24 setembro, 2014

Investigador do IPB ganha prémio internacional


Trabalho sobre valorização de produtos tradicionais vence primeiro prémio na Irlanda
Valorizar três produtos tradicionais num único produto inovador. A ideia foi defendida pelo investigador do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Ricardo Malheiro, na Academia de Verão de Empreendedorismo em Tralee, na Irlanda, que lhe valeu o primeiro prémio.
Ricardo Malheiro é estudante de doutoramento da Universidade do Porto e desenvolve a sua actividade no Centro de Investigação de Montanha do IPB. Para esta iniciativa desenvolveu um trabalho de valorização dos produtos tradicionais, que alia o pão, as alcaparras e o azeite. “É uma valorização de três em um, ou seja três produtos regionais, como sendo o pão, a azeitona, nomeadamente as alcaparras, um produto típico da região, e o azeite de Trás-os-Montes, tentar produzir um produto regional com esses produtos”, explica o investigador premiado.
Este novo produto vai agora ser desenvolvido em laboratório pelo IPB em parceria com uma empresa local do ramo da panificação.
“Vamos ver como reage o mercado ao produto e temos também que ver a durabilidade do produto, mas a meu ver será um produto com potencial de mercado”, realça Ricardo Malheiro.
O investigador lembra que Trás-os-Montes tem as alcaparras típicas e também azeites de excelente qualidade, que ganham prémios internacionais, e por isso acredita no sucesso de aliar estes produtos ao pão.

Publicado em 'Jornal do Nordeste'.

17 setembro, 2014

12 setembro, 2014

Sou caloiro no IPB

Neste ano letivo o IPB subiu 12,5% no que diz respeito ao número de alunos colocados quando comparado com a média nacional


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Observatório para estudar realidade da região

O Instituto Politécnico de Bragança vai criar um Observatório para desenvolver estudos económicos e sociais para a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes.
O objectivo dos nove municípios que integram a CIM é conhecer os números reais para delinearem estratégias adequadas ao desenvolvimento da região. O presidente da CIM de Trás-os-Montes, Américo Pereira, não tem dúvidas que esta parceria com o IPB é fundamental para delinear um plano de trabalho.“Para nos poder fornecer números reais e perfeitamente actualizados sobre determinados factores que são fundamentais não só para estabelecer estratégias, mas também para redefinir estratégias. Nós precisamos de saber por exemplo quais são os dados reais em relação à agricultura, ao desemprego, a determinados produtos quais são os números em relação à produção e à procura”, adianta o autarca.
Américo Pereira assegura que é necessária uma actualização permanente dos dados que caracterizam a economia da região.“Se nós queremos pensar o nosso território em termos regionais teremos que ter uma entidade local que nos faça uma actualização permanente de todos estes dados. Por exemplo em termos de desenvolvimento rural e turístico sem termos o número exacto de camas e sem sabermos qual é o tipo de turistas que nos procura e sem sabermos o que é que as pessoas mais desejam não podemos estabelecer uma estratégica condizente com aquilo que se pretende. De maneira que esses números actualizados e reais são absolutamente fundamentais”, sublinha Américo Pereira.
A CIM de Trás-os-Montes a estabelecer uma parceria com o IPB para a criação de um Observatório Económico e Social do Território, que vai ajudar os municípios a delinear planos de trabalho adequados às necessidades da região.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB foi a quarta instituição de ensino superior que mais cresceu na primeira fase do concurso nacional

Mais alunos procuram o Interior transmontano
Num ano em que, a nível nacional, entrou mais um por cento de alunos no Ensino Superior na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, o Instituto Politécnico de .Bragança foi a quarta instituição, a nível nacional, que mais cresceu. Recebeu este ano mais de 470 alunos, o que equivale a um aumento de 12,5 por cento.
Ainda assim, Sobrinho Teixeira, o presidente da instituição, acredita que ainda serão preenchidas muitas mais vagas.
Aliás, o próprio instituto aumentou, este ano, as vagas lançadas a concurso (mais 30) de forma a poder acomodar todos os candidatos que surgem numa fase posterior, provenientes do estrangeiro e dos Cursos de Especialização Tecnológica. “Se olharmos para o panorama das entradas, vão ver alguns cursos que tiveram muito poucas entradas. Menos do que no ano passado mas queria deixar uma mensagem de conforto porque em 2013 aconteceu o mesmo mas, depois, tivemos os cursos cheios através das formas pró-ativas e menos ortodoxas de captação de alunos”, explicou.
O presidente do IPB refere-se, nomeadamente, aos cursos de especialização tecnológica, aos cursos de ensino profissional ou alunos internacionais. “Para isso muito ajudou a posição que o IPB conseguiu no ranking da União Europeia, que se situou entre as dez melhores instituições de ensino superior a nível nacional – melhor politécnico do país – e um aluno internacional quando decide vir estudar para Portugal e escolhe a instituição, olha para dois fatores: um, a qualidade da própria instituição. Outro, a qualidade e o custo de vida da região para onde vai. Este ranking deixa o instituto muito bem colocado mas o custo e a qualidade de vida tem uma relação de custo benefício muito boa”, explica o responsável do IPB.
De facto, apesar dos indicadores mostrarem a confiança crescente dos alunos que se candidatam ao Ensino Superior na oferta disponível no Nordeste Transmontano, o grosso dos alunos que, todos os anos chegam ao IPB, vem noutras fases. “No ano passado, estas entradas representaram cerca de 60 por cento das que o Politécnico de Bragança teve. Aquilo que vem do Gabinete Nacional de Acesso representa apenas cerca de 40 por cento do total de entradas”, nota Sobrinho Teixeira, que espera “ um crescimento na segunda fase”. “Mas estamos à espera de crescer ainda mais é no público estrangeiro”, sublinha. “No ano passado tivemos cerca de 550 alunos através do sistema nacional de acesso e, no total, ultrapassámos os 1200. Representa muito mais este tipo de público e a sua importância para o instituto”, revela.
Vagas por preencher são estratégicas 
O IPB tem muitas vagas por preencher mas há uma razão para isso, explica Sobrinho Teixeira.. “Quando oferecemos as vagas para o sistema de acesso ao Ensino Superior, temos de oferecer o conjunto total de vagas, quer para os alunos do sistema nacional de acesso, quer para os que vêm dos novos públicos e os alunos internacionais. Se diminuíssemos o número de vagas para termos, aparentemente, em termos de imagem, uma taxa de ocupação maior, pareceríamos melhor mas iríamos perder alunos porque, depois, não teríamos vagas suficientes para acomodar esses alunos, que se matriculam tendo em conta as vagas sobrantes do sistema nacional de acesso. E se não tivéssemos vagas sobrantes do sistema nacional de acesso, não poderíamos matricular esses alunos. Seria uma perda global para o instituto e para a região”, frisa.
Apesar de tudo, o número absoluto de alunos entrados (cerca de 470) é maior do que a maioria das instituições. É das maiores a nível do ensino politécnico do interior. “Este ano temos 1100 alunos de CETs. Seria muito mau que os que querem seguir para licenciatura não tivessem essa oportunidade e, por isso, precisamos deste conjunto de vagas”, sublinha. Por isso, não se mostra preocupado com o facto de haver cursos com poucas vagas preenchidas, até porque a situação altera-se rapidamente, como aconteceu em 2013. “Por exemplo, Engenharia Agronómica teve, nesta fase, zero alunos entrados. O número de alunos a frequentar é de 39. Tivemos de fazer uma reconversão interna de vagas para dar cobertura a tudo isso. Engenharia Eletrotécnica, teve zero alunos através do sistema nacional de acesso mas teve 26 a frequentar o curso. Felizmente preparámo-nos com alguma antecedência para esta realidade porque prevíamos que esta situação acontecesse. Vimos as portarias que estavam a ser publicadas e que iriam condicionar muito as entradas dos alunos e, portanto, preparámos a instituição para ter uma capacidade reativa e antecipada relativamente a esta situação”, conclui.
O estranho caso das ciências agrárias 
Tal como no resto do país, este ano os cursos de engenharia foram os mais atingidos pela quebra de procura. “Até as instituições de referência foram atingidas. O instituto Superior Técnico teve cinco cursos em que não completou as vagas”, nota Sobrinho Teixeira.
Mas no IPB, os alunos percebem a motivação e a necessidade de haver gente qualificada nas áreas tecnológicas. “O ano passado foi um ano pior em termos de entradas. Existe um limiar mínimo para o funcionamento dos cursos e o IPB não perdeu nenhum”, refere. O maior aumento este ano foi na área da gestão e da área do turismo. “Há a perceção de que Portugal está a apostar cada vez mais no turismo”, diz o presidente do IPB. “Ao contrário, e que me parece que é um estigma, é no ensino agrário. Estando Portugal a fazer uma nova revolução agrícola, grande parte do crescimento económico e do retorno vem da área agrícola, o próximo Quadro Comunitário de Apoio vai ser muito expressivo na área agrícola, e os alunos têm um estigma relativamente a esta área, não querendo frequentar esses cursos. E isso é transversal a nível nacional. Mas o IPB depois esgota as vagas todas com os alunos dos CETs porque, estando cá há um ano, percebem a empregabilidade, a qualificação que vão obter e o retorno dessa qualificação relativamente à produtividade obtida e acabam por escolher esses cursos.
É extraordinário que os alunos, quando estão informados, escolhem, mas o estigma das perceções, é terrível em Portugal. Estamos muito pouco informados e fazemos juízos de valor com falta de informação”, lamenta o presidente da instituição.

Publicado em 'Mensageiro'.

Associação Académica preparou operação de receção aos caloiros


Tal como aconteceu no ano passado, a Associação Académica do instituto Politécnico de Bragança, em conjunto com as várias associações de estudantes da instituição, preparou uma operação de receção aos novos alunos que se dirigiram a Bragança para fazer as matrículas.
“Este ano, à imagem do que fizemos no ano passado, temos placas informativas que surgem logo na autoestrada, para as pessoas evitarem o pórtico das portagens, até ao campus. Aos caloiros oferecemos, ainda, um mapa da cidade. Temos uma linha de apoio, oferecemos um cartão de telemóvel e senhas de refeição, para dar a conhecer a cantina do instituto aos pais e aos alunos”, explicou ao Mensageiro Ricardo Pinto, o presidente da Associação Académica do IPB.
Todo este trabalho exige algum sacifício por parte dos estudantes mas Ricardo Pinto sublinha que isso faz parte do “espírito académico dos dirigentes associativos”.
“Não é difícil encontrar voluntários. Há equipas de trabalho, não só da associação académica como das outras associações de estudantes. É mesmo este o espírito de dirigente associativo, estar disponível a qualquer dia, a qualquer hora”, frisa.
Para quem chega, é “uma ajuda preciosa”. Hilário Caetano veio de Marco de Canavezes. Entrou no curso de Gestão e não tem dúvidas em elogiar o trabalho da academia brigantina. “Já tinha estado noutras universidades e, de facto, aqui estão muito acima em termos de receção”, refere.

Publicado em 'MdB'.

Mais apoios aos estudantes do Interior do país


O secretário de Estado do Ensino Superior, José Gomes Ferreira, assinou um despacho que aprova o regulamento do programa + Superior, uma iniciativa que tem como objetivo atrair candidatos para 11 Instituições de Ensino Superior de regiões do país com menor pressão demográfica, atribuindo uma bolsa de mobilidade de 1500 euros anuais a um máximo de mil alunos. O IPB e a UTAD estão contempladas. Poderão ser candidatos ao programa + Superior todos os estudantes inscritos no Ensino Superior, na sequência de uma colocação na 1.ª, na 2.ª ou na 3.ª fase do Concurso Nacional. Decorre até 10 de outubro.

Publicado em 'MdB'.

Oferta em cursos internacionais no IPB vai duplicar em 2015


O sucesso com a captação de alunos estrangeiros para frequentarem cursos internacionais no Instituto Politécnico de Bragança vai levar a um aumento da oferta formativa nestes moldes, que no próximo ano deverá mesmo duplicar.
Luís Pais, vice-presidente da instituição, adianta que a decisão já foi discutida internamente e deverá mesmo avançar no próximo ano letivo. “IPB já é conhecido no país. Tem uma vasta experiência na receção de alunos internacionais, do programa Erasmus e em cooperação com países de expressão portuguesa, o que representa um envio e uma receção de quase mil alunos por ano. De há uns anos para cá, o IPB começou a apostar numa outra vertente, a da oferta de cursos na língua inglesa, para captar alunos não só do mercado da língua portuguesa mas alunos europeus ou de fora da Europa que queiram estudar connosco. Neste momento temos uma oferta não muito larga mas que estamos a alargar. Temos um curso de licenciatura, que é um curso europeu e integralmente lecionado em inglês. Para além dos alunos portugueses através do sistema nacional de acesso, que entram sabendo que é um curso internacional, o que significa que o segundo ano é obrigatoriamente passado numa instituição europeia. Alargámos agora esse curso para outros alunos de fora da União Europeia. Temos, agora, dois cursos de mestrado lecionados integralmente na língua inglesa, que é o mestrado em Engenharia Química e o mestrado em Engenharia Biotecnológica. Este ano tivemos ainda mais candidatos. Obviamente que os cursos de mestrado têm uma dimensão menor mas irão funcionar já este ano com candidatos internacionais, aos quais se juntam os alunos portugueses, que entendem que é uma mais valia não só ter o mestrado mas tê-lo em inglês, porque abre outras portas e os habitua a comunicar em inglês e lhes permite ter um contacto com colegas internacionais”, revelou Luís Pais ao Mensageiro.
A licenciatura em inglês é a de Negócios Internacionais e a procura tem sido superior às vagas disponíveis. “Temos recebido muitas candidaturas, algumas de dentro da Europa, outras de fora. Estamos a tratar dos vistos e pensamos que irá ser uma turma verdadeiramente mundial. Recebemos mais de 50 candidaturas de alunos internacionais para esse curso, com 40 vagas disponíveis. Vamos começar o curso brevemente. Pensamos que será necessariamente um sucesso”, resume. “Desses, tivemos a entrada de nove alunos do concurso nacional de acesso português. Temos também alunos interessados nas vagas para detentores dos cursos de especialização tecnológica. Tudo o resto são alunos internacionais, desde espanhóis até aos PALOP, africanos que não são de expressão portuguesa, nomeadamente da Nigéria, de Marrocos, da Índia”, adianta o mesmo responsável.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Crise do Ébola rouba alunos a Bragança


A crise com o vírus Ébola que está a afetar África tem impedido alguns dos interessados nos cursos do IPB de poderem viajar, devido à falta de vistos.
Candidatos que já tinham manifestado o seu interesse, oriundos de países como a Nigéria ou os Camarões, estão com dificuldades devido às fronteiras fechadas e à falta de consulados portugueses em alguns desses países. Sem poderem conseguir vistos nos países de origem estavam obrigados a recorer aos consulados em países vizinhos que, entretanto, fecharam as fronteiras.
Mas Luís Pais espera que a crise se resolva em breve. “Quer o próprio país quer a embaixada estão atentos a essas questões. Nalguns casos estão a fazer a despistagem desses estudantes. Teremos de seguir esse processo e, eventualmente, alunos que não possam ingressar já em setembro, estamos a tentar que possam ter um acesso no segundo semestre ou assim que se resolva essa questão, porque são alunos interessados. Preocupação com o vírus? Sim, mas é uma questão que quando chegar a nós já está resolvida. Temos é de compreender e esperar que toda a despistagem seja feita pelos trâmites normais que existem”, conclui.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

09 setembro, 2014

Há cursos do ensino superior que não tiveram até agora candidato algum

Há pouco mais de 13 mil vagas para a segunda fase de candidaturas ao ensino superior, sendo que na primeira fase alguns cursos não tiveram um único candidato. Aconteceu, por exemplo, com dez cursos do Instituto Politécnico de Bragança, mas a instituição acredita que os lugares vão ser ocupados na segunda fase.


Exibido em 'RTP'.

08 setembro, 2014

Saiba onde são as bolsas de 1.500 euros do programa +Superior

As vagas do programa de bolsas +Superior foram divulgadas este sábado pelo Ministério da Educação e Ciência. Trás-os-Montes, Bragança e Viana do Castelo têm 300 bolsas de 1500 euros por atribuir.
Já são conhecidas as 12 instituições do Ensino Superior que estão abrangidas pelo programa de bolsas +Superior. O maior número de vagas disponível está na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e nos Politécnicos de Bragança e Viana do Castelo, com 100 bolsas por atribuir em cada um dos estabelecimentos.
Além destas, as “bolsas de mobilidade”, de 1.500 euros anuais, também pretendem levar alunos para as universidades da Beira Interior, Évora, e para os Politécnicos de Beja, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Santarém, Tomar e Viseu.
Em comunicado divulgado este sábado, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou que já foi assinado o despacho que regulamenta o programa +Superior, a iniciativa que visa atrair candidatos a instituições de ensino superior de “regiões do país com menor pressão demográfica”.
Esta “bolsa de mobilidade” de 1.500 euros anuais, a atribuir a um máximo de mil alunos, pretende contribuir para “a coesão territorial e para a fixação de jovens qualificados no interior do país”.
Podem ser candidatos ao programa +Superior todos os estudantes inscritos no ensino superior, na sequência de uma colocação na 1.ª, 2.ª ou 3.ª fases do concurso nacional de acesso, num ciclo de estudos de uma das 12 instituições selecionadas.
Podem ser portugueses ou de outro estado membro da União Europeia e com residência habitual em Portugal, mas não podem ser provenientes de nenhum concelho do interior do país.
Ficam assim excluídos os oriundos dos concelhos das seguintes NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos): Cova da Beira, Alentejo Central, Douro, Baixo Alentejo, Alto Trás-os-Montes, Beira Interior Sul, Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Alto Alentejo, Lezíria do Tejo, Médio Tejo, Minho-Lima e Dão Lafões.
Os candidatos têm um mês para formalizar a candidatura, 10 de setembro e 10 de outubro, que deve ser realizada pela Internet através da página da Direção-geral do Ensino Superior.

Publicado em 'Observador'.

IPB teme corte acentuado no orçamento para 2015


O Instituto Politécnico de Bragança entregou, na semana passada, o orçamento para o próximo ano, ainda sem saber quais as compensações que vai receber, após a decisão do Tribunal Constitucional que mantém os cortes nos salários da Função Pública. O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, teme que os cortes sejam superiores a 1,75 por cento.O Ministério da Educação admitiu ajustar os orçamentos das instituições de ensino superior para 2015, assim que o Governo definir os níveis salarias para o próximo ano.No entanto, Sobrinho Teixeira afirma que em situações anteriores as instituições ficaram a perder e diz mesmo que o mais certo é que as reposições não sejam feitas na totalidade.
Prevê-se, desde 2003, que factores de qualidade possam ser utilizados na fórmula de cálculo dos orçamentos, mas a medida, que beneficiaria o IPB, considerado o melhor politécnico português, segundo um ranking promovido pela Comissão Europeia, nunca foi aplicada.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

05 setembro, 2014

EDP junta universitários de Trás-os-Montes com instituições sociais para desenvolver projetos


Estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vão apoiar instituições da região na conceção de projetos sociais a submeter ao programa de financiamento EDP Solidária Barragens.
O objetivo desta iniciativa inédita é colocar o saber das universidades ao serviço do desenvolvimento da região, garantindo aos futuros quadros um maior contato com a realidade.
Em agosto e outubro, estudantes e instituições trabalharão no desenho e montagem de projecto, bem como na formalização das candidaturas. O período de candidaturas à 6ª edição do programa EDP Solidária Barragens decorrerá a partir de 20 de outubro até 7 de novembro de 2014. Podem candidatar-se ao Programa EDP Solidária Barragens todas as entidades nacionais legalmente constituídas e devidamente registadas (IPSS, câmaras municipais, juntas de freguesia, escolas, ONG, empresas, etc.) com projetos de cariz social sem fins lucrativos. Estão abrangidos os municípios envolventes à construção e reforços de potência dos aproveitamentos hidroelétricos EDP: Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Ribeira de Pena, Mondim de Basto, Sever do Vouga, Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Vale de Cambra e Vieira do Minho.

Publicado em 'Mensageiro'.