30 setembro, 2010

IPB lidera programa de intercâmbio de estudantes da América latina

Arrancou ontem no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) um novo programa de mobilidade para estudantes: o Erasmus Mundus. Este ano, o instituto recebe 30 alunos provenientes da Colômbia, Costa Rica e Panamá que vão frequentar mestrados.

Já estão em Bragança há cerca de um mês para aprender português e receberam ontem os diplomas.

Esperam que esta experiencia os possa ajudar durante o mestrado.

“Vim tirar um mestrado em contabilidade e finanças. Preferi o português ao espanhol e ao italiano. Aprendi muitas palavras novas e um pouco da pronúncia portuguesa. É bom para participar nas aulas e escrever melhor”, diz Bryan Madrigal, da Costa Rica.

“É uma experiência muito bonita porque no meu país não temos cursos para aprender esta língua”, confessa a colombiana Diana Elisabete. Eduardo Fernandez, outro costa-riquenho, diz que gosta “muito do português” e espera “aprender mais com estas aulas”.

O Erasmus Mundus no IPB resultou de um convite feito pela Universidade Autónoma de Barcelona.

O vice-presidente salienta que o instituto vai receber o maior número de alunos.

“Em conjunto com a Universidade Autónoma de Barcelona, somos a instituição parceira que mais estudantes vai receber. Vamos acolher 30, não só para licenciatura mas ao nível integral do mestrado. Não vêm fazer apenas um semestre mas vão ser alunos do IPB.”

Luís Pais fala ainda de outras iniciativas que o IPB quer implementar ao nível da internacionalização.

“Iremos concretizar no segundo semestre a vinda e o envio de alunos para o Instituto Politécnico de Macau. Queremos alargar este programa a todo o Mundo. Já temos projectos com universidades do México. E iremos aproveitar para entrar na Costa Rica, na Colômbia e no Panamá.”

Ao todo o IPB tem cerca de 500 estudantes em mobilidade, por ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

29 setembro, 2010

Los nuevos productos cárnicos de origen caprino estimula el sector

La aparición de nuevos productos cárnicos de origen caprino está dibujando un horizonte muy optimista para el sector, según el análisis que ha expuesto el profesor de la Escola Superior Agraria del Instituto Politécnico de Bragança, Alfredo Teixeira. El docente ha sido el encargado de clausurar las jornadas técnicas sobre el sector caprino, que organiza el Ayuntamiento de Trabanca, con una intervención donde ha facilitado al numeroso público presente los datos de la investigación que está desarrollando sobre el asunto, en colaboración con el Centro de Investigación de Montanha.

Publicado em 'La Gaceta de Salamanca'.

27 setembro, 2010

Floresta: Cientistas falam de fenómeno de regeneração espontânea

A floresta portuguesa está a passar por um fenómeno de regeneração espontânea apontado ontem por especialistas da área como a forma “mais barata” de solução para o abandono do mundo rural e para as suas consequências gravosas, como incêndios florestais.

Afinal, dizem os peritos, a solução pode estar no próprio problema pois é o despovoamento e o abandono da agricultura tradicional que parecem estar a impulsionar esta “regeneração natural, com espécies indígenas de Portugal a brotarem espontaneamente por todo o lado”.

O fenómeno foi ontem abordado no final da conferência internacional que juntou durante quatro dias, em Bragança, cientistas de 46 países, numa iniciativa do grupo de ecologia da paisagem da IUFRO, a União Internacional de Organizações de Investigação Florestal.

Os desafios e soluções para as terras agrícolas abandonadas, como acontece nas regiões portuguesas do inteiro, mas também em toda a Europa, foi o tema do último simpósio.

As florestas autossustentáveis são a proposta dos investigadores Carlos Aguiar e Henrique Miguel Pereira para a transição.

“Mais do que plantar floresta de novo é cuidar da que está a nascer e está a nascer muita floresta por todo o lado. É uma boa política identificar onde essa floresta está a nascer e apoiá-la e cuidá-la, e é uma forma barata de o fazer”, defendeu Carlos Aguiar.

A primeira medida para este investigador deverá passar por “apostar em apoiar esta regeneração natural de espécies indígenas de Portugal como os carvalhos, azinheiras e sobreiros, que está a surgir espontane amente por todo o lado”.

O espaço para esta regeneração foi cedido justamente, segundo dizem, pelo abandono da agricultura e o despovoamento.

O reaparecimento destas espécies dar um contributo “a média prazo” para haver menos fogos florestais em Portugal, na opinião de Henrique Miguel Pereira.

Este investigador, que já teve responsabilidades no Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) não entende “como é que o sistema de combate aos incêndios ainda não tomou como máxima prioridade proteger as zonas de regeneração florestal”.

Trata-se, garantem, de espécies mais resistentes e com potencial económico de produção de madeira ou outros bens como cogumelos, mas também de conservação da natureza.

Henrique Miguel Pereira reconhece que esta “transição não é um sistema simples porque exige um envolvimento social e que haja uma visão partilhada pelos diferentes atores do que se pretende para o futuro destas regiões”.

As soluções teriam de ser adaptadas às diferentes realidades e, asseguram, que continuaria a haver espaço para a agricultura.

Sublinham, no entanto que “onze por cento da superfície de Portugal está acima dos 700 metros, onde o uso agrícola provavelmente não será recomendável”.

O que consideram que “não pode continuar a acontecer é o avanço do mato com “ uma série de problema associados em termos de ocorrência de fogos, e desfavorável à biodiversidade”.

Publicado em 'AgroPortal'.

23 setembro, 2010

Bragança recebe alunos da América Latina

Estudantes da Costa Rica, Panamá e Colômbia vêm para o Instituto Politécnico

São trinta os estudantes que vão atravessar o Atlântico, desde a América Latina, para vir estudar no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), ao abrigo do programa Erasmus Mundus.

O IPB candidatou-se a este programa especial de mobilidade em parceria com outras universidades de Espanha, Itália, Finlândia e Polónia e conseguiu ganhar a candidatura, captando, assim, alunos de fora da Europa.

Este é mais um passo que o Politécnico dá no sentido da internacionalização, afirmando-se como uma instituição capaz de captar estudantes a nível mundial, conforme apontou o presidente, Sobrinho Alves.

“Já temos vários alunos estrangeiros, provenientes de outros programas de mobilidade, e queremos afirmar essa capacidade de captar cada vez mais estudantes”. Provenientes da Costa Rica, do Panamá e da Colômbia, estes trinta estudantes escolheram Bragança para continuarem as suas licenciaturas ou programas de mestrado. Os alunos de licenciatura irão ficar na cidade por um período entre seis a 10 meses. Já os alunos de mestrado devem permanecer no instituto durante a duração integral da formação.

Para além dos alunos da América Latina, todos os anos o IPB recebe centenas de estudantes de outros países europeus, ao abrigo do programa Erasmus. No campo da internacionalização, o instituto conseguiu, já, vários protocolos com universidades do Brasil e África. Ainda este ano, coube ao IPB liderar uma iniciativa a que se chamou “Erasmus Lusófono” e que consagrou, também, um acordo de cooperação entre os politécnicos portugueses e o politécnico de Macau para promover a mobilidade de estudantes e professores de ambos os países, numa tentativa de manter viva a Língua Portuguesa no continente chinês.

Nesta primeira fase de candidaturas ao ensino superior é ainda de realçar que o IPB se confirmou como a quinta instituição mais escolhida pelos alunos, a nível nacional. O número de alunos que ingressou no politécnico é ligeiramente superior ao do ano passado, mas há ainda vagas por preencher para a segunda fase de candidaturas.

Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Forest Landscapes and Global Change

Bragança recebe mais de 300 investigadores de 45 países

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

21 setembro, 2010

Edifício para Escola Superior de Mirandela avança

Quinze anos depois de se ter instalado em Mirandela, na altura como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, a Escola Superior de Comunicação Administração e Turismo (ESACT) recebe finalmente luz verde para iniciar o processo de construção de instalações definitivas.

Já foi publicado em Diário da República o edital para a abertura do concurso do projecto para a construção do edifício da ESACT perspectivado para acolher 1500 alunos.
Caso tudo corra dentro da normalidade, no final de 2012, a obra ficará concluída, com um custo a rondar os três milhões e meio de euros.

A publicação da abertura do concurso para o projecto é considerado um passo decisivo para a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela deixar de ter instalações provisórias e passar a usufruir de um edifício condigno.

Uma luta de muitos anos de uma região desfavorecida, sublinha o presidente do Instituto Politécnico de Bragança. “É uma luta que não é só de uma instituição, nem de uma ou das pessoas mas é uma luta de toda a região” afirma.

Recorde-se que a ESACT começou como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, em 1995, com 70 alunos, utilizando instalações provisórias, cedidas pela autarquia.
Passou a escola autónoma em 1999, e com o aumento constante de alunos, a direcção da escola viu-se obrigada a alugar salas do edifício da Portugal Telecom.
Apesar das constantes reivindicações e promessas de governos anteriores, a verba nunca chegou a vir.

Actualmente, a escola já tem cerca de 1300 distribuídos pelos nove cursos, sendo a maior escola desconcentrada do País.
O novo edifício está perspectivado para 1500 alunos.
“Temos de partir para projectos realistas ou pelo menos daquilo que é expectável e por isso, partimos para um horizonte de 1500 alunos, sendo que este anos irá ultrapassar os 1300” avança Sobrinho Teixeira.

O edifício vai ficar instalado num terreno cedido pela autarquia onde já funciona a cantina.
Vai custar três milhões e meio de euros e Sobrinho Teixeira está confiante que terá apoio financeiro do QREN.
“Estou optimista porque será naturalmente com verbas do QREN que a escola poderá ser construída” considera.

Se tudo correr dentro da normalidade nesta fase processual, o presidente do IPB está convencido que a obra deve arrancar no segundo semestre de 2011 e no final de 2012 estará concluída.
“Hoje em dia demora mais a elaboração do caderno de encargos, a elaboração dos concursos, todo o processo legal do que a execução” afirma, acrescentando que “a execução de uma obras destas pode ser tipicamente realizada em ano e meio o que está dentro dos prazos que tínhamos estipulado”.

Quinze anos depois de se instalar em Mirandela, o ensino superior público recebeu luz verde para avançar com a construção de instalações definitivas.

Para o presidente da câmara de Mirandela esta abertura do concurso para o projecto de construção do edifício da ESACT significa finalmente a concretização de um sonho que era sistematicamente adiado.
“Ao abrir o concurso para o projecto implica que o IPB já tenha verba cativa para as instalações quer seja de programas comunitários quer seja de outras parcerias que consiga arranjar” refere José Silvano, salientando que “abrindo concurso para o projecto é porque é um dado adquirido que a obra vai ser feita”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB cria bolsa de recrutamento de formadores

O Instituto Politécnico de Bragança está a criar uma bolsa de formadores. O objectivo é beneficiar da experiência de profissionais com provas dadas no mercado de trabalho.

A bolsa destina-se a profissionais com provas dadas no mercado de trabalho. A necessidade de recrutar novos docentes passa, em parte, pelo aumento significativo do número de alunos nos últimos anos. “Aumentou muito o número de alunos nos últimos anos. Nós passamos de 5100 para 7300 no ano transacto e isso acarreta a necessidade de contratação de novos docentes”.
O objectivo da contratação de profissionais vindos do mercado de trabalho é enriquecer os programas dos cursos com a experiência profissional dos formadores, como explica Sobrinho Teixeira, presidente do IPB. “Vão trazer a sua mais-valia em termos de experiência profissional para qualificar os nossos próprios alunos. Pensamos que é de extrema valorização para a qualificação dos alunos, pela experiência que trazem e pela possibilidade que dão aos nossos alunos de interagir com a vida activa”.
A selecção dos profissionais faz-se no período entre semestres, mas os candidatos podem-se registar na bolsa ao longo de todo o ano
Publicado em 'RBA'.

15 setembro, 2010

Bragança: IPB vai organizar o próximo encontro da AULP

Encontro vai servir para acertar projectos como o futuro “Erasmus Lusófono”
O IPB vai organizar o próximo encontro Associação das Universidades de Língua Portuguesa, que vai decorrer de 6 a 9 de Junho do próximo ano. O último encontro realizou-se na semana passada em Macau.

O Instituto Politécnico de Bragança vai organizar o próximo encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP). No encontro que vai decorrer de 6 a 9 de Junho vão participar instituições de ensino superior de todos os países onde a língua portuguesa seja oficial. Ao todo, são cerca de 450 instituições de ensino superior dos 5 continentes associadas ao evento.
O presidente do IPB acredita que este vai ser um momento “de extraordinária importância para Bragança e para o Politécnico”.
Sobrinho Teixeira espera que o encontro sirva também para afinar projectos que o IPB espera lançar no âmbito da associação. “Esperamos que seja um momento marcante para a própria AULP. Há projectos que queremos lançar em acrodo com a associação, nomeadamente o lançamento de um «Erasmus Lusófono», dentro desses países da lusofonia e esperamos que esse encontro venha a ser um sucesso”.
Publicado em 'RBA'.

14 setembro, 2010

Bragança: mil alunos colocados na primeira fase no IPB

Cursos pós-laborais do IPB ficaram aquém das expectativas
O IPB recebeu este ano 997 novos alunos. O Instituto Politécnico de Bragança é o quinto do país mais procurado. Ainda assim, os cursos pós-laborais ficaram aquém das expectativas.

O aumento pode não parecer significativo, houve no entanto uma diminuição da ocupação nos institutos politécnicos no país. O IPB não só se afirmou como o quinto instituto com mais colocações do País, como, sublinha o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, é o instituto do interior onde se verificou maior procura. “Conseguimos crescer, ainda que ligeiramente, e consolidar ainda mais o número de estudantes no IPB. O Instituto costuma aumentar ainda o número de entradas na segunda e terceira fases. Este ano conseguiu, na primeira fase, ser a quinta maior entrada do sistema politécnico a nível nacional e a maior entrada de todo o Interior”.
Ainda assim, os cursos pós-laborais ficaram muito além das expectativas. Em Engenharia Zootécnica e Educação Social não entraram caloiros na primeira fase e Gestão teve uma procura muito reduzida. O cancelamento dos cursos não está, para já a ser equacionado. Sobrinho Teixeira acredita que as vagas sejam ocupadas na segunda e terceira fase.
Publicado em 'RBA'.

Dois cursos sem alunos no IPB

997 alunos foram colocados no Instituto Politécnico de Bragança na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público, este ano.
Os resultados foram conhecidos ontem, sendo que o IPB tinha disponíveis 1863 vagas.

Com estes resultados, consolida a quinta posição entre os politécnicos nacionais com mais entradas.

Por isso, o presidente manifesta-se surpreendido pela positiva.
“Nós tivemos mais sete alunos colocados do que no ano transacto” adianta Sobrinho Teixeira. “Tendo em conta que houve uma ligeira diminuição a nível nacional fiquei contente” reforça.
“Nós consolidamos a posição de quinta instituição politécnica com mais entradas a nível nacional logo na primeira fase, a seguir ao Porto, Lisboa, Coimbra e Leiria” salienta.

Apesar disso, nos cursos de Engenharia Zootécnica e Educação Social (pós-laboral) não entrou nenhum aluno por falta de candidatos.
Esta licenciatura, juntamente com Gestão (pós-laboral), abriu este ano pela primeira vez e, ao contrário do esperado, a procura não foi significativa.

“Ia ser uma experiência para ver qual era o tipo de adesão, mas aparentemente não foi aquilo que nós esperávamos” admite. “Eu estava à espera que nos dois cursos de regime pós-laboral houvesse mais colocações tendo em conta que havia varias solicitações” para isso.
“Se houvesse adesão eu pensaria em disponibilizar mais cursos nesse regime, mas se não há procura teremos de reequacionar” acrescenta.

Ainda assim, Sobrinho Teixeira diz que prefere esperar pelos resultados da segunda e terceira fases para decidir o futuro dos cursos pós-laborais.
“Temos de ter uma atitude responsável” adverte. “Geraram-se expectativas e este também é um compromisso para três anos” salienta. “Vamos esperar pela segunda e terceira fases, pela adesão dos maiores de 23, concursos especiais e até de alunos que já estão nesses cursos no regime diurno e que queiram transitar para o nocturno” refere.

Para a segunda e terceira fases de acesso, restam 866 vagas.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Um português no "Karolinska"

Aos 29 anos, Pedro Ferreira é um dos mais promissores investigadores internacionais de doenças infecto-contagiosas do prestigiado Instituto Karolinska, em Estocolmo (Suécia), entidade responsável pela atribuição anual do Prémio Nobel da Medicina.
Dentro de um mês deixará a Suécia, por um ano, para incorporar uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina Tropical de Nagasaki, no Japão, e aprofundar conhecimentos sobre a malária.

Filho de um empregado de mesa e de uma cozinheira de Penafiel, o jovem subiu a pulso na vida e, apesar das dificuldades financeiras, não perdeu de vista um promissor percurso académico. Depois de uma passagem pela Estação Florestal Nacional, de conseguir o bacharelato em Engenharia Biotecnológica, de ter estudado no Instituto Politécnico de Bragança, obteve em 2004 a bolsa "Leonardo Da Vinci". Integra, desde então o Instituto Karolinska, frequentando o doutoramento em Ciências Médicas - Malária, graças a uma bolsa atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Membro do Centro de Biomedicina Estrutural e Molecular da Universidade do Algarve, o investigador penafidelense tem mais de uma dezena de artigos publicados em revistas científicas de referência, tendo, no ano passado, sido o rosto da capa de revista no americano "Journal of Infectious Disease". Autor de diversas apresentações internacionais foi um dos oradores convidados do Instituto Pasteur, pela Organização Europeia de Biologia Molecular.

O talento deste jovem foi reconhecido este ano, ao ser distinguido com o prémio de melhor poster científico na conferência ABC2010, em Innsbruck (Áustria), promovida pela Federação Europeia das Sociedades Biomédicas.

A investigação desenvolvida, com incidência no paludismo, já levou Pedro Ferreira a instalar-se temporariamente no Quénia, Tanzânia, Austrália, Bangladesh e na República Dominicana. O próximo desafio passa pelo Instituto de Medicina Tropical de Nagasaki (Japão), onde deverá ficar um ano.

"Em Portugal a investigação melhorou muito, mas ainda faltam incentivos para fazer regressar investigadores portugueses ao nosso país", frisa. Pedro Ferreira considera que "no estrangeiro as oportunidades vão à procura dos investigadores, enquanto que em Portugal os investigadores correm desesperadamente atrás delas, mas sem sucesso".
Publicado em 'JN'.