30 novembro, 2015

De Bragança para o Mundo!

Conheça um pouco melhor a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.
 A transferência de conhecimento e o apoio à comunidade são um dos grandes pilares da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança. Neste sentido, o que tem sido feito nos últimos anos?

Em termos de ligação à comunidade, a ESA mantém protocolos de cooperação com diferentes instituições, às quais concede apoio técnico, laboratorial, realiza estudos e presta diversos outros serviços.
Em cada uma destas áreas podemos destacar:
• Apoio técnico/estudos: Apoio técnico (controlo da atividade reprodutiva) à Associação Nacional dos Criadores da Raça Churra Galega Bragançana (ACOB) e ANCRAS - Cabra Preta de Montesinho.
Atualmente a ESA está envolvida em diversos estudos, caso da avaliação do desempenho de olival intensivo e outro superintensivo da Terra Quente Transmontana, da monitorização da qualidade ecológica fluvial em pequenos aproveitamentos hidroelétricos, em projetos de recuperação e integração paisagística do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor e na elaboração de projeto de atividades de Centros de Interpretação ambiental e recuperação animal (CIARA).
• Apoio laboratorial: Análises de solos e recomendações de fertilização, diagnóstico sanitário de animais, análise de alimentos (azeite, vinho e produtos apícolas), análises de águas, entre outros. Destacam-se os laboratórios de análises anatomopatológicas de abelhas e de resíduos de antibióticos no mel, reconhecidos no Programa Apícola Nacional.
• Formação: IP: FORREC, Traditionally the main function of forests in Europe has been wood production; SPinSMEDE, Soil Protection in Sloping Mediterranean; IPM, Advanced Topics in Integrated Pest Management; Curso Avançado de olivicultura e Tecnologia do Azeite, para colegas do Brasil. De referir ainda a organização de congressos nacionais e internacionais, como é o caso do I International Conference on Research for Sustainable Development in Mountain Regions - outubro de 2016. Mais informação consultar em http://esa.ipb.pt/eventos.php

Muitos são os projetos de investigação a decorrer na ESA e no Centro de Investigação de Montanha (CIMO), todos eles, com excelentes profissionais na liderança. Como se pode caracterizar o Centro de Investigação de Montanha (CIMO)?
O CIMO é uma UI&D multidisciplinar em ciências agrárias e florestais, cuja investigação visa contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões de montanha. Para o efeito tem como objeto de investigação temas da maior relevância para estes espaços, como sejam a valorização dos recursos naturais endógenos, dos sistemas de produção florestal, dos sistemas agro-pecuários e dos produtos de montanha.

Quais são as áreas foco do CIMO?
Desde 2008 a investigação desenvolvida no CIMO está focada nas seguintes temáticas: i) agroecologia de culturas perenes como o olival, o souto e o castinçal; ii) caracterização e tecnologia dos produtos daí resultantes; iii) valorização dos sistemas de produção florestal, dos sistemas agro -pecuários de montanha, da apicultura e de outros recursos/produtos como os cogumelos e as plantas aromáticas e medicinais; iv) a caracterização, transformação e segurança alimentar, e v) a identificação de propriedades bioativas e nutracêuticas dos produtos de montanha. O CIMO está organizado em três grupos de investigação: Tecnologia e Segurança Alimentar, Serviços de Ecossistemas de Áreas Marginais e Sistema de Agricultura de Montanha. Em resposta às solicitações da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) a investigação realizada por estes grupos foi reestruturada em 2013 em cinco grandes linhas temáticas: Castanheiro: agroecologia e tecnologia dos produtos do souto e do castinçal; Oliveira: agroecologia e tecnologia dos produtos do olival; Sustentabilidade de sistemas de produção e exploração em áreas de montanha; Qualidade ambiental e conservação dos recursos naturais; e Produtos de montanha: inovação, qualidade e segurança.

Como se posiciona o CIMO no seu domínio científico?
A produção científica do CIMO destaca-se no âmbito dos sete centros nacionais de ciências agrárias e florestais financiados pela FCT. De acordo com o último estudo bibliométrico conduzido pela FCT (www.fct.mctes.pt), o CIMO ocupa a 1ª posição nos indicadores “Publicações por investigador a tempo integral”, “Citações por investigador a tempo integral”, “Colaborações Nacionais”, e a 2ª posição nos indicadores “Índice- H”, “Impacto”, “Publicações no top 25 por cento”, “Publicações no top dez por cento” e “Publicações no top cinco por cento”. Alargada a comparação aos 45 centros do domínio científico Ciências Naturais e do Ambiente, o CIMO continua a ocupar lugares cimeiros, como por exemplo nas “citações por investigador a tempo integral”, onde mantém o 2º lugar.

Qual a projeção do CIMO a nível internacional?
Os grupos de investigação do CIMO têm-se mostrado competitivos quer na produção científica, quer na captação de financiamento internacional, nomeadamente da Comissão Europeia, em convocatórias muitíssimo concorridas. Alguns dos seus investigadores ocupam posições de destaque em rankings científicos internacionais e encontram- se na lista dos cientistas mais citados à escala global (por exemplo, Thomson Reuters).

Como se consegue entender a classificação atribuída ao CIMO?
Foi entregue no prazo legal uma reclamação junto da FCT. Aguardamos uma resposta que tenha em consideração as evidências antes enunciadas.

Publicado em 'Revista País Positivo - Edição nº88, Dezembro 2015'.

Trapos

Realizou-se na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança uma passagem de modelos no âmbito do Projeto "TRAPOS"

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

27 novembro, 2015

Semana da Ciência e Tecnologia incentiva gosto de crianças e jovens por estes temas


No Centro Ciência Viva e no Instituto Politécnico de Bragança esta semana foi dedicada à ciência e tecnologia. A iniciativa “Semana da Ciência e Tecnologia” tem âmbito nacional, realiza-se pelo oitavo ano na cidade, para proporcionar aos estudantes dos vários níveis de ensino uma oportunidade de aproximação à investigação nestas áreas.
O IPB tem abertas as portas dos laboratórios e no Centro Ciência Viva realizam-se diariamente várias actividades, oficinas e workshop.
A electrónica foi uma das áreas incluídas nas sessões. Gil Ratão aluno do curso profissional de informática da escola Emídio Garcia e interessa-se especialmente por esta área. “Achei interessante a parte dos sensores e gostaria de repetir e fazer um também”, disse o aluno de 17 anos. O colega Luís Carolo conseguiu ver aplicados na prática princípios que aprendeu nas aulas. “Nunca tinha visto um projecto destes. O robot mexe-se por sensores que tem por baixo e que segue a linha e quando não a encontra perde-se e fica às voltas”,explicou.
Professores do IPB levam até ao Centro Ciência Viva os projectos científicos e tecnológicos mais recentes da instituição. O docente José Gonçalves, da área de electrotecnia demonstrou o funcionamento de um robot que foi desenvolvido por uma aluna de mestrado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Apesar de apresentar mecanismos complexos, a explicação acaba por chegar aos alunos de várias idades. “Tento explicar isto de forma empírica, mesmo em diferentes níveis de ensino às pessoas conseguem perceber o que está aqui em causa, conseguimos explicar isso porque fazemos a analogia com o ser humano”, refere o investigador da ESTiG.
Ao todo, cerca de 600 alunos vão passar pelo Centro de Ciência Viva de Bragança esta semana. A coordenadora, Ivone Fachada, considera que a motivação dos alunos é bem visível durante a visita. “O número de visitas demonstra interesse, as perguntas que os alunos fazem no momento das actividades também são outro indicador de que são interessadas e vê-se o entusiasmo na cara deles”, refere. O programa da “semana da ciência e tecnologia” termina amanhã com a saída de campo que convida a partir “À descoberta dos cogumelos”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Alunos Erasmus gostam do IPB e prolongam estadia em Bragança


No Instituto Politécnico de Bragança (IPB) estudam atualmente cerca de 1200 de alunos de 52 países.
Muitos desses alunos juntaram- se na passada quinta-feira num jantar de recepção ao estudante estrangeiro no espaço da cantina do Instituto Politécnico de Bragança organizado pela Erasmus Student Network Bragança (maior rede de associações de estudantes da Europa) em parceria com o IPB.
“É tudo realizado num contexto familiar. Serve para dar a conhecer Bragança aos alunos de fora”, explicou André Batista, que deu conta que muitos estudantes estrangeiros gostam da cidade e “muitas vezes vêm por seis meses, prolongam para um ano e depois pedem o estatuto de estudante internacional para fazer a licenciatura”.
O jantar contou com a presença de 400 convidados, nomeadamente representantes da CMB, Junta de Freguesia, atuação da Real Tuna Universitária de Bragança.
Rehma, uma aluna do Azerbaijão, estuda Engenharia Química no IPB desde setembro e para já está a gostar muito. “Vim com mais duas colegas. Para nós é interessantes estudar aqui. É uma cidade pequena”, contou. Adaptou-se bem, apesar de ser muito diferente do seu país.
A colega, Irana, contou que tiveram sorte em vir para Trás-os-Montes. “Conhecemos muita gente nova”, disse.
Da Síria veio Imad. Há mais de um ano que está em Bragança. É um dos estudantes que participa no programa Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, lançado pelo anterior Presidente da República, Jorge Sampaio. Veio para Bragança com mais dois estudantes sírios. Um dos quais continua no IPB e o outro está integrado num programa Erasmus fora do nosso país. “Estou a gostar muito e quero continuar até ao fim do curso. Tenho bons professores e bons colegas”, explicou. O jovem vê a situação no seu país com preocupação

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20 novembro, 2015

Estudantes festejaram os 40 anos da independência de Angola


A comunidade angolana em Bragança assinalou o 40º aniversário da Independência de Angola numa sessão realizada no Instituto Politécnico, onde estudam cerca de 60 alunos angolanos, que consideram a data marcante.
O vice-cônsul de Angola, José Tavares, que participou nas comemorações, pediu aos jovens que após a conclusão do curso regressem ao país para levar conhecimento. “Levem também empresários e investimento no ramos da educação, saúde e construção”, uma vez que em Angola faltam quadros superiores. O responsável ficou muito bem impressionado com o IPB e considera que estudar na região “é uma boa oportunidade para os angolanos”. Os estudantes angolanos organizaram também uma mostra sobre Angola no pátio da cantina do IPB para divulgar a sua cultura.
Os jovens estão bem integrados na cidade, por onde já passaram mais de 80 estudantes desta nacionalidade.

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FlorNext permite simular o crescimento das florestas


Já existe uma ferramenta que permite antever o futuro de uma floresta, nomeadamente o seu crescimento. Trata-se do FlorNext - Simulador de Crescimento e de gestão das florestas do Nordeste Transmontano. “É possível utilizar variáveis que descrevem os povoamentos, diâmetros e alturas das árvores e, com base nisso, podem simular o crescimento da floresta no futuro, bem como simular operações de desbaste”, explicou João Azevedo, investigador do Departamento de Ambiente e Recursos Naturais & Centro de Investigação de Montanha (CIMO), no Instituto Politécnico de Bragança.
O simulador foi apresentado publicamente na Escola Superior Agrária, na passada quinta- feira, num workshop onde se deu conhecer esta inovadora ferramenta de modelação on-line destinada à gestão florestal na região e proporcionar aos participantes conhecimentos base para a sua utilização. “Quer os proprietários, quer os responsáveis por organismos ligados à floresta podem tirar partido desta utilização gratuita e, assim, melhorar a gestão, bem como a oferta de produtos linhosos do setor”, acrescentou o investigador.
O acesso ao portal é gratuito e podem simular o que poderá vir a ser o seu projeto florestal. “É um instrumento que foi perspetivado para unidades de floresta, ou seja parcelas, que permite a sua utilização a uma escala mais ampla, como a regional”, descreveu João Azevedo. Por exemplo: “Um potencial investidor pode a partir desta ferramenta obter estimativas de crescimento nesta região. O que é importante em termos de planeamento e de organização da atividade económica e técnica”. Os dados obtidos através do portal podem servir para o proprietário florestal valorizar os povoamentos. “Podem avaliar- se as florestas de pinheiro bravo, o volume, o desbaste e ter acesso à biomassa e ao carbono”, sublinhou Juan Fernadez Peres, investigador do IPB.

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Diplomados do IPB podem ajudar a dinamizar setor dos pequenos ruminantes


 “É preciso aumentar o efetivo de caprinos e ovinos na região transmontana e motivar os mais jovens a apostar neste setor que pode trazer muita rentabilidade no futuro”. O desafio foi lançado pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-Alimentar na CAPRA 2015, a reunião nacional de caprinicultores e ovinicultores, que terminou, em Mirandela, no sábado.
Nuno Vieira e Brito diz ser “indispensável um maior associativismo no setor por forma a ganhar escala e poder ser possível avançar com projetos com maior sustentabilidade para entrar em outros mercados”, sustenta.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) assumiu que a instituição tem de ser o motor de desenvolvimento do setor. “Já temos vindo a trabalhar na investigação e inovação com a criação de produtos alternativos, como o presunto de cabra e de ovelha, que podem vir a ser exportados para os mercados islâmicos”, refere Sobrinho Teixeira.
No entanto, o presidente do IPB entende que o desafio agora é outro. “Temos de aproveitar os jovens que estão a ser diplomados no IPB, na área da agricultura, para enveredarem pelos sectores da caprinicultura e ovinicultura”, afirma.
Para o presidente da ANCRAS (Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana), essa é a principal dificuldade do setor. “Atualmente, a maioria dos pastores tem mais de 65 anos e torna- -se difícil mudar mentalidades muito enraizadas, pelo que a vinda de jovens para o setor seria determinante para adotar novas práticas e uma maior abertura às novas tecnologias”, conta Arménio Vaz, um dos oradores da CAPRA 2015 que, ao longo de três dias reuniu investigadores, técnicos de agro-pecuária, criadores e produtores para debater temas relevantes para a fileira dos pequenos ruminantes.
A organização deste evento de âmbito nacional foi da responsabilidade da Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana (ACOB) e da International Goat Association (IGA).

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17 novembro, 2015

Mais de cem investigadores do IPB apresentaram o seu trabalho à comunidade


 O terceiro encontro de Investigadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que decorreu de 11 a 13 de Novembro, contou com a apresentação de 100 estudos, num total de cerca de 300 investigadores e professores.
De acordo com Anabela Martins, Pró-Presidente do IPB, o encontro permite, por um lado “que os alunos possam apresentar os seus trabalhos de investigação à comunidade do IPB e à comunidade envolvente, com uma estrutura de congresso que lhes dará um treino de apresentações em público” e, por outro lado serve de incentivo aos novos alunos para que possam conhecer melhor “as áreas em que podem prosseguir os seus estudos”.
Os estudos apresentados dividem-se, essencialmente, em quatro áreas: Ciências da Educação, Ciências Agrárias e Alimentares, Tecnologias e Ciências da Saúde. Alguns estudos já estão concluídos, outros ainda vão ser desenvolvidos.
É o caso do estudo “Álcool… uma realidade académica?” que está agora a dar os primeiros passos. A enfermeira Olívia Maria está a investigar este tema no âmbito da sua tese de doutoramento. A investigadora do IPB explica que este estudo pretende, “não só perceber a realidade do consumo de álcool e drogas por parte dos estudantes do IPB mas também compará-la com a da Universidade de Léon”. A orientadora do estudo, Ana Maria Galvão, é psicóloga no gabinete clínico do IPB e reforça a importância de perceber a realidade da comunidade estudantil do IPB em termos de hábitos de consumo de álcool e drogas, de forma a poder acompanhar eventuais casos que surjam e assim o justifiquem. “De acordo com os estudos disponíveis, a nível nacional, verifica-se que há uma tendência para os jovens iniciarem o consumo de álcool e drogas quando ingressam no ensino superior. Queremos constatar se essa realidade se aplica também a Bragança”, referiu a investigadora.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

IPB desenvolve ferramenta para ajudar a gerir florestas

O Instituto Politécnico de Bragança desenvolveu uma plataforma online que promete ajudar os proprietários de florestas do nordeste transmontano.
A plataforma “Flor Next” foi criada no âmbito do projecto “SIMWOOD”. Trata-se de um projecto sustentado por fundos comunitários que apoia ideias inovadoras que tenham como objectivo disponibilizar as matérias-primas das florestas, promovendo uma gestão eficiente dos recursos florestais.
A plataforma desenvolvida pelo IPB é a primeira do género em Portugal. O investigador João Azevedo, responsável pelo projecto, acredita que esta ferramenta “vai contribuir para dinamizar os mercados florestais da região”.
João Azevedo garante que a plataforma vai ser útil para a gestão de florestas localizadas qualquer tipo de terreno, desde os baldios até às áreas protegidas, como é o caso do parque Natural de Montesinho.
O projecto que apoiou o desenvolvimento da plataforma agora apresentada tem 28 instituições parceiras em 11 países europeus. Em Portugal tem protocolos com o IPB e a Universidade Técnica de Lisboa.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

16 novembro, 2015

Especialistas na área do desenvolvimento motor da criança estiveram reunidos no IPB

O Instituto Politécnico de Bragança acolheu os dois dias do 10.º Seminário sobre o Desenvolvimento Motor da Criança, que terminou sábado.
Especialistas de diversas instituições de ensino do país reuniram-se para debater questões relacionadas com o desenvolvimento cognitivo e afectivo, o sucesso escolar e a saúde física.
Uma das teorias defendidas é que a actividade física “está relacionada com o desempenho escolar dos alunos”, como apontou Vítor Lopes, do departamento de desporto da Escola Superior de Educação de Bragança. O professor considera que a falta de liberdade de movimento das crianças, hoje em dia, as torna sedentárias, mesmo quando os mais novos praticam actividades físicas de forma programada. Apesar de na comunidade científica existir esta percepção, “falta transpor a ideia para a implementação de políticas nesta área”, como defende Luís Rodrigues, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Cerca de 130 congressistas estiveram reunidos no IPB para debater os mais recentes estudos na área do desenvolvimento motor da criança, num seminário organizado pelo departamento de desporto da Escola Superior de Educação.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

12 novembro, 2015

Representante de Angola frisa importância da formação de quadros superiores no IPB


O vice-cônsul de Angola no Porto, José Tavares, frisou a importância da formação superior que os alunos do país estão a receber no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), para fazer face ao que é considerado um dos maiores problemas naquele país actualmente, a falta de quadros qualificados.
“É aberrante a falta de quadros em Angola desde o pós-independência até agora. Estamos a formar lá e mesmo assim ainda não temos o suficiente, temos de recorrer ao exterior”, garante.
O representante da república angolana esteve ontem no IPB para as comemorações alusivas aos 40 anos de independência de Angola. Cerimónia na qual José Tavares desafiou os mais de 60 estudantes angolanos do IPB a regressarem ao país e levarem consigo na bagagem “investimento português ou empresários nos ramos da educação, saúde, agricultura e construção. Podem levar e têm aqui muito know-how”.
Por seu turno, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, espera que o impacto para a região da passagem destes estudantes se prolongue para além da sua estadia. “Não importa só o número de estudantes que temos cá agora, para o IPB e para a economia regional. Mas também o que estes estudantes representam em Angola, sendo eles próprios já professores de instituições de ensino de superior públicas. É uma ligação de grande interesse para a região e empresários. Seria importante estabelecer pontes com estes estudantes e que houvesse a disponibilização de estágios e de trabalho nas empresas na região, porque estamos a falar de estudantes que representam o futuro do ensino superior e dos quadros angolanos”, referiu o representante do IPB.
Até ao momento, já passaram pelo Instituto Politécnico de Bragança 82 estudantes angolanos, a maioria em mestrados. Espera-se que no próximo ano se ultrapasse a centena de alunos oriundos daquele país.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

06 novembro, 2015

Produtores de lúpulo querem apostar em variedades mais rentáveis

Produtora de cerveja artesanal no Porto lançou cerveja e campanha para apoiar os produtores de lúpulo de Bragança. IPB e Direcção Regional de Agricultura também querem apoiar a introdução de novas variedades desta cultura
 A empresa “Os Três Cervejeiros”, com sede no Porto, está a levar a cabo uma campanha de apoio à produção de lúpulo em Portugal, que resiste apenas no distrito de Bragança com um produtor em Pinela e outro em Vinhas.
A empresa, que produz a cerveja artesanal da marca “Sovina”, esteve presente na última edição das Jornadas de Lúpulo e Cerveja, organizadas pelo Instituto Politécnico de Bragança no verão passado, e decidiu produzir uma cerveja com lúpulo fresco, colhido em Bragança.
No entanto, os ingredientes da cerveja artesanal são normalmente importados, pois em Portugal não existe produção de lúpulo aromático, o mais apreciado para esta cerveja. “Praticamente todos os ingredientes vêm de fora. O lúpulo que eles produzem é um lúpulo de amargor que não tem muito interesse para as cervejas artesanais. Estamos mais interessados em lúpulos aromáticos, que são lúpulos com muito mais valor acrescentado no mercado”, referiu ao Jornal Nordeste Arménio Martins, mestre cervejeiro desta empresa.
Para produzir a cerveja de lúpulo fresco, os empresários portuenses foram a Pinela colher o lúpulo no final do verão passado. Dias depois, o campo foi atingido por um mini tornado, que destruiu parte da estrutura do campo, totalizando um prejuízo de cerca de 50 mil euros. Uma situação que levou a “Os Três Cervejeiros” a lançarem a campanha “Apoio á produção de lúpulo em Portugal”, através da plataforma crowdfunding, disponível na internet. “Ficámos sensibilizados com a tragédia e decidimos lançar uma campanha para tentar dar uma pequena ajuda ao produtor. Uma parte das vendas das garrafas de cerveja de lúpulo fresco reverte também a favor da campanha”, conta Arménio Martins. A campanha decorre até ao dia 14 deste mês e tem como objectivo angariar, pelo menos 2500 euros. O objectivo é apoiar o produtor de Pinela, António Rodrigues, a recuperar a plantação perdida com a tempestade, com a oferta das primeiras plantas para o seu viveiro no valor de 1500 euros. A empresa quer ainda ajudar o produtor de Vinhas, Humberto Sá Morais a introduzir espécies mais rentáveis, com uma oferta no valor de mil euros. “Sabemos que a região de Trás-os-Montes tem as condições ideias para a plantação de lúpulo e estamos a tentar com o IPB e os produtores revitalizar a produção de lúpulo no distrito de Bragança, acrescentou Arménio Martins.
O produtor de Pinela, explica que além da empresa de cerveja artesanal, o Instituto Politécnico de Bragança vai prestar apoio técnico para ensaiar a plantação de novos tipos de lúpulo. “Os lúpulos aromáticos nunca foram ensaiados em Portugal. Vamos testar novas variedades para ver se podem ser rentáveis nesta região. As plantas têm um custo um pouco elevado, uma vez que terão de vir de viveiristas alemães”.
O Direcção Regional de Agricultura do Norte também já se mostrou disponível para apoiar os produtores de lúpulo. Além de estar a acompanhar o caso da destruição parcial do campo de lúpulo em Pinela, este organismo está empenhado em encontrar formas de apoiar especificamente esta produção, através de fundos comunitários. “O acompanhamento desse caso é um assunto e outra coisa é estarmos a pensar fazer com que, em relação ao lúpulo, haja um incentivo para haverem mais projectos. Mas isso depende muito dos preços de mercado do lúpulo que, neste momento, não são internacionalmente vantajosos e, portanto, estamos a estudar até quando será estratégico ou não avançar nessa linha”, referiu o director regional, Manuel Cardoso.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

De caloiros a mestres do futebol


Já passaram a fase de caloiros e começam a entrar no mestrado. A Associação de Estudantes Africanos do IPB vai para a quarta temporada a competir na Divisão de Honra da A.F.Bragança.
O projecto continua assente na integração dos estudantes no quotidiano brigantino. “Queremos aproximar a equipa da cidade e a cidade da equipa”, recorda Edvaldo, que sucedeu a Auro dos Santos no cargo de presidente da AEAB. Todas as temporadas o plantel é renovado, pois chegam novos alunos que querem uma oportunidade para mostrar o talento. O facto pode complicar a tarefa do técnico, mas Álvaro Vaz, que se estreia esta temporada no comando técnico de uma equipa sénior, não se mostra preocupado. “É um desafio o facto de a equipa ser sido sofrido uma renovação, mas acontece em todas os clubes. Há jogadores que nunca jogaram, outros que estão num país que não é o deles”, explica.
Álvaro Vaz é muito mais que um simples treinador. Numa equipa que junta cabo-verdianos, são tomenses e jogadores “brancos” é um mediador de culturas e identidades. “Ser treinador hoje em dia é complexo. Temos que saber, e neste caso ainda mais, lidar com personalidades diferentes e culturas diferentes. Há um trabalho de pedagogia na preparação dos treinos para os ajudar a a encaixar naquilo que o treinador pretende”.

Pensar jogo a jogo
O ano de estreia dos Estudantes no campeonato distrital de futebol, na época 2012/2013, ficou para sempre na história e na memória de todos. Os estudantes lutaram pela conquista do título até à última jornada causando sensação, um desempenho que deu visibilidade ao projecto, único no país.
Álvaro Vaz não diz que não a ficar nos lugares cimeiros da tabela, mas o jovem treinador não vê o cenário desta forma. “O nosso projecto é pensar jogo a jogo. Sabemos que há duas equipas que são claramente candidatas”, refere o treinador.
Álvaro Vaz é professor de desporto e estreia-se no comando técnico de uma equipa de seniores. Quando foi convidado para assumir o cargo não pensou duas vezes. “Foi um convite do presidente. Trocamos algumas ideias sobre a minha concepção de treino e ele gostou e, ainda antes de vencer as eleições, ficou logo acordado que seria eu o treinador”.
A equipa conta com o apoio total do Instituto Politécnico de Bragança, que disponibiliza apoio logístico, campo para treinar e jogar.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Espírito Académico

Mais um ano de Receção ao Caloiro em Bragança mais um ano letivo a começar com os novos alunos do IPB a integrarem-se na cidade


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05 novembro, 2015

SOS para recuperar os rios repovoando-os com espécies autóctones


Salvar os rios do Nordeste Transmontano e as suas espécies autóctones, que estão em risco de desaparecer, é a missão principal do “SOS- Save our spicies”, um projeto desenvolvido em parceria entre o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e várias associações locais para proteger os peixes e valorizar os cursos de água para o turismo e a pesca desportiva.
Este assunto foi o tema central do Dia Aberto do Parque Natural de Montesinho, área protegida que já conta com 36 anos, no passado sábado, assinalado no Posto Aquícola de Castrelos, em Bragança. Este ano passaram 600 visitantes por este fluviário.
Espécies como o bordalo, a panjorca e os bivalves (mexilhões do rio) estão a ser criados em laboratório, fora do seu local de origem, mas podem ser usadas para repovoar os rios da região. “A ideia passa por recuperar os habitats naturais e voltar a reintroduzir as espécies que sempre viveram lá”, explicou Amílcar Teixeira, docente do IPB. Tratam- se de espécies cujo interesse em termos de conservação da natureza “é enorme”, apesar de não terem relevância em termos da gastronomia típica que atrai muitos turistas, por exemplo à Foz do Sabor.
Identificaram-se os problemas e foram propostas medidas de mitigação e reabilitação dos locais. É preciso manter os ecossistemas. Insiste-se numa mensagem específica direcionada aos pescadores para que pratiquem a pesca sem morte: “não é preciso levarem 40 trutas para casa, o melhor é levar uma ou duas para consumir e colocar no rio as restantes 38”.
Dois dos maiores rios da região, o Sabor e o Tua, sofreram mudanças profundas graças à construção de barragens que reduziram “substancialmente” os habitas naturais de várias espécies, referiu o docente que defende que “é preciso salvaguardar os troços acima das albufeiras para recuperar as espécies que sempre existiram e que têm um elevado valor em termos de conservação”.
A Educação Ambiental é outra vertente do projeto, bem patente no Posto Aquícola de Castrelos, onde existe uma truticultura que fornece espécies para a industria, e vários aquários com outros peixes, como a panjorca e bordalo “únicas, pois são endemismos ibéricos”, destacou. Para Amílcar Teixeira o desafio passa por projetar economicamente os sistemas “fabulosos da região” para o turismo, um benefício indireto que pode ser associado à pesca desportiva e à gastronomia.
O diretor do Departamento de Conservação da Natureza do Norte, Rogério Rodrigues, adiantou que estes recursos são geradores importantes para a promoção económica, turística e das economias locais. A truta tem um peso considerável na economia. Só a espécie fario, que existe no Nordeste, chama muitos pescadores. O ICNF entrega por ano mais de 16 mil trutas para aquacultura industrial.

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Alunos de nove países cozinharam na Norcaça

Cozinha internacional fez sucesso pela mão de alunos Erasmus
A Cozinha Estudantil Internacional foi uma das iniciativas que mais público atraiu na Norcaça, Norpesca e Norcastanha, entre quinta-feira e domingo. Os diferentes paladares não deixaram ninguém indiferente e quase todos quiserem degustar as iguarias.
Alunos Erasmus de nove países, que estudam no Instituto Politécnico de Bragança, juntaram-se para cozinhar ao vivo pratos típicos das suas nações, surpreendendo os visitantes. “Quisemos dar uma oportunidade aos 1200 estudantes estrangeiros de conhecerem a gastronomia uns dos outros. De cozinharem e partilhar com os transmontanos”, explicou Amílcar Teixeira, docente do IPB, e organizador desta iniciativa.
Sabores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Itália, Guiné Bissau, Marrocos, Polónia e México juntaram-se numa bancada de cozinha, que serviu também para mostrar a cultura desses países. “Eu adorei a iniciativa. Cozinhamos Tajin, um prato tradicional na nossa terra “, contou Sukeina, estudante marroquina, que durante a sua permanência em Bragança para estudar tem constatado que “afinal a comida portuguesa e marroquina não são assim tão diferentes”.
António do Rosário, chef e formador do Instituto do Emprego e Formação Profissional, elogiou a iniciativa, com qual também aprendeu. “Jovens de vários países criaram amizades. A cozinha também é isso, uma partilha de cultura e de sabores”, justificou.
Amílcar Teixeira deu ainda conta que os jovens estão muito bem integrados em Bragança. “Em cada edição queremos trazer um toque de originalidade. Esta foi a primeira vez que se realizou, mas temos observado que obteve muito sucesso, por isso vamos replicá-la nos próximos anos”, adiantou.
No IPB estudam alunos de 65 países, pelo que o leque é muito variado para realizar experiências, que poderão ainda aproximar- se dos produtos transmontamos, como a castanha.

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02 novembro, 2015

Cozinha internacional em Bragança

Os estudantes estrangeiros que frequentam o Instituto Politécnico de Bragança estão este fim de semana a confecionar ao vivo os pratos típicos dos seus países. As sessões de cozinha acontecem na Feira da Caça que decorre até domingo.

Exibido em 'SIC'.