31 maio, 2012

Portugal no seu melhor: Bragança

A figura Sobrinho Teixeira
Sobrinho Teixeira é o rosto do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
A instituição de ensino superior transmontana tem-se afirmado a nível internacional e tem hoje o maior nível de mobilidade de todos os politécnicos do País. A aposta na internacionalização é um dos desígnios de Sobrinho Teixeira, que realça o reconhecimento da qualidade do ensino e da investigação do Politécnico transmontano a nível mundial. “Temos uma grande competitividade a nível internacional", diz. Prova disso foi a atribuição do selo de qualidade ECTS pela comissão Europeia ao IPB. Este galardão distingue a qualidade das instituições de ensino superior ao nível da mobilidade de alunos.
“Foi com orgulho que recebemos este prémio em Copenhaga. Foi a única instituição portuguesa reconhecida", enaltece Sobrinho Teixeira.

Publicado em 'Jornal Negócios'.

Pizzi e Ricardo Vilela no Dia do Desporto da ESE

O futebolista Pizzi e o ciclista Ricardo Villela, atletas de Bragança, marcaram presença no Dia do Desporto do IPB, integrado na Semana da Educação que começou na segunda e termina esta sexta-feira.
Sob o tema “A vida de um atleta profissional e de alto rendimento”, Pizzi e Ricardo partilharam experiências e contaram como chegaram ao mais alto patamar desportivo.
Pizzi da época ao serviço do Atlético de Madrid. O jogador poucos minutos teve na competição durante a temporada mas o facto não o desmotivou:“A época não correu tão bem como eu queria mas o futebol é mesmo assim, não podemos baixar os braços. Temos que continuar a lutar, num dia estás em baixo no outro estás em grande”. Muitas foram as perguntas vindas da plateia e não faltou a questão sobre o futuro. Pizzi quer continuar a trabalhar no sentido de chegar à selecção nacional. Recordamos que estava na lista de pré-convocados para o euro e já integrou as selecções jovens.
Mas vai continuar a representar os colchoneros ou regressa ao Sp.Braga? Pizzi desconhece o que vai acontecer e remete a questão para o empresário Jorge Mendes: “Sinceramente não sei onde vou fazer a pré-época nem que clube vou representar na próxima época. Esta questão está a ser tratada com o meu empresário juntamente com o Atlético de Madrid. Há propostas de Portugal e do estrangeiro mas a questão está com o meu empresário”.
Ricardo Vilela, ciclista da Efapel-Glass Drive e aluno do curso de desporto do IPB, também partilhou a sua experiência profissional, a dificuldade em conciliar os estudos e a competição. Falou de lesões, alimentação e horas de treino.
Em Agosto, o ciclista brigantino vai para a estrada, participa na Volta a Portugal. Ricardo Vilela espera fazer uma boa classificação mas lembra que apesar de ser um desporto individual também é necessário trabalhar em prol da equipa: “Na equipa temos um líder que já venceu a volta a Portugal quatro vezes, o Blanco. Vou querer fazer boa figura tal como fiz nos outros anos e também ajudar ao máximo o líder a vencer a prova. É um desporto individual mas quando estamos em equipa temos que ajudar”.
Ricardo Vilela e Pizzi, dois atletas de Bragança, que muitos ouviram atentamente no Dia do Desporto da Escola Superior de Educação.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

28 maio, 2012

Clean Up The Med

Estudantes e Brigantinos limparam o rio Frevença

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

OPA 2012

Feira de oportunidades desafia estudantes do IPB

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Fazer ginástica durante hemodiálise custa menos

Fazer ginástica durante a hemodiálise custa menos. Trata-se de um programa pioneiro em Portugal, numa clínica de Mirandela, em que os doentes fazem exercício durante as horas de tratamento.
As sessões custam menos a passar e já existem casos de significativas melhoras no dia a dias destas pessoas.
Vídeo da reportagem da 'TVI'.

Clínica de Mirandela desenvolve programa pioneiro para doentes renais

Uma clínica de Mirandela está a desenvolver um programa pioneiro para os doentes renais. Durante as sessões de hemodiálise, os doentes fazem exercício, o que ajuda o organismo a aguentar os tratamentos mas também a melhorar a qualidade de vida no dia-a-dia. Os primeiros resultados são animadores.

Exibido em 'SIC'.

Obesidade infantil: um problema de saúde pública

Ciênci@Bragança
A obesidade é definida, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma doença crónica, que necessita de tratamento durante toda a vida. E inquestionavelmente um problema de saúde pública. No entanto, quer pela sua forte vertente comportamental, quer pelas complicações a que se associa, a sua abordagem terapêutica deverá ser multidisciplinar, envolvendo especialistas em nutrição, em psicologia e em exercício físico.
Para se classificar uma situação de obesidade é necessário que se verifique um aumento da gordura corporal total. A OMS considera que uma pessoa com um índice de massa corporal (IMC) superior a 30 apresenta sinais de obesidade, sendo que os valores normais de IMC rondam os 18-25. A perda de peso é aconselhada quando os valores são superiores a 25. De realçar que a obesidade infantil deve ser diagnosticada, usando um método diferenciado face aos adultos. Isto deve-se ao facto das crianças se encontrarem num processo dinâmico e contínuo de crescimento, que leva a que os seus corpos passem por inúmeras mudanças.
Mais de 90% das crianças e adolescentes obesos apresentam uma obesidade nutricional ou primária. Ou seja, na origem da obesidade está um desequilíbrio sustentado entre as necessidades nutricionais e o gasto energético. Isto é, em idade pediátrica são raras as situações em que a obesidade depende de doenças de outro tipo, dependendo sim, fundamentalmente, de um estilo de vida inadequado.
Com o objetivo de estudar a prevalência de sobrepeso e obesidade, bem como a sua associação com alguns comportamentos sedentários, foram avaliadas cerca de 1700 crianças, estudantes da cidade de Bragança, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos, tendo-se concluído que a prevalência de sobrepeso e de obesidade era de 30,4% (sobrepeso: 21,8%; obesidade: 8,6%). As crianças, sobretudo os rapazes, que se deslocavam de automóvel e viam mais de 5 a 6 horas de televisão/videojogos ao longo dos 5 dias da semana, e em cada dia de fim de semana, apresentaram um risco mais elevado de se tomarem obesas.
Perante estes resultados, toma-se urgente uma intervenção, no sentido do aumento dos níveis de atividade física das crianças brigantinas em idade escolar.
Publicado em 'Mensageiro' de 24-05-2012.

25 maio, 2012

Câmara distribuiu 50 hortas

O projecto das Hortas Comunitárias Sustentáveis já tem uma segunda fase, que deverá, avançar no próximo ano
A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo distribuiu cerca de 50 talhões de terreno na vila com o objectivo de os cidadãos criarem pequenos campos de cultivo, num espaço de meio hectare. Trata-se do projecto Hortas Comunitárias cuja primeira fase passa pela ocupação de terrenos na zona do parque urbano. A segunda fase deverá avançar no próximo ano na zona da Fonte Carvalho, para onde estão previstos 150 talhões numa área de 10.000 m2. "Os terrenos não estavam a ser usados, porque os projectos a que são destinados não conseguem ser concretizados devido aos orçamentos. Desta forma dá-se um uso", explicou Alexandra Sá, vereadora dos Espaços Verdes, no passado dia 19 altura quando as hortas foram distribuídas. O objectivo da iniciativa passa pela promoção da horticultura biológica de forma sustentável, bem como a melhoria da qualidade do ambiente, além de que os produtos a cultivar podem ser uma ajuda na economia doméstica. Os talhões têm uma área entre 30 a 50 m2, água gratuita, que provém de linhas de água e aproveitamento das águas pluviais. O sistema de rega é por gravidade e todos os talhões dispõem de um ponto de água. Os utilizadores podem ainda contar com formação em ambiente, agricultura ou áreas similares.
Apesar de muita gente se ter candidatado às hortas ainda sobraram quatro talhões, que de• verão ser atribuídos em breve. O que pode ter ficado a dever• se ao facto de ter passado a ideia" de que se destinavam só a pessoas carenciadas, o que não é verdade, apesar de se privilegiarem pessoas com menos recursos, mas estamos abertos a todos", referiu Alexandra Sá, que deu ainda conta de que a procura dos espaços se mantém.
A maioria dos candidatos são pessoas empregadas que querem dedicar o tempo livre às hortas. "É um contributo económico para o orçamento familiar, mas também é uma forma de lazer e de ocupação do tempo. Também pode ser formação para os seus filhos que assim podem contactar com a agricultura", acrescentou.
O projecto das Hortas Comunitárias conta com o apoio do Instituto Politécnico de Bragança, cujos docentes da Escola Superior Agrária deram formação aos agricultores moncorvenses. Ainda que se trate de um concelho onde as populações mantêm uma ligação à terra, Manuel Rodrigues, docente no IPB, considera que faz sentido facultar hortas na vila. "O tempo nem sempre é aquele que se deseja, as deslocações têm custos e aqui as pessoas podem distrair-se, fazer exercício e conviver". A área de cada talhão é considerada muito significativa para o cultivo. "Se conseguirem cultivar adequadamente os espaços, muitos poderão deixar de ir à loja comprar os legumes. Podem cultivar aqui desde a batata, cebola, alho, entre outros vegetais", frisou o docente. A maioria dos novos agricultores têm conhecimento suficiente para começar a trabalhar. "Isto faz-se por simpatia, uns serão melhores do que outros, mas podem trocar ideias e ajudar-se. Os menos informados podem aprender com quem sabe, se for necessário conhecimentos mais técnicos a parceria com o IPB pode ajudar", explicou o professor. O Instituto Politécnico também tem experiência na distribuição de hortas, ainda que mais pequenas, cujo "êxito tem sido interessante e a área está a aumentar", garantiu Manuel Rodrigues.
Publicado em 'Mensageiro Bragança' 24-05-2012.

Dia do Fascínio das Plantas surpreendeu brigantinos

O IPB assinalou a data com a distribuição de plantas nas ruas e sensibilizou para a importância da manutenção da ligação à terra
Os brigantinos que passaram na Praça da Sé e no Parque do Eixo Atlântico foram surpreendidos no passado dia 18 de Maio com exposições de plantas e distribuição de hortícolas e aromáticas produzidas nas estufas da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A iniciativa teve como objectivo principal sensibilizar os cidadãos e mostrar-lhes que "as plantas estão na nossa vida todos os dias quer através dos alimentos quer de outras aplicações na agricultura e produtos transformados", explicou Sílvia Nobre, professora na Escola Superior Agrária (ESA). Foram ainda realizados vários jogos didácticos com as crianças do pré-escolar e do ensino básico. A docente considera que este tipo de sensibilização é importante para fazer o apelo às origens e à importância dessas origens. "Algumas pessoas quando estão a comer pão ou uma bolacha já não se lembram que ele vem do cereal", frisou. Os mais novos muitas vezes desconhecem que os cereais que comem ao pequeno almoço foram confeccionados com milho e trigo, "apesar de a própria palavra cereais fazer essa evocação", acrescentou. José Costa, 87 anos, reformado, andava em passeio pela Praça da Sé e deparou-se com a exposição de plantas. Ficou surpreendido e aproveitou para espreitar para se inteirar do que se tratava. Achou a ideia interessante. "Não sabia que era o dia das plantas, mas acho isto bonito e bom. Antigamente fabricava umas terras. Tinha de tudo", contou.
As plantas não são só importantes na alimentação, também o são em várias energias renováveis, daí que o IPB se tenha associado às comemorações do Dia Mundial do Fascínio das Plantas. "Ê algo que está a ser comemorado internacionalmente a que o IPB se juntou no sentido de falar das plantas mas também das suas utilizações na dietética, nutrição. Há pontos em três locais de Bragança, nomeadamente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, aqui na Praça da Sé e no Eixo Atlântico", justificou a docente.
A procura de plantas foi muita, tanto mais que eram gratuitas e diversificadas, desde as aromáticas, como a salsa e o manjericão, até às hortícolas, nomeadamente tomate, quiabos, ervilha, feijão, cereais, entre outras. Também havia castanheiros e outras árvores. Estavam ainda expostos vários produtos transformados, como a massa, as bolachas, óleo de colza, que tiveram na sua base plantas como os cereais. Na região ainda se vive próximo da terra e da agricultura. "Muitas pessoas têm raízes nas aldeias e é importante que não percam esta dimensão", concluiu Sílvia Nobre.
O comerciante Luís Morais também decidiu indagar a razão do aparto matinal na Praça da Sé e até teve direito a uma ervilha pronta a plantar. "Vou plantá-la, mesmo já sendo um pouco tarde para a sementeira, é para ver no que resulta. Tenho um quintal e gosto de lá passar algum tempo ao fim-de-semana. Há pessoas que desconhecem o processo de crescimento das plantas", explicou.

Publicado em 'Mensageiro Bragança' 24-05-2012.

Hoje degustámos presunto de cabra e ovelha


Exibido em 'Querida Júlia - SIC'.

IPB distingue empresas de ex-alunos

Dezanove empresas foram ontem distinguidas com o galardão Spin-Off IPB, uma marca que pretende destacar a capacidade empreendedora dos alunos do Instituto Politécnico de Bragança.
Desde 2009, o IPB já apoiou a constituição de 19 empresas, que resultaram em 54 postos de trabalho e movimentaram 1,8 milhões de euros, só no ano passado. José Adriano, responsável do Gabinete de Inovação e Empreendedorismo, recorda que há empresas de ex-alunos do Politécnico em toda a zona Norte do País, o que levou a instituição a criar a marca Spin-OFF IPB.
“Resolvemos criar a imagem de Spin-OFF IPB e que corresponde ao conjunto de empresas que são criadas no âmbito das competências do nosso gabinete”, afirma, acrescentando que “neste momento temos 19 empresas criadas e mais duas a criar”.
Um dos ex-alunos distinguidos foi Márcio Vara, que lançou uma empresa de Serviços Gerontológicos ao domicílio e prepara-se para franchisar a marca OldCare. Até à data, o empresário já criou 25 postos de trabalho e, além da sede, em Bragança, conta com filiais na Póvoa do Varzim e em Aveiro. “Estamos a estudar a hipótese de franchising para Portugal mas também para os mercados de Espanha e Brasil”, adianta, salientando que “gostaríamos que isso acontecesse no início de 2013”.
A entrega dos diplomas decorreu durante a Feira de Emprego OPA 2012, um certame que conta com a participação de 32 empresas, oriundas de Portugal, França e Espanha.
O presidente da Associação Académica do IPB, garante que esta é uma oportunidade que os alunos não devem perder, especialmente os que terminam o curso este ano.“Há 700 pessoas a terminar a licenciatura aqui no IPB e por isso era oportuno organizarmos algo para eles começarem a procurar no mercado de trabalho” explica Rui Sousa.
Orienta-te, Prepara-te, Atreve-te é o mote da OPA 2012, uma feira que termina hoje à tarde, numa tenda gigante junto à Escola Superior de Educação.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

24 maio, 2012

Quando a Terra treme

Ciênci@Bragança
O mundo vê-se periodicamente confrontado com um dos tipos de catástrofes naturais mais temidas: os terramotos, tremores de terra ou sismos. Especialmente mortíferos quando ocorrem em regiões muito populosas, sobretudo naquelas onde existem construções pouco ou nada preparadas para lhes resistir, os sismos são fenómenos geológicos muito frequentes, estreitamente relacionados com a constituição interna do nosso planeta.
O interior da terra é quente e constituído por várias camadas, umas líquidas, outras sólidas. A camada mais externa e que portanto está mais perto da superfície - a que chamamos crosta - é constituída por várias placas tectónicas. Os locais onde estas placas se encontram são as chamadas falhas e é sobre estas regiões que ocorrem, com muita frequência, episódios de libertação de energia. Esta energia é libertada em consequência de movimentos de gases nas camadas profundas da Terra, que leva a que as placas se movimentem, podendo chocar entre si, afastar-se ou simplesmente deslizar umas pelas outras.
O tremor de terra é a manifestação de libertação de energia: um fenómeno de vibração brusca e transitória da superfície terrestre. Há abalos sísmicos diariamente em todo o planeta, a grande maioria demasiado pequenos para serem detetados por nós, sem instrumentação apropriada.
O ponto onde se dá a libertação de energia pode situar-se a uma profundidade maior ou menor, consoante o local da Terra onde se dá a rutura. Chamamos a este ponto o epicentro. Quando o epicentro se situa muito próximo da superfície e se dá o infortúnio de este se encontrar junto a zonas habitadas, as consequências podem ser particularmente catastróficas. Foi o que sucedeu no Haiti, em janeiro de 2010, com o epicentro a localizar-se a baixa profundidade e muito próximo da capital do país. O facto de se tratar de um país muito pobre, onde a construção não incorpora técnicas que possibilitam alguma resistência aos sismos, tornou os efeitos ainda mais devastadores. No terramoto que ocorreu ao largo do Japão, em 2011, e de que a nossa memória ainda está bem fresca, sobretudo pelos efeitos indiretos da onda gigante que se formou (tsunami), uma das razões pelas quais o impacto nos edifícios se revelou menor, foi o facto de neste país os edifícios já serem construídos de modo a resistir aos sismos.
Há essencialmente dois modos de medir a intensidade de um sismo: através da escala de Richter e da escala de Mercalli. A primeira traduz a energia libertada no terramoto, medindo concretamente a amplitude das ondas sísmicas, com base em registos sismográficos. A escala de Mercalli, por seu lado, qualitativa e menos científica, mede de alguma forma os efeitos (danos) nas estruturas das construções e as sensações percebidas pelas pessoas.
No Centro de Ciência Viva de Bragança é possível compreender o que acontece durante um sismo e fazemo-lo com as nossas próprias mãos. O sismo é simulado através de um impacto num saco de boxe. Podemos então compreender, através de gráficos muito simples, a natureza das várias ondas sísmicas que são geradas e ainda estimar a intensidade do terramoto de acordo com as escalas de Richter e de Mercalli.
João Paulo Matias
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

23 maio, 2012

IPB distinguido com o selo ECTS

Instituição brigantina é o politécnico que recebe mais alunos Erasmus
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) recebeu o Selo ECTS da Comissão Europeia, em cerimónia comemorativa dos 25 anos do Programa Erasmus realizada no passado dia 8 de Maio em Copenhaga, Dinamarca. O Selo ECTS (European Credit Transfer and Accumulation System – ECTS Label) atesta a qualidade da informação sobre a oferta formativa e da gestão da mobilidade de estudantes no Espaço Europeu de Ensino Superior, no âmbito do Programa Erasmus. Em particular, a Comissão Europeia considerou que a plataforma na Internet do Catálogo de Cursos do IPB assegura um elevado grau de transparência e que a instituição demonstra boas práticas na mobilidade internacional de estudantes e seu reconhecimento académico. A atribuição do Selo ECTS foi divulgada pelo IPB durante a abertura oficial da 8ª Semana Erasmus no passado dia 15 de Maio na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. Na mesma sessão foi apresentado o livro “Teaching Crossroads – 7th Erasmus Week” que compila os textos de seminários efectuados pelos professores europeus durante a anterior Semana Erasmus do IPB. A Comissão Europeia distinguiu 12 instituições de ensino superior europeias com este selo de qualidade, tendo o IPB sido a única portuguesa a receber o Selo ECTS em 2011. Com a atribuição desta distinção o IPB consolida o seu projeto de internacionalização que envolve, actualmente, mais de 700 estudantes enviados e recebidos anualmente, em resultado da cooperação com instituições de ensino superior europeias e extracomunitárias, de onde se destaca a cooperação com países de expressão portuguesa. O IPB está também posicionado nas posições cimeiras em mobilidade europeia, no âmbito do programa Erasmus. Cruzando os dados disponibilizados pela Comissão Europeia relativos a mobilidade de estudantes com os dados do Governo Português sobre a dimensão das instituições de ensino superior portuguesas (inquérito RAIDES), conclui-se que o IPB ficou posicionado, no ano lectivo de 2008/2009, na segunda posição nacional em percentagem de estudantes em mobilidade Erasmus (recebidos e enviados) face à dimensão da instituição. No ano lectivo de 2010/2011 os dados recentemente publicados pela Comissão Europeia permitem concluir que o IPB está em primeiro lugar no rácio de número de estudantes recebidos face à dimensão da instituição. No ano lectivo de 2008/2009 o IPB ocupava a segunda posição na tabela das instituições de ensino superior portuguesas no Top 500 de mobilidade de estudantes, no âmbito do Programa Erasmus, com 335 alunos em mobilidade, apenas precedido pela Universidade Nova de Lisboa, com 980. No ano lectivo de 2010/2011 o IPB teve 250 alunos Erasmus, e é o instituto politécnico português que mais alunos recebeu ao abrigo dos programas de mobilidade, à frente de Coimbra, Lisboa e Porto.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

Fascínio das Plantas

IPB produziu 20 mil plantas para oferecer

Exibido em 'RTP'.

Revista alia Ciência a Adolescência

Já está on-line a revista AdolesCiência, uma publicação que alia as investigações realizadas por jovens do ensino básico e secundário, alunos de cursos de especialização tecnológica e de licenciatura.
A revista nasceu da necessidade de criar um espaço para desenvolver nos jovens a procura de conhecimento sério, o espírito científico, o respeito pela autoria e as competências de leitura e de escrita. A publicação está disponível em www.adolesciencia.ipb.pt, sob a direcção de Vítor Gonçalves, docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com Luísa Diz Lopes, docente da Escola Abade de Baçal e aluna de Mestrado no IPB.
Trata-se de uma revista anual, que aborda temáticas diversas como a Artes e a Linguística, passando pelas Ciências Naturais e pelas Ciências Experimentais. Para Vítor Gonçalves, “esta é uma ferramenta muito importante, onde os alunos, juntamente com os seus professores, produzem conhecimento para outros alunos poderem utilizar”.
Publicado em 'Jornal Nordeste'.

22 maio, 2012

IPB lidera mobilidade de estudantes

Ao longo deste ano lectivo, a instituição colocou e recebeu mais de 700 alunos
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é a instituição de ensino superior do País que mais promove a mobilidade internacional dos seus estudantes.
Durante o ano lectivo de 2011/2012, o IPB colocou e recebeu mais de 700 estudantes em mobilidade internacional, através de um financiamento que ultrapassa o meio milhão de euros anuais. A novidade foi avançada durante a VIII Semana Erasmus, uma iniciativa que envolveu mais de 130 professores e colaboradores de Escolas e Universidades europeias.
Para o vice-presidente do IPB, Luís Pais, o programa Erasmus é uma oportunidade que os estudantes não devem perder. “Muitos dos empregadores gostam que os alunos tenham uma experiência de mobilidade internacional, porque isso significa que o aluno conseguiu adaptar-se a uma nova realidade e a um novo desafio”.
A edição deste ano da Semana Erasmus contou com a presença de representantes de 13 países da Europa e incluiu a realização de seminários e workshops, que juntaram docentes do IPB e de várias instituições europeias.
As jornadas acontecem numa altura em que o IPB foi distinguido com o Selo ECTS na semana comemorativa dos 25 anos do Programa Erasmus, realizada em Copenhaga (Dinamarca). Trata-se de um prémio atribuído pela Comissão Europeia que atesta a qualidade da informação institucional e da gestão da mobilidade no Espaço Europeu de Ensino Superior. Este ano, o galardão apenas foi atribuído a doze instituições em toda a Europa.
“Foi um dos pontos altos de todo o programa de internacionalização do instituto”, sustenta Luís Pais.
A sessão de abertura da oitava Semana Erasmus contou com o lançamento do livro “Teaching Crossroads - 7th Erasmus Week”, que compila os textos de seminários efectuados pelos professores durante a anterior Semana Erasmus do IPB.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Trilhos transmontanos

Passeio reuniu cerca de 150 pessoas

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

17 maio, 2012

IPB lança revista Adolesciência

Já está on-line a primeira edição da revista Adolesciência, uma publicação que alia ciência e adolescência.
Esta é uma plataforma orientada para divulgar reflexões e investigações, produzidas por jovens dos ensinos básico e secundário, mas também por alunos de cursos de especialização tecnológica e de licenciatura. A revista nasceu da necessidade de criar um espaço que ajude a desenvolver nos jovens a procura de conhecimento sério, o espírito científico, o respeito pela autoria e as competências de leitura e de escrita.
Para o director da publicação, Vítor Gonçalves, esta é uma ferramenta muito importante, onde os alunos, juntamente com os seus professores, produzem conhecimento para outros alunos poderem utilizar. “A ideia já surgiu há alguns anos pois eu estive ligado a revistas e jornais escolares no ensino secundário. Quando cheguei ao superior já existiam revistas de divulgação da ciência mas não existia uma publicação que fizesse o elo de ligação entre o ensino secundário e o superior”.
A Escola Superior de Educação de Bragança, a promover desta forma, a revista Adolesciência, uma publicação que permite aos alunos expressar as suas perspectivas de um ponto de vista científico nas diversas áreas do conhecimento.
O primeiro número da revista, que já está disponível na internet, pretende publicar e difundir textos originais e inéditos, resultantes da pesquisa científica ou da revisão da literatura e recensões críticas de documentos.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

16 maio, 2012

Mandarim leccionado no IPB

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai leccionar aulas de mandarim já no próximo ano lectivo.
Este projecto surge na sequência das relações do IPB com o Oriente, que teve início com a vinda de 24 alunos chineses para Bragança, há cerca de um ano.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, sublinha que o Politécnico vai receber agora um Centro de Estudos Orientais, que deverá ser inaugurado em Outubro do próximo ano.
“Ficou já aqui estabelecido que irá ser constituído aqui um Centro de Língua Chinesa. Iremos ter também aqui uma professora de Macau que irá leccionar aos alunos de Línguas e Relações Internacionais na Escola de Educação de Bragança e aos cursos de Turismo na Escola de Mirandela”, realça o presidente IPB.
A introdução do mandarim nos planos de estudos de alguns cursos vai enriquecer os currículos dos alunos. Sobrinho Teixeira garante que esta é uma forma de alargar o leque de oportunidades de emprego para os profissionais formados pelo IPB. Sobrinho Teixeira salienta que o Centro de Língua Chinesa vai ser aberto à comunidade e servirá toda a região Norte.
O Centro de Estudos Orientais vai ficar sedeado no IPB e tem inauguração marcada para Outubro do próximo ano.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB recebe Semana Erasmus depois de ter sido distinguido com selo ECTS

O Instituto Politécnico de Bragança recebe, até sexta-feira, a oitava edição da Semana Erasmus, uma iniciativa que envolve mais de 130 professores e colaboradores de instituições de ensino superior europeias.
A sessão de abertura contou com o lançamento do livro “Teaching Crossroads - 7th Erasmus Week”, que compila os textos de seminários efectuados pelos professores durante a anterior Semana Erasmus do ano passado. A semana conta com a presença de representantes de 13 países europeus e inclui a realização de seminários pelos docentes internacionais, assim como a realização de workshops que juntam colaboradores do IPB e das instituições europeias.
Para Luís Pais, vice-presidente do IPB, este é um dos pontos altos de todo o programa de internacionalização do Instituto: “Com esta iniciativa podemos receber professores e colaboradores de instituições europeias que aderiram ao programa Erasmus, e assim desta forma temos todas as vantagens de potenciar a vinda deles. De que forma? De forma a podermos receber melhor, porque vindo em grupo podemos mostrar a nossa instituição e a região que a circunda”.
No passado dia oito de Maio, o IPB foi distinguido com o Selo ECTS na semana comemorativa dos 25 anos do Programa Erasmus, realizada em Copenhaga, o que para o vice-presidente é um motivo de orgulho: “O Selo ECTS é um prémio da própria Comissão Europeia que distinguiu o Politécnico de Bragança pela qualidade com que realiza a mobilidade internacional. Ao todo, para ter uma noção da importância deste prémio, receberam este ano apenas 12 instituições de Ensino Superior de toda a Europa”.
Neste ano lectivo, o IPB enviará e receberá mais de 700 estudantes em mobilidade internacional, através de um financiamento que ultrapassa o meu milhão de euros anuais. A Semana Erasmus a comprovar que o IPB está no top das instituições de ensino superior em Portugal que mais promovem a mobilidade internacional dos seus estudantes.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Orienta-te, Prepara-te e Atreve-te

Associação Académica apresenta OPA 2012

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Associação Académica do IPB quer ensinar estudantes a procurar emprego

A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança vai lançar uma iniciativa que ajude a fomentar o emprego entre os recém-licenciados, a OPA.
O presidente da associação Académica do IPB explica que, este ano, a academia decidiu demarcar-se da Feira de Emprego e Solidariedade e avançar com uma iniciativa própria. Rui Sousa entende que essa iniciativa “não foi de encontro às necessidades das pessoas”. “Gostamos de organizar coisas não para dizer que fazemos mas para ter alguma utilidade no futuro”, frisa. “Vai ser totalmente o oposto a uma feira de emprego. Vamos buscar empresas que nos vão dizer o que procuram e nós mostramos-lhes que nos nossos laboratórios temos gente competente, que sai com formação e pode corresponder às vossas ideias”, explica.
Rui Sousa adianta ainda que o objectivo é atrair empresas ao Instituto Politécnico e ajudar os candidatos a empregos nos passos necessários.
“Hoje em dia temos cada vez mais colegas nossos a concorrer para o estrangeiro, que não sabem elaborar curriculae não estão preparados para entrevistas. Vamos prepará-los para esses objectivos. Vão aprender a fazer vários tipos de curriculae e aprender a fazer entrevistas. Vamos ter uma pessoa que trabalha no recrutamento para multinacionais, que vai ensinar o que se deve e o que nunca se deve fazer nessas situações. E depois, cada curso vai poder fazer uma entrevista na sua área”, adiantou o presidente da AAIPB.
O presidente da Associação Académica entende que uma iniciativa destas poderá ter mais sucesso do que uma feira de emprego.
“Achamos que as pessoas vão ficar com outra realidade da procura de trabalho. Não é só pedir às empresas que nos venham cá oferecer empregos que não têm, nesta altura, mas ensinar as pessoas a procurar emprego de uma outra forma”, conclui.
A OPA, assim se chama a iniciativa da Associação Académica do IPB, vai decorrer nos dias 23 e 24 de Maio.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

14 maio, 2012

Mestre UBU

IPB sobe ao palco na Mostra de Teatro Escolar

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Marinho Pinto contra encerramento de tribunais no Interior do país

O encerramento de tribunais é um incentivo para as pessoas fazerem justiça pelas próprias mãos. Quem o diz é o Bastonário da Ordem dos Advogados. Marinho Pinto esteve hoje em Bragança a falar de Justiça, Cidadania e Estado de Direito no âmbito da Semana da Tecnologia e Gestão, que está a decorrer no Instituto Politécnico de Bragança.
Para o Bastonário o encerramento de tribunais é uma medida puramente economicista que poderá ter consequências graves na sociedade.“As pessoas vão sentir-se tentadas a fazer justiça pelas próprias mãos. Por exemplo, se encerrarem o tribunal de Vinhais. As pessoas serão julgadas em Bragança pelos crimes praticados em Vinhais. Isso não produz a medida preventiva. Essa é a função do julgamento, a prevenção geral”, realça Marinho Pinto.Para Marinho Pinto os custos dos tribunais não são significativos e acusa o Governo de querer descredibilizar a justiça junto dos portugueses.“E é pura demagogia dizer que os custos do tribunal são insuportáveis. A maior parte dos custos dos tribunais do Interior são suportados pelas câmaras municipais. E os que não são, passariam a ser, porque elas até estão disponíveis”, salienta o Bastonário.O Bastonário desafia, ainda, o Governo de criar tribunais nas sedes de concelho onde não existem.“Deveriam era ser criados tribunais nos concelhos que não os têm. Os tribunais em si não são caros. Não é necessário ir lá um juiz e um procurador todos os dias. Mas deveria ir uma vez por semana. Mas cada juiz poderia ter quatro ou cinco tribunais”, sustenta o Bastonário.
Marinho Pinto reconhece que os portugueses estão resignados perante as medidas que estão a ser tomadas pelo Governo, mas desafia os transmontanos a manifestarem-se contra o encerramento dos tribunais.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

10 maio, 2012

Ciências Agrárias em destaque no IPB

As Ciências Agrárias estão em foco no Instituto Politécnico de Bragança, numa semana recheada de conferências e mesas redondas, sob o tema “As Biociências no Mercado de Trabalho”.
No dia dedicado à Engenharia Alimentar e Agronómica, o director regional da Agricultura garantiu que o sector tem futuro, uma vez que a população mundial está a crescer e os bens alimentares a começam a escassear. Para Manuel Cardoso, as empresas só têm a ganhar se apostarem nos produtos de qualidade. “Acho que a nossa Agricultura vai ter um grande futuro. A razão prende-se essencialmente com o facto de que hoje em dia vale a pena produzir bens alimentares. A produção de bens alimentares é importante sob o ponto de vista nacional e é importante sob o ponto de vista mundial, na medida em que a população mundial tem vindo a crescer, e a produção de bens alimentares não tem vindo a crescer ao mesmo ritmo. Não há dúvida que há um grande futuro tanto nesse aspecto, como no aspecto empresarial propriamente dito. Neste momento há uma procura grande de bens alimentares de qualidade. A nossa região consegue produzir bens alimentares de elevada qualidade, e mantendo a qualidade é uma questão de nós concentrarmos a oferta, procurarmos o mercado e colocarmos esses bens à disposição dos consumidores”.
Numa altura, em que existe cada vez mais desemprego, apostar na Agricultura pode ser uma boa saída profissional para os jovens licenciados em Ciências Agrárias. “Neste momento, os projectos que estão a ser aprovados são projectos para jovens agricultores. São projectos inovadores em muitos aspectos, e que estão virados tanto para as culturas clássicas, como também para aquelas culturas onde existe uma grande novidade tecnológica. Portanto, os jovens agricultores é uma grande aposta, e é uma boa saída profissional, sobretudo para os licenciados dos nossos politécnicos e das nossas universidades”.
O director regional de Agricultura foi um dos oradores no primeiro dia da Semana das Ciências Agrária, que decorrem até quinta-feira no Instituto Politécnico de Bragança.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Ciênci@Bragança

Projeto aposta nos media locais para divulgar ciência

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Semana de Partilha

Biociências em debate na Semana das Ciências Agrárias

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Manual de Boas práticas para empresários da restauração apresentado no IPB

Os empresários do ramo da restauração já têm um manual prático para poderem implementar sistemas de gestão da segurança alimentar. Numa altura em que a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aperta a fiscalização, duas docentes e um técnico do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) lançaram um livro para ajudar os empresários.
Elsa Ramalhosa, uma das autoras do livro, diz que este manual simplifica a legislação, que, muitas vezes, é difícil de perceber pelos proprietários dos restaurantes.“Os empresários têm que ter um sistema de análise de perigos e pontos críticos de controlo implementado. Isto é uma obrigação estabelecida pela legislação europeia. Além disso, as unidades podem também certificar os sistemas de segurança alimentar. O nosso livro ajuda a perceber melhor os requisitos para a implementação desses sistemas de gestão”, explica a professora. Elsa Ramalhosa enaltece o cariz prático desta publicação, que dá dicas fundamentais aos empresários. “Temos o exemplo de um manual que terá que ser adaptado a cada unidade em particular”, frisa Elsa Ramalhosa.
Esta é uma publicação pioneira sobre esta temática. Ercílio Fernandes, que também é autor deste livro, sublinha que foi a lacuna ao nível da investigação nesta área que motivou os autores a lançar esta obra.Para a Professora Fátima Silva, que também é autora do livro, esta obra deve ser uma referência para os empresários do sector. Em época de crise, a docente lembra que este livro contém dicas fundamentais para fortalecer o negócio.
O livro “Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar: Guia para a sua implementação em unidades de restauração” já está à venda nas livrarias de todo o País.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Galhofa em Torneio

Alunos reúnem-se para a V competição

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08 maio, 2012

Empresas vão visitar IPB a convite dos estudantes

Objectivo é fazer, não uma feira de emprego, mas mostrar as ofertas de trabalhos aos possíveis empregadores
A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança, vai promover, de 23 a 24 deste mês, uma iniciativa que pretende levar às várias escolas do Instituto diversas empresas, possíveis interessadas no trabalho dos jovens formados na Instituição. “Não é uma feira de emprego, vai ter empresas no IPB que nos possam dizer o que é que procuram. Nós procuramos pessoas que procuram provectos no âmbito desta matéria e nós dizermos-lhe temos aqui pessoas que pode desenvolver esses projectos”, explicou Rui Sousa, presidente da Associação Académica.
Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Instituto Politécnico de Bragança aposta nas relações com o Oriente

Depois de terem chegado ao IPB, em Setembro passado, 24 alunos da Universidade de Nanjin, para estudarem a Língua Portuguesa, agora o intercâmbio alarga-se a mais quatro universidades da República Popular da China. No próximo mês de Setembro, o número de alunos deverá subir para perto de 80 e em 2013 deverá chegar aos 300. Na Última Hora fomos perceber como está a decorrer esta experiência.
Uma situação que o presidente do Politécnico atribui ao interesse, dos orientais, pela Língua Portuguesa e pelas oportunidades que o mundo da lusofonia pode oferecer. Esta ligação à Ásia será selada também com abertura de um Centro de Estudos Orientais, que ficará sediado em Bragança e servirá todo o norte do País.

Publicado em 'TSF'.

FRAH promove sessão informativa

Decorreu, no dia 4 de maio, na Escola Superior de Tecnologia de Bragança, a sessão informativa “Como procurar trabalho em Espanha”, organizada pela Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH), em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), as redes Europe Direct de Bragança e de Zamora (Espanha) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, e que teve como público-alvo os estudantes finalistas do IPB e os desempregados da região.
Durante a sessão de abertura, o Secretário-geral da FRAH, José Luís Prada, o Vice-Presidente do IPB, Doutor Luís Pais, e o Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Bragança, Dr. Jorge Novo, destacaram a importância dos temas em debate no contexto da atual crise económica vivida nos dois países, uma vez que a informação disponibilizada na sessão, como as necessidades do mercado de trabalho transfronteiriço, os meios de pesquisar ofertas de trabalho, os perfis profissionais mais valorizados e as ferramentas linguísticas, podem ditar o sucesso na procura de emprego.
Após a abertura do evento, tomou a palavra a conselheira da rede EURES de Bragança, Dra. Sandra Falcão, que deu a conhecer os principais sites de pesquisa de ofertas de trabalho, como www.eures.europa.eu, www.iefp.pt e www.netemprego.pt.
Seguiu-se a apresentação pela conselheira Eures de Zamora, Maria Tereza Lorenzo, da situação do mercado laboral em Espanha, com destaque para a província de Castela e Leão. Berenice Bollon, representante do Grupo espanhol INZAMAC, apresentou a empresa aos alunos e alertou para as qualidade que o candidato deve demonstrar na entrevista profissional e depois ao longo da carreira na empresa. Finalmente, David Sousa, responsável pelo Centro de Espanhol da FRAH e professor de espanhol no mesmo centro, depois de salientar a importância da aprendizagem do espanhol para quem procura trabalho em Espanha, ensinou aos participantes os principais modelos de curriculum vitae aceites no país vizinho, como elaborar uma carta de apresentação ou responder a um anúncio de recrutamento em espanhol.

Publicado em 'Cm-Bragança'.

07 maio, 2012

Politécnicos querem participar na diplomacia económica do país

Os Institutos Politécnicos querem ser incluídos no esforço da diplomacia económica portuguesa, revelou esta segunda-feira o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), João Sobrinho.
“Devemos começar a fazer parte da diplomacia económica do país” e, daí, “o desafio ao nosso Ministério [da Educação]“, já que “o sistema de ensino politécnico português tem atualmente uma grande capacidade de internacionalização”, sublinhou o presidente do CCIPS, cujo plenário decorre hoje em Leiria.
João Sobrinho explicou que a ideia será remetida à tutela e ao parlamento, “mas também ao Governo no seu todo”, já que é uma matéria “que faz também parte da diplomacia do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
O presidente do CCIPS, e também presidente do Instituto Politécnico de Bragança, frisou que “há um sistema politécnico emergente a nível mundial, nomeadamente no seio da lusofonia”.
Por isso, sustentou, o facto de “sermos vistos como um dos sistemas politécnicos que mais pujança e qualificação tem a nível internacional” é “uma oportunidade para o país, como demonstram, por exemplo, os dois acordos firmados com o Brasil, que vão representar a entrada de receita líquida” em Portugal.
O presidente do CCISP recordou que, recentemente, foram criadas sete regiões académicas e sete institutos politécnicos em Angola e uma rede que já conta com 38 institutos federais no Brasil.
“Neste momento, o português começa a ser uma língua com uma grande capacidade de expansão. A procura do português, pela realidade da lusofonia, é muito grande, nomeadamente em países emergentes do oriente e, portanto, o sistema politécnico português já hoje tem hoje diversas instituições a trabalhar na China”.
É o caso do Politécnico de Leiria, que lançou o primeiro curso de tradução português-chinês, e do Politécnico de Bragança, que tem professores portugueses na China e alunos chineses a aprenderem durante todo o ano a língua portuguesa, exemplificou.
No plenário do CCISP foi ainda abordado o desejo de as instituições politécnicas passarem a ser designadas de Universidades de Ciências Aplicadas, algo que os presidentes das instituições consideram “importante, não só internamente, como também para a sua compreensão e afirmação em termos internacionais”.
A criação de centros de investigação avançada foi outro dos desafios lançados ao Governo pelo CCISP, informou João Sobrinho, destacando que, para tal, “não é preciso financiamento adicional de relevo”.
Publicado em 'as Beiras'.

Portugal ainda tem Ensino Superior a menos

"Tenho a certeza de que se fizermos um ranking muitos politécnicos vão ocupar posições surpreendentes. Em Portugal, o pior ranking que existe é o das perceções"
"No estrangeiro ninguém me pergunta a que distância estou de Lisboa, mas qual a qualidade da instituição e da cidade. E nós temos respostas"

Espalhados um pouco por todo o país, os institutos politécnicos têm contribuído de forma determinante para o desenvolvimento das regiões, diz Sobrinho Teixeira, presidente do Politécnico de Bragança. Por isso, opõe-se à redução da rede. E acredita que no dia em que houver rankings destas instituições, os politécnicos vão surpreender. Nos dois últimos dias discutiram o futuro em congresso, no Porto.

P: Várias instituições têm alertado para um aumento do abandono no ensino superior por razões económicas. Confirma?
R: Os dados que temos são do início de fevereiro e não indicam aumento de desistências. No Politécnico de Bragança temos até duas dezenas de abandonos a menos face ao ano transato. A verdade é que todos os anos há variações desta ordem, que têm que ver com razões muito diversas da situação de cada aluno. Pode ser que se venha a verificar algum atraso no pagamento das propinas agora no segundo semestre, mas não sabemos ainda.

P: As denúncias são alarmistas?
R: Eu estou a falar da realidade do ensino politécnico. Este sistema tem particularidades que se calhar o tornam menos vulnerável à crise. A sua localização geográfica abrange 41 concelhos. Na maior parte das vezes, o aluno encontra-se no ambiente familiar. E muitos dos que estão deslocados estudam em politécnicos fora das grandes cidades, onde os custos de vida são muito mais baixos (o custo de acomodação em Bragança é cerca de um quarto do de Lisboa).

P: Num cenário de contenção financeira, essa dispersão não é uma desvantagem?
R: As vantagens superam largamente as desvantagens. Os politécnicos têm tido um grande contributo para a qualificação dos portugueses e para a coesão nacional. Hoje, um jovem de uma aldeia de Bragança tem a mesma oportunidade de se qualificar do que um jovem do centro de Lisboa. E o impacto no desenvolvimento das regiões sente-se a todos os níveis.

P: O interior estaria ainda mais abandonado?
R: Não seria possível haver teatro ou espetáculos culturais em Bragança se não houvesse o politécnico, que tem 7500 alunos numa cidade de 23.500 habitantes. O politécnico contribui para a coesão económica da região, mas também social e cultural.

P: A questão é saber se há dinheiro para manter essa rede.
R: Se somarmos o Orçamento do Estado atribuído aos sete politécnicos do interior, isso corresponde a 9,1% do total que o Estado gasta no ensino superior. Parece-me que o contributo destes politécnicos para a  sustentabilidade das regiões vale muito mais do que isso. Há um estudo que analisa o impacto económico dos politécnicos do interior nas respetivas cidades e que conclui que por cada euro que o Estado investe num aluno de uma instituição no interior há um retomo de €2,33 em cobrança de impostos. Se o país tivesse um universo maior de pessoas qualificadas talvez os sacrifícios que estão hoje a ser pedidos aos portugueses fossem menores. Não é à custa das pessoas que recebem o salário mínimo que o país vai cobrar impostos que permitam sair da crise.

P: Mas o facto de haver 15 institutos politécnicos não os impede de ganhar dimensão?
R: Por isso defendemos a constituição de consórcios que respeitem a autonomia de cada instituição mas que permitam ganhar dimensão e capacidade de realizar projetos. Há já vários exemplos. Na região Norte os quatro politécnicos associaram-se para oferecer formação conjunta e estão a dar sete mestrados, que funcionam alternadamente nos institutos, em vez de os repetirem em cada um.

P: Esse esforço não se nota ainda nas licenciaturas. Só na rede pública existem 1200, metade das quais nos politécnicos.
R: Concordo que existem cursos a mais, mas acho que existe ensino superior a menos. A população ativa portuguesa com qualificação superior é cerca de metade da realidade da OCDE. O esforço que tem de ser feito não pode ser no sentido de reduzir o sistema mas de tornar a oferta mais eficaz, garantindo a  qualificação de mais pessoas.

P: Se as instituições não se puserem de acordo, teme que o Ministério decida por elas?
R: O Governo dirá quais as linhas - já foi dito que é preciso reorganizar a rede de cursos, tendo em conta a sua qualidade e a oferta repetida na mesma área geográfica. Mas estou convencido de que esse trabalho vai ser feito com as instituições.

P: Em Espanha, o Governo vai permitir o aumento de propinas até 50%. O Governo português pode seguir o mesmo caminho?
R: Esse deve ser o último dos caminhos. Numa situação de crise, afastaria ainda mais gente do ensino superior. A Noruega, que é um país muito desenvolvido, também teve de adaptar o seu orçamento: cortou  em tudo menos no superior e investigação, pois é isso que garante o futuro.

Publicado em 'Expresso'.

01 maio, 2012

Saúde: Doentes renais transmontanos experimentam benefícios do exercício físico nas sessões de hemodiálise

As sessões de hemodiálise deixaram de ser longas horas parados numa cadeira para alguns doentes renais transmontanos que passaram a repartir os tratamentos com os benefícios do exercício físico.
Mais do que uma forma de passar o tempo, trata-se de uma nova terapêutica, que 75 utentes estão a experimentar há 15 dias no Centro Renal de Mirandela, em Trás-os-Montes.
Há vários anos que esta unidade aposta na exercitação dos doentes para melhorar os resultados dos tratamentos e a qualidade de vida dos pacientes, mas, até aqui, o exercício era feito apenas antes das sessões de hemodiálise em passadeiras rolantes e bicicletas estáticas.
A terapêutica foi agora alargada ao período do tratamento, com a sala de hemodiálise a ganhar novos equipamentos, como pedaleiras, e a presença de fisioterapeutas que ajudam os doentes a exercitar-se.
Áurea Milhões faz diálise há 12 anos e nos últimos dias já sente "as pernas mais leves". Mesmo em casa já anda melhor, graças à ajuda da fisioterapia.
Andar de bicicleta não é novidade para Aníbal Grelo, que, aos 72 anos, continua a praticar na estrada e agora na cama da hemodiálise, nas pedaleiras que vão rodando pelos doentes.
"Aqui, não custa nada" assevera este desportista, a quem nem a doença tirou o fôlego, mas já para outro, como Hermino Ferreira, de 71 anos, é uma novidade que tem aliviado as provações de uma vida marcada pela doença renal e outras patologias.
"Já sinto outra facilidade na movimentação dos músculos", garantiu.
Melhorar a qualidade de vida destes doentes é o propósito do projeto estimulado por um jovem enfermeiro, André Novo, que fez da tese de doutoramento uma ferramenta com aplicação prática na vida dos dentes hemodialisados
Foi distinguido com o Prémio Jovem Investigador Europeu pela Federação Europeia de Medicina do Desporto, que representa 41 países.
Os benefícios do exercício físico na saúde destes doentes estão comprovados por estudos internacionais, mas foi a iniciativa deste jovem transmontano que pôs em prática, pela primeira vez, em Portugal, esta terapêutica.
A Nordial abriu-lhe a portas para testar a tese de doutoramento que vai de encontro à filosofia desta empresa convencionada do Estado para tratar os doentes renais transmontanos.
A hemodiálise "não é só substituir o órgão" que não funciona, para Francisco Travassos, o enfermeiro chefe da clínica instalada na região desde 1995 e que ganhou, recentemente, novas instalações pensadas para respostas mais abrangentes aos utentes.
Além da hemodiálise, este espaço tem também unidade de cuidados continuados e bloco operatório, que aguardam ainda convenção com o Estado para serem disponibilizados aos doentes.
O projeto do exercício físico tem a parceria da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança, aonde o investigador André Novo é docente e recrutou duas fisioterapeutas, a realizarem um mestrado sobre envelhecimento ativo.
Tânia Sousa e Ânia Domingues têm de "saber cativar" estes doentes, muitos dos quais idosos e alguns que nunca fizeram exercício físico da forma que agora lhes é proposta.
A adesão ao programa é facultativa e, apesar de haver algumas resistências, as jovens garantem que se se lhes "mostrar que é benéfico, eles aderem".
Publicado em 'Porto Canal'.