31 janeiro, 2013

"Temos a ambição de colocar as nossas instituições no top internacional"

Joaquim Mourato, presidente do Conselho Coordenador doa Institutos Superiores Politécnicos, afirmou hoje que é sua ambição “colocar as instituições de ensino superior no top internacional”, pois considera que “existem todas as condições para se afirmarem perante as suas congéneres”.
Joaquim Mourato falava à Rádio Portalegre no âmbito da tomada de posse como presidente do Conselho Coordenador doa Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), numa cerimónia realizada, segunda-feira no Instituto Politécnico de Bragança.
O atual presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) sucede a João Sobrinho Teixeira na liderança do órgão representante dos 15 institutos politécnicos e cinco escolas politécnicas não integradas portuguesas.
O dirigente, que inicia agora um mandato de dois anos, admitiu que “vão ter uma batalha difícil pela frente”, numa altura em que os politécnicos enfrentam grandes cortes orçamentais.
A tomada de posse do novo presidente do CCISP ocorreu em Bragança, no âmbito das comemorações do Dia do IPB, que assinalaram os 30 anos da Instituição, com a presença dos presidentes e diretores dos institutos politécnicos e escolas superiores não integradas de todos o País, João Filipe Queiró, secretário de Estado do Ensino Superior, o ex-presidente da República Jorge Sampaio, Adriano Moreira, o presidente da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, dos diretor e subdiretor gerais do Ensino Superior, do Secretário-Geral do Ministério da Educação e da Ciência, representantes da A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, entre outras personalidades.

Publicado em 'Rádio Portalegre'.

IPB comemora 30 anos

Comemoraram-se, no dia 28 de janeiro, o Dia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e os seus 30 anos de existência, cuja cerimónia teve lugar no Teatro Municipal de Bragança, e que contou, entre outros, com a presença do Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações e antigo Presidente da República, Doutor Jorge Sampaio (cidadão honorário de Bragança por título atribuído a 22 de Outubro de 1999), do Secretário de Estado do Ensino Superior, Doutor João Queiró, e do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, entre centenas de alunos, docentes, funcionários e entidades convidadas.
A cerimónia começou com a tomada de posse do Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Professor Joaquim Mourato, que substitui, assim, o Professor Sobrinho Teixeira, Presidente do IPB, a que se seguiu a abertura da sessão solene, durante a qual o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, destacou a entrega dos responsáveis e colaboradores do IPB, que contribuem “para aumentar os níveis de qualificação dos cidadãos, integrando mais e melhor conhecimento na administração pública e nas atividades sociais e económicas, servindo a região e o País”.
O Presidente da Câmara Municipal recordou, ainda, as exigentes tarefas da responsabilidade do Município de Bragança e do IPB, como “orientar competências e recursos para dar expressão ao Parque de Ciência e Tecnologia”, voltado para “a área da inovação, da incubação e do acolhimento de empresas de base tecnológica, produtoras de bens e serviços para o mercado global, fazendo-o em rede com centros de conhecimento e empresas”, sublinhando que se deve aproveitar a atual situação de crise para aumentar as competências científicas e tecnológicas, reforçando objetivos de qualidade e empregabilidade, criando condições para que aos Institutos Politécnicos possa ser dada a possibilidade de transitarem para o nível de Universidades de Ciências Aplicadas”.
Durante a oração de sapiência sobre Educação e Ensino Superior em Portugal, o Doutor Jorge Sampaio defendeu que o "País não estará em condições de enveredar pelo caminho da prosperidade e do crescimento económico sustentável, se não continuar a investir na educação, no ensino superior, na investigação tecnológica e científica”, pelo que “não se investe demais na Educação. É necessário continuar a investir nesta área, de forma continuada e persistente".
Já o Presidente do IPB, Doutor Sobrinho Teixeira, destacou que o trabalho desenvolvido nos últimos 30 anos pela instituição e a aposta na qualificação faz dos “transmontanos dos mais cultos a nível nacional” e contribui para que Bragança “seja, cada vez mais, qualificada e com capacidade de competitividade a nível nacional e internacional”. A cerimónia incluiu, ainda, a entrega de medalhas de Honra ao Professor Adriano Moreira, como individualidade nacional, cuja distinção foi recebida, em sua representação, pelo Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, e ao Professor Marek Tukiendorf, enquanto individualidade internacional. O evento terminou com a homenagem aos melhores alunos, a alunos estrangeiros, aos funcionários que comemoraram 10, 20 e 30 anos ao serviço da instituição e os colaboradores aposentados nos últimos 5 anos.

Publicado em 'CM Bragança'.

30 janeiro, 2013

Instituto Politécnico de Bragança assinalou 30 anos

Instituição com 7 mil alunos tem sido motor de desenvolvimento do nordeste transmontano


Exibido em 'SIC Bragança'.

Novos compostos podem inibir o crescimento dos tumores

Projecto da Uminho, FMUP e IPB melhora o combate às metástases
Um projecto multidisciplinar que engloba três instituições de I&D está a desenvolver novos compostos para ensaios clínicos e posterior aplicação como fármacos antitumorais e/ou antiangiogénicos. A investigação é coordenada por Maria João Queiroz na área da química orgânica, da Universidade do Minho (UMinho) e articulado com contributos da química computacional do Instituto Politécnico de Bragança e da biologia celular e molecular da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
A angiogénese tumoral é o processo de vascularização que permite o fornecimento de oxigénio e nutrientes às células tumorais. A proposta deste projecto aponta para a síntese de novos compostos que inibam a angiogénese e a progressão dos tumores. Maria João Queiroz frisa que a investigação “centra-se na inibição de receptores membranares de factores de crescimento celular, de tirosina cinase, envolvidos no crescimento e diferenciação tanto de células tumorais como de células endoteliais”. Segundo a investigadora responsável, “ao inibir estes receptores nos dois tipos de células estamos a evitar que o tumor cresça e vascularize”. Este tratamento “pode ser dual, tratando o tumor e evitando a metástase”.
A obtenção de novos compostos, completamente caracterizados, visa a entrada nos exigentes testes clínicos da indústria farmacêutica. No entanto, assegura a directora do Centro de Química da UMinho, “tudo depende também da toxicidade dos compostos”, já que alguns “apresentam concentrações de inibição na ordem dos 10 nanoMolar, o que é considerado um resultado excelente, e se estes compostos não forem tóxicos têm uma grande potencialidade para serem aplicados na terapêutica”.
Neste caso, poderão depender apenas dos testes farmacológicos, que determinarão a sua utilização clínica, pois “nestas áreas relacionadas com o cancro é de todo o interesse desenvolver novos e eficazes fármacos com baixa toxicidade”.

Publicado em 'CiênciaHoje'.

IPB faz girar a economia transmontana

Na semana em que o Instituto Politécnico de Bragança comemora 30 anos de existência, o Estado da Região de hoje debate o impacto desta instituição de ensino superior na economia transmontana.
Um estudo revelado há dois anos indicava que o IPB tinha um peso superior a oito por cento do PIB da região, representando cerca de 52 milhões de euros por ano para a economia do Nordeste.
Habitação, comércio e transportes são as áreas mais beneficiadas com os estudantes do IPB. Bares e discotecas também lucram. “Os estudantes do IPB são uma mais-valia para o funcionamento da noite da cidade, as nossas ofertas nem fariam sentido se não fossem os estudantes”, refere Telmo Garcia, proprietário de três discotecas na cidade. “Neste momento, os estudantes do IPB são o movimento da cidade, são uma das grandes fontes da economia da cidade, sem eles se calhar nem existia o meu bar”, afirma António Pires. Também Elisabete Tomé diz que “se não fossem os estudantes se calhar nem compensava abrir o bar durante o dia, são eles que dão vida a este estabelecimento”.
Um dos indicadores da dinâmica que o IPB gera ao nível económico é a criação de empresas por parte de ex-alunos, alguns deles vindos de fora e que acabam por se fixar na região. O gabinete de empreendedorismo do IPB tem sido um dos principais responsáveis. “Em quatro anos foram constituídas 25 empresas o que seguramente é difícil de igualar ao nível de outras instituições de ensino superior”, considera o coordenador, José Adriano, acrescentando que foram constituídos “63 postos de trabalho e quase um milhão e trezentos mil euros de investimento que já ficou na região”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

29 janeiro, 2013

Duas universidades e um politécnico pesquisam novos inibidores do crescimento de tumores

Duas universidades e um instituto politécnico portugueses estão envolvidos numa investigação para encontrar novos compostos capazes de inibir o crescimento de tumores e de melhorar o combate às metástases, foi hoje anunciado.
A investigação envolve o Centro de Química da Universidade do Minho (UMinho), o Instituto Politécnico de Bragança e a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Segundo Maria João Queiroz, da UMinho, a investigação centra-se na inibição de recetores membranares de fatores de crescimento celular, tanto de células tumorais como de células endoteliais.

Publicado em 'Expresso'.

IPB com fluxo económico na região "equivalente a 80 fábricas"

No decorrer das comemorações dos 30 anos do Instituto Politécnico de Bragança, o presidente daquela instituição, Sobrinho Teixeira, salientou a envolvência que o IPB tem com a região.
"Temos aqui cerca de oito mil pessoas entre professores, alunos e funcionários, que têm disponível pelo menos o salário mínimo para fazerem fluxos económicos e directos que equivale a 80 fábricas a 100 funcionários cada uma", justifica.
Sobrinho Teixeira salientou que neste momento o IPB tem massa critica para defender a região, "o mais importante é que temos uma instituição que neste momento tem a maioria dos seus docentes doutorados e que defende a cultura, o pensamento da região e que cada vez mais Bragança seja um símbolo de mudança e uma região qualificada e com capacidade de competitividade nacional e internacional".
O presidente do IPB referiu o instituto tem-se "empenhado ao longo destes 30 anos em apostar na qualificação dos transmontanos, mudamos o paradigma da região e torna os transmontanos dos mais cultos a nível nacional".
O IPB tem neste momento 72 por cento dos alunos vindos de fora do distrito de Bragança, Sobrinho Teixeira justificou estes números pelo facto de Bragança ser uma cidade com baixo custo de vida.

Publicado em 'RBA'.

Jovens deixam de estudar por causa da crise

Há mais estudantes do IPB a abandonar os estudos. O fenómeno decorre das dificuldades financeiras vividas pelas famílias dos alunos numa época de crise.
Ainda assim, a direcção da instituição de ensino considera que as estatísticas não são relevantes. Sem revelar os números, o presidente do Instituto Politécnico de Bragança diz que ficam abaixo do que esperava.
“É óbvio que tem havido um aumento do abandono escolar mas está abaixo das minhas expectativas face ao que é a sensação geral do país”, refere Sobrinho Teixeira, acrescentando que “temos varações que andam na casa das dezenas de ano para ano, este ano cresce um bocadinho mas não é estatisticamente valorizável face à variação dos últimos anos”.
Declarações feitas ontem durante as comemorações dos 30 anos do IPB, que contaram com a presença do ex-Presidente da República.
Na sua oração de sapiência, Jorge Sampaio, considera que o ensino superior é fundamental para o desenvolvimento do país, mas para isso diz que é preciso orientação estratégica. “Nós coordenamos e consertamos pouco numa perspectiva de convergência de acção e nunca foi tão preciso consertar como agora”, afirma. “Sei que as nossas instituições de ensino superior serão capazes de responder aos desafios do presente e penso que o IPB está bem colocado para participar nessa reflexão que é inadiável”, acrescenta Jorge Sampaio.
O presidente da câmara de Bragança salienta a importância de fortalecer o ensino superior no interior do país. “O fortalecimento do ensino superior no interior é essencial para o combate ao despovoamento, contribuindo para a coesão e competitividade”, defende Jorge Nunes. “O poder central deve promover políticas activas, em especial neste período de crise para evitar a sua fragilização”, frisa.
Já o secretário de estado do ensino superior realça que o ensino superior politécnico tem de ter um papel dinamizador das regiões onde estão inseridas. “É sobretudo através do ensino superior politécnico que o país tem de aumentar o número de jovens que acede a qualificações superiores que lhes darão melhores perspectivas de vida e que o país necessita”, refere João Queiró, acrescentando que “o ensino superior politécnico tem de ter um papel relevante na dinamização social e económica directa das regiões em que se encontra inserido”.
As comemorações ficaram ainda marcadas pela tomada de posse do novo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Joaquim Mourato revela que um dos seus objectivos para este mandato é ajudar à recuperação do país. “Queremos construir soluções para qualificar mais e melhor os portugueses e queremos ajudar a recuperar o país e a devolver aos portugueses a esperança de uma vida melhor”, adianta. De recordar que o cargo era até agora ocupado pelo presidente do IPB e que exerceu durante quatro anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Jorge Sampaio diz que Portugal não terá prosperidade sem investimento na Educação

Portugal não pode aceitar "a fatalidade de uma população com poucas qualificações escolares, não só nos adultos mais idosos, mas também nas camadas mais jovens".
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio defendeu hoje que, sem mais investimento na Educação, "nada mudará" em Portugal nem será possível "prosperidade e crescimento económico".
"O país não estará em condições de algum dia enveredar pelo caminho da prosperidade, do crescimento económico sustentável, se não continuar a investir na educação, no ensino superior, na investigação tecnológica e científica", declarou.
O antigo chefe de Estado falava em Bragança, na cerimónia de comemoração dos 30 anos do instituto politécnico local, durante uma oração de sapiência sobre a educação e Ensino Superior em Portugal. Jorge Sampaio advertiu que "seria um erro histórico dar livre curso às ideologias do mercado que tendem a diminuir os compromissos do Estado com um ensino público de qualidade para todos". "A crise não pode por em causa os esforços feitos até aqui", reiterou.
O também Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações defendeu que "Portugal não tem estudantes a mais, não tem diplomados a mais". "Portugal tem, bem pelo contrário, índices baixos ainda de qualificação escolar na sua população, apesar do enorme salto dado nas últimas décadas", afirmou.
Da mesma forma, o antigo Presidente da República entende que "Portugal não investe demais na Educação, necessita isso sim de continuar a investir nesta área e muito, e não apenas durante mais um, dois ou dez anos, mas de forma continuada e persistente". Naquela que considerou uma área "fulcral" para o país, Sampaio defendeu que "nada mudará sem uma maior determinação" da parte de todos. "Neste momento de grande crise que o nosso país atravessa, em que uma espécie de chapa de chumbo parece ter-se abatido no nosso quotidiano feita de cortes, de interrogações e perplexidades quês e adensam todos os dias, temos de fazer um esforço colectivo para erguer a cabeça, para nos mantermos firmes e lutarmos por uma ambição clara e ambiciosa para a sociedade que queremos que vingue no nosso querido Portugal", declarou.
 Portugal não pode aceitar, continuou, "a fatalidade de uma população com poucas qualificações escolares, não só nos adultos mais idosos, mas também nas camadas mais jovens". "Nós não queremos um país remediado complacente com um destino escolar e uma educação medíocre, nós não querermos um país acomodado e resignado a uma escola sofrível, um sistema educativo a saldos", enfatizou.
O antigo chefe de Estado quer "um país ambicioso, com a coragem de se destacar pela cultura, pela ciência, pela investigação tecnológica e pelo conhecimento". Sampaio ressalvou que "não é, naturalmente, uma missão fácil, mas é uma missão necessária, uma missão vital e, por isso, tem de ser possível". Esta responsabilidade "não pode ser uma mera afirmação retórica, não pode ser abandonada, não pode ser considerada opcional", acrescentou. A responsabilidade é, considerou, " simultaneamente politica, social e profissional" e salientou que da política exige "reforço dos investimentos na Educação". "Não é por acaso que Portugal e Grécia são [dos países da] União Europeia em que a despesa total por aluno é das mais baixas", exemplificou. Jorge Sampaio concluiu afirmando que "o Ensino Superior desempenha um papel central para o desenvolvimento económico, o que está em causa é o futuro dos portugueses".

Publicado em 'Negócios'.

Caixa Geral de Depósitos abre balcão no IPB

O Instituto Politécnico de Bragança reforçou, ontem, os serviços prestados à comunidade escolar.
A Caixa Geral de Depósitos abriu um balcão nos serviços centrais, onde alunos, professores e funcionários podem tratar de assuntos financeiros. O vice-presidente do IPB, Orlando Rodrigues, sublinha que este serviço era uma necessidade da instituição. “Uma parceria com uma instituição bancária é sempre útil e necessária numa instituição como a nossa. Temos muitos alunos, há muitos serviços financeiros que é preciso prestar aos alunos e à comunidade em geral. Até agora tínhamos a presença desta instituição financeira nas épocas de maior aperto em situação provisória. Agora têm um espaço definitivo e estão muito mais aptos para prestar serviços aos alunos e à comunidade em geral”, realça o responsável.
Este é o primeiro balcão aberto pela Caixa Geral de Depósitos numa instituição de ensino superior em Bragança. Manuela Ferreira, directora central da Direcção de Particulares e Negócios do Norte, realça que este espaço vai garantir um atendimento personalizado a toda a comunidade do IPB. “Nós já tínhamos outras presenças, mas só ao nível do canal automático. Neste espaço nós quisemos associar aquela que é a lógica de conveniência e da disponibilidade. Temos os canais automáticos que estarão disponíveis durante o tempo em que o campus estiver aberto, mas quisemos também criar esta oportunidade para criar um espaço de atendimento personalizado, onde será possível os alunos encontrarem aqui presença humana e poderem tratar aqui das suas questões sem terem que sair do campus universitário”, salienta Manuela Ferreira.
O IPB a abrir mais um serviço no dia em que comemora 30 anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

1 Milhão para Investigação

Mais de 1 milhão de euros foi atribuido ao Centro de Investigação de Montanha do IPB


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

21 janeiro, 2013

IPB cria grupo coral


Um grupo coral está a ser constituído no Instituto Politécnico de Bragança no âmbito da licenciatura em Música.
São envolvidos os alunos dos três anos do curso de forma a proporcionar-lhes ferramentas que os ajudem a crescer em termos artísticos. Ontem foi organizado um concerto no Museu Abade de Baçal, em Bragança. O objectivo é dar a conhecer o trabalho que tem estado a ser desenvolvido por este grupo coral que está a dar os primeiros passos. “O coral está a funcionar de acordo com as aulas da disciplina de coro e a partir do segundo semestre a ideia é fazer uma fusão entre os dois anos mais avançados e fazer um coral que funcione como um só”, explica Mário Alves, professor responsável pela disciplina de coro, acrescentando que “o que se pretende é que possa florescer e preencher algumas das coisas que se fazem aqui em Bragança e enriquecer a cidade”.
Os alunos que integram o grupo coral manifestam gosto pelo género musical, embora haja quem confesse que no início era bem assim. “Antes de entrar para o curso já cantava em vários grupos e gosto particularmente da música coral e um dos meus objectivos depois de o terminar é ter um coro porque é uma área que dá para trabalhar muitos géneros musicais”, afirma Bruno Berça. Já Rui Taipa confessa que “no início não gostava muito, mas depois aprende-se a gostar e agora até gosto muito pois fui aprendendo algumas coisas novas”.
O concerto de ontem foi apoiado pela Associação Amigos do Museu Abade de Baçal. A presidente salienta que esta é uma forma de levar público jovem àquele espaço cultural. “Nota-se que o museu não tem as visitas que deveria ter na camada jovem e esta é uma forma de eles virem ao museu apreciar a riqueza que ele tem e divulga-a junto de outros colegas do IPB, conquistando assim a camada mais jovem da população”, refere Luísa Torres. Esta foi uma das várias actividades que a associação vai organizar este ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

17 janeiro, 2013

Politécnico de Bragança com 1,1 ME para investigação

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai dispor nos próximos três anos de 1,1 milhões de euros para investigação, colocando-se entre as instituições de Ensino Superior portuguesas com maior número de projetos aprovados e financiados, divulgaram hoje os responsáveis.
O Centro de Investigação de Montanha (CIMO) foi o contemplado com o financiamento da Fundação da Ciência e Tecnologia para projetos de investigação em áreas ligadas ao desenvolvimento da região transmontana, como a proteção da oliveira, a luta biológica contra doenças e pragas desta cultura, combate ao cancro do castanheiro, melhoria da segurança microbiana dos enchidos tradicionais e controlo sanitário das abelhas.
O estudo ligada à cultura da oliveira foi ainda distinguido como "projeto de excelência", segundo divulgou hoje o politécnico.

Publicado em 'Visão'.

IPB recebe Instituto Português de Sangue

O Instituto Politécnico de Bragança foi palco da mais recente campanha de recolha de sangue, para o banco de medula óssea, do Instituto Português de Sangue.
Apesar dos receios sobre dar sangue, houve um número de dadores significativo a entrar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG), “porque um dia podemos ser nós a precisar”, explicaram alguns doadores participantes.
“O maior intuito foi, mesmo, angariar dadores de medula óssea e, ao que a isso diz respeito, penso que as pessoas estão mal informadas, desconhecem que podem levar uma anestesia, e dessa forma não ter qualquer tipo de dor, se contribuírem podem salvar uma vida”, aclarou Mariana Lopes, uma das mentoras desta iniciativa.
Apesar de se ter verificado uma quebra de 12 por cento nas dádivas de sangue a nível nacional, Teresa Oliveira, do Instituto Português de Sangue, explicou que “não se trata de uma quebra significativa, mas sim de uma situação pontual, as pessoas voltam a perceber que dar sangue é um acto cívico e um bem humanitário”, conclui.

Publicado em 'RBA'.

15 janeiro, 2013

IPB lidera no volume de financiamento para investigação

O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições que vê aprovado um maior volume financeiro para financiamento de projectos de investigação.
O Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do IPB conseguiu um financiamento de mais de um milhão de euros para os próximos três anos, através do concurso de 2012 da Fundação da Ciência e Tecnologia de projectos fundamentais para o desenvolvimento da região.
O coordenador do CIMO, Jaime Pires, sublinha que esta é a primeira vez que o IPB consegue um volume de financiamento para investigação tão avultado. “É o primeiro ano e a primeira candidatura em que o IPB tem um nível tão elevado em projectos da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
O IPB ficou posicionado em 24.º lugar de entre 177 instituições de ensino e investigação. Na área das Ciências Agrárias, o IPB surge em 4.º lugar, ou seja só houve mais três instituições que tiveram um financiamento superior”, realça o coordenador do CIMO.
São cinco projectos candidatados por docentes da Escola Superior Agrária de Bragança que fazem parte do Centro de Investigação de Montanha. 437 mil euros do valor total do financiamento é destinado a um projecto considerado de excelência na área da olivicultura. “Os projectos de excelência são desenvolvidos em linhas de investigação consolidadas, em termos nacionais e em termos institucionais, o que significa que a aprovação de um projectos destes no CIMO mostra que existe uma linha de investigação sólida com excelentes bases científicas. É um projecto desenvolvido na área da olivicultura e está ligado sobretudo à sanidade da oliveira e a sua relação com os ecossistemas”, enaltece Jaime Pires. Os restantes projectos são na área da luta biológica contra doenças e pragas da oliveira, combate ao cancro do castanheiro, melhoria da segurança microbiana dos enchidos tradicionais e controlo sanitário das abelhas.
Jaime Pires não tem dúvidas que estes projectos vão ter um contributo significativo para a economia da região. “Todos os projectos que têm sido desenvolvidos no CIMO são direccionados para a região, pelo que irão ser desenvolvidos em colaboração com agricultores e organizações de agricultores, e automaticamente é a região que em primeiro lugar irá beneficiar com os resultados desses projectos”, garante o responsável. Estes projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico vão arrancar durante o primeiro semestre deste ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Azeite utilizado na Dermocosmética

O azeite está a ganhar espaço na Dermocosmética. Prova disso é o projecto que a Escola Superior Agrária de Bragança está a desenvolver, em parceria com a Associação de Agricultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, que utiliza o azeite como matéria-prima para a produção de cosméticos.
Nos laboratórios do Instituto Politécnico de Bragança já se produz sabão e sabonetes com azeite. Nuno Rodrigues é investigador no IPB e desafia os produtores a apostarem na inovação. “O nosso objectivo é incentivar os produtores a desenvolverem novos produtos para corresponder às necessidades do cliente”, frisou.
Para mostrar de que forma é que o azeite pode ser utilizado na Dermocosmética, a Associação de Agricultores organizou um curso de iniciação, em Mirandela, que contou com a presença de 25 participantes.
O técnico da Associação, Francisco Pavão, sublinha que este tipo de cursos é uma novidade no País. “Este é um trabalho que temos vindo a desenvolver com a Escola Superior Agrária. Nós trabalhamos não só a produção mas sim com todos os produtos da fileira”, explicou.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 janeiro, 2013

Guia sanitário para criadores de pequenos ruminantes

Álvaro Mendonça lançou o “Guia sanitário para criadores de pequenos ruminantes” pelo Instituto Politécnico de Bragança.
O trabalho decorreu ao abrigo do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal e a ideia surgiu da reunião de três parceiros. Os objetivos eram sanitários e visavam a reunião de dados sanitários provenientes da Junta de Castilla y Lyon, da Direção Geral de Veterinária e da Escola Superior Agrária de Bragança.
O projeto deu origem a uma plataforma informática, repositório de dados sanitários dos efetivos animais da Junta de Castilla y Lyon e do Norte de Portugal.
Este guia destina-se a criadores de gado e outros profissionais, que têm agora acesso a dados epidemiológicos, de origem portuguesa e espanhola.
Para fazer download do guia clique aqui.

Publicado em 'Vida Rural'.

08 janeiro, 2013

Sobrinho Teixeira: «Aumentar as propinas é afastar mais jovens do ensino superior»

O reforço orçamental que será atribuído às instituições do Ensino Superior em 2013 não chega para resolver os problemas de financiamento dos politécnicos. O presidente do CCISP fala ao Canal Superior num «aperto financeiro muito grande» que pode ser minimizado, mas não com o aumento de propinas.

«O ano mais difícil», em termos financeiros, para o Ensino Superior. É desta forma que o presidente do Politécnico de Bragança e do CCISP, João Sobrinho Teixeira, olha para o ano que agora começa. É a segunda de cinco personalidades que o Canal Superior questionou em jeito de antevisão do novo ano, na perspetiva do setor. Amanhã é a vez de Adriano Pimpão, antigo presidente do Conselho de Reitores e ex-Reitor da Universidade do Algarve.

Será 2013, do ponto de vista da gestão, o ano mais difícil para as instituições de Ensino Superior do Portugal democrático?
Vai ser, do ponto de vista financeiro, talvez o ano mais difícil. Porque, de facto, o aperto financeiro é muito grande. Contudo, há agora uma vantagem que as instituições têm, que não havia há 20, 25 anos, ou seja, o nível de autonomia que existe neste momento. Esse nível de autonomia permite, de facto, outra capacidade para as instituições terem uma atitude proativa para tentarem colmatar a redução de receitas. Claro que isso implica uma maior responsabilização dos dirigentes das instituições de Ensino Superior.

O que podem as instituições fazer para angariar as receitas que o financiamento do Estado não dá? Investigação, empreendedorismo, internacionalização: está em algum destes eixos a solução para um futuro melhor?
A investigação é uma situação em que o retorno é muito mais uma afirmação da instituição e uma ligação do politécnico ao país do que, propriamente, um retorno financeiro.
O empreendedorismo é uma situação semelhante. Ainda para mais, muitos dos politécnicos têm uma ligação regional muito forte e promovem, de facto, o empreendedorismo, mas como se percebe estão inseridos num tecido empresarial débil. A promoção desse empreendedorismo não gera em si próprio um nível de receitas avultadas. Gera, sobretudo, o retorno do cumprimento da missão das instituições.
Parece-me que o maior retorno, neste momento, principalmente para os politécnicos, advém da capacidade de internacionalização. Isso para mim é patente e é, naturalmente, retorno líquido que entra. Nós, o CCISP, estamos a preparar um documento para enviar ao Secretário de Estado, que irá ser aprovado agora em meados de janeiro, no sentido de se agilizar a forma de ingresso dos estudantes estrangeiros.

O aumento de propinas está no horizonte? Que contributo deve, na sua opinião, dar os estudantes na situação atual?
Eu acho que não, parece-me que não. O sacrifício que estamos a fazer, se alguma coisa vale a pena, vale a pena qualificar os jovens portugueses. Numa situação de crise, andar a aumentar as propinas é andar a afastar mais jovens do Ensino Superior. Estou convencido que só teremos um Portugal melhor, se tivermos mais portugueses e mais jovens a qualificarem-se.
Sou partidário de um sistema partilhado das propinas. Ou seja, a mim não me parece correto que os jovens paguem a totalidade do custo, mesmo que Portugal tivesse numa situação económica favorável. Como acho que não deve ser o caminho, a isenção total de propinas. O sistema que temos atualmente, o sistema partilhado, parece o mais adequado, quer em função da realidade de Portugal neste momento, quer da lógica do retorno que há de um jovem se qualificar.

Se pudesse implementar uma medida política para o setor do Ensino Superior público, apenas uma, para o próximo ano, qual seria?
Eu diria que aumentava a base de recrutamento do Ensino Superior. De acordo com uma última análise sobre o que é que as famílias primeiro cortam face à situação de crise, o Ensino Superior ou a qualificação surge como a penúltima das opções em termos de corte. O que significa que as famílias estão dispostas a fazer muitos sacrifícios em muitas outras rubricas, antes de cortarem na qualificação dos seus filhos.
Existindo esses jovens, existindo vontade das famílias e existindo, que existe, capacidade do Ensino Superior para conseguir acomodar muitos mais jovens, eu acho que temos de ser sensatos e alargar a base recrutamento da população para o Ensino Superior.

Publicado em 'Canal Superior'.

Torres de Hanoi

Ciencia em Minutos

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

03 janeiro, 2013

«Bragança é a cidade mais falada nos PALOP»

Futebol, universidade e amor à camisola
O intercâmbio entre Bragança e vários países africanos fez da cidade «a mais falada nos PALOP». A afirmação é de Óscar Monteiro, avançado e mentor da equipa de futebol da Associação de Estudantes Africanos do Instituto Politécnico bragantino.
«Neste momento a cidade mais falada nos PALOP é Bragança. Ainda o ano passado fizemos um encontro de estudantes africanos que trouxe à cidade 800 pessoas. Isso é bom até para o comércio local», declara o jogador de 29 anos.
Os exemplos de sintonia entre cidade, clube e universidade são vários. «As pessoas perceberam que queremos integrar-nos, estar dentro da sociedade e que somos um veículo de promoção da cidade no exterior. Quando nos encontram na rua dão-nos os parabéns pelo que a equipa está a fazer e agradecem».
«Fazemos muitas festas com música africana», continua Óscar Monteiro. «Organizamos eventos culturais, convivemos com as pessoas nas festas, nos jantares, nos cafés da cidade. A última festa africana que fizemos, por exemplo, tinha 200 africanos e 400 portugueses».
E como é que tudo começou? Como é que surgiu o clube de futebol?
«Recebemos apoio do Politécnico de Bragança, da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, de algumas empresas da cidade e de alguns estudantes cabo-verdianos. Foi uma tarefa difícil fazer esta equipa praticamente sem dinheiro, mas com esses apoios conseguiu-se».
«Representámos a Associação Académica do Politécnico de Bragança, não temos um presidente, nem uma direção. Utilizamos o complexo do Politécnico e a direção do clube é a direção da Associação, da qual eu faço parte», explica Óscar Monteiro, verdadeiro dinamizador deste projeto interessantíssimo.
Matéria-prima para atacar a subida não falta. Nem sequer há lugar no plantel para todos os candidatos.
«Temos 40 jogadores a treinar, quase todos cabo-verdianos, mas só podemos escolher os melhores. A maior parte não foi inscrita. A equipa é formada quase toda por pessoas que já jogavam noutros clubes».
O dinheiro não entra nesta equação. Não há ninguém a ganhar salário. Bem pelo contrário. «Quase todos ganhavam dinheiro nessas equipas, aqui não ganham nada, mas abdicaram desse dinheiro para poder jogar numa equipa que representa os cabo-verdianos».
Publicado em 'Mais Futebol'.

02 janeiro, 2013

Sobrinho Teixeira de saída do CCISP

O presidente do IPB está de saída da direcção do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Sobrinho Teixeira cumpriu dois mandatos que chegam agora ao fim. Após quatro anos acredita que vai haver um trabalho de continuidade para afirmar o ensino superior politécnico no país. “Há-de haver um trabalho de continuidade e eu continuarei no conselho a contribuir para esse próprio trabalho. O importante é o que se deve fazer em prol de uma região, do interior e de todo o sistema politécnico”, refere.
Sobrinho Teixeira não tem dúvidas que Bragança ficou a ganhar com a presidência do CCISP. “É óbvio que Bragança teve uma visibilidade maior”, afirma, acrescentando quer “quando Bragança ocupou o lugar foi a primeira vez que um politécnico do interior conseguiu ganhar as eleições e por isso houve um caminho de afirmação para mostrar o que é a realidade do politécnico ligado às regiões”.
O cargo vai ser assumido por Joaquim Mourato, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, que vai tomar posse no dia 28 de Janeiro, em Bragança durante as comemorações do dia do IPB.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.