22 maio, 2015

IPB assinalou Dia do Fascínio das Plantas


Foi com uma ação de rua de distribuição de plantas à população que o IPB assinalou, na segunda-feira, o Dia do Fascínio das Plantas.
Nesta iniciativa participaram, de acordo com Ana Pereira, “todas as escolas do IPB”. Para além de plantas e frutas, foram ainda distribuídas amostras de chá chinesas.

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Empresas dão formação no IPB


A Conductaclim foi das primeiras empresas de Bragança a ir dar uma aula a alunos do IPB, numa ação de abertura ao mercado de trabalho, que decorreu no dia 12.
“O objetivo era trazer os alunos ao ambiente de trabalho e trazer o ambiente de trabalho aos alunos. Do ponto de vista pedagógico temos de fazer um esforço para transmitir os mesmos conceitos sem usar tecnologia do século XIX, como o quadro de lousa e o giz. O segundo espaço é valorizar as empresas de Bragança, que são referências nacionais”, explicou Frölen Ribeiro, do IPB.
Para as empresas, o contacto também é positivo, “não só por causa da representação com a Daikin”. “Faz com que consigamos criar alicerces ainda mais fortes e dinamizar a nossa política como empresa distribuidora”, explicou Luís Correia, da Conductaclim, mostrando-se disponível para “novas parcerias com o IPB”.

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21 maio, 2015

Rega deficitária do olival aumenta produção e qualidade do azeite


Investigadores de quatro instituições de ensino superior concluíram que a rega deficitária do olival aumenta a produção e a qualidade do azeite, ao mesmo tempo que poupa água e custos, anunciou hoje a Universidade de Vila Real.
O trabalho de investigação “Rega Deficitária Controlada No Olival Tradicional” juntou investigadores do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Escola Superior Agrária de Bragança (ESAB), a Universidade de Évora e o Instituto de Ciências Tecnológicas Agrárias, e decorreu na Quinta do Carrascal, da empresa VIAZ, situada no Vale da Vilariça, em Vila Flor.
Segundo divulgou hoje a UTAD, o estudo conclui que a “rega deficitária do olival é uma aposta a considerar no curto/médio prazo, com resultados positivos na produção e na qualidade do azeite, devido à escassez dos recursos hídricos e ao custo da água”.
Na rega deficitária controlada a água é aplicada em períodos críticos do ciclo vegetativo da planta.
“Os parâmetros físico-químicos de qualidade do azeite, como a acidez, o índice de peróxidos, entre outros, não são afetados pelo tipo de rega. Já o teor em polifenóis foi superior nos tratamentos de rega deficitária, o que se traduz em azeites mais amargos e picantes”, afirmou, em comunicado, a coordenadora do projeto, Anabela Fernandes Silva.
A também investigadora da UTAD explicou que a investigação teve como objetivo principal avaliar “os efeitos de diferentes estratégias de rega deficitária em comparação com a rega máxima nas relações hídricas da planta, na resposta vegetativa e produtiva, assim como na qualidade do azeite, com vista à gestão sustentável do uso da água de rega no olival”, explica Anabela Fernandes Silva.
Foram também avaliados no estudo os efeitos da estratégia de rega na eficiência da colheita mecânica da azeitona e na erosão hídrica do solo.
“No que concerne à colheita mecanizada, capacidade de trabalho, força de destaque dos frutos e peso não foram detetadas diferenças entre as diferentes dotações de rega aplicadas” referiu, por sua vez, Arlindo Almeida, investigador da ESAB.
Os cientistas concluíram ainda que o “conteúdo em azeite obtido foi superior quando a quantidade de água de rega foi reduzida para metade, em relação à rega máxima, o que poderá ser um mecanismo da planta para recuperar a produção em azeite”.
“A redução de água da rega durante os meses de verão provocou uma diminuição do peso das azeitonas e também na relação polpa/caroço. Mas, na colheita, em novembro, estas diferenças deixam de existir, em consequência das chuvas outonais”, frisou Anabela Fernandes Silva.
Os resultados do projeto “Rega deficitária na oliveira na região da Terra Quente Transmontana (IrrigOlive)” vão ser apresentados num workshop que decorre a 05 de junho, em Vila Flor.
A investigadora salientou que a “divulgação vai permitir aos agentes da fileira a adoção de medidas enquadradas na melhoria dos rendimentos, da produção e da qualidade do olival e da azeitona”.

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19 maio, 2015

Agricultura de subsistência ganha cada vez mais adeptos


Há cada vez mais pessoas a dedicarem-se à agricultura de subsistência, devido à crise económica. A constatação é de Anabela Martins, pró-reitora do Instituto Politécnico de Bragança, que ontem, celebrou o dia do Fascínio das Plantas.
“A crise tem vantagens e desvantagens. E penso que uma das vantagens desta crise foi as pessoas perceberem que se não produzirmos o que consumimos estamos sempre dependentes dos outros”, refere.
O dia do Fascínio das Plantas é uma iniciativa mundial lançada há quatro anos pela Associação Internacional de Horticultura, e na qual o IPB participa desde o início, oferecendo plantas no centro da cidade de Bragança. Amílcar Teixeira foi um dos brigantinos que levou uma planta para casa. “Estas iniciativas são extremamente interessantes e visam sensibilizar a população para recursos que também são endógenos e que todas estas iniciativas são de louvar e apoiar ao máximo”, refere.
25 mil plantas de cerca de 15 espécies diferentes como hortícolas, ornamentais, medicinais, condimentares e chás foram produzidas pelo IPB para oferta.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Projeto que pretende combater o isolamento dos idosos através das TIC




Exibido em 'SIC'.

14 maio, 2015

O melhor do país é para todos


Já há muito se sabe que o Instituto Politécnico de Bragança é o melhor IP do país. José Ferreira, Secretário de Estado do Ensino Superior, fez questão de o reafirmar, momentos antes de tomar parte na corrida “IPB for All”, uma iniciativa daquele instituto, inserida na semana ERASMUS, que pretende “promover a integração dos estudantes e restantes residentes de nacionalidade estrangeira na comunidade académica do IPB e na região”.
A corrida iniciou-se na Escola Superior de Educação e passou pelo centro da cidade de Bragança, contando com a participação de estudantes, docentes e colaboradores nacionais e internacionais no IPB, além de alguns habitantes da região. No final, para além da cerimónia de entrega de prémios, houve um churrasco-convívio.

Publicado em 'Mensageiro'.

Regiões de Montanha lançam evento mundial a partir de Bragança


O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) está a preparar um grande evento, de âmbito internacional, para debater as problemáticas das regiões de montanha, que decorrerá nesta instituição de ensino superior entre 3 a 7 de outubro de 2016.
Trata-se do Mountains 2016, um congresso que envolve vários parceiros de regiões, como a Escócia, ou países como o Brasil e Espanha, bem como diversas entidades, como a Embrapa e a Euromotana. “O nosso objetivo é fazer um congresso mundial aqui em Portugal para, de alguma forma, chamar um pouco a atenção para a questão das regiões de montanha e o do seu desenvolvimento sustentável”, adiantou Jaime Pires, docente no IPB e coordenador do Centro de Investigação de Montanha, à margem da apresentação pública da iniciativa na passada quarta-feira.
O concelho de Bragança está inserido numa região de montanha, cerca de 38% do território enquadra-se nesta categoria, daí que seja oportuna a discussão deste tema. As regiões de montanha enfrentam grandes desafios, principalmente por se tratarem de zonas de baixa densidade populacional.
“Há desafios no âmbito da sustentabilidade, conservação de recursos, como solo, água, biodiversidade, prática de uma agricultura sustentável e promoção da criação de produtos típicos”, acrescentou Jaime Pires, que considera importante “ouvir o que se está a fazer nos outros países e que isso sirva para desencadear processos e decisões que favoreçam o desenvolvimento”. O congresso está aberto à participação do público, mas o “objetivo final é chegar aos decisores políticos”, referiu o docente, que admite serem fundamentais “mais políticas dirigidas para estes territórios para evitar perdas de população e fazer com que a riqueza produzida aumente”.
Em Portugal as regiões de montanha têm direito a subsídios, por exemplo agrícolas, porém “são pouco diferenciados das outras regiões”. Guanan Gutierres, presidente da Euromontana, considera que frequentemente as regiões de montanha estão em desvantagem face a outras “na produção”, mas têm vantagens, “sobretudo no turismo”, todavia fazem falta “políticas específicas”.

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Alunos premiados por jogarem na Bolsa


Foram entregues na passada quinta-feira os prémios do concurso “Bolsa IPB 2015”, dos quais saíram vencedores alunos da Escola Secundária Dr. Júlio Martins, de Chaves, 1º e 3º lugar, e da Escola Secundária S. Pedro de Vila Real, 2º lugar.
Este concurso foi organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) com o patrocínio da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro. Os candidatos utilizam a aplicação SimEmp (http://simemp.ipb.pt) que permite a negociação em bolsa, em tempo real e de uma forma virtual, de ações das empresas portuguesas cotas no PSI 20. “Uma iniciativa que consiste na utilização da aplicação desenvolvida no IPB, através da qual os alunos podem adquirir ações de empresas cotadas, comprar e vender”, explicou Jorge Alves, docente responsável pelo concurso. Nesta primeira edição do concurso foram convidadas a participar todas as escolas do ensino secundário e profissional dos distritos de Bragança e Vila Real, mas no próximo ano deve ser alargado a todas as instituições de ensino do Norte.
O valor dos prémios varia entre os 100 e os 50 euros. “É um incentivo aos alunos e serve para o combate à iliteracia financeira”, acrescentou Jorge Alves. Foram ainda entregues prémios aos três melhores alunos da unidade curricular de projeto simulação empresarial, que atribuiu uma licença de Contabilidade. A importância da motivação dos alunos foi destacada pelo presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, “por serem áreas onde os estudantes revelam maior dificuldade, como as disciplinas mais técnicas”.

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Novos cursos profissionais “terão empregabilidade muito alta”


 O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai propor a criação de 31 cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), um novo modelo que entrará em vigor no próximo ano lectivo. Tratam- se de cursos que, segundo o secretário de Estado da Educação, José Ferreira Gomes, “terão grande empregabilidade” por serem criados em proximidade entre as instituições do ensino superior e as empresas.
O envolvimento do sector empresarial e das escolas secundárias e profissionais acabam, destacou o governante, por levar os politécnicos “a criar cursos direcionados para os interesses do mercado de trabalho e de acordo com a economia da região”, afirmou durante uma sessão de esclarecimento sobre os TeSP, realizada no IPB na passada quinta-feira.
Os TePS têm duração de dois anos - com uma forte componente técnica dirigida para o posto de trabalho - e meio ano de estágio integrado. Sendo possível, após a sua conclusão, prosseguir estudos para a licenciatura. “Não tenho dúvidas que as primeiras gerações de alunos têm emprego garantido “, sublinhou José Ferreira Gomes.
Convencido do sucesso deste modelo, o secretário de Estado disse que “é uma nova forma de estar no ensino superior, onde há a preocupação de entrada rápida no mercado de trabalho” indo de encontro aos anseios dos jovens e das famílias.
A criação destes cursos não implica o encerramento de licenciaturas nos institutos politécnicos que os irão desenvolver, mas acaba com os Cursos de Especialização Tecnológica. No IPB eram 36, com a duração de um ano. “Os TeSP são muito dirigidos aos estudantes do ensino profissional, no secundário, porque estes alunos têm mais dificuldade em entrar diretamente numa licenciatura. Estamos a oferecer-lhe a possibilidade de tirar um curso vocacionado para entrar no mercado de trabalho. Os estudos referem que 40% destes jovens gostavam de prosseguir estudos, como têm mais dificuldade entrar nas licenciaturas, agora estamos a oferecer estes novos cursos”, afirmou José Ferreira Gomes.
Por estar em causa uma modalidade nova de ensino superior têm surgido algumas questões por todo o país, que o governante tem vindo a esclarecer. “Surgiram dúvidas e incompreensões”, daí que seja necessário esclarecer o que vai mudar.
Os TePS foram criados a título experimental este ano lectivo, com 94 cursos em vários politécnicos, com capacidade para 2700 alunos, mas nem todos funcionaram. “Porque foram aprovados tarde”, esclareceu.
Para o próximo ano lectivo foram submetidos a aprovação cerca de 500 cursos a nível nacional, que podem permitir a entrada de 15 mil alunos.
No IPB serão privilegiadas as TIC e as Ciências Agrárias, ainda que os novos cursos “cubram todas as áreas da instituição”, garantiu Sobrinho Teixeira, presidente do politécnico brigantino. O IPB vai ministrar os TeSP em Bragança, Mirandela, Mogadouro, Valpaços, Régua, Amarante, Santo Tirso, Guimarães e Chaves.

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IPB vai publicar Anuário das IPSS


 O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) firmou um protocolo com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas com vista à publicação de um Anuário sobre o terceiro sector, relacionado com a situação económica e financeira das instituições particulares de solidariedade social (IPSS). “Tratam-se de instituições que têm dotações orçamentais, é preciso ter noção de como é que as coisas estão a correr, para ter um conhecimento global sobre as IPSS”, explicou Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), durante uma visita ao IPB na passada quinta-feira.
Cabe ao IPB desenvolver o trabalho científico desta espécie de anuário que, Domingues Azevedo, classificou de trabalha “inédito”, pois permite verificar “como são geridas as IPSS, quanto gastam ao Estado, como gastam e que efeitos tem o seu trabalho na vida dos cidadãos a atividade que desenvolvem”.
A proposta de avançar com este trabalho partiu do instituto, cujo presidente, Sobrinho Teixeira, explicou que “será um anuário semelhante ao que se faz para os municípios, e que achamos que seria importante para as IPSS para que haja uma evolução positiva na gestão das contas deste sector”. O IPB dispõe de um centro de investigação em cooperação com outros institutos da região Norte. “Será através deste centro que se vai fazer o estudo, que terá uma periodicidade anual. Penso que temos essa capacidade instalada, que foi avalisada pela da OTOC. O objetivo passa por ajudar a tornar mais transparente e eficiente a gestão dos dinheiros públicos no terceiro sector”, sublinhou Sobrinho Teixeira. O primeiro anuário será lançado em 2016.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

IPB For All

Realizou-se a 3ª edição da corrida IPB For All realizada no âmbito da Semana ERASMUS no Instituto Politécnico de Bragança


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

12 maio, 2015

Sucesso e qualidade, do interior!

Muitas vezes no nosso país, confunde-se o interior com periferia e atraso no desenvolvimento. Não há nada mais errado do que este pensamento.
Venha conhecer o que de melhor se faz no (tão rico) interior de Portugal e deixe-se deslumbrar.

 Sobrinho Teixeira é o rosto que apresenta o Instituto Politécnico de Bragança, revelando ao mundo aquilo que de melhor se faz no interior do país. Foi também com o presidente do IPB que o País Positivo entrou à conversa, descobrindo uma instituição de cariz ímpar e de qualidade internacional.
De acordo com o nosso entrevistado, o IPB é uma instituição de referência nacional a diversos níveis. "Todo o trabalho que tem sido desenvolvido no IPB em diversas áreas, nomeadamente na área da investigação - uma das nossas bandeiras e que permitiu um programa de afirmação e de doutoramentos que nos permitiu ter o corpo docente mais qualificado de todo o sistema politécnico - fez com que existissem repercussões ao nível do relacionamento da região com o instituto. Hoje, não representamos uma instituição que recebe alunos, que os retém durante algum tempo e que depois os deixa sair da região. O IPB, com toda a sua capacidade implementada, é uma instituição com capacidade de intervenção, um agente essencial ao desenvolvimento da região e, de facto, tem uma envolvência a todos os níveis com o tecido regional, seja económico, social ou cultural". Assim, o IPB é um parceiro ativo da própria CIM de Terras de Trás os Montes e procura ser proactivo, nomeadamente no que diz respeito ao próximo quadro comunitário de apoio que, na opinião do entrevistado apresenta algum risco para a região. Como é sabido, "os anteriores quadros comunitários eram muito voltados para a infraestruturação e, como tal, o fluxo financeiro era assegurado pela intervenção ativa dos nossos autarcas" Hoje, a situação não é a mesma e a inovação, a criação e desenvolvimento de empresas são o toco deste novo quadro. Assim sendo, e tendo em conta a debilidade do tecido económico da região, incorre-se no risco de aumentar a distorção existente entre interior e litoral norte. Desta forma, "o IPB tem que ser um elemento ativo, com capacidade de intervenção política, fazendo sentir que é necessário assegurar um volume financeiro para a região de Trás os Montes que contribua para coesão nacional e inter-regional. Não podemos chegar ao final deste novo quadro de apoio com a sensação que contribuímos para um desenvolvimento da região norte mas sem ter, efetivamente, ganho alguma coisa com isso. Estou em crer que tal não vai acontecer, mas é necessário que todos os agentes tenham a capacidade de fazer fluir esses fundos para situações que gerem riqueza e emprego". Para tal, o IPB tem vindo a trabalhar no sentido de dotar o tecido empresarial das ferramentas necessárias para fazer face ao futuro. Por exemplo, a região de Trás os Montes tem um setor primário bastante desenvolvido, mas a profissionalização do setor leva a que se precise cada vez menos de agricultores e, isso, "traduz-se numa mais baixa densidade demográfica da região que só poderá ser invertida com a criação de outras empresas, apostando, por exemplo, no turismo, mas sobretudo na indústria", advoga.

A INTERNACIONALIZAÇÃO
O IPB é também um instituto conhecido pela sua capacidade de internacionalização, vertida na população de estrangeiros superior a mil alunos, com cerca de 50 países representados. Além da qualidade de vida que aqui se sente, o tacto de o IPB ter uma oferta deformação em língua inglesa - existem já três cursos de licenciatura em inglês que irão ser duplicados no próximo ano (no próximo ano funcionarão 7 cursos de licenciatura e 3 cursos de mestrado em inglês) - permite que este seja um aporte económico, cultural e social para a região. Mas estes números não são fictícios e espelham-se nos rankings nacionais e internacionais: "Existem rankings específicos em investigação, sobretudo na avaliação da qualidade da investigação produzida em função da dimensão da instituição, e, aqui, o IPB está em primeiro lugar a nível nacional em quatro desses itens e no ranking da União Europeia o IPB é o primeiro politécnico a nível nacional, estando no top dez das instituições universitárias e politécnicas portuguesas, ocupando o 7° lugar. Tudo isto, de facto, faz com que hoje o instituto seja um agente de desenvolvimento mas também um agente de motivação, dinamizando o orgulho da região, mostrando aquilo que a região pode fazer, mostrando que, os transmontanos, quando têm as mesmas condições, são capazes de fazer tão bem ou melhor do que os outros", afirma Sobrinho Teixeira.

FUTURO
A investigação, no seio do IPB, é uma área consolidada, assim como a qualidade do corpo docente. Assim, o futuro promete o aumento da internacionalização, quer através do aumento da oferta formativa em língua inglesa e da oferta do português para estrangeiros, já que existe uma grande procura de oferta formativa de português. Além disso, "iremos trabalhar ativamente nas empresas para responder ao momento económico da região. Estamos também apostados em introduzir inovação curricular no sentido de pôr os alunos dos cursos de licenciatura a resolver problemas para as empresas, dando uma matriz aos nossos alunos de maior ligação empresarial e, portanto, um tipo de ensino que vai aumentar a empregabilidade dos seus formandos". No fundo, o IPB irá continuar, no futuro, a lutar por se manter nos lugares cimeiros, elevando a instituição e o orgulho da região.

UM RUMO BEM TRAÇADO
 Luís Pires é o rosto que apresenta a EsACT - Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança, uma instituição que começa agora um novo caminho rumo ao sucesso.
Em entrevista ao País Positivo, Luís Pires, diretor da EsACT, faz-nos uma breve apresentação da instituição e mostra qual o caminho desta escola que aposta na inovação e tecnologia para fazer face aos desafios futuros.
Criada em 1995 como polo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança, a EsACT oferecia em Mirandela os cursos de Informática de Gestão e Contabilidade e Administração. No entanto, em 1999 como consequência da evolução legislativa, a Escola ganhou autonomia, tendo continuado com os dois cursos anteriores e introduzido o curso de Planeamento e Gestão em Turismo, distanciando-se, nesse processo evolutivo, daquilo que era oferecido em Bragança e traçando um caminho muito próprio e bem definido. Assim, em consequência de uma estratégia pensada, o Turismo passou a ser um dos principais focos da Escola de Mirandela, enquanto uma das etapas fundamentais de um caminho ainda não totalmente trilhado e, "foram-se consolidando as valências que identificassem e distinguissem a EsACT, no seio do IPB, associadas a uma imagem corporativa sólida, reconhecível conotada com a cultura de excelência da Instituição, em muito baseada em práticas de gestão sustentada dos recursos. Desde logo pensamos que a escola deveria dedicar-se a três áreas, distintas mas complementares, a Comunicação, a Administração e o Turismo". E, aos poucos, a escola foi-se afirmando nestes três domínios. Assim, e na área da comunicação, para além das Licenciaturas em Tecnologias da Comunicação, Marketing e Multimédia a EsACT passou a oferecer, de forma arrojada e inovadora um curso de licenciatura em Design de Jogos Digitais que, ao contrário do que se possa pensar e face à realidade regional, foi desde logo um sucesso. E enganem-se aqueles que pensam que esta é uma área orientada apenas para o entretenimento ou brincadeira. "O design de jogos digitais é uma área bastante complexa e, ao contrário de outras formações existentes, mais ligadas às engenharias, esta é uma formação muito mais ligada às artes, exigente, propícia à exploração dos jogos digitais enquanto comentário social, arte, ferramenta educacional, ou forma de entretenimento da sociedade global em que vivemos. Mas para nós isso não chega e, nesse sentido, temos lançado alguns desafios aos docentes e alunos com o intuito de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso em resposta a outro tipo de necessidades, por exemplo na área da saúde, criando aplicações que permitam testar e analisar comportamentos e desempenhos ou no limite como ferramentas didáticas ou educativas. Imaginem, como exemplo, um jogo digital que ajude um paciente em período de reabilitação física a melhorar ou medir a evolução do seu desempenho... um jogo que incuta por exemplo em públicos infantis uma consciência ambiental, etc "
Par além de tudo isto, na área da multimédia e das tecnologias da comunicação, a EsACT tem trilhado um percurso de sucesso, realizando reportagens de temas sociais putativamente fraturantes para a região que, para além do tema em si e da perspectiva técnica com que são abordados, evidenciam a capacidade técnica existente e mostram a importância do multimédia como ferramenta de desenvolvimento da região. Esta capacidade de produção técnica e comunicacional, potenciada via marketing, forma uma poção que a região e o pais não podem desperdiçar.
A área da administração é ex-libris da instituição, com muitos alunos e muita procura. Ao nível da licenciatura, a EsACT oferece dois cursos: Gestão e Administração Pública e Solicitadoria. Apesar do sucesso consolidado das duas áreas, o primeiro teve uma ligeira quebra na procura devido aos problemas de contexto do país, nomeadamente os que ocorreram na função pública, relacionados com a redução de efetivos e de salários, frustrando expectativas. No entanto, e apesar disso, "sentimos necessidade de criar o Mestrado em Administração Autárquica. Os nossos alunos e ex-alunos de Gestão e Administração Pública e de Solicitadoria começaram a procurar-nos no sentido de aprofundar os seus conhecimentos, de se especializar, de prosseguir estudos, e a verdade é que estas pessoas acabavam por ir tirar o Mestrado a outros locais e não era isso que queríamos. Neste sentido, juntámos as vontades dos alunos e da própria escola e acabámos por criar este mestrado que dá resposta às necessidades, uma vez que temos também um corpo docente consolidado e de grande qualidade. Além disso, a sociedade atual orienta-se cada vez mais para paradigmas de funcionamento agregado, em rede e, portanto, o nosso mestrado também pretende atribuir uma importância significativa a este novo paradigma, fornecendo novas capacidades, uma evolução funcional aos atores da própria legião, que mostraram, também eles, interesse na formação. Foi pois com muito agrado que vimos o mestrado aprovado por 6 anos, também uma prova de que a estrutura curricular faz sentido e se apresenta como uma mais-valia para a região e para o país".

EMPREENDEDORISMO
Luís Pires considera que o empreendedorismo é essencial para esta região, nomeadamente para a fixação dos alunos e contributo para a inflexão de fluxos migratórios. Hoje, existem já empresas de relevo nacional que surgiram precisamente de oficinas de empreendedorismo. "A verdade é que muitas vezes as ideias existem, mas nem sempre sabemos como começar. Que passos dar? Como fazer? O que é um plano de negócios? Portanto, as oficinas de empreendedorismo são muito importantes na medida em que apoiam todos estes passos e, muitas vezes, mostra que o caminho que se tinha idealizado não é o melhor e, ai, consegue-se, em ambiente controlado, corrigir a trajetória, ou por vezes reconhecer que é melhor começar de novo. Felizmente, percebemos que as coisas começam a mudar e que a vontade de investimento e de criação do próprio emprego é muita, e não podemos apenas pensar no nosso país, deixar de olhar para o vizinho do lado, desleixando um mercado de 40 milhões de putativos consumidores, devemos ser capazes de criar estruturas e empresas que dêem resposta a esse mercado global".

AS NOVAS INSTALAÇÕES
A prioridade da EsACT foi, há uns anos, a capacitação em termos de docência. Hoje, a consolidação do corpo docente é já uma realidade e, portanto, seguiu-se o segundo desafio: As instalações. Até hoje, a EsACT funciona em instalações provisórias cedidas pela autarquia de Mirandela e que, apesar de serem o necessário para formar os alunos com qualidade, não dão seguimento às necessidades e vontades de crescimento estabelecidas para a instituição. Neste sentido, "muito lutamos para conseguir umas instalações condignas e aproveito para deixar uma palavra de apreço à Câmara Municipal de Mirandela que como parceira do IPB esteve sempre presente para a concretização de um edifício de grande qualidade e que irá dar resposta às nossas necessidades já no próximo ano letivo".
Este edifício, feito de raiz, possui salas de reunião, espaço dedicado à produção audiovisual, onde se incluem estúdios, laboratórios de pós produção, multimédia, salas de visionamento, um auditório de média capacidade, uma biblioteca de topo e um espaço que servirá de fomento a novos projetos. Ou seja. "temos o hardware e o software, agora necessitamos criar projetos e a ideia é dar corpo ao Centro de Recursos para a Promoção do Turismo e Marketing Territorial, implementando, numa base comunicacional, estratégias que possibilitem o desenvolvimento e a valorização regional. É certo que aqui existem produtos únicos, de qualidade, indissociáveis e burilados por uma cultura ancestral, mas que permanecerão economicamente diminuídos se não forem revelados ao mundo".
A aposta e potenciação do centro de competências possibilita a criação de uma rede essencial ao desenvolvimento da região na medida em que conseguimos "quebrar barreiras. Quem tiver dificuldades saberá, à partida, que nos poderá procurar para, em parceria, resolver os seus problemas. Portanto, o primeiro passo é criar alguns produtos que dissipem qualquer tipo de dúvida que possa existir face às competências e qualidade da capacidade instalada. O Centro permitirá consolidar, dentro da região e não só, a certeza de um conceito de credibilidade e capacidade para se fazer coisas, para responder a desafios, e a partir dai, crescer e alavancar a região e o tecido empresarial".
Assim, e tendo em conta as novas instalações e os projetos pensados, a EsACT poderá ser um elemento essencial para a dinamização e desenvolvimento da região e do próprio IPB. "Feitas as contas, penso que o saldo será claramente positivo e o futuro apresentar-se-á bastante promissor", finaliza o nosso interlocutor, Luís Pires.


Bragança: Um exemplo de Sucesso
 Bragança não é apenas a capital do distrito. É, também, um concelho voltado para o futuro, apostado em tirar o máximo partido de todas as potencialidades existentes. Um concelho que vide para a qualidade de vida dos cidadãos e que aposta em atrair cada vez mais pessoas.

Bragança é uma cidade com uma qualidade de vida acima da média, mas o seu edil, Hernâni Dias, afirma que falta ainda população suficiente para usufruir desta qualidade. "Somos um concelho com excelente qualidade de vida, reconhecido por estudos externos. Somos detentores de equipamentos culturais, com programações culturais atrativas, uma gastronomia de excelência, na qual pontuam pratos de caça e o famoso butelo com casulas, boas condições de mobilidade interna e acessibilidades externas, bons níveis de segurança, um clima agradável e uma paisagem única, com especial destaque para o parque Natural de Montesinho, um património histórico muito rico, com um Castelo bem preservados e a Domus Municipalis, exemplar único na Península Ibérica, um sistema de ensino de elevada qualidade, desde o ensino básico ao superior, com o Instituto Politécnico de Bragança a ocupar o top 10 europeu". Assim, é de todo essencial que se consiga atrair para este concelho a população necessária para continuar a fazer de Bragança um player de relego a nível nacional e, mesmo, europeu.

ENSINO SUPERIOR EM BRAGANÇA
Questionado sobre a importância do Ensino Superior em Bragança, Hernâni Dias afirma que a presença do Instituto Politécnico de Bragança no concelho é de extrema importância. "Sendo uma instituição com cerca de sete mil alunos, o impacto é enorme, tanto a nível económico, como a outros níveis, nomeadamente turísticos, dada a diversidade da origem dos alunos que frequentam o Instituto, que funcionam como verdadeiros embaixadores da Cidade". Posicionado nos lugares cimeiros dos rankings de classificação nacional e europeus é, também, uma mais-valia para a cidade, para a região e para a própria autarquia, traduzindo-se essa importância nas parcerias estabelecidas entre o IPB, a comunidade local e a autarquia". Existem, efetivamente, alguns projetos comuns entre a autarquia e o IPB, como é o caso do Brigantia Ecopark, um Parque de Ciência e Tecnologia que está neste momento em fase final de construção e que está vocacionado para recebei empresas de base tecnológica com baixo impacto ambiental. O investimento de cerca de nove milhões de euros foi abraçado pelas duas entidades e servirá como motor de desenvolvimento de toda a região.
No fundo, e como facilmente podemos perceber, o IPB é um dinamizador da economia local, quer pelos alunos que atrai, quer pelas parcerias que cria com o tecido empresarial e pelo apoio que dá aos pequenos produtores, através da transferência de conhecimento.
Mas nem só o tecido empresarial é alimentado pelo ensino superior. Por forma a "dinamizarmos o centro histórico de Bragança, construímos residências universitárias, que, através de protocolo cedemos ao IPB, para acolher alunos dos PALOP. Assim, temos já dois edifícios transformados em residências e estamos, neste momento, a construir uma terceira. Reconhecemos, nesta e em outras parcerias, a importância do Politécnico de Bragança e iremos continuar a trabalhar para preservar esta cooperação entre ambas as entidades porque a consideramos benéfica e essencial para o desenvolvimento do concelho e da região".
Ainda assim, existem desafios e o grande passo agora é conseguir captar e, sobretudo, fixai jovens em Bragança. As perspetivas são boas: "Estamos com alguns projetos em mãos que poderão resultar na concretização deste grande objetivo, criando variados postos de trabalho e, muitos deles, com necessidade de mão-de-obra qualificada, o que acaba por ser uma mais-valia para o concelho e para o IPB, que poderá organizar a sua formação em função daquilo que a região realmente necessita".
A grande oportunidade para a região surge agora, com o novo quadro comunitário que, na sua maioria, é voltado para a inovação, o empreendedorismo e a capacitação de empresas, estando o edil solenemente convencido que esta será a grande oportunidade para Bragança. "Este quadro comunitário, juntamente com as medidas de incentivo ao investimento levadas a cabo pela autarquia - disponibilizando espaços em Zona Industrial a 4 euros o metro quadrado, podendo este valor baixar para apenas 1 euro, se criados 20 postos de trabalho, que serão essenciais para trazer investimento para Bragança. Estamos localizados num ponto geoestratégico fulcral e as empresas começam já a encarar isso como fator diferenciador e de competitividade. O caminho é, sem dúvida, o do crescimento e de desenvolvimento", afirma Hernâni Dias. Uma oportunidade única para que Bragança se volte cada vez mais para o futuro e se assuma no panorama nacional.


Mirandela: Futuro sustentável
 Mirandela é a princesa do Tua, caraterizada por uma paisagem e produtos ímpares que tem vindo, nos últimos anos, a apostar no desenvolvimento e no futuro. Em entrevista ao País Positivo, António Branco, falou-nos das estratégias planeadas e das principais apostas da autarquia.
Mirandela é concelho da região interior norte caracterizada pela sua paisagem e produtos endógenos. Uma cidade singular que se liga, em muita medida, com o no Tua e se marca pela centralidade.
Sendo um concelho bastante atrativo, consegue captar um largo número de visitantes de uma forma continua e, neste sentido, tem vindo a implementar um conjunto de iniciativas que permitem dar resposta a estas necessidades.
Em discurso direto, António Branco fala sobre o futuro deste concelho com uma identidade única.

Mirandela é um concelho que, ao longo dos anos, se tem desenvolvido e crescido, sustentadamente...
Nesta regigão já não falamos em crescer. Na região do interior não diminuir já é crescer e é verdade qeu temos perdido alguma população nas zonas rurais, mas a cidade tem conseguido manter o seu crescimento. Temos sentido uma grande renovação do ponto de vista do tecido empresarial, social e cultural e, principalmente no campo desportivo. Neste sentido, Mirandela é uma cidade que pauta por um conjunto de ofertas que, na região, são também exemplares. E que proporcionam aos habitantes uma qualidade de vida invejável.

Mirandela é também um concelho que aposta forte na educação. Qual é o impacto do ensino superior em Mirandela?
O ensino superior é uma estratégia que tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos, que assentou, numa primeira fase, não só numa instituição de ensino público, mas também numa instituição de ensino particular. E estas instituições fixaram-se em Mirandela porque tentamos captar para o concelho um conjunto de valências que dotassem o concelho de massa crítica e desenvolvimento, inovação e um conjunto de suportes ao tecido empresarial local. Sentimos que isso acontecia em Bragança, através da presença do IPB, e portanto era essencial que Mirandela possuísse um polo que, de alguma forma, pudesse dinamizar o tecido empresarial, mas que tivesse também um identidade própria. Felizmente, hoje, isso já acontece e conseguimos ter, aqui, cerca de mil alunos o que representa um salto qualitativo muito grande.

E sendo que Mirandela se assume como ponto turístico de referência, ter no concelho um centro de investigação de comunicação e turismo é algo notável.
Diria mesmo fundamental. Acredito que tornar o polo do IPB em Mirandela voltado para as áreas da comunicação, administração e turismo foi essencial para o sucesso do mesmo. Se mão tem existido esta orientação no passado, incorríamos no risco de duplicarmos custo e ofertas, não apostando na especialização que é essencial. Com a construção das novas instalações da EsACT poderemos esperar ainda mais já que novas valências vão ser desenvolvidas. Se hoje, com as instalações débeis que a escola possui consegue-se já fazer tanto, oferecendo formação em áreas como o marketing, a multimédia e a administração pública - de salientar que inclusive a escola conseguiu já a aprovação do Mestrado em Administração Pública - imagine-se o que poderá fazer com instalações condignas e equipamentos de topo. Esta qualidade que caracteriza a escola significa que está, neste momento, capaz e dar mais um salto, lidando de perto com a sociedade civil, com o tecido empresarial e social, e ser uma escola que não se fecha, tendo uma influência local bastante importante. Mas não nos podemos esquecer que o ensino superior é um projeto consertado. Uma cidade como Mirandela, para se conseguir desenvolver do ponto de vista urbanístico e do seu tecido empresarial, necessita de ensino superior e, portanto, esta foi uma aposta que fizemos no dia em que optamos construir as instalações em Mirandela. Não nos arrependemos desta decisão e continuamos a considerar que este é o melhor investimento que podíamos ter feito para o desenvolvimento sustentado do concelho.

E esta é também uma forma de criar uma rede de conhecimento e desenvolvimento?
Existiu sempre uma ligação muito forte entre o concelho, e a própria região, e o IPB. Hoje, não olhamos para o ensino superior como apenas uma instituição de formação de jovens, mas sim como um parceiro essencial para os projetos de desenvolvimento local e regional. Aliás, dentro da própria comunidade intermunicipal, o IPB é encarado como o principal parceiro para as áreas de marketing, industrialização e inovação. Ao mesmo tempo que capacitamos esta instituição, estamos também a criar postos de trabalho, a fixar população e a garantir que o tecido empresarial fica mais qualificado e competitivo. E é precisamente este ponto que é fulcral para nós. Hoje, temos uma qualidade ao nível da administração pública invejável e isso deve-se à atuação da EsACT, mas também verificamos que empresas que outrora pouca noção tinham de marketing começam também a apostar na imagem e na promoção. Também podemos dizer que grande parte dos técnicos de turismo da Câmara Municipal de Mirandela foram formados na EsACT e, portanto, esta escola é, sem dúvida, o ceículo de qualificação, técnica e humana, da própria região. Ainda assim, estamos também a desenvolver a ligação da escola com o ensino profissional. Temos três escolas de ensino profissional que estão também orientadas para alimentar o ensino superior em Mirandela. Ou seja, a ideia passa por ter uma estratégia integrada de formação e qualificação de jovens que permita, por um lado, terem saídas profissionais na região e, por outro, captar jovens.

E é importante perceber que, aqui, existem verdadeiras oportunidades...

Por vezes somo confundidos com uma região do interior, isolada, mas hoje em dia a realidade é bem diferente. As pessoas que contrariam a tendência e abdicam do litoral pelo interior percebem que aqui existe a mesma oferta, as mesma oportunidades, mas uma qualidade superior. Neste momento, o nosso grande desafio é garantir maior empregabilidade. Neste sentido, a autarquia criou um gabinete de apoio às empresas e ao empreendedor, sendo o IPB um dos grandes parceiros, que garante que os jovens que acabem a sua formação e pretendam investir no concelho tenham apoio na componente mais técnica e em temos de acolhimento.

O futuro está assente em estratégias bem definidas?
Sim, agora é necessário aproveitar as oportunidades que surgem e não estarmos à espera que alguém faça as coisas por nós. Reforço, mais uma vez, a ligação entre a autarquia , a EsACT e o IPB e é esta ligação e este trabalho conjunto que permite ultrapassar problemas e superar desafios. Assim, é de extrema importância que se limem arestas e se afinem estratégias conjuntas para que possamos alavancar Mirandela e toda a região de Trás-os-Montes.

Publicado em 'País Positivo' nº 80.

08 maio, 2015

Novos cursos TESP do IPB com emprego "praticamente garantido"

O Instituto Politécnico de Bragança pretende abrir 31 Cursos Técnicos Superiores Profissionais no próximo ano lectivo.
Dois deles já estão aprovados pela Direção-Geral do Ensino Superior, nomeadamente o de Gestão de Vendas e Marketing e Educação Ambiental.
Estes cursos, com a duração de 2 anos, incluem um estágio numa empresa ou instituição. O Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, que veio ontem ao IPB participar numa sessão de esclarecimento sobre estes cursos, está convicto de que os alunos que os frequentarem, podem contar com emprego praticamente garantido. “Como as empresas estão envolvidas, os institutos politécnicos acabam por ter de criar os cursos relacionados com as empresas, ou seja, não vão criar cursos que estejam fora do interesse e da economia da região. Este vai ser o grande valor destes cursos e, seguramente que, principalmente as primeiras gerações, ou seja, os alunos que vão entrar em Outubro, têm o futuro praticamente garantido”, assegura o secretário de Estado.
O IPB tinha 36 Cursos de Especialização Tecnológica (CETS), que são extintos com a criação dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. Os novos cursos vão ser ministrados em Bragança, Mirandela, Mogadouro,Valpaços, Chaves, Régua, Amarante, Santo Tirso e Guimarães.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, salienta o trabalho em rede que vai existir entre o IPB e as escolas profissionais e secundárias e que vai permitir, por exemplo, a partilha de recursos materiais e humanos. “É uma rede que pode incorporar também recursos materiais e humanos das escolas secundárias e profissionais. Isto quer dizer que os professores também podem incorporar estes cursos. Será uma forma também de irmos ao encontro de algumas situações que a região está a ter de professores com horário zero”, revela Sobrinho Teixeira.
Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais conferem acreditação de um ano nas licenciaturas. Os CETS do Instituto Politécnico tinham cerca de mil alunos inscritos, um número que a instituição espera manter nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Município recupera mais um edifício para residência de estudantes


A câmara de Bragança vai recuperar mais um edifício no centro da cidade com o objetivo de o transformar em residência de estudantes, para disponibilizar alojamento para os alunos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
O mesmo já acontece com outros equipamentos com as mesmas funções na zona do centro histórico, onde existem duas residências ocupadas habitualmente por estudantes estrangeiros. O autarca local, Hernâni Dias, adiantou, na última sessão da Assembleia Municipal de Bragança, na passada quinta-feira, que “está em desenvolvimento o procedimento concursal para a adjudicação das obras, o que poderá acontecer em breve”.
O prazo de construção está estimado em cerca de nove meses, se tudo decorrer dentro da normalidade. “O IPB fará a gestão. A câmara cede o espaço, mas a gestão será da responsabilidade do instituto que a fará como entender e para alojar os alunos que entender”, acrescentou o edil.

Publicado em 'Mensageiro'.

Semana Erasmus juntou participantes de 16 países no IPB


Oitenta docentes e colaboradores de instituições de ensino superior de 16 países da Europa estão a participar na 11ª edição da Semana Erasmus do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que começou na passada terça-feira e termina amanhã.
Este ano são cerca de 900 os alunos que estão em mobilidade ao abrigo do Programa Erasmus, e mais de 200 docentes e outros funcionários só no IPB. “Um valor que já ultrapassa largamente a média europeia”, referiu Luís Pais, vice-presidente do IPB.
A Semana Erasmus ficou marcada por várias atividades, como uma Feira Internacional dos Estudantes, a Semana Gastronómica e esta quinta-feira realiza-se a ‘Corrida IPB for All’. “Ao longo da semana os docentes e funcionários estrangeiros podem participar em conferências e seminários que serão incluídos nos tempos letivos dos nossos estudantes. Podem trocar experiências e debater e promover a cooperação entre instituições”, sublinhou Luís Pais.
O aumento da mobilidade é um dos desafios que se coloca ao Programa Erasmus, uma vez que os objectivos apontam que “até 2020 20% dos graduados na União Europeia devem ter tido pelo menos uma experiência de mobilidade internacional”, acrescentou. O IPB está acima deste valor. Todos os anos entre o Programa Erasmus e os restantes de mobilidade internacional são recebidos 500 alunos e enviados outros tantos. “A ideia é que os alunos percam o receio de exercer a sua profissão fora do país”, destacou.
Na passada terça-feira foi lançada a 4ª edição da Teaching Crossroads, uma publicação patrocinada pelo IPB e que compila os textos de seminários efetuados pelos professores europeus durante a anterior Semana Erasmus 2014.

Publicado em 'Mensageiro'.

07 maio, 2015

Corrida IPB for All


Esta quinta-feira realiza-se mais uma edição da Corrida IPB for All pelas ruas de Bragança. A saída está marcada para as 18h00, tendo como ponto de partida a Escola Superior de Educação e passará pelo centro da cidade de Bragança, contando com a participação dos estudantes, docentes e colaboradores nacionais e internacionais no IPB, e está aberta à participação da sociedade civil residente na região. Segundo fonte do instituto politécnico a Corrida IPB for All pretende "promover a integração dos estudantes e restantes residentes de nacionalidade estrangeira na comunidade académica do IPB e na região". Para além da cerimónia de entrega de prémios aos melhores classificados de cada Continente, o IPB oferecerá um churrasco-convívio a todos os participantes.
A Corrida IPB for All contará com a presença do Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.

Publicado em 'Mensageiro'.

05 maio, 2015

Bragança recebe debate mundial sobre regiões de montanha


Organização quer que as conclusões do Mountains 2016 cheguem aos decisores políticos.
É preciso avançar com políticas específicas para as regiões de montanha. A constatação é de Jaime Pires, coordenador do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no lançamento do Mountains 2016 – X Convenção Europeia de Montanha 2016 e I Conferência Internacional sobre Investigação e Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha, que vai decorrer em Bragança.
A capital de distrito vai acolher um debate mundial que vai cruzar opiniões e diferentes realidades mundiais. “É uma forma de chamar um pouco a atenção para as questões das regiões de montanha e do seu desenvolvimento sustentável. Pretendemos chegar aos decisores políticos. Como há envolvimento de organizações internacionais de regiões de montanha que já estão ligadas ao poder político um dos objectivos é esse. É conveniente que haja políticas mais dirigidas para estes territórios para fazer com que não percam tanta população e para que no fundo a riqueza produzida aumente”, defende o responsável.

Políticas específicas
Jaime Pires acrescenta que os apoios comunitários para as regiões de montanha em Portugal “não são muito diferenciados das outras regiões”.
A criação de políticas específicas para estas zonas é uma ideia defendida também pelo presidente da Euromontana- Associação Europeia da Montanha. Juan Gutierrez afirma que “políticas aplicadas de forma geral em todo o território” não funcionam e, por isso, defende que “fazem falta políticas específicas adaptadas às diferentes zonas de montanha”.
O responsável acredita que o programa 2020 pode ajudar a resolver este problema, uma vez que “unifica fontes de financiamento”. “Num espaço geográfico muito pequeno pode haver necessidades muito diferentes”, alerta Juan Gutierrez.
A falta de sustentabilidade e o despovoamento são problemas comuns às regiões de montanha, que vão ser debatidos neste evento. “No fundo vamos ouvir aquilo que se está a fazer noutros países e que de alguma forma isso contribua para desencadear alguns processos e algumas decisões que possam vir a favorecer estas regiões de montanha”, conclui Jaime Soares.
O Mountains 2016 vai decorrer no IPB de 3 a 7 de Abril do próximo ano.

Publicado em 'Nordeste'.

IPB entre os 10 melhores Institutos do País

Diversidade e qualidade do ensino que tem cerca de mais de uma centena de cursos
Num estudo Bragança foi considerada uma das cidades com melhor qualidade de vida

Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Politécnico de Bragança foi considerado o melhor Instituto Politécnico em Portugal.
Já é o segundo ano que o IPB ocupa a 7ª posição a nível nacional e é o 1º Instituto Politécnico de ensino superior em Portugal. As pontuações máximas obtidas são o resultado da experiência acumulada e comprovada do IPB, nomeadamente, no impacto e excelência da sua produção científica e investigação, na mobilidade internacional de estudantes e no envolvimento com a sua Região.
Foram seriadas mais de 1200 Instituições de Ensino Superior em todo Mundo.
De acordo com a metodologia do ranking, as instituições são avaliadas através de 31 indicadores, agrupados em cinco áreas de intervenção: ensino, investigação, onde o IPB teve 4 notas máximas; transferência de conhecimento, internacionalização que é uma aposta no Instituto que dos 7 mil alunos, 1200 são internacioanais oriundos de 51 países; e por fim o envolvimento regional que é a aposta do IPB fazer ligação entre o meio empresarial e a comunidade local de forma a tornar um país mais coeso.
Estas são notícias do agrado dos alunos que consideram importante este mérito também para o mercado de trabalho.
A satisfação em obter esta classificação transborda para além da região e deve servir de motivação para outras regiões do interior.
Fazer com que o IPB seja cada vez mais procurado e seja cada vez mais um bom local para estudar é a meta a que se propuseram e não só…Fazer também com que a cidade de Bragança seja um pólo mais empregador e fixe jovens que saiem do ensino superior.

Publicado em 'TVRegiões'.

04 maio, 2015

Aluno do IPB em segundo lugar no Navigator Dreams


Um aluno do 2º ano da Licenciatura em Multimédia na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, em Mirandela, obteve com o seu projeto o segundo lugar na primeira edição do Navigator Dreams - Global Talent Design Contest.
Jorge Miguel Sousa Lourenço, o estudante, apresentou uma proposta de design para a resma Navigator Students que foi selecionada entre mais de 200 propostas recebidas e escolhida pela sua excecional criatividade, originalidade e relevância do conceito alinhado aos valores da marca Navigator.
“O projeto contribuiu sem dúvida para elevar os parâmetros de qualidade dos projetos a concurso”, refere o IPB em nota de imprensa enviada às redações.

Publicado em 'Mensageiro'.

IPB abre novas portas na Polónia no arranque da Semana da Tecnologia e Gestão


 Os alunos do Instituto Politécnico de Bragança têm agora à disposição mais uma vantagem competitiva na internacionalização, graças ao acordo de cooperação assinado na semana passada, à margem da abertura da Semana de Tecnologia e Gestão.
O IPB assinou uma parceria para a dupla certificação com a Universidade Tecnológica de Bialystok, na Polónia, que permite aos estudantes dos dois países verem os seus diplomas reconhecidos. “Estamos a fazer isso com alguns países que selecionamos. Já fizemos isso com o Brasil, que tem uma grande carência de quadros e, portanto, o facto de fazermos dupla titulação e de os nossos estudantes poderem ir para o Brasil, vão ter um diploma brasileiro e exercer a profissão lá. Aqui estamos a fazer o mesmo com a Polónia. Isso é importante porque Portugal tem lá muitos interesses comerciais. São diversas as empresas que estão lá a laborar. Ter um diploma português e polaco representa uma enorme competitividade para o empregador, porque alguém vai poder assinar projetos na Polónia. Isto é mais um caminho, uma nova viragem na capacidade de internacionalização do IPB”, explicou o presidente do Instituto, Sobrinho Teixeira.
Este acordo abrange, sobretudo, os cursos de engenharia ambiental, civil, mecânica, eletrotécnica e renováveis.
Ao longo de três dias, o IPB discutiu a Investigação empresarial e inovação tecnológica, as oportunidades de financiamento e a cooperação com empresas e a empregabilidade. “Por um lado, os alunos ficam com uma ideia do que se faz no mundo empresarial. Alguns até vão ficando com uma ideia do que poderão vir a fazer. Mas também queremos mostrar-lhes que este conhecimento que lhes damos nas disciplinas e que eles muitas vezes pensam que é teórico, tem um impacto forte nas empresas”, frisou Albano Alves, presidente da ESTIG.
A semana terminou com uma sessão com empresários da região. “Ao longo dos três dias tivemos o auditório sempre cheio e tivemos o prazer de ouvir pessoas do mercado empresarial da região a mostrar o que ainda podemos fazer melhor e a dizer que já fazemos muita coisa bem feita e que as empresas têm beneficiado muito com o trabalho do IPB”, concluiu.

Publicado em 'Mensageiro'.

IPB acolheu encontro nacional de enfermeiros

Mostrar o que se faz na região em termos de cuidados de saúde primários foi o objetivo do Encontro Nacional de Enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários, que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança, na passada sexta-feira.
“É um encontro anual em que desenvolvemos várias temáticas e em que os colegas vêm apresentar trabalhos de caráter científico, como projetos desenvolvidos nos próprios locais de trabalho, para mostrar um pouco o que se vai fazendo”, explicou a presidente, Olga Pousa, também ela natural de Bragança apesar de trabalhar num hospital do litoral.
Para Helena Pimentel, diretora da Escola Superior de Saúde de Bragança, entende que este encontro é bastante importante, “uma vez que os cuidados de saúde primários são a base do sistema e hoje é consensual que um sistema de cuidados de saúde forte fortalece qualquer sistema de saúde porque os cuidados são mais efetivos, são mais económicos, mais equilibrados e proporcionam maiores níveis de satisfação das populações”.
Já o presidente da Câmara, Hernâni Dias, destacou o papel da ULS neste aspeto. “Temos uma cobertura de cerca de 98 por cento dos cidadãos com médico de família, o que é digno de se registar, pois noutras zonas do país isso não acontece. Estamos confortáveis nessa área mas conscientes que, cada vez mais, haverá necessidade de reivindicar melhores condições e que essas reivindicações sejam atendidas pelo poder central e por quem tutela esta área tão importante para toda a gente. Até porque a área da saúde é uma questão a que se dá muita importância quando alguém se pretende fixar numa região”, concluiu

Publicado em 'Mensageiro'.