualifiquem mais e para que a região possa ter índices que produtividade e competitividade superiores”.

Publicado em 'RBA'.

Identidade Macaense

A procura pela identidade de um povo em documentário

Exibido em 'LocalvisãoTV'.