27 março, 2015

Mestrado em Administração Autárquica abre em Mirandela

A Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela vai ter no próximo ano lectivo um mestrado em Administração Autárquica.
Trata-se da primeira formação de segundo ciclo disponibilizada por esta escola do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). O director da instituição Luís Pires destaca que a aprovação pela Agência de Acreditação do Ensino Superior desta oferta formativa é “muito positiva para a escola, para o IPB e para a região”, sublinhando que “é fundamental enquanto estrutura a nível de curso e enquanto instituição, porque permite aproveitar os nossos alunos que terminam o primeiro ciclo, que querem incrementar e especializar os seus conhecimentos. Até ao momento, se o quisessem fazer nestas áreas, teriam de sair da região”.
“É também importante para as entidades do tecido empresarial, quer público quer privado, porque possibilita àqueles que já há muitos anos trabalham vire refrescar os conhecimentos e orientar as suas valências para uma sociedade em rede”, acrescentou ainda. O corpo docente consolidado foi uma das exigências para esta candidatura ser aprovada.
Para Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, este é um sinal da capacidade de afirmação da escola e “o corolário muito forte de uma escola que está a crescer em número de alunos e capacidade instalada”. “Esta Escola é aquela que representa o melhor exemplo de sucesso quer pela dimensão, pela sua capacidade de afirmação, quer pela maturidade que atingiu”, refere.
António Branco, presidente da Câmara de Mirandela, salienta a abertura de um mestrado em Mirandela “numa altura em que se encerram mestrados”. Para o responsável autárquico isso “traduz o percurso que a escola tem vindo a fazer” e defende que “a aposta nos ciclos longos é essencial para o futuro da EsACT”.
Um mestrado de Marketing Turístico e uma nova licenciatura, em Jornalismo e Comunicação Digital, foram igualmente candidatados pela Escola Superior de Mirandela. Ontem foi também anunciada a aprovação da candidatura a financiamento europeu de um Centro de Recursos de Turismo e Marketing, constituído por laboratórios nas novas instalações da EsACT, que devem estar prontas no final de Junho.

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26 março, 2015

Conseguir emprego em 30 dias, há quem diga que é possivel


Um Currículo Vitae (CV) original e apelativo, uma mudança de imagem até nas redes sociais e um investimento na forma de apresentação podem ser determinantes para encontrar um emprego. Quem o diz é Pedro Silva-Santos, atualmente diretor executivo da NOCTULA – Consultores em Ambiente e fundador das marcas NOCTULA Channel, inNOCTULA (software de gestão e monitorização) e NOCTULA jobs (plataforma de leilão de serviços), que passou pela Escola Superior Agrária de Bragança (ESAB) no passado dia 18 para promover o workshop “Como conseguir emprego em 30 dias”.
Durante um mês é preciso “um trabalho exaustivo de execução e avaliação para ver o que não está bem. “Afinamos e voltamos a executar, mas desta vez melhor do que na primeira”, sugeriu Pedro Silva-Santos, uma espécie de ‘coach’ ou guru da procura de emprego, explicou aos estudantes que encheram por completo o auditório prof. Dionísio Gonçalves na ESAB.
Em primeiro lugar pergunta a quem anda à procura de emprego “Como é a sua presença na Internet?”. A ideia é pesquisar o nome e ver que resultados aparecem. “Uma entidade empregadora que pesquisa o nome de um candidato no Google, o que é que encontra? Isto é o começo. A partir daqui vamos começar a discutir redes sociais, o Facebook, Google Plus, Linkedin, e como é que a partir daqui começamos a tirar contactos de pessoas”, explicou. Ter “a marca pessoal” na Internet bem montada é então essencial. É preciso não esquecer que qualquer ‘post’, partilha ou um mero ‘like’ no Facebook, ou comentário no Twitter pode vir a ser comprometedor.
“As pessoas deixam as opiniões pessoais nas redes sociais e isso fica registado, às vezes são sobre empresas ou entidades. Temos de ter uma presença muito cuidada na Internet”, sublinhou. A assinatura de email também é muito importante, deve conter a fotografia, contacto telefónico, bem como a carta de apresentação ou de motivação e o CV apetecível, “que deve ir além do Europss, há muitos modelos mais interessantes e gratuitos na Internet”, salientou.
O comportamento numa entrevista deve merecer uma atenção especial. “O modo de me sentar, os pormenores a ter em atenção no dia antes da entrevista, e depois no próprio dia. Há livros onde se explicam estas coisa e onde vamos buscar inspiração”, referiu Pedro Silva-Santos. Organizar bem o tempo nesses 30 dias é outra sugestão. “Tem que se saber o que se faz nos dias 1, 2 ou 3 e por aí fora, senão estou perdido. Depois de tratar da imagem é que posso contactar as empresas, pois se não for assim estou a ser só mais um candidato”, sublinhou.

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19 março, 2015

Estudantes do IPB recebem dicas para "arranjar emprego em 30 dias"


Arranjar emprego em 30 dias. Este foi o desafio lançado ontem aos alunos do Instituto Politécnico de Bragança pelo director executivo da NOCTULA – Consultores em Ambiente.
Pedro Silva-Santos veio a Bragança dar dicas para quem procura trabalho e assegura que a criação de uma imagem na Internet é fundamental. “As pessoas têm que começar a desenvolver uma marca pessoas, todos nós temos uma marca pessoal, algumas sabem usá-las outras não. É possível conseguir emprego em 30 dias o segredo é sermos sistemáticos naquilo que estamos a fazer e sermos muito disciplinados”, afirma o responsável.
Pedro Silva-Santos lembra que um dos procedimentos para seleccionar candidatos é fazer uma pesquisa na Internet com o nome e o e-mail. Por isso, lembra que há cuidados a ter que são fundamentais para quem quer conseguir um emprego. “Uma entidade empregadora que coloca o teu nome no Google, o que é que encontra, é assustador na maior parte das vezes. Esse é o começo. A partir daí vamos começar a discutir redes sociais, o facebook, o linkedin, o Google+, a nossa assinatura de e-mail tem que ter a fotografia os contactos, o currículo deve ser o europass, não, há modelos na Internet mais interessantes que as pessoas podem utilizar”, enumera Pedro Silva-Santos.
Entre os estudantes que assistiram ao workshop “Como conseguir emprego em 30 dias” as perspectivas para arranjar trabalho não são animadoras. “Estou a tirar o mestrado, porque estou há dois anos desempregada e é uma forma de aumentar as possibilidades de arranjar emprego. Já tentei todos os meios possíveis e imaginários e não estou a conseguir encontrar saída nenhuma”, afirma Fátima Bento “Eu gostava muito de poder sair de Portugal para trabalhar, porque acho que em Portugal não está assim muito bom”, afirma Paula Alves, finalista do curso de Engenharia Biomédica.

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Aumentaram os pedidos de ajuda dos estudantes do IPB à Associação Académica


Aumentou o número de pedidos de ajuda ao gabinete social da Associação Académica de Bragança. A constatação é do presidente da Académica que contabiliza este ano lectivo um aumento de cerca de 17 casos em relação ao ano anterior.
Ricardo Pinto diz que o atraso no pagamento das bolsas é um dos motivos que obriga os estudantes a pedir ajuda. “No ano passado ajudámos cerca de 18 alunos, este ano passamos a ajudar mais de 35 alunos, o que é preocupante. São casos extremos, muito preocupantes mesmo. Alunos que a Associação Académica consoante as suas posses ajudou com cabazes, abriu portas para falar mais rápido com as pessoas certas para poderem resolver os seus problemas. E nós defendemos que a acção social e as bolsas tem que ser a área que melhor tem que se estudar antes de começar o ano lectivo”, afirma o presidente da Académica.
Os apoios aos alunos foi um dos assuntos que esteve em cima da mesa no último Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA), que decorreu no passado fim-de-semana, em Bragança, e juntou 65 associações de estudantes do ensino superior de todo o País. Ricardo Pinto assegura que todas as associações defendem que o pagamento das bolsas de estudo tem que ser feito de modo a que os alunos possam contar com esse dinheiro para pagar as despesas escolares. “O ENDA defende que as bolsas de ensino têm que estar disponíveis a tempo e horas. Isto é o aluno antes de iniciar o ano lectivo tem que saber o dia em que irá receber a bolsa e a quantia. Deve-se criar uma base nacional clara para o aluno saber com o que pode contar. Em Bragança verificou-se o reflexo nacional, com o apagão da DGES – Direcção Geral de Ensino Superior houve problemas. E nós temos que defender os nossos alunos, porque é inadmissível um aluno chegar a Janeiro e ainda não ter uma bolsa que deveria ter recebido em Setembro”, salienta Ricardo Pinto.
Neste encontro também esteve em cima da mesa a proposta aprovada pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos para que a entrada neste sistema de ensino não seja barrada pela nota do exame das disciplinas do secundário específicas para cada curso. A maioria das associações considera que o acesso ao ensino superior deve ser igual em universidades e politécnicos. A Académica de Bragança está contra e defende que para sistemas de ensino diferentes as regras de acesso também devem ser diferentes. “Defendemos que tem que haver regras de acesso diferentes no ensino superior. Se se anda há anos e anos para reorganizar a rede, para pôr o papel claro das universidades e politécnicos, a regras de acesso também devem ser diferentes. Há áreas como a Engenharia que é preocupante em termos do País e tem que haver não um facilitismo, mas tem que haver uma maneira de criar postos de trabalho futuras em termos das Engenharias”, realça Ricardo Pinto.
A Associação Académica de Bragança a discordar da maioria das associações de estudantes do País e a defender que a entrada no ensino superior politécnico deve ter em conta a média do secundário nas disciplinas específicas para a entrada em cada curso e não só a nota do exame nacional como acontece até agora.

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Estudantes querem políticas contra o abandono escolar

Associações de estudantes juntas no IPB
 As associações de estudantes do ensino superior querem políticas para prevenção e combate do abandono escolar levadas a cabo pelas instituições e respectivos serviços de ação social.
Durante o Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) que pela primeira se realizou em Bragança, desta feita nos dias 14 e 15 de março, onde participou o movimento associativo, os estudantes concluíram que que é necessário “um rigoroso estudo da matéria que deve ser coordenado pelo Governo”, fazem saber através de um comunicado, onde recomendam ainda a realização de um inquérito à saída destinado aos estudantes que congelem a matricula ou abandonem o ensino superior.
Os preços das refeições nas cantinas e as residências também preocupam os alunos, pelo que as associações e federações solicitam a alteração da legislação no sentido de estabelecer um valor máximo a aplicar ao preço da refeição social e de fixar um valor único e igual para todos os estudantes a aplicar ao preço das residências, “passando esses valores a serem indexados ao IAS e não ao salário mínimo nacional, como atualmente”, acrescentam.
Os estudantes querem alterações ao Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo no ensino superior. Já o Programa + Superior também suscita reações por parte das associações e federações de estudantes que propõem a atribuição de um número de bolsas a atribuir a cada instituição tendo por base a atual percentagem de ocupação de vagas apresentadas por cada uma, “numa lógica de beneficiação das que apresentam uma menor taxa de ocupação”.
Sobre os Cursos Superior Técnicos Profissionais consideram que é de “primordial” importância a abertura da discussão em torno do Decreto-lei e que venha a tomar em consideração as recomendações apresentadas pelo movimento associativo, nomeadamente a necessidade dos processos de avaliação serem da responsabilidade de uma entidade externa e independente, como é a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, a extinção de dos Cursos de Especialização Tecnológica, por apresentarem as mesmas competências

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17 março, 2015

"Gabinetes de extensão rural" levam às aldeias conhecimento na área agrícola


Incentivar o investimento na agricultura e dotar os agricultores de conhecimento técnico são os objectivos dos “Gabinetes de extensão rural- conhecimento de proximidade”. O primeiro gabinete foi inaugurado ontem na sede da Junta de Freguesia de Espinhosela.
O objectivo é criar pelo menos mais cinco, nos concelhos de Bragança e Vinhais. Abel Pereira, o presidente da Arborea, Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana uma das entidades envolvidas no projecto, explica que o principal objectivo é levar o conhecimento aos agricultores. “É o que nós chamamos de conhecimento de proximidade: chegar às pessoas, estar mais próximo das pessoas e levar-lhes o conhecimento. Queremos estabelecer uma interligação entre a tradição, a cultura, a ciência e a inovação. Vamos também prestar apoio nas candidaturas a subsídios. Há alguma dificuldade dos agricultores em se deslocarem às sedes de concelho para se candidatarem a essas ajudas”, frisa Abel Pereira.
Além da Arborea e das Juntas de Freguesia, o projecto conta também com a participação do Instituto Politécnico de Bragança e empresas da área da fertilização dos solos. Os parceiros estão também a desenvolver campos de demonstração onde estão a ser testados os tipos de adubos mais adequados a cada cultura.
O professor da Escola Superior Agrária de Bragança, Manuel Rodrigues, explica que ainda há muito por fazer na área da fertilização, de forma a descobrir qual o adubo mais adequado para o castanheiro. “Vamos ter que perguntar ao castanheiro como é que ele se sente quando se aplica a gama de adubos que está no mercado. Temos que perceber o quão temos que corrigir o solo em termos de ph, quais os níveis de fósforo que temos de colocar do solo e todos os outros nutrientes. Neste momento estamos a adubar o castanheiro com base na informação genérica das outras culturas. Ainda não conhecemos a especificidade desta planta. Podemos estar a gastar recuros, sem ter o devido retorno”, constata o investigador do Instituto Politécnico de Bragança.
O presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela acredita que o gabinete de extensão rural pode impulsionar a criação de uma associação de agricultores que permita a certificação dos produtos regionais. Para ganhar escala, o autarca considera que era necessário dotar as freguesias do concelho de Bragança de um pavilhão de armazenamento dos produtos.“Este gabinete pode ajudar os agricultores, se assim entenderem, a constituir uma associação de agricultores. Vão ter que ser eles, nem que seja com o apoio da Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, de fundos comunitários, à construção de um pavilhão que sirva para recolha e futura venda dos produtos”, sublinha o autarca.
Depois de Espinhosela, está prevista a criação de gabinetes de extensão rural nas freguesias de Samil e Parada, no concelho de Bragança e de Moimenta, Fresulfe e Vilar dos Peregrinos, no concelho de Vinhais.

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12 março, 2015

Beehope: un projet en Auvergne et à l'échelle européenne


Le lycée agricole des Combrailles à Saint-Gervais-d’Auvergne et le laboratoire micro-organismes génome environnement (UMR CNRS/université Blaise-Pascal/UDA 6023) sont partenaires d’un vaste programme européen dédié à l’apiculture durable en général et à la préservation et valorisation des abeilles domestiques noire et ibérique.
Avec eux, le projet Beehope réunit cinq partenaires sur un axe nord-sud : le laboratoire Évolution génome comportement et écologie de Gif-sur-Yvette, le centre d’études biologique de Chizé (CNRS), le centre Inra Poitou-Charentes, l’université basque d’Espagne et l’Institut polytechnique de Braganca (Portugal), les partenaires auvergnats.
Ils ont décroché un budget européen de 476.000 € sur trois ans pour ouvrir le dialogue et mettre en place l’union de conservatoires. Beehope a aussi pour vocation de créer une dynamique entre les citoyens, les apiculteurs, les élus, les scientifiques et les formateurs. Ce vaste projet est présenté aujourd’hui à 13 heures, au lycée agricole des Combrailles, qui offre une formation apicole depuis 1984 et qui conserve le patrimoine génétique de l’abeille noire en Auvergne.
Il aura cinq objectifs principaux :
1. Caractériser la diversité génétique et éco-éthologique de la lignée d’Europe occidentale.
2. Protéger, préserver la diversité génétique de ces populations.
3. Constituer une réserve de diversité utilisable par l’industrie apicole et les apiculteurs.
4. Étudier l’impact des colonies d’abeille mellifère domestiquées dans l’entretien de la diversité floristique locale.
5. Pouvoir employer l’abeille comme bio-collecteur et comme indicateur biologique de qualité environnementale.

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06 março, 2015

Legislação e segurança na área da biotecnologia em debate no IPB


Há falta de conhecimento técnico, científico e legislativo na área da biotecnologia. A constatação é da professora do Instituto Politécnico de Bragança, Paula Rodrigues, que está a orientar um curso curto de “Segurança e Regulamentação em Biotecnologia”.
O curso começou ontem e decorre até ao início desta tarde na Escola Superior Agrária, contando com a presença de sessenta interessados nesta área, quer sejam estudantes, professores, investigadores ou empresários.
Paula Rodrigues afirma que há muitas dificuldades nesta área, sobretudo ao nível da legislação. “Há muita dificuldade em percepcionar os perigos associados à utilização de seres vivos em biotecnologia e em resolver alguns problemas de legislação em problemas específicos”, constata a responsável.
A docente do mestrado de engenharia biotecnológica sublinha que muitos dos alunos do IPB que terminam cursos relacionados com a biotecnologia, acabam por criar empresas nesta área. Paula Rodrigues considera fundamental continuar a apoiar os jovens empreendedores mesmo após a saída da instituição. “O nosso objectivo é apoiar, não só aqueles que ainda cá estão, mas também aqueles que já deram o passo para o empreendedorismo e que continuam a precisar de ajuda”, frisa a docente.
Andreia Afonso, antiga aluna de engenharia biotecnológica no IPB, criou recentemente uma empresa de propagação de plantas “in vitro”, constituída por um laboratório e uma estufa e que está sediada em Póvoa de Lanhoso. A jovem mantém uma parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, nomeadamente com o Centro de Investigação e Montanha, algo que considera fundamental para o desenvolvimento da sua actividade. “Para nós, estas formações são muito importantes. A parte de investigação e desenvolvimento da nossa empresa é feita em colaboração com o IPB. Há uma grande cumplicidade e vontade de ajudar os alunos e segui-las no seu per urso profissional”, considera a jovem empresária.
O primeiro curso de “Segurança e Regulamentação em Biotecnologia” conta com ainda com participação de professores e investigadores de vários institutos superiores e universidades do país.

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05 março, 2015

IPB promove acções de sensibilização no âmbito do TRADEIT

Cerca de 150 empresas do sector agro-alimentar já aderiram ao projecto europeu TRADEIT, que pretende transferir conhecimento e tecnologia para o tecido empresarial. O Instituto Politécnico de Bragança acolhe um dos nove centros instalados nos 19 parceiros europeus, que é o único em Portugal.
O projecto está no terreno há cerca de dois anos e já foram realizadas acções de esclarecimento tendo em vista a valorização dos produtos. A responsável pelo projecto em Bragança, Elsa Ramalhosa, assegura que esta rede de apoio às pequenas e médias empresas tem vindo a crescer. “Eu acho que a rede de facto está cada vez a aumentar mais. O projecto começou com um inquérito a 50 empresas em que andámos de porta em porta a contactá-los e agora já estamos à volta dos 130/150 pessoas. Portanto, tem crescido”, realça a responsável.
No âmbito deste projecto já se realizaram workshops sobre diferentes temáticas, entre elas a qualidade e segurança alimentar ou o marketing dos produtos regionais. Francisco Figueiredo é um dos empresários do concelho de Bragança que aderiu a este projecto e acredita que a partilha de conhecimento pode ajudar no negócio. “Eu acho que devemos estar sempre na vanguarda do que são os projectos de investigação. Se os empresários estiverem devidamente informados também conseguem melhorar as vendas e todo o contacto com os seus clientes, prestar um melhor serviço e dar melhores produtos ao consumidor final”, salienta o empresário do sector dos enchidos.
A próxima acção prevista no âmbito deste projecto europeu é na Alemanha, sobre sustentabilidade, e vão participar dois empresários portugueses.

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