30 dezembro, 2008

Procuradoria do Porto com plataforma web

Criar uma página web para divulgar a actividade do Ministério Público no Distrito Judicial do Porto e que, ao mesmo tempo, seja um instrumento de apoio ao trabalho desenvolvido pelos magistrados que nele exercem funções, foram os objectivos que precederam à assinatura de um protocolo de colaboração entre a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP) e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Como consequência, o documento estabelece a implementação de uma plataforma online que, além de contribuir para a concretização do trabalho jurídico, permita divulgar informações relativas à organização e serviços da PGDP.
Tendo por base «as elevadas qualificações do IPB», a PGDP seleccionou a entidade para ser a responsável pelo design e desenvolvimento da aplicação web, disse o Procurador-Ajunto, José Isolino Gonçalves.
Assim, o futuro portal irá disponibilizar informações variadas ao público em geral, «bem como informação e ferramentas especializadas (de acesso restrito) para apoio à actividade da Procuradoria-Geral Distrital do Porto e à comunidade (registada) de magistrados do Ministério Público», adiantou o professor adjunto do Departamento de Informática e Comunicações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB, José Rufino.

No sentido de promover a aproximação da PGDP aos cidadãos, a plataforma proporcionará acesso a informações sobre a organização e serviços da Procuradoria, em formato FAQ, complementada com módulos multimédia. Online estarão também notícias relacionadas com a actividade do Ministério Público no Distrito Judicial do Porto, com interesse para o cidadão comum e para os profissionais da Justiça.
Fóruns de discussão e um repositório estruturado de conhecimento jurídico, ambos de acesso restrito, serão outras das ferramentas hospedadas na plataforma.
Para José Rufino este é, porventura, o aspecto mais inovador do projecto, tratando-se de «um sistema de catalogação de informação, estruturado de acordo com as necessidades da prática jurídica e acessível pelos magistrados do Ministério Público através de um mecanismo avançado de pesquisa.»
O sistema pretende «facilitar o acesso e reutilização de conhecimento jurídico acumulado produzido por magistrados do Ministério Público do Distrito Judicial do Porto (ou outros colaboradores) e a ulterior selecção de conteúdos constantes desse repositório com vista a integrar outras ferramentas informáticas utilizadas pelos magistrados do Ministério Público».
A operacionalização do site assenta, essencialmente, em tecnologias standard e de código aberto, com base na plataforma JavaEE (Java Enterprise Edition), «fazendo uso das tecnologias de desenvolvimento multi-camada: persistência (Object-Relational Mapping), operação e visualização. Adicionalmente, a escalabilidade será garantida, recorrendo a clusters de servidores de aplicações, se necessário», explicou o docente.

Capital humano é o principal investimento
Segundo o estabelecido no protocolo assinado entre ambas as partes, «o IPB desenvolverá esforços no sentido de a aplicação estar operacional no prazo de seis meses», prazo que assinará a conclusão do primeiro protótipo.
«A participação do IPB assenta na reutilização de recursos humanos dos seus quadros (dois docentes doutorados e um técnico de desenvolvimento licenciado)», refere José Rufino.
Além disso, o IPB canalizará «alguns projectos de último ano dos alunos das licenciaturas em Multimédia, Tecnologias da Comunicação, Engenharia Informática e Informática de Gestão», que contribuirão para a «produção de conteúdos multimédia, vídeo e áudio, bem como de desenvolvimento de eventuais módulos», acrescentou o professor.
Em contrapartida, «a PGDP compromete-se a indicar magistrados do Ministério Público para intervirem em seminários a organizar pelo IPB, durante os anos lectivos de 2008/2009 e 2009/2010», estabelece o protocolo, sendo que, após o término do último período mencionado, «o modelo de intervenção dos magistrados em tais seminários» será reavaliado.
No contexto da implementação da plataforma, José Isolino Gonçalves considera que o seu «único mérito foi no impulso do projecto», salientando o trabalho desenvolvido por toda a equipa responsável pela edificação do portal.

Publicado em 'iGOV'.

18 dezembro, 2008

IPB: o mérito merecido

Sempre defendi que é melhor ter um bom politécnico do que uma universidade débil e mediana, e a prova está à vista nos tempos que correm. A actual adaptação do modelo de ensino superior à conjuntura e novas realidades veio demonstrar que o ensino politécnico, no nosso caso, é o caminho certo. Se olharmos para trás, vemos que nos últimos 10 anos algum ensino universitário degradou-se, com inúmeros casos de universidades a fechar portas ou a reduzir drasticamente áreas de ensino e o número de alunos.

Por outro lado, o Instituto Politécnico de Bragança, após uma fase de ligeira diminuição de alunos (como em geral muitas instituições de ensino nos últimos pares de anos) deu este ano mais uma prova viva de crescimento e da qualidade da instituição, que se projecta para o exterior e tira merecido proveito. De facto, o IPB floresce, afirmando-se pela excelência, pela inovação nos seus cursos, distinguindo-se pelo fraterno acolhimento dos alunos e pela envolvência e bom ambiente estudantil que a própria cidade e o distrito de Bragança proporcionam.

Corre agora um tempo de “inovação”, expressão esta que, no nosso caso, pode significar o salto qualitativo da região. Desde as energias renováveis à certificação dos produtos regionais, até ao ambiente e turismo, o IPB tem uma boa oportunidade, em articulação com as forças vivas locais, para continuar a contribuir para o início de uma nova era neste distrito. Certamente que o tem feito, meritoriamente, e irá continuar a fazê-lo, pois é um percurso inevitável. E neste contexto cabe uma palavra de apreço para o Professor Sobrinho Teixeira, recentemente eleito presidente do Concelho Coordenador dos Institutos Politécnicos, o que de certa forma, e simbolicamente, no meu entendimento, coroa o próprio IPB pela qualidade reconhecida internacionalmente em avaliações sérias e criteriosas.
Por isso, é com não esquecermos que vale a pena apostar no interior, nas suas capacidades e especificidades, aproveitando-as e projectando-as, para que de fora possam chegar à nossa terra pessoas que justificadamente sintam que nesta região vale a pena viver, trabalhar e investir.

Artigo de Opinião de Telmo Cadavez em Jornal Nordeste de 09-12-2008.

IPB lidera mestrados em consórcio do Norte

O Instituto Politécnico de Bragança conseguiu mais candidatos aos mestrados que vão ser ministrados em consórcio do que os restantes três parceiros neste projecto. Ao todo a instituição transmontana conseguiu atrair 98 candidatos, ao passo que os Institutos Politécnicos do Porto, Viana do Castelo e Cávado e Ave obtiveram 91, todos juntos.

Só em Bragança foram largamente esgotadas as 75 vagas disponíveis. Os mestrados vão funcionar em regime de consórcio, ou seja, a formação e os diplomas são dados e validados pelas quatro instituoções envolvidas. Sobrinho Teixeira, presidente do Politécnico de Bragança, considera que o resultado obtido é sinónimo do esforço do instituto em proporcionar e dos transmontanos em obterem mais formação. Neste regime de consórcio vão ser ministrados quatro mestrados: Gestão Pública, de Empresas, de Unidades de Saúde e de Logística. As aulas devem começar no final de Fevereiro, início de Março de 2009.

Publicado em 'RBA'.

15 dezembro, 2008

IPB aposta nas energias renováveis

O IPB quer instalar na escola superior agrária um campo de demonstração de culturas energéticas.
Estas culturas permitem produzir biocombustíveis e energia eléctrica a partir de biomassa.
Arlindo Almeida, do conselho científico da escola superior agrária, adianta que “o IPB está a aguardar financiamento, embora já haja algum, para a criação de um campo de culturas energéticas”. O responsável diz que até ao momento a escola já tem instalado um painel solar foto voltaico, mas “a ideia é também instalar unidades de produção de bioetanol e biodiesel e também de energia eólica e hídrica através de uma mini hídrica que se pode instalar aqui no campus”, revela ainda.

Arlindo Almeida deu a conhecer o projecto durante um fórum dedicado à produção de biomassa. A divulgação deste tipo de agricultura na região transmontana foi também um dos objectivos deste fórum. “ Há uma outra oportunidade para a agricultura em Trás-os-Montes que reside exactamente na produção deste tipo de culturas energéticas e que não concorrem para a alimentação”, salienta.
Jorge Gominho, um dos oradores deste fórum, deixa ainda o alerta aos agricultores que queiram apostar nas culturas energéticas para os apoios que podem receber da comissão europeia. “Existe um subsídio de 45 euros por hectare atribuído pela comissão europeia para produtores de culturas energéticas”, explica Jorge Gominho.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 dezembro, 2008

O blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança


A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança dá a conhecer os próximos eventos e actividades, entre outras informações, através do endereço http://esa.ipb.pt/blogs/noticiasesa.
Trata-se de um blogue a partir do qual os alunos, docentes ou, simplesmente, curiosos podem ficar a par das novidades e iniciativas em curso naquele estabelecimento de ensino.

Publicado no Jornal Nordeste de 25 Novembro de 2008.

Bragança mantém Centro Europe Direct


O Instituto Politécnico de Bragança vai continuar a acolher, nos próximos quatro anos, um Centro de Informação Europeia.
Trás-os-Montes ganha, ainda, outro “Centro Europe Direct” que se localizará na Associação de Desenvolvimento do Alto Tâmega (ADRAT), em Chaves.

A Representação da Comissão Europeia (CE) em Portugal acaba, assim, de seleccionar 16 centros, de um total de 44 candidaturas, que irão funcionar de 2009-2012, numa altura em que o mandato dos actuais espaços chega ao fim.
Recorde-se que esta é uma rede europeia que abrange perto de 500 centros nos 27 estados membros da União Europeia (UE).
Assim, estes 16 espaços vão funcionar em todo o País como intermediários entre os cidadãos e a UE a nível local, disponibilizando informação em todos os domínios de actividade dos 27.
Os centros contarão, deste modo, com uma subvenção até 25 mil euros da CE.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

05 dezembro, 2008

Sobrinho Teixeira nega baixa empregabilidade dos cursos do IPB

O IPB vai contestar os resultados do estudo que inclui as licenciaturas em Engenharia Biotecnológica e Química na lista dos cursos com menor empregabilidade a nível nacional.

O estudo foi tornado público no mês passado pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que analisa os níveis de empregabilidade dos diversos cursos de várias instituições.
Entre os 10 cursos com menor taxa de empregabilidade oito são justamente de institutos politécnicos, quatro dos quais do ramo das engenharias.
É o caso das engenharias Biotecnológica e Química leccionadas no IPB.

Sobrinho Teixeira diz que os dados são errados. “O instituto vai preparar a contradita porque houve um problema na transição para Bolonha e não Bolonha”, justifica. O responsável pelo IPB explica ainda que no ano em causa no estudo, “houve determinado numero de alunos que saíram no sistema antigo e outros alunos no sistema novo, ou seja, o número de potenciais graduados é quase o triplo do que está mencionado nesse relatório”.

O presidente da instituição garante ainda que o IPB tem conseguido bons índices de empregabilidade “mesmo em algumas áreas que pareciam tradicionalmente mais difíceis”. Sobrinho Teixeira diz que a instituição tem conseguido “fazer com que os nossos alunos tenham emprego no estrangeiro fruto de todo um programa de internacionalização que o instituto tem vindo a fazer”.

Sobrinho Teixeira diz que o IPB é uma boa instituição de acolhimento.
A conclusão será apresentada em breve num estudo. “Muitos alunos que quereriam à partida ficar nas instituições da sua área de residência acabam, por uma questão de selecção, por vir parar a Bragança e depois gostam de cá estar”, garante. O presidente do IPB avança que esta conclusão consta de um estudo que será anunciado em Fevereiro. “O IPB é dos institutos onde os alunos se sentem melhor e onde acham que têm melhor qualidade de vida e de ensino”, diz ainda Sobrinho Teixeira.
No actual ano lectivo o IPB conta atingir os 6500 alunos inscritos, entre licenciaturas e mestrados.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

02 dezembro, 2008

IPB vai leccionar mestrados em conjunto com politécnicos do Norte

Os politécnicos de Bragança, Viana do Castelo, Porto e do Cávado e Ave vão ter disponíveis, já a partir de Fevereiro, cursos de mestrado realizados em conjunto.
A mobilidade de alunos e professores é a grande aposta do projecto levado a cabo pela APNOR, a associação de politécnicos do norte.
Rui Ferreira, o presidente em funções da APNOR e que lidera também o politécnico de Viana do Castelo refere que o projecto “vai alocar o que de melhor existe nos 4 institutos”. De acordo com o mesmo, “os professores vão deslocar-se por todos os institutos e ao alunos em Viana do castelo, porto, Bragança e Cávado e Ave vão ter o mesmo grupo de docentes”. O mesmo processo de mobilidade vai acontecer com os alunos que, por exemplo, podem começar o 1ºsemestre do mestrado em Bragança e frequentar no 2º semestre um politécnico diferente.
A área escolhida para os mestrados é a da gestão das organizações. “Todos os institutos têm esta área científica que é ao mesmo tempo a mais operacional e que consideramos fundamental para as carências de formação no tecido social da região norte”, explica Rui Ferreira. O responsável pela APNOR adianta ainda que “o objectivo é formar para a empregabilidade e não para o emprego”, referindo-se assim à capacidade de empreendedorismo que querem desenvolver nos alunos.
Os mestrados são então pensados em função das características de toda a região norte do país.

Uma ideia que nasceu em Bragança e com a qual a cidade e o distrito podem beneficiar.
Para Sobrinho Teixeira, o presidente do IPB, considera que “Bragança vai ter muito a ganhar na medida que vai oferecer às gentes da região que está ao mais alto nível da zona norte”.

O objectivo da instituição é mesmo aumentar o número de alunos a frequentar cursos de mestrado.
A par dos mestrados em conjunto com a APNOR, o IPB quer ainda desenvolver parcerias com instituições estrangeiras. “Iremos ter mais mestrados, como por exemplo em sistemas de informação, design e qualidade”, avançou ainda Sobrinho Teixeira.

Neste momento o IPB tem disponíveis 26 mestrados frequentados por um total de 400 alunos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

+ Idade + saúde

Reportagem televisiva acerca do projecto +idade + saúde.

Primeiro Jornal – SIC (01-12-08)

Semana da Ciência e Tecnologia no IPB



Portugal em Directo da 'RTP' de 2008-11-26.

29 novembro, 2008

Ciencia para os mais novos no IPB

Despertar a curiosidade científica das crianças e jovens, mostrando que a ciência e a tecnologia podem ser divertidas . Foi sob este objectivo que decorreu a Semana da Ciência e Tecnologia do Instituto Politécnico de Bragança, que começou na segunda-feira e termina hoje.

Anabela Martins do GIAPE – Gabinete de Imagem e Apoio ao Estudante, explica que pela primeira vez o Politécnico conseguiu mobilizar as diversas escolas para a iniciativa, a que se junta o centro Ciência Viva de Bragança, e refere algumas das várias actividades que estiveram disponíveis para os jovens do 5º ao 12º ano que frequentam as escolas do distrito. As actividades foram concebidas com o propósito de despertar a curiosidade científica dos jovens e crianças, e mostrar o lado divertido da ciência. A Semana da Ciência e Tecnologia do IPB é também uma forma de captar alunos para as áreas científicas e tecnológicas, áreas para as quais o interesse dos jovens tem vindo a decrescer na última década. Mais de 300 crianças e jovens, dos 9 aos 18 anos, de diversas escolas do distrito participaram na edição deste ano da Semana da Ciência e Tecnologia, organizada pelo Instituto Politécnico de Bragança.

Publicado em 'RBA'.

27 novembro, 2008

Autarquia apoia Escola Superior de Educação


A Câmara Municipal de Bragança assinou, na passada quinta-feira, dois protocolos com a Escola Superior de Educação (ESE), que visam o apoio do município na promoção do exercício físico para os idosos e ao nível da formação dos alunos na área artística.
A autarquia compromete-se a disponibilizar o transporte e outros meios facilitadores para a participação dos idosos no programa de investigação “+ Idade + Saúde”. Esta iniciativa conta com a participação de 75 idosos da cidade que, antes de iniciarem a preparação física, fazem exames de análise corporal na Faculdade de Desporto do Porto, visto que em Bragança não há aparelhos de monitorização necessários para a realização dos testes.
As pessoas aproveitam para conviver, para exercitar o corpo e, até, para recuperarem de cirurgias. “Tivemos uma senhora que tinha sido operada à anca, apareceu aqui com duas canadianas, depressa ficou só com uma e saiu de cá sem nenhuma. O exercício físico funciona não só para melhorar a aptidão física e funcional, mas também para recuperação”, realçou o coordenador do projecto, Miguel Monteiro.
Inicialmente, os idosos começaram a participar neste programa por curiosidade, mas rapidamente ganharam vontade de continuarem a divertir-se. “Queremos que eles saiam com um sorriso e com vontade de voltar no dia seguinte”, acrescentou Miguel Monteiro.
O objectivo deste trabalho é analisar e comparar o efeito de diferentes tipos de treino sobre as alterações biológicas que ocorrem nos idosos, bem como os benefícios obtidos ao nível psicológico e social. Os primeiros resultados serão conhecidos em Junho do próximo ano.
A nível artístico, o protocolo visa a disponibilização de equipamentos e técnicos do Teatro Municipal de Bragança para a formação dos alunos do curso de Animação e Produção Artística, na área da luz e som.
“Assim podemos pôr prática projectos que são relevantes para a investigação dos professores e para a formação dos nossos alunos, em colaboração com a autarquia”, concluiu a presidente do conselho executivo da ESE, Conceição Martins.
Publicado no jornal 'Jornal Nordeste' de 25-11-2008.

Semana da Ciência e Tecnologia arranca amanhã

Numerosas iniciativas científicas de natureza diversa vão decorrer na próxima semana a nível nacional em escolas, universidades, instituições científicas, associações e museus para tentar aproximar o grande público da Ciência. Trata-se da Semana da Ciência e da Tecnologia, uma organização anual da agência Ciência Viva, que inclui 261 eventos e encerra no sábado com as Olimpíadas da Física, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Ana Noronha, directora executiva da Ciência Viva, disse que a ideia é "atrair públicos diferentes para iniciativas científicas muito diversificadas por todo o país e o mais inclusivas possível". Pretende-se, em geral, mostrar o que fazem os cientistas, como trabalham e para que servem. Os laboratórios abrirão as suas portas aos visitantes, haverá exposições e visitas guiadas, workshops, colóquios e conferências, tertúlias, passeios científicos e observações astronómicas.
Entre os eventos da semana, Ana Noronha destacou, pela sua originalidade, o que será organizado quarta-feira de manhã no Centro de Geologia da Universidade de Lisboa com o título "O significado escondido do Pau de Giz - o que é que o pau de giz tem a ver com o fundo do Oceano e com o aquecimento global". Ainda no domínio geológico, mas no Norte, o Centro de Geologia da Universidade do Porto vai promover terça-feira um passeio na Foz do Douro.
No interior do país, na EB 2,3 e Secundária de Moimenta da Beira, vai falar-se do Laboratório Europeu de Física de Partículas de Genebra, conhecido por CERN, sendo projectados filmes sobre o trabalho ali desenvolvido e em que participam investigadores portugueses. Haverá também cinema na Escola Secundária José Saramago, em Mafra, onde será exibido o documentário "A Ciência nos Filmes". Aprender a fazer uma bússola e levá-la para casa é o que sugere o Museu da Marinha, enquanto o Centro Ciência Viva de Estremoz ensinará a reutilizar garrafas de plástico em mobiliário e utilitários para casa.
Influências negativas das drogas

"Põe-te a milhas das pastilhas" aconselha no Porto o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), que mostrará aos jovens as alterações provocadas pelas drogas no funcionamento do cérebro. A Escola Superior Agrária de Bragança vai explicar a ocorrência de mutações em insectos e, também no Norte, a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho convida os alunos dos ensinos básico e secundário a serem cientistas e médicos "por um dia". A Sul, o Centro de Ciência Viva de Tavira vai mostrar como se analisam as radiações electromagnéticas.

Ana Noronha chamou também a atenção para várias iniciativas dedicadas à comemoração do "Ano Darwin" em várias escolas, que nesta semana actuam como pólos de divulgação científica. Mas além das Ciências Naturais, haverá também lugar para as Ciências Sociais e Humanas, como é o caso do que se vai passar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde será apresentada uma base de dados relacional a que foi dado o nome de Observatório da Legislação Portuguesa.
O Museu do Lagar Mário Gomes Figueira, em Vila Franca da Serra, organiza uma visita guiada intitulada "Como se fazia e faz o azeite", durante a qual os participantes poderão ver vídeos sobre a história da oliveira e as diversas formas de produção do azeite ao longo da história. "Gestos que salvam" é o nome de uma actividade prática sobre primeiros socorros e suporte básico de vida que decorrerá no Instituto Politécnico de Bragança, onde outro evento ensinará de forma lúdica a contar calorias e a decifrar os rótulos dos alimentos.

Na Universidade de Aveiro, entre as várias iniciativas propostas será exibido um filme a três dimensões sobre uma viagem ao interior de uma célula, vai falar-se de invenções e patentes, da utilização de biomassa florestal para a produção de energia, do efeito de estufa e das alterações climáticas. Em Coimbra, investigadores do Centro de Neurociências e Biologia da Universidade de Coimbra vão falar das suas experiências a alunos do 2º ciclo do ensino básico no Instituto de Educação e Cidadania.

Publicado no jornal 'Público' de 23.11.2008.

20 novembro, 2008

Alunos da Agrária organizam recolha de alimentos

Ajudar as instituições de solidariedade social de Bragança. É o objectivo da iniciativa, que vai decorrer esta quarta-feira, organizada pela Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária da cidade, e que consiste numa recolha de géneros alimentares porta-a-porta.
Norberto Leite, presidente da associação de estudantes da Agrária, explica que esta actividade esteve para se realizar no passado mês de Outubro como forma de praxe comunitária para integrar os novos alunos da Escola Superior Agrária, mas que foi cancelada devido ao mau tempo.Ao todo vão ser cerca de 200 pessoas, entre caloiros, elementos da Associação de Estudantes da Agrária e da Comissão de Praxe que vão percorrer a cidade para recolher géneros alimentares não perecíveis, como arroz, leite ou massas.Esta é a segunda vez que a recolha acontece. No ano passado foi recolhida tonelada e meia de alimentos. Norberto Leite afirma que estão à espera da recolher pelo menos um valor idêntico este ano.Lar de S. Francisco, ASCUDT, Centro Paroquial Santos Mártires, Obra Social Padre Miguel ou Santa Casa da Misericórdia são apenas algumas das oito instituições que vão receber os alimentos recolhidos.A iniciativa decorre esta quarta-feira, das seis da tarde às nove e meia da noite.No dia seguinte, quinta-feira, os géneros alimentares vão ser entregues nas instituições.
Publicado em 'RBA'.

17 novembro, 2008

Sobrinho Teixeira eleito presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos

O presidente do Instituto politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira foi hoje eleito Presidente do Conselho Coordenador dos Presidentes dos Institutos Politécnicos.É a primeira vez que uma instituição do interior assume este cargo. Sobrinho Teixeira acredita que este cargo vai ser importante para o interior. “Este cargo tem sido assumido por presidentes de politécnicos do Porto, Lisboa e Leiria”, refere Sobrinho Teixeira. Na sua opinião “pela dimensão que o ensino politécnico assumiu no país, como motor de desenvolvimento, é importante que Bragança tenha assumido este cargo”. O presidente do IPB foi eleito com 13 votos em 16 possíveis.O cargo vai ser assumido a 19 de Dezembro e terá a duração de 2 anos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

13 novembro, 2008

Rotary coopera com o IPB

O início do ano lectivo na Universidade Sénior do Rotary Clube de Bragança foi assinalado, no passado sábado, com a assinatura de um protocolo de cooperação com a Escola Superior de Saúde de Bragança (ESSB).
O objectivo desta parceria é reforçar a colaboração dos docentes do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) com a Universidade ao nível das disciplinas oferecidas aos alunos seniores.
“ A ESSB já trabalha connosco ao nível da Gerontologia e, nesse sentido, vamos ter aqui docentes do Ensino Superior a colaborar connosco na disciplina de Saúde e Qualidade de Vida”, explicou o director da Universidade Sénior, Rogério Ferreira.
Na óptica do presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, esta cooperação é uma forma de transmitir aos formandos uma cultura geral, mas também tecnológica, que lhes possa ser útil para a vida.
O responsável realça, ainda, que já há outras escolas do IPB envolvidas neste projecto, nomeadamente a Escola Superior de Tecnologia, ao nível da disciplina de Informática, e a Escola Superior de Educação, na área da Educação Física.
Este ano, os alunos da Universidade Sénior têm um leque de oferta de 21 disciplinas, relacionadas com a Literatura Portuguesa, Línguas, Artes, Música, Saúde, Direito, Informática e Desporto.
“Começámos com 9 disciplinas, em 2005, e três anos depois temos um leque de oferta muito mais abrangente”, realça Rogério Ferreira.
A sessão solene de abertura do ano lectivo 2008-2009 foi, ainda, marcada por uma palestra subordinada ao tema “Educação e Cidadania no contexto da região brigantina”, proferida por Sobrinho Teixeira.

Publicado no jornal 'Jornal Nordeste' de 13 Novembro de 2008.

07 novembro, 2008

Um olhar vindo de dentro

Num tempo em que tudo nos parece negro, sem luz ao fundo do túnel, onde todos nos queixamos por tudo e por nada; num tempo no qual tendemos, todos nós, a cantar algumas “cantigas de escárnio e maldizer”, bem seja pelas dificuldades da vida ou pelas atitudes negativistas dos nossos governantes que, reforçadamente, nos incutem dos valores mais negativos de uma crise económica e que a fazem estender a toda a cultura do homem português, é bom, de quando em vez, relembrar que no meio de toda essa parafernália do obscuro, aparece, pontualmente, uma pequena luz que cintila, como que tosando com toda esta situação.
Pois bem, alheio a toda esta fase mais negra do país, encontra-se o nosso Instituto Politécnico de Bragança. É verdade, caros amigos! Quem tal vos diz, sou eu, aluno da Escola Superior de Educação, no último ano do Curso de Línguas e Relações Internacionais.
E conto-vos isto porquê? Ora bem, para que o amigo leitor tenha um conhecimento mais esclarecedor do que é o nosso ensino superior e, sobretudo, para o animar um pouco, caro leitor, pois nem tudo é obscuro! É verdade!
Além do nosso Instituto politécnico ter sido referenciado como “o” melhor Instituto Superior Politécnico do país (e remarque bem, caro amigo, que eu coloquei o “o” entre aspas, para melhor o referenciar), recebeu este ano um número recorde de novos alunos. Segundo ouvi comentar serão cerca de dois mil.
Caro amigo leitor, isto é razão de sobra para mostrarmos o contentamento geral, dado que tão elevado número de alunos é, claramente positivo para o desenvolvimento da nossa cidade (e da de Mirandela que também este ano conta com grande afluência no nosso pólo ali estabelecido) mas é, acima de qualquer dúvida, uma altura para aplaudir o trabalho desenvolvido pelo nosso Ilustre Presidente (e da sua equipa) o Sr. Professor Doutor Sobrinho Teixeira, que elaborou todo um trabalho, digno dos melhores, para conseguir atrair um maior número de alunos ao nosso Instituto e, também, devolver-lhe a credibilidade e qualidade há muito perdida.
Ao nosso presidente e na qualidade de aluno que sou, quero, sem qualquer dúvida, agradecer todo esse trabalho, todo o empenho e sobretudo agradecer pelo regresso do nosso Instituto às “bocas” do país, conferindo-lhe não só a credibilidade, mas também a sua qualidade de ensino outorgando-lhe assim o “título” de Instituto Superior Politécnico de Qualidade.
É com estas acções que os nossos cursos são mais valorizados e na hora de conseguir aquele trabalho, tornam-se, sem dúvida, factor de desempate.
É para mim motivo de orgulho ser aluno da Escola Superior de Educação desde Instituto, não só pelas razões anteriormente referidas mas também porque posso constatar na primeira pessoa a referida qualidade de ensino que nos é ministrada, fruto do trabalho dos muitos docentes e também de grande parte dos alunos (que começaram a acreditar e a apregoar a boa imagem que temos aos quatro ventos do país).
Em jeito final, agradecer, porque me toca de mais perto, aos docentes que ministraram e ministram o curso de Línguas e Relações Internacionais, Dr. Carlos Teixeira, Dra. Mirtha Fernández dos Santos, Dra. Cláudia Martins, inconfundíveis Dr. Kevin e Dra. (Madame) Dominique, Dra. Vanda Lourenço, Dra. Ana Barros, Dr. Orlando Gama, Dr. Paulo Castro, Dra. Raquel, Dra. Isabel Ribeiro, Dra. Luísa Branco e Dra. Isabel Chumbo, pelo profissionalismo e dedicação que nos devotaram, pela atenção e disponibilidade com que nos brindaram ao longo destes três anos. A todos o meu mais sincero muito obrigado!
Por fim, agradecer também aos meus colegas de turma, pela paciência e amizade que para comigo demonstraram e sobretudo agradecer pela cumplicidade, humildade e alegria com que acolheram aqui o “kota”, olhando-o de igual para igual, sem pré-juízos, tornando-o mais um do “bando” (oh tonight onde ando já!). Muito obrigado a todos! É um privilégio estar convosco!
Como pode ver, caro amigo leitor, apesar da crise que nos assola, há, em Bragança, pelo menos um motivo pelo qual sorrir!
IPB – Bragança… Uma escola voltada para um futuro e com qualidade!

Artigo de Opinião de Paulo Diegues em Jornal Nordeste de 04-11-2008.

IPB “exporta” cada vez mais licenciados

IPB no top cem, a nível europeu, das instituições com maior índice de mobilidade.
Todos os anos, recém licenciados do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ingressam no mercado de trabalho estrangeiro, com maior incidência em cidades espanholas. A saída para fora acontece devido a programas como Sócrates/Erasmus, Leonardo da Vinci e parcerias que a instituição mantém com universidades estrangeiras. “Temos muitos alunos em intercâmbio através do programa Erasmus, tendo o IPB ficado no top cem, no 98º lugar, a nível europeu, das instituições com maior índice de mobilidade. Promovemos também o programa Leonardo da Vinci, conseguindo muitas bolsas para estágios remunerados e temos vindo a celebrar diversos protocolos em empresas através das nossas universidades estrangeiras, ou seja, dado o bom relacionamento entre instituições europeias, estas acabaram por nos facilitar empresas que podem receber alunos do IPB”, explicou Sobrinho Teixeira, presidente da instituição. Para o dirigente, aproximar cada vez mais a instituição, bem como os alunos, da Europa é uma prioridade, pelo que a participação nos vários programas disponíveis é imprescindível, como, por exemplo, o Erasmus: “quando o aluno vai para o estrangeiro abriu horizontes. O aspecto mais importante do Erasmus nem é tanto a questão académica. É o ganho de competências que se conseguiu ao frequentar uma instituição diferente e a aquisição de um espírito aberto. E depois também conseguem arranjar contactos e ganham espírito de iniciativa própria que permitirá melhores condições de empregabilidade”. Devido à conjuntura económica do país, cada vez mais alunos procuram saídas profissionais fora, uma busca que os cerca de mil licenciados que o IPB forma por ano abraçam, sendo constantemente incentivados pela instituição. “É óbvio que a região de Bragança não tem condições de empregabilidade para todos os alunos. Gostaríamos que muitos deles ficassem aqui e promovessem o desenvolvimento da região, mas temos que apostar no mercado internacional quando queremos empregar os nossos alunos. E estes cada vez querem sair mais. A instituição tem uma visão global do mundo e incentiva os alunos a sair, pretendendo que estes venham a ter uma visão mais alargada”, acrescentou Sobrinho Teixeira. Quanto à disponibilidade dos alunos, segundo o presidente, “existe um bichinho qualquer dentro do instituto, talvez por ser uma instituição que tem que se afirmar numa situação difícil em termos de geografia e sociologia nacional. Os próprios transmontanos estão habituados a trabalhar o dobro dos outros para conseguirem metade e, em parte, conseguimos incutir esse espírito de vestir a camisola dos nossos alunos, que, mesmo quando partem, continuam a ter uma ligação afectiva ao instituto e região e acabam por levar outros alunos com eles”.
A título de exemplo, na empresa Glokal Consulting, pertencente a um grupo de consultoras tecnológicas sedeada em Espanha, e que conta com uma equipa de mais de 250 profissionais, cerca de 40 dos seus trabalhadores de Madrid são ex-alunos do IPB, nomeadamente da área de Engenharia Informática, o que, para o presidente, “é muito gratificante e representa um certificado de qualidade para o IPB”. “Em Barcelona, numa empresa da área da auditoria de Engenharia Mecânica, temos três ex-alunos. Temos um na Alemanha, na Schneider. Outro na Suíça, um de Engenharia Química na República Checa, sendo chefe de produção. Temos um aluno em Toulouse e dois na Irlanda, na Airtricity. Algumas alunas em Valência e em Salamanca, na Suécia, e três da área da Saúde em França. Da área da Educação temos uma aluna em Estugarda, alguns no Canadá, muitos de Enfermagem em Espanha...e em muitos outros países”, exemplificou.
Prioridade imediata do IPB, neste momento, é elaborar um banco de dados sobre os alunos que todos os anos saem para empresas europeias, um trabalho que se justifica, segundo Sobrinho Teixeira, devido a alterações da Lei do Financiamento do Ensino Superior. “Não só iremos ser financiados pela qualidade de ensino e número de alunos, mas estou convicto que iremos ser financiados pela empregabilidade dos nossos formandos. Por isso, é necessário um banco de dados actualizado sobre essa empregabilidade, numa atitude pró-activa que permita ter informações sobre novas exigências”, referiu.

Emprego lá fora à primeira tentativa
“O primeiro curriculum que enviei para o estrangeiro foi para o laboratório do Hospital Clínico Universitário de Valência e, dois dias depois, fiz a entrevista via internet, com uma câmera Web. No dia seguinte fiquei a saber que era a candidata com maior pontuação e, mais tarde, contactaram-me para me transmitir que a minha admissão seria a um de Julho deste ano”, contou Patrícia Rodrigues, licenciada em Engenharia Biotecnológica, a trabalhar no Serviço de Hematologia e Oncologia Médica no Hospital de Valência, Espanha. Da experiência laboral lá fora, Patrícia tem uma opinião muito positiva, referindo que foi muito bem recebida, aprendeu coisas novas e conseguiu introduzir também novas ideias no laboratório onde trabalha. Como maior crítica ao país natal aponta a falta de respostas quando se procura emprego: “dos curricula que enviei para Espanha obtive sempre resposta de todos, mas, como fiquei logo colocada, enviei respostas a agradecer o interesse e a referir que já tinha emprego. Em Portugal enviam-se curricula e quase nunca se é contactado, o que é desmotivador”. E Espanha ganha também pela organização de serviços, onde, segundo Patrícia, se é bem atendido e é fornecida toda a informação necessária. No que diz respeito ao IPB, a engenheira considera que a formação ministrada é de qualidade, “adequada para o início de uma carreira. Tivemos uma formação muito abrangente, tomamos conhecimento de muitas áreas e isso permite, no final do curso, que cada um siga a área que mais o atrai a nível profissional. Tive as bases para começar e agora o resto vai depender de mim”. E a experiência positiva que viveu ao longo dos cinco anos no IPB deixam saudades, em parte colmatadas pelos contactos que vai mantendo com colegas e professores. Regressar a Portugal ainda não está nos planos de Patrícia Rodrigues. “No futuro dependerá das opções que haja. Se não há perspectivas, nem oportunidades de trabalho, não vou sair de um país onde as há. Penso que todos gostaríamos de regressar ao país natal, mas antes há que medir os prós e os contras”, concluiu.

IPB encaminhou oferta de trabalho
Susana Teixeira tem 25 anos e é licenciada em Engenharia Informática. Integra o grupo de cerca de 40 licenciados do IPB que trabalham na Glokal Consulting de Madrid, Espanha. Foi através de um email enviado pelos serviços do IPB aos alunos que Susana conseguiu ingressar no mercado de trabalho espanhol, desempenhando, actualmente, a função de programadora JAVA. Até agora a experiência tem sido muito positiva. Considera que em Espanha os salários são mais apelativos, bem como os horários de trabalho, “pagamento de horas extra superior, ambiente menos formal, mais benefícios, como seguros, saúde, formação dentro da própria área, subsídios por filhos, melhores subsídios de alimentação, subida de posto mais rápida, mais facilidade em mudar de emprego, mais ofertas de emprego, menos requisitos para contratação. No entanto, em Portugal valorizam mais a formação”, explicou. Para Susana Teixeira a formação adquirida ao longo do curso no IPB é de “boa qualidade”, assim como o ensino que a instituição promove. Continua a manter contacto com alunos e professores e regressar a Portugal é um dos objectivos, ainda que por algum tempo adiado.

De aluna a orientadora de colegas
Investigadora na Universidade de Salamanca, Rita Rodrigues, de 29 anos, licenciada em Engenharia Biotecnológica, teve como passaporte de saída a oferta de uma bolsa de doutoramento europeia “Marie Curie”, tendo sido co-orientadora de estágio de duas alunas do seu curso que realizaram o programa Erasmus em Salamanca. Com feedback positivo do seu percurso lá fora, Rita considera que existe um fosso a separar Portugal e Espanha: “as diferenças são enormes em termos salariais e oportunidades de trabalho, nomeadamente no que respeita à investigação. Espanha é consideravelmente um país mais atractivo em termos de qualidade de vida, e existe outra mentalidade e forma de viver”. Da passagem pelo IPB, a investigadora realça a “qualidade dos professores”, com quem mantém algum contacto, e do ensino, sublinhando ter tido um “óptima formação”. Quanto a um possível regresso a Portugal, Rita Rodrigues confessa que talvez um dia, “pois é onde tenho toda a minha família”. “Mas, por agora, não quero voltar a Portugal, pois estou bem em Espanha. Neste momento tenho marido e filho em Salamanca e nenhum elemento da família pretende sair daqui, sendo o meu filho espanhol” , concluiu.

Novos projectos de intercâmbio
O Brasil será a próxima aposta do IPB. “Iniciámos um programa de intercâmbio com universidades do Brasil, como Ceará, Alagoas, Baía, Florianopolis, São Paulo, e muitas outras. Este ano contamos receber 30 alunos brasileiros e enviar outros tantos para o Brasil”, adiantou Sobrinho Teixeira. Para além da possibilidade de intercâmbio, a ser iniciada em Março do próximo ano, a instituição perspectiva ainda que alunos brasileiros ingressem no IPB transferidos das suas universidades para frequentarem em Bragança licenciaturas. Outra proposta que será apresentada contemplará alunos do IPB interessados em frequentar doutoramentos em universidades brasileiras. O IPB tem estado ainda a apoiar projectos de criação de universidades em Angola e São Tomé e Príncipe, realizando protocolos que prevêem, para além do intercâmbio de alunos, que professores da instituição se desloquem a essas universidades por determinados períodos de tempo, com o objectivo de leccionar alguns conteúdos e fornecer formação aos docentes que integrarão o quadro de docência dessas instituições. A presença de alunos africanos no IPB tem sido regular, como acrescentou o presidente: “temos recebido muitos alunos africanos. De Cabo Verde já ultrapassa a centena, de Angola temos muitos a frequentar cursos de especialização tecnológica e, este ano, temos mais oito, de Moçambique”.

Publicado no jornal 'Mensageiro Notícias'.

Mais um passo rumo à criação do Brigantia Ecopark

Os municípios de Bragança e Vila Real, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto – Portus Park reuniram-se, na passada quarta-feira, para assinarem a escritura de constituição da Associação para o Desenvolvimento do Brigantia Ecopark (ADEB).
Trata-se de um organismo que pretende promover e apoiar o lançamento e gestão do Parque de Ciência e Tecnologia - Brigantia Ecopark, que visa impulsionar a economia da região, através da implementação de empresas de base tecnológica, centros de investigação e de ensino superior.
Recorde-se que a estratégia em que assenta o Brigantia Ecopark surgiu em 2004, a partir do estudo “Tecnoparque Eco-energético de Bragança”.
O projecto centra-se no conceito de Eco-cidade, sendo que pode acolher empresas inseridas nas áreas da eco-energia, eco-construção, eco-turismo e eco-produtos. Assim sendo, o Brigantia Ecopark terá uma estreita ligação a centros tecnológicos, universidades de Castela e Leão (Espanha) e empresas com implementação nacional ou estrangeira. Para tal, assumir-se-á como um pólo de excelência no que toca a ambiente e energias renováveis, com capacidade de intervenção a nível nacional e internacional, dada a sua privilegiada localização.
A criação da ADEB surge após a apresentação pública do projecto Brigantia Ecopark e da celebração dos protocolos entre a Câmara Municipal de Bragança, Câmara Municipal de Vila Real e IPB à rede de Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras Portus Park, no passado mês de Abril.
Publicado no jornal 'Jornal Nordeste'.

IPB vai criar parque vivo de Energias Renováveis




Portugal em Directo da 'RTP' de 2008-11-06.

Ano lectivo da Universidade Sénior de Bragança arranca com novo protocolo com IPB

A Universidade Sénior do Rotary de Bragança vai oficializar a parceria que tem levado a cabo com a Escola Superior de Saúde de Bragança.
O protocolo vai ser assinado no sábado, durante a sessão solene de abertura do ano lectivo da instituição.
“No âmbito desta parceria tem vindo a ser dada a disciplina de Saúde e Qualidade de Vida, com a participação das alunas de Gerontologia e sob a direcção da professora Emília Magalhães e Ana Galvão, que é uma das disciplinas uma adesão mais significativa”, revela António Meireles, o coordenador pedagógico da Universidade Sénior.
A propósito da abertura do ao lectivo destaca-se ainda a palestra que o presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira vai proferir na sessão solene sobre “Educação e Cidadania no distrito de Bragança”.
A sessão solene de abertura será então no sábado, pelas 17.30 na Casa do Professor
Apesar de as aulas da universidade sénior já terem arrancado a 13 de Outubro, as matrículas ainda estão abertas. “As matrículas são feitas na Casa do Professor, que é também o local onde decorre a maioria das aulas”, esclarece António Meireles.
No âmbito da abertura do ano lectivo, vão estar expostos trabalhos dos alunos da universidade sénior no Fórum Teatro.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

24 outubro, 2008

IPB quer fazer de Bragança o distrito mais qualificado

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, quer transformar o distrito de Bragança no mais qualificado do país.
Um desafio anunciado, ontem, em Torre de Moncorvo, durante a abertura do ano lectivo dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET’s).

“Este ano tivemos a maior entrada de sempre em termos de número de alunos” refere o presidente da instituição acrescentando que a aposta nos CET’s é outro factor já que “a grande maioria dos alunos destes cursos vão depois ingressar no IPB”.
De resto, Sobrinho Teixeira entende que só com a qualificação dos adultos no activo é que será possível aproximar Portugal da média europeia.

“Nos próximos anos não é possível conseguir estreitar o fosso dos 10,9% de trabalhadores no activo com formação superior em relação aos 25% de média da União Europeia esperando que isso seja conseguido apenas através do aumento do numero de jovens no ensino superior” defende Sobrinho Teixeira. “A requalificação do público adulta também tem de ser feita” acrescenta e “só assim é que podemos tornar o distrito de Bragança numa das regiões mais qualificada do país em termos de formação superior”
Ontem, abriu o ano lectivo para cerca de uma centena de alunos divididos por quatro Cursos de Especialização Tecnológica fora da capital de distrito, dois em Moncorvo: Vitivinicultura e Turismo; e outros tantos em Mogadouro: Desenvolvimento de Produtos de Multimédia e Treino Desportivo de Jovens Atletas.
Entretanto, o presidente da Câmara de Moncorvo, Aires Ferreira, anunciou, ontem, que tenciona recuperar a antiga cadeia local para aí colocar a funcionar aqueles cursos. “a câmara pagou quase 90 mil euros com o objectivo de ser um pólo do IPB e enquanto isso não for concretizado a antiga Direcção-Geral do Património do Estado pode exercer o direito de reversão e por isso propomo-nos recuperar o edifício para ali instalar os CET’s” refere o autarca.
Outro objectivo da autarquia de Moncorvo é a adaptação de um edifício antigo, próximo do edifício da Câmara, a uma residência de estudantes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

23 outubro, 2008

Rosa Mota corre na Praxe Solidária em Bragança


São esperadas mais de duas mil pessoas na Praxe Solidária que se realiza hoje às 21h20, em Bragança, organizada pela Associação Académica, e que conta com a presença da atleta Rosa Mota.
Trata-se de uma iniciativa incluída na Recepção ao Caloiro 2008, que consiste numa corrida de solidariedade, em que os atletas oferecem bens alimentares, no acto de inscrição, que serão entregues a instituições de solidariedade social da cidade.
Esta iniciativa tem como objectivo mostrar que as praxes não são actividades negativas, “uma vez que há muita gente que critica as praxes”, referiu Rui Miranda, presidente da Associação Académica.
A partida para a corrida tem início dos Serviços de Acção Social do IPB, na Avenida Sá Carneiro, e está aberta a toda a comunidade académica e à população de Bragança.

Publicado em 'O Informativo'.

Pós-Graduação em cuidados continuados arranca no IPB

As unidades de cuidados continuados vão poder dar uma resposta mais eficaz, no distrito de Bragança.
A Escola Superior de Saúde acaba de iniciar um curso de pós-graduação nesta área.
Esta formação é dirigida a profissionais de saúde desde enfermeiros, gerontólogos e técnicos da área.
O curso, que tem uma duração de seis meses, arranca com 30 inscritos.
Helena Pimentel, directora da Escola Superior de Saúde de Bragança, explica que a ideia de implementar esta pós-graduação em cuidados continuados surgiu devido às “necessidade formativa dos profissionais de saúde em função do número de unidades de cuidados continuados que estão a abrir na região”.
A responsável pela ESSa justifica ainda que esta necessidade surge em função do envelhecimento demográfico e “das necessidades específicas de saúde direccionadas para este grupo etário”.
Por outro lado, a coordenadora da sub-região de saúde de Bragança, Berta Nunes, acredita que este curso vai dotar os profissionais de maior habilitação para trabalhar nas unidades de cuidados continuados.
Para a responsável “é necessário ainda muita formação para que as pessoas utilizem todas as funcionalidades da rede para que os utentes que estão nas unidades de cuidados continuados sejam bem tratados”, explica.
Berta Nunes refere ainda que “não é fácil lidar com idosos ou doentes em situação terminal que estão nestas unidades” já que “muitas vezes se está a lidar com a morte e com o luto”, acrescenta.
No distrito de Bragança, já existem unidades de cuidados continuados em Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor e Mogadouro.
As próximas a abrir serão em Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vinhais e Vimioso.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

13 outubro, 2008

Bragança com Plano Verde

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) está a elaborar o Plano Verde para a cidade, em parceria com a Câmara, que visa desenvolver uma estratégia que apoie o planeamento e a gestão das zonas verdes.

O modelo defendido assume a conservação da estrutura principal, que passa pela salvaguarda de espaços de elevado valor paisagístico e ecológico, como são os florestais e os ligados ao rio Fervença, e no equilíbrio naquilo que são os espaços verdes como os jardins e parques públicos para uso da população. Define ainda que importa salvaguardar corredores, que são as estruturas lineares que permitem uma mobilidade sustentável na malha urbana, que permitam a circulação pedonal ou em bicicleta.
Além dos novos espaços a criar, há também novas perspectivas que se abrem com o Plano Verde, “mas a ideia obedece a um modelo coerente de zonas verdes na cidade, daí que se vá introduzir o manual de boas práticas”, adiantou Artur Gonçalves, um dos professores do IPB responsável pela Plano Verde.

O plano define que haverá vários níveis de intervenção, mantendo espaços com um aspecto mais natural e selvagem, mas devendo cumprir funções ecológicas importantes. Há espaço que deve ser formatado, “é preciso atender a questões de gestão, dispêndio de energia e água”, frisou.
A primeira fase do plano foi apresentada na passada sexta-feira, 3, durante o Encontro Nacional de Técnicos de Espaços Verdes que se realizou em Bragança. Trata-se de uma publicação que serve de guia sobre os actuais espaços verdes, que “é um marco na memória desses locais”, referiu Artur Gonçalves.
A produção do relatório do plano está em fase avançada, e define uma estratégia assente em três estruturas, designadamente principal, secundária e corredores verdes, que vai orientar o planeamento e a distribuição dos espaços verdes.
Após os estudos concluiu-se que a cidade de Bragança está próxima dos valores de referência em termos de espaços verdes, mas é preciso apostar no equilíbrio e na distribuição desses espaços por toda a cidade que está em crescimento, pelo que estes devem acompanhar o processo de urbanização.

Os locais mais usados são o Jardim da Braguinha, Polis, Jardim António José de Almeida, “todos têm aspectos positivos, mas também coisas a melhorar”, disse.
São conhecidos alguns problemas na convivência diária nos espaços verdes, dada a permanência dos animais, e ao facto de nem sempre as pessoas colaborarem na conservação das espécies.
A Câmara vai aumentar as zonas verdes. O Parque Porta-Norte é uma das novidades para onde estão previstos vários equipamentos como pequenos nichos de abrigo a animais em semi-cativeiro, tratamento animais, pombal típico, bem como uma zona lúdica. Outra intenção é a criação do circuito de Manutenção de Santa Apolónia que visa a requalificação da zona pedonal envolvente ao IPB, onde será criada uma ciclovia, numa extensão de três quilómetros, podendo ser enriquecido por três grandes bolsas, ocupando uma área de dois hectares, onde serão implantados espaços verdes, zonas de lazer e circuito de manutenção (cerca de metade do percurso total). O projecto está orçamentado em 1,3 milhões de euros está em fase de apreciação das propostas para adjudicação. As obras poderão arrancar em Fevereiro de 2009. Prevê-se a melhoria da iluminação, mudança da vedação do IPB, “é um bom trabalho”, garantiu o presidente da Câmara, Jorge Nunes. Aliás, a Câmara quer criar uma rede de ciclovias, para ir construindo “com equilíbrio”, justificou.

O Plano Verde surge associado à estratégia da Agenda XXI que transporta um conjunto de conceitos para o Plano de Urbanização, tais como a qualidade do espaço público e a mobilidade, ou até informação paras os cidadãos construírem e manterem jardins em casa. Na base define a estrutura ecológica urbana. “Queremos uma cidade multifuncional e multipolar, com comércios e equipamentos fora do centro”, explicou o edil.

Publicado no 'O Informativo'.

29 setembro, 2008

Politécnico de Bragança recebe 2 mil novos alunos

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, considera que a instituição que coordena está a ter um ano histórico, em termos de número de alunos matriculados.

O responsável diz que, "ao contrário da actual tendência de diminuição de alunos, que se verifica nas instituições do ensino superior, o Politécnico de Bragança, vai matricular mais de 2 mil alunos este ano.

Sobrinho Teixeira refere ainda, o orçamento do Instituto para este ano deverá crescer, pois o Politécnico de Bragança está no topo de vários índices de avaliação, como o número de projectos, os trabalhos publicados e o aumento do número de alunos, o que se traduz num aumento de verbas.

O Instituto Politécnico de Bragança pode atingir, este ano, o número total de 6200 alunos a frequentar as várias escolas que integram a instituição. O número corresponde a um recorde absoluto.

Publicado no jornal 'Diário de Trás-os-Montes'.

IPB cria sistema para controlar captações de água em Bragança

telecontrolo.jpg Um sistema de telecontrolo desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança vai ser instalado em captações de água da câmara, na zona rural do concelho de Bragança.

O objectivo é fazer a gestão do recurso poupando energia e evitando desperdícios de água.

Trata-se de um sistema de rádio frequência que, alimentado a partir de energia solar, vai fazer a gestão da quantidade de água necessária para abastecer a população.

“É um sistema que verifica o nível de água no depósito e ordena a bombagem de água que a população necessita” explica Augusto Carvalho, docente do IPB que desenvolveu o sistema, acrescentando que “quando a água chega a um determinado nível no depósito, o sistema desliga”.

Além disso, o docente alerta que “mesmo que haja um problema na comunicação entre a unidade de monitorização e a bombagem, o sistema faz o enchimento de acordo com a média ou com base no valor do último enchimento”.

Já foi feita uma experiência piloto em Alfaião, que está a funcionar há dois meses.

Mas o sistema vai ser instalado em 30 captações num investimento total de 24 mil euros.
Para tal, foi assinado um protocolo entre a autarquia e o IPB.

Jorge Nunes, o presidente da câmara, entende que este sistema é vantajoso porque evita perdas que “podem ocorrer quando o sistema de controle é feito através de relógio, por exemplo” explicado que “o relógio pode estar programado para 12 horas de bombagem, mas se a população só precisar de oito, há um desperdício de água que é vazada do depósito”.

O IPB pondera agora registar a patente do sistema para que mais tarde possa ser produzido através do Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança. “A patente não é só registada pelo instituto mas também pelos docentes, que ainda têm alguma inibição em se lançar no mundo da afirmação” refere o presidente Sobrinho Teixeira. “Mas o objectivo é esse e melhorar o processo para que no futuro surja uma empresa que o fabrique numa escala industrial” salienta.

Este processo de automatização foi iniciado há dois anos e deve ser concluído até ao final do ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

24 setembro, 2008

IPB investiga para empresas

Grupos de trabalho desenvolvem produtos dirigidos ao tecido industrial

“Temos tido projectos vocacionados para a indústria em que o nosso papel é desenvolver produtos. Na área dos materiais temos contratos com várias empresas para desenvolver, por exemplo, colas de base aquosa, e outros, projectos que estão a ser pagos pelas próprias empresas”, explicou Filomena Barreiro, professora do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

A docente referiu o trabalho de investigação da instituição no decorrer do Seminário Internacional da Rede ecoCITRAS, realizado no passado dia 22, tendo apresentado uma comunicação intitulada “Energia, Materiais e Químicos de Fontes Renováveis”. Filomena Barreiro acrescentou ainda que os grupos de investigação, constituídos por docentes, alunos de doutoramento e investigadores bolseiros, têm trabalhado projectos que têm sido transferidos para o tecido empresarial, tanto nacional, como estrangeiro. O trabalho na área dos materiais tem como matéria a biomassa que, segundo a professora,”não se deve olhar só como produtora de energia, mas também com critério e pensar qual o potencial mais elevado que se pode tirar dessa biomassa.

No IPB, no caso da vertente dos materiais, estamos a fazer estudos e, quando olhamos para a biomassa, formada por três componentes principais (celulose, linina e ambicelulose) estamos a produzir materiais como espumas de poliuretano, utilizadas em revestimentos, isolamentos, mas também fazemos materiais com características plásticas, aproveitando a linina”. O caroço da azeitona também tem sido estudado pelos grupos de investigação para produzir materiais e incorporar espumas de poliuretano, para isolamentos na construção civil, embalagens, reservatórios, entre outros. Para a investigadora, o conceito de biomassa é mais abrangente do que a produção energética, pois os materiais enquadram-se em diversas aplicações na área da indústria, como exemplificou: “um dos exemplos da utilização da linina, resíduo da produção de papel, é a baunilha sintética, a vanilina, que já existe implementada a nível industrial”. “Também na indústria automóvel é feito o aproveitamento de fibras de origem vegetal para a construção de painéis. Alguns materiais biodegradáveis são utilizados em embalagens e muitos outros exemplo”, concluiu Filomena Barreiro.

Publicado em 'Mensageiro Notícias'.
Referencia em 'Rádio Brigantia'.

18 setembro, 2008

Adiados CET’s do IPB na UTAD de Miranda

Ainda não é este ano lectivo que vão arrancar os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) no pólo da UTAD em Miranda do Douro.

Depois do anúncio da universidade acerca da retirada dos cursos naquele pólo descentrado, o Instituto Politécnico de Bragança propôs leccionar ali um Curso de Especialização Tecnológica na área do serviço social.

Os contactos foram feitos com a UTAD e câmara de Miranda do Douro, mas até ao momento ainda não há resposta.

O IPB aguarda que a UTAD defina o futuro do pólo na cidade transmontana.

Mas uma coisa é certa. Este ano, os cursos já não vão começar.

“A UTAD estará a ponderar o que é melhor para consolidar o pólo em Miranda e nós mostramos abertura para ajudar” afirma o presidente do IPB. No entanto, “este ano já não será possível porque o CET teria de estar proposto e aprovado, por isso se for é só no próximo ano” acrescenta.

Sobrinho Teixeira, acrescenta que este ano houve mais procura em Torre de Moncorvo do que em Mogadouro, os dois concelhos onde o instituto lecciona este tipo de cursos, fora das cidades onde o IPB está implantado.

“Em Moncorvo tivemos mais procura e eu associo ao facto de os cursos já se terem iniciado lá no ano passado” afirma o responsável. “Em Mogadouro é mais recente e agora na segunda fase vamos apostar numa divulgação maior” acrescenta, sendo que para cada curso funcionar tem de haver um número mínimo de 15 alunos.

A maioria dos cursos será leccionada por docentes do IPB que se deslocam a Mogadouro e Torre de Moncorvo. As autarquias contribuem ainda ao nível logístico. “No caso de Moncorvo são professores da escola de Mirandela que se vão deslocar porque um dos cursos é de Promoção Turística e Cultural e ainda da Escola Agrária porque temos um CET de Vitivinicultura”, explica Sobrinho Teixeira. Já em Mogadouro, “são docentes da escola de Educação e aqui temos excelentes condições para o CET de desporto porque a câmara disponibilizou boas instalações e apetrechou com computadores uma sala para funcionar o CET de informática” acrescenta o presidente do IPB.

Ao todo, o politécnico disponibiliza 19 Cursos de Especialização Tecnológica.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

15 setembro, 2008

Mais colocações no IPB

1047 alunos entraram para o IPB na primeira fase do acesso ao ensino superior.

Este ano, o Politécnico disponibilizava 1743 vagas e, sendo assim, vai receber mais 103 estudantes do que em 2007.


“Conseguimos aumentar as entradas em cerca de 12%, e é mais do dobro do que as outras instituições” afirma o presidente da instituição. Sobrinho Teixeira manifesta-se satisfeito pelos resultados salientando que vai beneficiar toda a região. “É o terceiro ano consecutivo em que temos aumentos significativos e isso vai beneficiar também as cidades em que o instituto se insere”.


Para além dos cursos de saúde, as Engenharias Biomédica e a de Energias Renováveis, bem como a licenciatura em Solicitadoria, preencheram todas as vagas.

No entanto, ainda há cursos pouco procurados pelos alunos.

É o caso de Engenharia Florestal e Gestão Sociocultural que só tiveram dois alunos colocados, em cada um.


Sobrinho Teixeira acredita que as vagas não vão ficar por preencher. “Com os colocados na segunda fase e o número de alunos que já temos para os concursos especiais, regimes de transferências e maiores de 23, iremos ultrapassar os 20 colocados que é o mínimo para os cursos serem financiados” refere.


Para a segunda fase ainda há 696 vagas disponíveis.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB cria site para Ministério Público do Porto

protocolo_ipb.jpg O Instituto Politécnico de Bragança vai ser a entidade responsável por criar o site na Internet da Procuradoria-geral distrital do Porto.

O protocolo já foi assinado e a página web deve estar pronta dentro de seis meses.


Para Sobrinho Teixeira, o presidente do IPB, trata-se de um desafio para a instituição de ensino superior.

“Serão docentes das escolas de tecnologia de Bragança e Mirandela que vão desenvolver o site, num processo interactivo com a procuradoria para saber se estamos a ir de encontro ao que se pretende” afirma o responsável da instituição. Trata-se de “um site que vai ser consultado por muitos advogados no norte do país e tem de ser prático do ponto de vista da leitura”.


O procurador-geral distrital do Porto, explica que com o site “procura-se dar uma imagem ao cidadão do que se passa no Ministério Público”. Pinto Nogueira acrescenta que a ideia surgiu durante uma reunião com magistrados do distrito judicial de Bragança, que decorreu há tempos em Mirandela, onde “um procurador adjunto expôs ideias sobre o aproveitamento das novas tecnologias e falou-se com o IPB que logo aceitou”.


O acordo prevê ainda a deslocação de magistrados do Ministério Público ao IPB para participar em seminários relacionados com o direito. “O objectivo é que venham transmitir a sua experiência de como se desenvolve hoje o direito e falar das actualizações na concepção do direito” explica Sobrinho Teixeira, salientando que “isso vai enriquecer muito a formação dos alunos”.


Estes seminários serão organizados no âmbito dos cursos de Solicitadoria e Relações Internacionais.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 setembro, 2008

Jovens lançam-se como empresários apoiados pelo IPB

Dez novas empresas de diversas áreas de actividade deverão estar a funcionar dentro de pouco tempo na região. Tratam-se de projectos liderados por jovens licenciados que aproveitaram o apoio do Gabinete de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo criado no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no ano lectivo passado, para se lançar no mercado de trabalho por conta própria.

As novas empresas vão trabalhar em diversas áreas, e nasceram no âmbito de cada uma das cincos escolas que integram o instituto. Uma das que já está em marcha vai trabalhar na vertente das tecnologias associadas ao futebol, é para já um projecto inovador e único. Trata-se da empresa Footnet, uma sociedade que envolve o treinador do Rio Ave, João Eusébio, e se propõe fazer a gestão e a promoção de currículos desportivos via Internet. O site já está pronto e em fase de testes. A empresa tem registos no Brasil, Itália e Espanha, o seu âmbito de trabalho é mundial e os promotores estão a tratar da afinação do seu protótipo tecnológico; uma segunda empresa vai debruçar-se sobre o desporto e aventura (Exclusivo Aventura), organizando eventos relacionados com o tema. Ambas estão constituídas e a dar os primeiros passos no mercado.
Outras duas estão a aguardar a aprovação das respectivas candidaturas ao programa Iniciativa Local de Emprego (ILE) do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Uma ligada ao apoio a projectos agrícolas, gestão de espaço rural e florestal (Terragere), a outra, cujos responsáveis ainda não querem divulgar o nome, vai trabalhar na área da eficiência energética. As restantes seis estão em fase de preparação de candidatura a apoios do Estado, estão direccionadas para diversos sectores de actividade: Gerontologia, cuidados de saúde e apoio aos idosos; produção de mel; produção de cogumelos; chás naturais; equipamento para tecnologia de frio e temperatura para trabalhar com restaurantes e empresas agro-alimentares, através da Sadia, nascida na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela.
A constituição de empresas é um dos mais importantes objectivos da incubadora, pelo que o número atingido num ano é de salientar.

Incubadora encaminha

Num primeiro momento as empresas vão avançar para o terreno instaladas na incubadora criada no IPB, onde se dá um acompanhamento personalizado aos jovens investidores, alguns dos quais já estão a desenvolver alguns trabalhos como profissionais liberais, mas a ideia é que a actividade que estão a desenvolver passe a ser feita integrada numa empresa. “Havia uma carência por não existir uma incubadora, foi uma aposta certa, e que face aos resultados que temos é válida, mas carece ainda de consolidação, temos consciência de que não temos capacidade para este ritmo todo, queremos dar passos pequenos, mas sólidos”, salientou José Adriano, professor responsável pelo Gabinete de Empreendedorismo. À instituição de ensino não interessa “andar a convencer os alunos a constituir empresas para depois não funcionarem”, destacou o docente, que defende a aposta na qualidade.
O gabinete foi criado com o objectivo de ajudar os diplomados do IPB a criar o seu próprio emprego, e o balanço de um ano de actividade é positivo. “Porque a procura dos serviços tem sido muito grande, pode dizer-se que se criou uma empresa por cada uma das escolas”, explicou o professor.
O serviço de incubadora dispõe de um espaço físico onde as empresas poderão habitar durante o primeiro ano de trabalho. Ali é prestado apoio, consultadoria e formação. No âmbito do Programa Poli-empreende são realizadas às quartas-feiras, à tarde, um conjunto de sessões direccionadas para o empreendedorismo, onde se aprendem os primeiros passos para a constituição de uma empresa, os aspectos legais, os mecanismos de financiamento, bem como análise de viabilidade económica - financeira. “São essencialmente vocacionadas para os finalistas de qualquer curso e de qualquer escola”, esclareceu José Adriano.
Após a conclusão da formação os estudantes mais interessados em avançar para o mundo dos negócios são encaminhados para os serviços de apoio e consultadoria, no sentido de os ajudar a passar as ideias para a prática, o que passa pelo desenho do modelo e plano de negócio. “O aluno vai participando e vai vendo a viabilidade do seu projecto”, explicou o responsável. Quando finalmente se chega à fase de decisão, é preciso saber se a empresa vai ou não avançar.
Após o desenho do plano de negócios há que buscar fontes de financiamento. O IPB empenhou-se na criação de uma rede em que estão envolvidas várias entidades, como autarquias, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, Nerba-Associação Empresarial de Bragança, instituições bancárias, e a Capital de Risco da Plataforma Financia. Esta rede tem por objectivo proporcionar um eco-sistema favorável à germinação de empresas. O IPB assume o papel central de coordenação e dinamização da rede, mas os restantes agentes são importantes para o funcionamento do processo.
O Gabinete do Empreendedorismo presta também auxílio à elaboração de candidaturas. “Há um conjunto de soluções como o micro-crédito, ou outros apoios”, adiantou.
Após a formalização da empresa os estudantes podem contar com apoio de consultadoria por parte do gabinete. As empresas de base tecnológica e de inovação são outra aposta, uma vez que o gabinete também trabalha na componente inovação e investigação, neste âmbito foram estabelecidos protocolos com a Fundação Cartif, em Espanha, e ajuda os alunos a encontrarem estágios nacionais ou internacionais. Foi constituída uma plataforma on-line, onde os estudantes podem localizar os currículos, podendo fazer a sua actualização, no futuro as próprias empresas poderão anunciar no site as suas ofertas de emprego.
Ao fim de uma no de trabalho concluiu-se que os alunos são empreendedores, muitos deles escondidos e à espera de serem descobertos. “A vida no mercado de trabalho não está fácil e muitas vezes a criação da própria empresa é uma alternativa muito viável”, referiu José Adriano.
Para o ano lectivo 2008/2009 o objectivo principal passa por consolidar as bases do Gabinete do Empreendedorismo.
Glória Lopes

Vozes


Sónia Geraldes, licenciada em Engenharia Florestal, responsável pela Terragere, que vai desenvolver projectos agrícolas e florestais, bem como facultar apoio aos agricultores. A jovem empresária explicou que o mais complicado na constituição de uma empresa “é saber quais os passos certos para dar, aprender a lidar com a parte de burocrática e alguma paciência para lidar com os compassos de espera”.


Jorge Santos, engenheiro Mecânico, vai lançar-se no sector das energias renováveis. A sua empresa está em fase de espera da aprovação de uma candidatura a uma ILE (Iniciativa Local de Emprego). Para já tem boas expectativas sobre o projecto: “a nossa abordagem é na análise de engenharia, retorno de investimento e não só montagem de micro-geração, colectores solares”, contou.


Publicado no 'O informativo'

21 agosto, 2008

Instituto Politécnico de Bragança cansou-se de esperar por resposta da UTAD

O IPB cansou-se de esperar pela UTAD e pela autarquia de Miranda do Douro e é em Mogadouro que vão abrir este ano dois CET, ou seja, dois Cursos de Especialização Tecnológica. Um na área do Desporto, outro na área da Informática. O anúncio foi feito por Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, à RBA. Recorde-se que tinha sido avançada a possibilidade de leccionar estes CET no pólo de Miranda do Douro, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Durante vários meses, o IPB esperou por uma resposta nesse sentido da parte da UTAD e do município mirandês mas sem êxito. Sobrinho Teixeira revela agora que a demora nas negociações com o reitor da UTAD levou a que caísse por terra a possibilidade de colocar cursos daquele género em Miranda do Douro.

A escolha recaiu agora em Mogadouro. O presidente do Politécnico de Bragança revela que o interesse da autarquia, bem como o facto de ter sido disponibilizado todo o apoio logístico necessário, foram decisivos para a escolha de Mogadouro. Além de Mogadouro, também em Torre de Moncorvo vão decorrer Cursos de Especialização Tecnológica.
Sobrinho Teixeira afirma que a colocação destes cursos em várias localidades transmontanas é um esforço do Instituto em responder à necessidade de qualificação que existe no distrito. Estes cursos vão arrancar em meados de Setembro e o período de candidaturas já está a decorrer, e podem ser feitas nas instalações do Instituto Politécnico de Bragança.

Publicado em 'RBA'

24 julho, 2008

IPB vai cooperar com a Fundação Cardif

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) assinou na passada quarta-feira, 16, um protocolo de colaboração com a Fundação Cartif, sedeada em Valladolid (Espanha) que permite uma maior cooperação entre as duas entidades.

A colaboração entre o IPB e a Fundação Cardif já tem alguns anos, desde 2000, e permitiram estabelecer contactos com a Renault e a Michelin, multinacionais onde alguns alunos de Bragança realizaram estágios. Até agora as relações tinham um carácter “algo informal”, contou José Adriano Rodrigues, responsável pelo Gabinete do Empreendedorismo.
O protocolo vai permitir “dar uma alma nova à colaboração”, adiantou aquele responsável, tornando-a mais formal para realizar mais trabalhos no âmbito da investigação. Este acordo permite organizar conjuntamente uma série de actividades, estreitar vínculos na área da investigação, docência, desenvolvimento tecnológico e difusão de conhecimentos. O protocolo será materializado em cursos, congressos, seminários, projectos de investigação e inovação e desenvolvimento tecnológico comuns, assessoria e intercâmbios diversos.
“A ideia é desenvolver projectos de investigação em conjunto, bem como tentar obter financiamentos”, referiu José Adriano Rodrigues.
Uma das iniciativas que o IPB quer promover é a realização de estágios em Espanha, durante as férias da Páscoa, para os alunos poderem ter um contacto mais próximo com a investigação que se faz naquela entidade.
A Fundação Cartif é um centro tecnológico dedicado à investigação aplicada, cujo objectivo é fomentar as possibilidades tecnológicas das empresas de Castilla e León, de modo a que possam desenvolver novos produtos e processos, bem como melhorar a sua competitividade.
Por ocasião da assinatura do protocolo uma delegação de professores do IPB visitou a fundação, nomeadamente o sector das energias alternativas, como a biomassa. “Esta troca de experiências é muito importante para a investigação”, acrescentou.

Publicado em 'O Informativo'.

23 julho, 2008

Mirandela virtual

Fotografar códigos espalhados pela cidade fornece informações


Reportagem televisiva acerca do projecto desenvolvido no seio da ESTGM.


Primeiro Jornal SIC de 15-07-2008.

IPB promove curso em Tecnologias das Energias Renováveis

Há mais uma aposta do Instituto Politécnico de Bragança no âmbito das energias renováveis.

Depois de ter lançado recentemente a licenciatura e o mestrado em Eficiência Energética e Energias Renováveis este estabelecimento de ensino está a acolher o curso em Tecnologias das Energias Renováveis, do programa internacional ERASMUS.

Paulo Leitão, coordenador do curso não tem dúvidas de que a iniciativa vai trazer parcerias importantes para o IPB. “O IPB desde há um ano tem apostado forte no tema das energias renováveis, já temos a licenciatura e o mestrado”, relembra o docente assinalando que “submetemos este curso para tentar criar estas sinergias a nível internacional para possivelmente criarmos também parcerias a nível de mestrado para os nossos alunos”.
Segundo Paulo Leitão este é um curso com muitas vantagens para os alunos, nomeadamente porque oferece conhecimentos acerca das mais variadas áreas relacionadas com as energias renováveis. “Começámos por dar ao aluno uma visão dos mercados energéticos, o que é que são energias renováveis, as vantagens, as quotas, os protocolos de Quioto, tudo o que existe à volta deste contexto”, esclarece coordenador do curso.
Paulo Leitão acrescenta que temas como as tecnologias eólicas, de biomassa, tecnologia solar térmica e a energia solar foto voltaica vão estar em estudo. “No último dia temos uma vista de estudo vamos ver um parque eólico em Lamego”, refere o coordenador do curso. “Os alunos que participam têm a vantagem de se encontrar inscritos numa área emergente”, sublinha o docente afirmando que “o curso tem reconhecimento de seis ECTS, que depois cada uma das universidades poderá creditar no suplemento ao diploma dos alunos”.

O Curso é promovido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB em colaboração com a Escola Politécnica de Zamora e a Universidade de Ciências Aplicadas de Offenburg, na Alemanha.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Instituto Politécnico de Bragança protege propriedade intelectual

O Instituto Politécnico de Bragança decidiu recorrer aos serviços da Clarke, Modet & Co., com o intuito de proteger a sua propriedade intelectual. O instituto reconhece a necessidade de protecção e valorização dos seus activos intangíveis e de optimização dos investimentos realizados. Assim, e de forma a responder a um conjunto de necessidades específicas, a Clarke, Modet & Co. poderá prestar um vasto leque de serviços na área de protecção da propriedade intelectual.

Do conjunto de serviços destacam-se o serviço de informação e posicionamento tecnológico, assessoria, gestão e tramitação de patentes, marcas, desenho industrial, nomes de domínios, know-how e segredos industriais, direitos de autor, propriedade intelectual, contratos de transferência de tecnologia, contratos de licenças, avaliação de activos de propriedade intelectual, implementação de sistemas de gestão de propriedade intelectual, monitorização de marcas e nomes de domínio, compra e venda de marcas e nomes de domínios e de qualquer direito relacionado com a Propriedade Intelectual.

A assinatura deste protocolo vem reforçar a ideia de que a implementação de actividades de investigação e desenvolvimento e a adequada protecção dos resultados dessa investigação são aspectos-chave para a criação de um pólo atractivo e para evitar a desertificação destas áreas, problema recorrente nas regiões do Interior.


Publicado em 'Semana Informática'.

Caloiros com mais informações

Associação Académica do IPB tomou posse na semana passada e já tem alguns projectos em vista

Defender os alunos e acreditar mais no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) são alguns dos objectivos do novo presidente da Associação Académica (AAIPB) daquele estabelecimento de ensino, Bruno Miranda.

O responsável, que tomou posse na passada quinta-feira, juntamente com os restantes elementos que compõem os corpos sociais, acredita que “o IPB tem todas as condições e credibilidade para ser um dos melhores institutos do País e para formar profissionais responsáveis”. Assim sendo, a AAIPB visa prestar um maior apoio e orientação aos estudantes, nomeadamente aos que chegam pela primeira vez a Bragança ou Mirandela, através da criação de um site com um variado leque de informações sobre a região. “É um projecto para fazermos uma boa recepção aos caloiros”, explicou Bruno Miranda.

O site, que deverá entrar em funcionamento já no mês de Setembro, disponibiliza dados sobre habitações e quartos para alugar, entre outros. “Trata-se de um instrumento de apoio aos novos alunos, que terá informações sobre as casas, como a quantidade e qualidade das mesmas”, sublinhou o novo presidente da AAIPB.
Assim, esta associação entrará em contacto com proprietários de habitações e imobiliárias, de modo a celebrar alguns acordos que visem facilitar a integração dos estudantes. Esta medida integra-se na política adoptada pelos novos dirigentes associativos, que pretendem promover uma aproximação entre os alunos e a AAIPB. “Queremos que se sintam em casa e que, quando tenham algum problema, recorram à Associação Académica”, sublinhou Bruno Miranda.

A realização de diversos eventos ao nível cultural e social, além das Semanas do Caloiro e Académica, é outra das metas do responsável, que prevê a criação de uma noite tradicional, em que se darão a conhecer produtos da região. “Queremos que os alunos possam ter contacto com fumeiro, bebidas, tradições e jogos típicos, entre outros”, informou o dirigente.

Publicado no jornal 'JornalNordeste '.

21 julho, 2008

Agência nacional aprova verbas do programa Erasmus para 2008/2009


Financiamento do Instituto Politécnico de Bragança ultrapassa os 250 mil euros

No ano lectivo de 2008/2009, 25 alunos do IPB efectuarão a tese de Mestrado em Universidades e empresas europeias


A Agência Nacional do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida (Programa Erasmus)
aprovou as verbas de financiamento do programa para o ano lectivo de 2008/2009. O
financiamento concedido ao Instituto Politécnico de Bragança ultrapassa os 250 mil
euros, o que constitui um aumento de 17% face ao atribuído em 2007/2008.

As acções do programa envolvem a mobilidade de estudantes para períodos de estudo
e estágio em universidades e empresas da comunidade europeia, bem como a
mobilidade e formação de docentes e funcionários nas mesmas instituições.

O Instituto Politécnico de Bragança irá oferecer, no próximo ano lectivo, 14 cursos de
mestrado, nas mais diversas áreas do saber. O período de candidaturas teve início a 1
de Julho e prolongar-se-á até 5 de Setembro. Ao todo, estão disponíveis 485 vagas.
Financiado pelo programa agora aprovado, 25 alunos do IPB efectuarão a sua tese de
mestrado em universidades e empresas de países da comunidade europeia. Estes
alunos receberão bolsas de mobilidade que, no seu total, perfazem 65 mil euros. Este
programa resulta das várias parcerias do IPB e envolverão universidades e empresas
em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Irlanda e Alemanha.

Verão Ciência IPB

RTP
Portugal em Directo



Portugal em Directo de 2008.07.09

Kwanza Sul: Escola Superior Agrária disponibiliza 180 vagas

AngolaPress
IPB em Angola

Sumbe, 18/04 – A Escola Superior Agrária do Kwanza Sul inicia segunda-feira, no Sumbe, as inscrições dos primeiros estudantes da instituição, com um total de 180 vagas nas disciplinas de gestão agrária, zootecnia e agronomia, para formação de quadros ao nível de bacharelado.
Em declarações hoje, sexta-feira, à Angop, o director da escola, Manuel Octávio Spinola, adiantou que a seguir as inscrições os candidatos serão submetidos a exames de admissão, para a posterior poderem ocupar as vagas disponíveis pela instituição, cujas aulas deverão começar em Maio.
Segundo Manuel Octávio Spinola, para os três cursos estão disponíveis 60 vagas cada. A escola, adiantou, possui sete salas de aula e um quadro docente constituído por 11 professores locais, mais nove de nacionalidade cubana e outros, sem precisar o número, no âmbito da cooperação com a Escola Agrária de Bragança (Portugal).
A instituição definiu como áreas prioritárias a docência e a componente de investigação sobretudo no domínio vegetal, para dotar os formandos com maiores conhecimentos práticos. Neste sentido, contam com três laboratórios devidamente apetrechados com equipamentos de Anatomia, Biologia e Química, bem como 800 hectares de terras aráveis.
A Escola Superior Agrária do Kwanza Sul é um projecto do Governo desta província que tendo em conta as potencialidades agrárias da região tomou a iniciativa de formar quadros para uma melhor gestão das terras existentes e torná-la num pólo de desenvolvimento e apoio a famílias camponesas. A província conta, a partir deste ano, com um instituto médio agrário no município da Cela, onde estão a ser ministrados cursos de recursos florestais, auxiliar pecuário, produção vegetal e gestão agrícola, com mais de 300 estudantes.
A construção da infra-estrutura, com capacidade para mil e 200 alunos, começou em Junho de 2007, terminou em Fevereiro deste ano e esteve a cargo da empresa chinesa CAMCOM Internacional. A criação da Escola Superior Agrária do Kwanza Sul consta do decreto número 33/07 de 24 de Maio de 2007, do Conselho de Ministros com o objectivo fundamental do ensino, investigação e apoio à comunidade. O seu quadro orgânico está constituído por 13 funcionários.

Publicado em 'AngolaPress'.

04 junho, 2008

Ministro denuncia quem tolerar praxes abusivas

Pedro Sousa Tavares
Ensino Superior. Situação é considerada “grave”
Mariano Gago avisou instituições sobre efeitos dos “crimes de omissão”


O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior prometeu ontem denunciar ao Ministério Público "todos os casos" de praxes envolvendo humilhações ou situações de violência que cheguem ao seu conhecimento, quer as denúncias tenham partido “das vítimas, das instituições ou dos órgãos de comunicação social”. Mariano Gago avisou ainda que, entre os factos que serão encaminhados para a Justiça, incluem-se “os crimes de omissão” cometidos pelas universidades e politécnicos que não actuem quando tiverem conhecimento dos casos.

Remetendo para a Justiça quaisquer acções contra quem tolere estas práticas, Mariano Gago não deixou de lembrar que o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES), que estas estão actualmente a incorporar nos seus estatutos, “obriga à punição” dos autores dos abusos pelos estabelecimentos.

Estas declarações surgiram no final de uma reunião com a Comissão de Educação, Ciência e Cultura, em que o Ministro recebeu um relatório sobre esta matéria do Bloco de Esquerda, divulgado recentemente.

Mariano Gago disse “assinar por baixo” o documento, que, entre outras acções, propõe a criação de uma “linha verde” para apoiar os estudantes vítimas destas situações, e não poupou nos rótulos - “fascismo” foi um deles - para classificar algumas práticas associadas a esta tradição.

“Ano após ano, estão a ficar incapacitados estudantes. E esta é apenas a ponta do icebergue", considerou. “A situação é grave e tem de ser combatida com muita firmeza pela sociedade portuguesa”.

O ministro não quis apontar o dedo a nenhuma instituição em concreto, considerando que as visadas “sabem” a que casos se refere, “alguns dos quais deram origem a diligências do Ministério Público”.

“O que se espera do ministro”

Contactada pelo DN, Ana Feijão, do Movimento Antitradição Académica, considerou que estes avisos correspondem “ao que se espera do ministro e que, se calhar, se esperava há mais tempo”, apesar de reconhecer que Mariano Gago foi “o primeiro governante a assumir publicamente que era contra as praxes. É uma atitude a registar”, admitiu.

Quanto ao impacto da mensagem nas instituições, a responsável deste movimento considerou ser “melhor esperar para ver. Com os casos que se tornaram públicos, é óbvio que o comportamento das instituições, que têm uma imagem a defender, já se começou a alterar” considerou, apesar de lamentar que “ainda recentemente, o presidente e uma Faculdade de Ciências tenha aberto o ano académico discursando ao lado do presidente da comissão de praxes”.

Humilhações, uma morte por explicar e dois alunos incapacitados na sequência de praxes

O ministro do Ensino Superior disse ontem no Parlamento, compreender a vontade de “preservar tradições” que leva alguns estudantes a defenderem as praxes, mas avisou que “a compreensão  acaba quando começa o caracter grotesco” de certas praticas. Mariano Gago lembrou os casos de “um estudante paraplégico” na sequência de uma brincadeira relacionada com as praxes, ou de “outro operado em Espanha, com uma recuperação muito difícil” ,após uma noite de ronda [forçada] pelas tascas” que culminaria na queda de uma muralha, numa Queima das Fitas. O ministro lembrou também a “humilhação” a que foi sujeita uma aluna da Escola Superior Agrária de Santarém, de que resultariam multas para os culpados, e o caso do “aluno que morreu”, em 2001– um estudante da Lusíada de Famalicão –, em circunstâncias nunca esclarecidas.


Publicado no jornal ‘DN, – Portugal – p. 11’ de hoje.

Mariano Gago “oferece” 9,5 milhões de euros a quatro universidades

Ensino Superior

Para evitar o colapso financeiro, o Governo vai transferir cerca de 9,5 milhões de euros para quatro universidades e três institutos politécnicos. De fora fica a Universidade da Madeira, que solicitou um reforço de verbas de 1,8 milhões de euros que o ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para já, rejeitou, O ministro Mariano Gago anunciou ontem já ter dado a ordem de transferência para as universidades de Évora, Trás-os -Montes e Alto Douro, Açores e Algarve e os institutos politécnicos de Bragança, Portalegre e Viana do Castelo.

Publicado no jornal ‘DE, – Política – p. 40’ de hoje.

14 maio, 2008

Politécnico de Bragança lança rede regional de empreendedores

Ana Fragoso

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) conseguiu congregar diversos agentes regionais, nomeadamente as 12 câmaras do distrito de Bragança, na criação de uma rede regional de fomento ao empreendedorismo. Uma medida que, na óptica de Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, vem concretizar “uma das missões” do instituto, que é “criar uma forte propensão para a indução do desenvolvimento regional”.

O politécnico vai colocar os conhecimentos de que dispõe ao serviço dos jovens recém-licenciados que, “tendo uma ideia”, muitas vezes não têm condições para avançar por falta de garantias que lhes permitam aceder aos necessários financiamentos. “Nós criamos um espaço que é uma incubadora de empresas”, adiantou, explicando que vão ser disponibilizados espaços físicos que permitam aos jovens dar os primeiros passos no mundo empresarial. Mas, antes disso, o IPB vai disponibilizar os seus docentes e investigares para a realização de estudos de viabilidade económica e até de planos estratégicos de acção para sustentar as “ideias” dos jovens.

15 empresas instalaram-se já em Vimioso, concelho onde a autarquia vende terrenos a um cêntimo por metro quadrado

As câmaras vão também “fazer os possíveis para facilitar as condições de instalação de empreendedores nos respectivos municípios”, explicou José Rodrigues, presidente da Câmara de Vimioso, um dos municípios que mais se debate com a desertificação e a falta de iniciativa privada capaz de criar postos de trabalho e fixar a população. Neste concelho, a autarquia vende terrenos a um cêntimo por metro quadrado. Esta campanha começou há três anos e com “sucesso relativo”, uma vez que já existem 15 empresas a laborar ou em fase de instalação. Esta “política de incentivos” é um dos exemplos que podem ser seguidos pelos municípios.

Na rede regional, entram ainda como parceiros o Núcleo Empresarial de Bragança, as associações de desenvolvimento locais, a banca e o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI). “Nós procuramos dinamizar este tipo de redes e garantimos, de acordo com a validade dos projectos, a garantia mútua e o capital de risco que as entidades bancárias exigem no financiamento inicial”, disse o presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa. Este responsável louvou a iniciativa das diversas entidades que se agregaram no projecto, considerando que, sem “criar condições para os empreendedores ultrapassarem o chamado vale da morte, é muito difícil um jovem recém-licenciado implementar o seu projecto”.

Publicado no jornal ‘Público, – Local Porto – p. 30’ de hoje.