22 dezembro, 2015

IPB quer criar Centro de Inovação Industrial


O Instituto Politécnico de Bragança pretende criar um Centro de Inovação na área industrial. Depois da criação do Centro de Investigação de Montanha - CIMO, o único no país, a instituição de ensino superior quer investir no desenvolvimento e pesquisa científica no sector secundário.
De acordo com Sobrinho Teixeira, presidente do IPB. "Eu não escondo. O Politécnico de Bragança quer também promover aqui a introdução de um laboratório de inovação industrial, ou seja, tendo em conta toda a realidade que existe agora. Da criação aqui de um sector secundário e de um "cluster" no sector secundário baseado na industria automóvel", cita Sobrinho Teixeira.
O presidente do instituto considera que um laboratório deste tipo teria um papel muito importante no desenvolvimento e criação de riqueza na região. Mas acredita que pode ser difícil conseguir financiamento: "O que me parece é que se não existir aqui esta perspectiva, por ventura, teremos muita mais dificuldade em fazer evoluir este laboratório de inovação industrial para conseguir criar riqueza aqui dentro da região " disse o presidente do instituto.
O centro de inovação industrial deverá ser candidatado pelo IPB ao programa de financiamento europeu do Norte 2020.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

11 dezembro, 2015

Centro de Investigação de Montanha estuda sustentabilidade dos ecossistemas em altitude

No Dia Internacional da Montanha, que hoje se assinala, a SIC foi conhecer o único Centro de Investigação de Montanha existente em Portugal. Este núcleo científico, localizado em Bragança, dedica-se ao estudo da sustentabilidade dos ecossistemas em altitude, caracterizados por uma grande biodiversidade de fauna e flora.

Exibido em 'SIC'.

Estudantes entregam donativo à Obra Kolping


A Associação Académica do Instituto Politécnico Bragança entregou ontem um donativo de Mil euros à Obra Kolping.
A verba é resultado de parte da receita do concerto do Agir, que aconteceu na passada quarta-feira, em Bragança. O espectáculo devia ter acontecido na recepção ao caloiro, mas foi cancelado porque à data o cantor se encontrava em Milão para receber um prémio da MTV.
Agora, na época de natal o concerto revestiu-se de um cariz solidário e 1 euro de cada bilhete vendido foi entregue à obra Kolping.
O vice presidente da Obra Kolping, José Tabuada, explica que o contributo vai dar uma grande ajuda. “É importantíssimo, a nossa principal fonte de financiamento é a segurança social, e temos muitos encargos, e um donativo deste montante é muito expressivo”, refere o responsável, adiantando que a verba ainda não tem destino. A obra Kolping acolhe actualmente 21 crianças provenientes de famílias em dificuldades, dos 0 aos 12.
O presidente da associação académica, Ricardo Pinto, afirma que os estudantes entenderam que esta seria a instituição que mais necessitaria de apoio na cidade. “Chegámos à conclusão que a Obra Kolping seria a instituição com mais dificuldade. E para nós nada mais gratificante do que entregar esta quantia numa altura de Natal a uma instituição que trabalha com crianças”, afirma Ricardo Pinto O representante dos estudantes do IPB referiu ainda que a associação académica tem conhecimento de cada vez mais alunos com dificuldades. “Há cada vez mais casos de pobreza extrema. Há pessoas a mais de 500 km de casa e que não têm sequer dois euros para ir à cantina para comer uma refeição quente”, revela. Uma preocupação que leva os estudantes a promover mais uma vez este ano o desfile de pais natais solidários. Na acção serão recolhidos bens alimentares, que depois de entregues na cantina da acção social serão trocados por senhas destinados aos estudantes mais carenciados. O desfile tem lugar no dia 16 em Bragança.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Desemprego jovem aumenta procura de cursos de Agronomia


O aumento do desemprego entre os jovens está a levar a um crescimento da procura de cursos da área de Agronomia, adiantou o Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que participou no I Congresso Nacional das Escolas Superiores Agrárias (CNESA), que decorreu quarta e quinta-feira em Bragança. Joaquim Mourato admitiu que durante uns anos “estes cursos tiveram uma quebra na procura, mas nos últimos dois anos estamos a ter sinais de uma quebra e um abrandamento em algumas áreas das Ciências Agrárias”. A retoma na procura dá um sinal de esperança aos responsáveis das Escolas Superiores Agrárias que acreditam que “a agricultura e a pecuária vão melhorar e surgirão muitos projetos inovadores que darão lugar a empresas e permitirão criar emprego”, destacou o presidente do CCISP. “Onde há emprego obviamente há procura e o ensino superior vai beneficiar desse crescimento”, realçou.

Oito Agrárias no debate
O I Congresso juntou em Bragança oito escolas superiores agrárias do país e mais de 200 investigadores, o que confirma a importância crescente da agricultura e a vitalidade das instituições de ensino superior que driblaram a crise. Nos anos 80 e 90 houve uma quebra acentuadíssima no setor da agricultura e consequentemente a procura caiu.
Os cursos de Agronomia não captam muitos alunos do Concurso Nacional de Acesso, todavia atraem o público adulto, “que completam as vagas disponíveis”, reconheceu o responsável do CCISP, que defendeu que as escolas superiores agrárias deviam disponibilizar cursos de doutoramento.
Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) notou que os dados disponibilizados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional indicam que os jovens licenciados nas área da Agronomia têm das mais baixas taxas de desemprego, na ordem dos 3%. “A agricultura revelou-se nestes anos de crise uma reserva estratégica nacional e uma das áreas que mais exportou”, destacou. O presidente do IPB considera que é preciso fazer uma mudança de paradigma, porque os jovens quando saem do 12º ano “dificilmente escolhem a área agrícola porque têm a ideia dos agricultores com mais de 60 anos e é uma vida que não querem”. Acabam por mudar de opinião “quando frequentam os cursos de especialização tecnológica e os cursos superiores profissionais, que os levam a mudar as escolhas e voltam-se para a área agícola”.

“É preciso inteligência para desenvolver a agricultura”
O anterior secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, que participou no congresso, considera que o momento atual “é crucial” para a agricultura transmontana “por se estar na fase apoios comunitários”, pelo que sugere a definição de estratégias de desenvolvimento em áreas fundamentais como o azeite, a transformação de produtos locais à base de raças autóctones, os vinhos, castanha e frutos secos.
“Estes setores têm cada vez mais atração dos mercados internacionais e maior procura, além de que é preciso aproveitar a ideia da alimentação saudável”, sublinhou Nuno Vieira e Brito, que defende que além de criar escala é preciso apostar “na inovação e na transformação”. O setor creceu nos últimos anos. “Há fundos, agora é preciso inteligência para desenvolver a agricultura e o setor agro-alimentar, criando pequenas empresas, produzir bem e comercializar melhor”, referiu. Nuno Vieira e Brito acredita que a agricultura pode absorver jovens qualificados que se forma em cursos de Agronomia.

Publicado em 'Mensageiro'.

04 dezembro, 2015

Inovação em destaque no I Congresso Nacional de Escolas Agrárias


A investigação e a inovação no sector primário estiveram em destaque no I Congresso Nacional de Escolas Superiores Agrárias que decorreu em Bragança no Instituto Politécnico.
Mais de duas centenas de instigadores participaram na iniciativa onde foram apresentados vários trabalhos de investigação desenvolvidos nas 8 escolas superiores agrárias do País.
Um deles foi o projecto de uma das equipas que trabalha no Centro de Investigação e Montanha do IPB na área agroalimentar. Produzir corantes e conservantes a partir de plantas e cogumelos para eliminar ou reduzir os níveis de toxicidade que os químicos tradicionais apresentam nos alimentos tem sido o trabalho desenvolvido nos últimos anos. “Começámos a fazer estudos de aplicação de algumas plantas e cogumelos que se revelaram mais promissoras, para as incorporar em alimentos para substituir aditivos químicos, como corantes e conservantes”, esclarece a investigadora Isabel Ferreira.
Albino Bento, presidente da Agrária de Bragança e membro da organização do evento defende que o sector primário é bastante inovador actualmente, o que se deve em grande parte ao trabalho de investigação desenvolvido nas escolas superiores. “Os politécnicos têm a sua quota parte de responsabilidade na inovação no sector agroalimentar e têm uma dimensão apreciável no contexto professores e investigadores que trabalha no país”, salienta.
Dentro de dois anos os representantes e investigadores das escolas superiores agrárias nacionais vão reunir-se novamente, o próximo congresso será em Portalegre.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB reforça cooperação com os PALOP na área das Ciências Agrárias


A Escola Superior Agrária de Bragança (ESAB) recebeu a reunião anual da Associação de Ensino Superior em Ciências Agrárias dos Países de Língua Portuguesa (ASSESCA- PLP), que teve lugar na passada segunda-feira, onde mais uma vez ficou implícita a vontade de aumentar a cooperação entre as instituições portuguesas e as dos restantes países da lusofonia.
Há vários projetos em curso, como a mobilidade dos alunos, dupla titulação de cursos, bem como a ministração de licenciaturas e mestrados nos PALOP. “Há um objetivo comum, o de fortalecer e fomentar a área agrária nos países da lusofonia e da CPLP, porque representa uma reserva estratégica para os países e para a eliminação e erradicação da pobreza e da fome”, explicou Sobrinho Teixeira, presidente do IPB.
Está ainda a ser perspectivada uma ligação estreita dentro da CPLP para aumentar a produção alimentar. “Pode ser feito através da extensão da área agrícola de acordo com a realidade de cada país e o aumento da qualificação de pessoas e técnicos para que eles possam induzir o desenvolvimento da atividade agrícola dessa região”, adiantou o responsável. Já estão agendadas ações de formação cá e lá.

Agrária tem 850 alunos 
O IPB mantém estreitas relações com institutos politécnicos de São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Timor Leste, para onde deslocam docentes. “Esta reunião tem como objetivos juntar todos os intervenientes, bem como reitores e presidentes das instituições, no sentido de podermos encontrar novas formas de aprofundamento”, acrescentou Sobrinho Teixeira. As técnicas de combate a algumas pragas, como a mosca da azeitona, podem ser estendidas a produções tropicais.
O presidente da ASSESCA-PLP, Hortênsio Comissal, que presidiu à reunião em Bragança, referiu que a agricultura é um sector fundamental, mas em alguns dos países dos PALOP “a investigação ainda não está muito desenvolvida, daí que seja fundamental esta troca de experiências para alavancar os países do terceiro mundo”.
A análise de programas de financiamento para programas de investigação e desenvolvimento foi outro tema em destaque. O presidente da Escola Agrária, Albino Bento, deu conta que são muito procurados por alunos estrangeiros, mas não só dos PALOP. “A Agrária tem este ano 850 alunos. Nos últimos dois anos a procura tem aumentado”, notou. Os mestrados desta escola são mais frequentados por alunos estrangeiros do que pelos nacionais. “Se não fossem os que vêm de fora provavelmente só tínhamos um mestrado em funcionamento, assim temos sete em curso. Não temos só alunos de língua portuguesa, pois temos também de Marrocos, Tunísia e outros”, acrescentou.

Publicado em 'Mensageiro'.

IPB impõe-se na cooperação com países lusófonos no ensino agrário


O IPB tem-se afirmado no desenvolvimento de projectos de cooperação com os países lusófonos nomeadamente a nível agrícola.
A aposta que tem vindo a crescer, vai reflectir-se agora na promoção de um mestrado conjunto de Agro-Ecologia, que vai ser criado no Instituto Superior Politécnico de Gaza, em Moçambique, com a ajuda da Escola Superior Agrária.
É o primeiro mestrado da instituição e vai arrancar na comemoração do décimo aniversário da escola superior moçambicana. Hortêncio Comissal, director do Instituto Superior Politécnico de Gaza, refere que a colaboração do IPB será essencial para o desenvolvimento desta oferta formativa, já que “80 por cento dos docentes serão do IPB”. “Portugal está muito avançado na investigação. O IPB e outras instituições portuguesas vão ajudar-nos a desenvolver essa área da investigação e a formar os nossos quadros”.
Na cooperação de três anos com o IPB, já houve a formação em Bragança de mais de uma dezena de professores do instituto moçambicano, que frequentaram mestrados. É um dos vários exemplos que se repete em diversos países africanos de língua oficial portuguesa “O IPB tem cooperação com quase todos os países lusófonos com a ida de professores do IPB por alguns períodos de tempo”, adianta Albino Bento, o presidente da Escola Superior Agrária de Bragança.
A cooperação com países lusófonos tem vindo a intensificar-se, e tem contribuído para “o desenvolvimento das instituições e desses países”. As parcerias e os instrumentos para financiar as colaborações entre instituições de ensino foram assuntos debatidos na reunião da associação de ensino superior em ciências agrárias dos países de língua portuguesa, que aconteceu nos últimos dois dias no IPB.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

30 novembro, 2015

De Bragança para o Mundo!

Conheça um pouco melhor a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.
 A transferência de conhecimento e o apoio à comunidade são um dos grandes pilares da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança. Neste sentido, o que tem sido feito nos últimos anos?

Em termos de ligação à comunidade, a ESA mantém protocolos de cooperação com diferentes instituições, às quais concede apoio técnico, laboratorial, realiza estudos e presta diversos outros serviços.
Em cada uma destas áreas podemos destacar:
• Apoio técnico/estudos: Apoio técnico (controlo da atividade reprodutiva) à Associação Nacional dos Criadores da Raça Churra Galega Bragançana (ACOB) e ANCRAS - Cabra Preta de Montesinho.
Atualmente a ESA está envolvida em diversos estudos, caso da avaliação do desempenho de olival intensivo e outro superintensivo da Terra Quente Transmontana, da monitorização da qualidade ecológica fluvial em pequenos aproveitamentos hidroelétricos, em projetos de recuperação e integração paisagística do Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor e na elaboração de projeto de atividades de Centros de Interpretação ambiental e recuperação animal (CIARA).
• Apoio laboratorial: Análises de solos e recomendações de fertilização, diagnóstico sanitário de animais, análise de alimentos (azeite, vinho e produtos apícolas), análises de águas, entre outros. Destacam-se os laboratórios de análises anatomopatológicas de abelhas e de resíduos de antibióticos no mel, reconhecidos no Programa Apícola Nacional.
• Formação: IP: FORREC, Traditionally the main function of forests in Europe has been wood production; SPinSMEDE, Soil Protection in Sloping Mediterranean; IPM, Advanced Topics in Integrated Pest Management; Curso Avançado de olivicultura e Tecnologia do Azeite, para colegas do Brasil. De referir ainda a organização de congressos nacionais e internacionais, como é o caso do I International Conference on Research for Sustainable Development in Mountain Regions - outubro de 2016. Mais informação consultar em http://esa.ipb.pt/eventos.php

Muitos são os projetos de investigação a decorrer na ESA e no Centro de Investigação de Montanha (CIMO), todos eles, com excelentes profissionais na liderança. Como se pode caracterizar o Centro de Investigação de Montanha (CIMO)?
O CIMO é uma UI&D multidisciplinar em ciências agrárias e florestais, cuja investigação visa contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões de montanha. Para o efeito tem como objeto de investigação temas da maior relevância para estes espaços, como sejam a valorização dos recursos naturais endógenos, dos sistemas de produção florestal, dos sistemas agro-pecuários e dos produtos de montanha.

Quais são as áreas foco do CIMO?
Desde 2008 a investigação desenvolvida no CIMO está focada nas seguintes temáticas: i) agroecologia de culturas perenes como o olival, o souto e o castinçal; ii) caracterização e tecnologia dos produtos daí resultantes; iii) valorização dos sistemas de produção florestal, dos sistemas agro -pecuários de montanha, da apicultura e de outros recursos/produtos como os cogumelos e as plantas aromáticas e medicinais; iv) a caracterização, transformação e segurança alimentar, e v) a identificação de propriedades bioativas e nutracêuticas dos produtos de montanha. O CIMO está organizado em três grupos de investigação: Tecnologia e Segurança Alimentar, Serviços de Ecossistemas de Áreas Marginais e Sistema de Agricultura de Montanha. Em resposta às solicitações da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) a investigação realizada por estes grupos foi reestruturada em 2013 em cinco grandes linhas temáticas: Castanheiro: agroecologia e tecnologia dos produtos do souto e do castinçal; Oliveira: agroecologia e tecnologia dos produtos do olival; Sustentabilidade de sistemas de produção e exploração em áreas de montanha; Qualidade ambiental e conservação dos recursos naturais; e Produtos de montanha: inovação, qualidade e segurança.

Como se posiciona o CIMO no seu domínio científico?
A produção científica do CIMO destaca-se no âmbito dos sete centros nacionais de ciências agrárias e florestais financiados pela FCT. De acordo com o último estudo bibliométrico conduzido pela FCT (www.fct.mctes.pt), o CIMO ocupa a 1ª posição nos indicadores “Publicações por investigador a tempo integral”, “Citações por investigador a tempo integral”, “Colaborações Nacionais”, e a 2ª posição nos indicadores “Índice- H”, “Impacto”, “Publicações no top 25 por cento”, “Publicações no top dez por cento” e “Publicações no top cinco por cento”. Alargada a comparação aos 45 centros do domínio científico Ciências Naturais e do Ambiente, o CIMO continua a ocupar lugares cimeiros, como por exemplo nas “citações por investigador a tempo integral”, onde mantém o 2º lugar.

Qual a projeção do CIMO a nível internacional?
Os grupos de investigação do CIMO têm-se mostrado competitivos quer na produção científica, quer na captação de financiamento internacional, nomeadamente da Comissão Europeia, em convocatórias muitíssimo concorridas. Alguns dos seus investigadores ocupam posições de destaque em rankings científicos internacionais e encontram- se na lista dos cientistas mais citados à escala global (por exemplo, Thomson Reuters).

Como se consegue entender a classificação atribuída ao CIMO?
Foi entregue no prazo legal uma reclamação junto da FCT. Aguardamos uma resposta que tenha em consideração as evidências antes enunciadas.

Publicado em 'Revista País Positivo - Edição nº88, Dezembro 2015'.

Trapos

Realizou-se na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança uma passagem de modelos no âmbito do Projeto "TRAPOS"

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

27 novembro, 2015

Semana da Ciência e Tecnologia incentiva gosto de crianças e jovens por estes temas


No Centro Ciência Viva e no Instituto Politécnico de Bragança esta semana foi dedicada à ciência e tecnologia. A iniciativa “Semana da Ciência e Tecnologia” tem âmbito nacional, realiza-se pelo oitavo ano na cidade, para proporcionar aos estudantes dos vários níveis de ensino uma oportunidade de aproximação à investigação nestas áreas.
O IPB tem abertas as portas dos laboratórios e no Centro Ciência Viva realizam-se diariamente várias actividades, oficinas e workshop.
A electrónica foi uma das áreas incluídas nas sessões. Gil Ratão aluno do curso profissional de informática da escola Emídio Garcia e interessa-se especialmente por esta área. “Achei interessante a parte dos sensores e gostaria de repetir e fazer um também”, disse o aluno de 17 anos. O colega Luís Carolo conseguiu ver aplicados na prática princípios que aprendeu nas aulas. “Nunca tinha visto um projecto destes. O robot mexe-se por sensores que tem por baixo e que segue a linha e quando não a encontra perde-se e fica às voltas”,explicou.
Professores do IPB levam até ao Centro Ciência Viva os projectos científicos e tecnológicos mais recentes da instituição. O docente José Gonçalves, da área de electrotecnia demonstrou o funcionamento de um robot que foi desenvolvido por uma aluna de mestrado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Apesar de apresentar mecanismos complexos, a explicação acaba por chegar aos alunos de várias idades. “Tento explicar isto de forma empírica, mesmo em diferentes níveis de ensino às pessoas conseguem perceber o que está aqui em causa, conseguimos explicar isso porque fazemos a analogia com o ser humano”, refere o investigador da ESTiG.
Ao todo, cerca de 600 alunos vão passar pelo Centro de Ciência Viva de Bragança esta semana. A coordenadora, Ivone Fachada, considera que a motivação dos alunos é bem visível durante a visita. “O número de visitas demonstra interesse, as perguntas que os alunos fazem no momento das actividades também são outro indicador de que são interessadas e vê-se o entusiasmo na cara deles”, refere. O programa da “semana da ciência e tecnologia” termina amanhã com a saída de campo que convida a partir “À descoberta dos cogumelos”.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Alunos Erasmus gostam do IPB e prolongam estadia em Bragança


No Instituto Politécnico de Bragança (IPB) estudam atualmente cerca de 1200 de alunos de 52 países.
Muitos desses alunos juntaram- se na passada quinta-feira num jantar de recepção ao estudante estrangeiro no espaço da cantina do Instituto Politécnico de Bragança organizado pela Erasmus Student Network Bragança (maior rede de associações de estudantes da Europa) em parceria com o IPB.
“É tudo realizado num contexto familiar. Serve para dar a conhecer Bragança aos alunos de fora”, explicou André Batista, que deu conta que muitos estudantes estrangeiros gostam da cidade e “muitas vezes vêm por seis meses, prolongam para um ano e depois pedem o estatuto de estudante internacional para fazer a licenciatura”.
O jantar contou com a presença de 400 convidados, nomeadamente representantes da CMB, Junta de Freguesia, atuação da Real Tuna Universitária de Bragança.
Rehma, uma aluna do Azerbaijão, estuda Engenharia Química no IPB desde setembro e para já está a gostar muito. “Vim com mais duas colegas. Para nós é interessantes estudar aqui. É uma cidade pequena”, contou. Adaptou-se bem, apesar de ser muito diferente do seu país.
A colega, Irana, contou que tiveram sorte em vir para Trás-os-Montes. “Conhecemos muita gente nova”, disse.
Da Síria veio Imad. Há mais de um ano que está em Bragança. É um dos estudantes que participa no programa Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, lançado pelo anterior Presidente da República, Jorge Sampaio. Veio para Bragança com mais dois estudantes sírios. Um dos quais continua no IPB e o outro está integrado num programa Erasmus fora do nosso país. “Estou a gostar muito e quero continuar até ao fim do curso. Tenho bons professores e bons colegas”, explicou. O jovem vê a situação no seu país com preocupação

Publicado em 'Mensageiro'.

20 novembro, 2015

Estudantes festejaram os 40 anos da independência de Angola


A comunidade angolana em Bragança assinalou o 40º aniversário da Independência de Angola numa sessão realizada no Instituto Politécnico, onde estudam cerca de 60 alunos angolanos, que consideram a data marcante.
O vice-cônsul de Angola, José Tavares, que participou nas comemorações, pediu aos jovens que após a conclusão do curso regressem ao país para levar conhecimento. “Levem também empresários e investimento no ramos da educação, saúde e construção”, uma vez que em Angola faltam quadros superiores. O responsável ficou muito bem impressionado com o IPB e considera que estudar na região “é uma boa oportunidade para os angolanos”. Os estudantes angolanos organizaram também uma mostra sobre Angola no pátio da cantina do IPB para divulgar a sua cultura.
Os jovens estão bem integrados na cidade, por onde já passaram mais de 80 estudantes desta nacionalidade.

Publicado em 'Mensageiro'.

FlorNext permite simular o crescimento das florestas


Já existe uma ferramenta que permite antever o futuro de uma floresta, nomeadamente o seu crescimento. Trata-se do FlorNext - Simulador de Crescimento e de gestão das florestas do Nordeste Transmontano. “É possível utilizar variáveis que descrevem os povoamentos, diâmetros e alturas das árvores e, com base nisso, podem simular o crescimento da floresta no futuro, bem como simular operações de desbaste”, explicou João Azevedo, investigador do Departamento de Ambiente e Recursos Naturais & Centro de Investigação de Montanha (CIMO), no Instituto Politécnico de Bragança.
O simulador foi apresentado publicamente na Escola Superior Agrária, na passada quinta- feira, num workshop onde se deu conhecer esta inovadora ferramenta de modelação on-line destinada à gestão florestal na região e proporcionar aos participantes conhecimentos base para a sua utilização. “Quer os proprietários, quer os responsáveis por organismos ligados à floresta podem tirar partido desta utilização gratuita e, assim, melhorar a gestão, bem como a oferta de produtos linhosos do setor”, acrescentou o investigador.
O acesso ao portal é gratuito e podem simular o que poderá vir a ser o seu projeto florestal. “É um instrumento que foi perspetivado para unidades de floresta, ou seja parcelas, que permite a sua utilização a uma escala mais ampla, como a regional”, descreveu João Azevedo. Por exemplo: “Um potencial investidor pode a partir desta ferramenta obter estimativas de crescimento nesta região. O que é importante em termos de planeamento e de organização da atividade económica e técnica”. Os dados obtidos através do portal podem servir para o proprietário florestal valorizar os povoamentos. “Podem avaliar- se as florestas de pinheiro bravo, o volume, o desbaste e ter acesso à biomassa e ao carbono”, sublinhou Juan Fernadez Peres, investigador do IPB.

Publicado em 'Mensageiro'.

Diplomados do IPB podem ajudar a dinamizar setor dos pequenos ruminantes


 “É preciso aumentar o efetivo de caprinos e ovinos na região transmontana e motivar os mais jovens a apostar neste setor que pode trazer muita rentabilidade no futuro”. O desafio foi lançado pelo Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-Alimentar na CAPRA 2015, a reunião nacional de caprinicultores e ovinicultores, que terminou, em Mirandela, no sábado.
Nuno Vieira e Brito diz ser “indispensável um maior associativismo no setor por forma a ganhar escala e poder ser possível avançar com projetos com maior sustentabilidade para entrar em outros mercados”, sustenta.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) assumiu que a instituição tem de ser o motor de desenvolvimento do setor. “Já temos vindo a trabalhar na investigação e inovação com a criação de produtos alternativos, como o presunto de cabra e de ovelha, que podem vir a ser exportados para os mercados islâmicos”, refere Sobrinho Teixeira.
No entanto, o presidente do IPB entende que o desafio agora é outro. “Temos de aproveitar os jovens que estão a ser diplomados no IPB, na área da agricultura, para enveredarem pelos sectores da caprinicultura e ovinicultura”, afirma.
Para o presidente da ANCRAS (Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana), essa é a principal dificuldade do setor. “Atualmente, a maioria dos pastores tem mais de 65 anos e torna- -se difícil mudar mentalidades muito enraizadas, pelo que a vinda de jovens para o setor seria determinante para adotar novas práticas e uma maior abertura às novas tecnologias”, conta Arménio Vaz, um dos oradores da CAPRA 2015 que, ao longo de três dias reuniu investigadores, técnicos de agro-pecuária, criadores e produtores para debater temas relevantes para a fileira dos pequenos ruminantes.
A organização deste evento de âmbito nacional foi da responsabilidade da Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS), do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana (ACOB) e da International Goat Association (IGA).

Publicado em 'Mensageiro'.

17 novembro, 2015

Mais de cem investigadores do IPB apresentaram o seu trabalho à comunidade


 O terceiro encontro de Investigadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que decorreu de 11 a 13 de Novembro, contou com a apresentação de 100 estudos, num total de cerca de 300 investigadores e professores.
De acordo com Anabela Martins, Pró-Presidente do IPB, o encontro permite, por um lado “que os alunos possam apresentar os seus trabalhos de investigação à comunidade do IPB e à comunidade envolvente, com uma estrutura de congresso que lhes dará um treino de apresentações em público” e, por outro lado serve de incentivo aos novos alunos para que possam conhecer melhor “as áreas em que podem prosseguir os seus estudos”.
Os estudos apresentados dividem-se, essencialmente, em quatro áreas: Ciências da Educação, Ciências Agrárias e Alimentares, Tecnologias e Ciências da Saúde. Alguns estudos já estão concluídos, outros ainda vão ser desenvolvidos.
É o caso do estudo “Álcool… uma realidade académica?” que está agora a dar os primeiros passos. A enfermeira Olívia Maria está a investigar este tema no âmbito da sua tese de doutoramento. A investigadora do IPB explica que este estudo pretende, “não só perceber a realidade do consumo de álcool e drogas por parte dos estudantes do IPB mas também compará-la com a da Universidade de Léon”. A orientadora do estudo, Ana Maria Galvão, é psicóloga no gabinete clínico do IPB e reforça a importância de perceber a realidade da comunidade estudantil do IPB em termos de hábitos de consumo de álcool e drogas, de forma a poder acompanhar eventuais casos que surjam e assim o justifiquem. “De acordo com os estudos disponíveis, a nível nacional, verifica-se que há uma tendência para os jovens iniciarem o consumo de álcool e drogas quando ingressam no ensino superior. Queremos constatar se essa realidade se aplica também a Bragança”, referiu a investigadora.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

IPB desenvolve ferramenta para ajudar a gerir florestas

O Instituto Politécnico de Bragança desenvolveu uma plataforma online que promete ajudar os proprietários de florestas do nordeste transmontano.
A plataforma “Flor Next” foi criada no âmbito do projecto “SIMWOOD”. Trata-se de um projecto sustentado por fundos comunitários que apoia ideias inovadoras que tenham como objectivo disponibilizar as matérias-primas das florestas, promovendo uma gestão eficiente dos recursos florestais.
A plataforma desenvolvida pelo IPB é a primeira do género em Portugal. O investigador João Azevedo, responsável pelo projecto, acredita que esta ferramenta “vai contribuir para dinamizar os mercados florestais da região”.
João Azevedo garante que a plataforma vai ser útil para a gestão de florestas localizadas qualquer tipo de terreno, desde os baldios até às áreas protegidas, como é o caso do parque Natural de Montesinho.
O projecto que apoiou o desenvolvimento da plataforma agora apresentada tem 28 instituições parceiras em 11 países europeus. Em Portugal tem protocolos com o IPB e a Universidade Técnica de Lisboa.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

16 novembro, 2015

Especialistas na área do desenvolvimento motor da criança estiveram reunidos no IPB

O Instituto Politécnico de Bragança acolheu os dois dias do 10.º Seminário sobre o Desenvolvimento Motor da Criança, que terminou sábado.
Especialistas de diversas instituições de ensino do país reuniram-se para debater questões relacionadas com o desenvolvimento cognitivo e afectivo, o sucesso escolar e a saúde física.
Uma das teorias defendidas é que a actividade física “está relacionada com o desempenho escolar dos alunos”, como apontou Vítor Lopes, do departamento de desporto da Escola Superior de Educação de Bragança. O professor considera que a falta de liberdade de movimento das crianças, hoje em dia, as torna sedentárias, mesmo quando os mais novos praticam actividades físicas de forma programada. Apesar de na comunidade científica existir esta percepção, “falta transpor a ideia para a implementação de políticas nesta área”, como defende Luís Rodrigues, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
Cerca de 130 congressistas estiveram reunidos no IPB para debater os mais recentes estudos na área do desenvolvimento motor da criança, num seminário organizado pelo departamento de desporto da Escola Superior de Educação.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

12 novembro, 2015

Representante de Angola frisa importância da formação de quadros superiores no IPB


O vice-cônsul de Angola no Porto, José Tavares, frisou a importância da formação superior que os alunos do país estão a receber no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), para fazer face ao que é considerado um dos maiores problemas naquele país actualmente, a falta de quadros qualificados.
“É aberrante a falta de quadros em Angola desde o pós-independência até agora. Estamos a formar lá e mesmo assim ainda não temos o suficiente, temos de recorrer ao exterior”, garante.
O representante da república angolana esteve ontem no IPB para as comemorações alusivas aos 40 anos de independência de Angola. Cerimónia na qual José Tavares desafiou os mais de 60 estudantes angolanos do IPB a regressarem ao país e levarem consigo na bagagem “investimento português ou empresários nos ramos da educação, saúde, agricultura e construção. Podem levar e têm aqui muito know-how”.
Por seu turno, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, espera que o impacto para a região da passagem destes estudantes se prolongue para além da sua estadia. “Não importa só o número de estudantes que temos cá agora, para o IPB e para a economia regional. Mas também o que estes estudantes representam em Angola, sendo eles próprios já professores de instituições de ensino de superior públicas. É uma ligação de grande interesse para a região e empresários. Seria importante estabelecer pontes com estes estudantes e que houvesse a disponibilização de estágios e de trabalho nas empresas na região, porque estamos a falar de estudantes que representam o futuro do ensino superior e dos quadros angolanos”, referiu o representante do IPB.
Até ao momento, já passaram pelo Instituto Politécnico de Bragança 82 estudantes angolanos, a maioria em mestrados. Espera-se que no próximo ano se ultrapasse a centena de alunos oriundos daquele país.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

06 novembro, 2015

Produtores de lúpulo querem apostar em variedades mais rentáveis

Produtora de cerveja artesanal no Porto lançou cerveja e campanha para apoiar os produtores de lúpulo de Bragança. IPB e Direcção Regional de Agricultura também querem apoiar a introdução de novas variedades desta cultura
 A empresa “Os Três Cervejeiros”, com sede no Porto, está a levar a cabo uma campanha de apoio à produção de lúpulo em Portugal, que resiste apenas no distrito de Bragança com um produtor em Pinela e outro em Vinhas.
A empresa, que produz a cerveja artesanal da marca “Sovina”, esteve presente na última edição das Jornadas de Lúpulo e Cerveja, organizadas pelo Instituto Politécnico de Bragança no verão passado, e decidiu produzir uma cerveja com lúpulo fresco, colhido em Bragança.
No entanto, os ingredientes da cerveja artesanal são normalmente importados, pois em Portugal não existe produção de lúpulo aromático, o mais apreciado para esta cerveja. “Praticamente todos os ingredientes vêm de fora. O lúpulo que eles produzem é um lúpulo de amargor que não tem muito interesse para as cervejas artesanais. Estamos mais interessados em lúpulos aromáticos, que são lúpulos com muito mais valor acrescentado no mercado”, referiu ao Jornal Nordeste Arménio Martins, mestre cervejeiro desta empresa.
Para produzir a cerveja de lúpulo fresco, os empresários portuenses foram a Pinela colher o lúpulo no final do verão passado. Dias depois, o campo foi atingido por um mini tornado, que destruiu parte da estrutura do campo, totalizando um prejuízo de cerca de 50 mil euros. Uma situação que levou a “Os Três Cervejeiros” a lançarem a campanha “Apoio á produção de lúpulo em Portugal”, através da plataforma crowdfunding, disponível na internet. “Ficámos sensibilizados com a tragédia e decidimos lançar uma campanha para tentar dar uma pequena ajuda ao produtor. Uma parte das vendas das garrafas de cerveja de lúpulo fresco reverte também a favor da campanha”, conta Arménio Martins. A campanha decorre até ao dia 14 deste mês e tem como objectivo angariar, pelo menos 2500 euros. O objectivo é apoiar o produtor de Pinela, António Rodrigues, a recuperar a plantação perdida com a tempestade, com a oferta das primeiras plantas para o seu viveiro no valor de 1500 euros. A empresa quer ainda ajudar o produtor de Vinhas, Humberto Sá Morais a introduzir espécies mais rentáveis, com uma oferta no valor de mil euros. “Sabemos que a região de Trás-os-Montes tem as condições ideias para a plantação de lúpulo e estamos a tentar com o IPB e os produtores revitalizar a produção de lúpulo no distrito de Bragança, acrescentou Arménio Martins.
O produtor de Pinela, explica que além da empresa de cerveja artesanal, o Instituto Politécnico de Bragança vai prestar apoio técnico para ensaiar a plantação de novos tipos de lúpulo. “Os lúpulos aromáticos nunca foram ensaiados em Portugal. Vamos testar novas variedades para ver se podem ser rentáveis nesta região. As plantas têm um custo um pouco elevado, uma vez que terão de vir de viveiristas alemães”.
O Direcção Regional de Agricultura do Norte também já se mostrou disponível para apoiar os produtores de lúpulo. Além de estar a acompanhar o caso da destruição parcial do campo de lúpulo em Pinela, este organismo está empenhado em encontrar formas de apoiar especificamente esta produção, através de fundos comunitários. “O acompanhamento desse caso é um assunto e outra coisa é estarmos a pensar fazer com que, em relação ao lúpulo, haja um incentivo para haverem mais projectos. Mas isso depende muito dos preços de mercado do lúpulo que, neste momento, não são internacionalmente vantajosos e, portanto, estamos a estudar até quando será estratégico ou não avançar nessa linha”, referiu o director regional, Manuel Cardoso.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

De caloiros a mestres do futebol


Já passaram a fase de caloiros e começam a entrar no mestrado. A Associação de Estudantes Africanos do IPB vai para a quarta temporada a competir na Divisão de Honra da A.F.Bragança.
O projecto continua assente na integração dos estudantes no quotidiano brigantino. “Queremos aproximar a equipa da cidade e a cidade da equipa”, recorda Edvaldo, que sucedeu a Auro dos Santos no cargo de presidente da AEAB. Todas as temporadas o plantel é renovado, pois chegam novos alunos que querem uma oportunidade para mostrar o talento. O facto pode complicar a tarefa do técnico, mas Álvaro Vaz, que se estreia esta temporada no comando técnico de uma equipa sénior, não se mostra preocupado. “É um desafio o facto de a equipa ser sido sofrido uma renovação, mas acontece em todas os clubes. Há jogadores que nunca jogaram, outros que estão num país que não é o deles”, explica.
Álvaro Vaz é muito mais que um simples treinador. Numa equipa que junta cabo-verdianos, são tomenses e jogadores “brancos” é um mediador de culturas e identidades. “Ser treinador hoje em dia é complexo. Temos que saber, e neste caso ainda mais, lidar com personalidades diferentes e culturas diferentes. Há um trabalho de pedagogia na preparação dos treinos para os ajudar a a encaixar naquilo que o treinador pretende”.

Pensar jogo a jogo
O ano de estreia dos Estudantes no campeonato distrital de futebol, na época 2012/2013, ficou para sempre na história e na memória de todos. Os estudantes lutaram pela conquista do título até à última jornada causando sensação, um desempenho que deu visibilidade ao projecto, único no país.
Álvaro Vaz não diz que não a ficar nos lugares cimeiros da tabela, mas o jovem treinador não vê o cenário desta forma. “O nosso projecto é pensar jogo a jogo. Sabemos que há duas equipas que são claramente candidatas”, refere o treinador.
Álvaro Vaz é professor de desporto e estreia-se no comando técnico de uma equipa de seniores. Quando foi convidado para assumir o cargo não pensou duas vezes. “Foi um convite do presidente. Trocamos algumas ideias sobre a minha concepção de treino e ele gostou e, ainda antes de vencer as eleições, ficou logo acordado que seria eu o treinador”.
A equipa conta com o apoio total do Instituto Politécnico de Bragança, que disponibiliza apoio logístico, campo para treinar e jogar.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

Espírito Académico

Mais um ano de Receção ao Caloiro em Bragança mais um ano letivo a começar com os novos alunos do IPB a integrarem-se na cidade


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

05 novembro, 2015

SOS para recuperar os rios repovoando-os com espécies autóctones


Salvar os rios do Nordeste Transmontano e as suas espécies autóctones, que estão em risco de desaparecer, é a missão principal do “SOS- Save our spicies”, um projeto desenvolvido em parceria entre o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e várias associações locais para proteger os peixes e valorizar os cursos de água para o turismo e a pesca desportiva.
Este assunto foi o tema central do Dia Aberto do Parque Natural de Montesinho, área protegida que já conta com 36 anos, no passado sábado, assinalado no Posto Aquícola de Castrelos, em Bragança. Este ano passaram 600 visitantes por este fluviário.
Espécies como o bordalo, a panjorca e os bivalves (mexilhões do rio) estão a ser criados em laboratório, fora do seu local de origem, mas podem ser usadas para repovoar os rios da região. “A ideia passa por recuperar os habitats naturais e voltar a reintroduzir as espécies que sempre viveram lá”, explicou Amílcar Teixeira, docente do IPB. Tratam- se de espécies cujo interesse em termos de conservação da natureza “é enorme”, apesar de não terem relevância em termos da gastronomia típica que atrai muitos turistas, por exemplo à Foz do Sabor.
Identificaram-se os problemas e foram propostas medidas de mitigação e reabilitação dos locais. É preciso manter os ecossistemas. Insiste-se numa mensagem específica direcionada aos pescadores para que pratiquem a pesca sem morte: “não é preciso levarem 40 trutas para casa, o melhor é levar uma ou duas para consumir e colocar no rio as restantes 38”.
Dois dos maiores rios da região, o Sabor e o Tua, sofreram mudanças profundas graças à construção de barragens que reduziram “substancialmente” os habitas naturais de várias espécies, referiu o docente que defende que “é preciso salvaguardar os troços acima das albufeiras para recuperar as espécies que sempre existiram e que têm um elevado valor em termos de conservação”.
A Educação Ambiental é outra vertente do projeto, bem patente no Posto Aquícola de Castrelos, onde existe uma truticultura que fornece espécies para a industria, e vários aquários com outros peixes, como a panjorca e bordalo “únicas, pois são endemismos ibéricos”, destacou. Para Amílcar Teixeira o desafio passa por projetar economicamente os sistemas “fabulosos da região” para o turismo, um benefício indireto que pode ser associado à pesca desportiva e à gastronomia.
O diretor do Departamento de Conservação da Natureza do Norte, Rogério Rodrigues, adiantou que estes recursos são geradores importantes para a promoção económica, turística e das economias locais. A truta tem um peso considerável na economia. Só a espécie fario, que existe no Nordeste, chama muitos pescadores. O ICNF entrega por ano mais de 16 mil trutas para aquacultura industrial.

Publicado em 'Mensageiro'.

Alunos de nove países cozinharam na Norcaça

Cozinha internacional fez sucesso pela mão de alunos Erasmus
A Cozinha Estudantil Internacional foi uma das iniciativas que mais público atraiu na Norcaça, Norpesca e Norcastanha, entre quinta-feira e domingo. Os diferentes paladares não deixaram ninguém indiferente e quase todos quiserem degustar as iguarias.
Alunos Erasmus de nove países, que estudam no Instituto Politécnico de Bragança, juntaram-se para cozinhar ao vivo pratos típicos das suas nações, surpreendendo os visitantes. “Quisemos dar uma oportunidade aos 1200 estudantes estrangeiros de conhecerem a gastronomia uns dos outros. De cozinharem e partilhar com os transmontanos”, explicou Amílcar Teixeira, docente do IPB, e organizador desta iniciativa.
Sabores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Itália, Guiné Bissau, Marrocos, Polónia e México juntaram-se numa bancada de cozinha, que serviu também para mostrar a cultura desses países. “Eu adorei a iniciativa. Cozinhamos Tajin, um prato tradicional na nossa terra “, contou Sukeina, estudante marroquina, que durante a sua permanência em Bragança para estudar tem constatado que “afinal a comida portuguesa e marroquina não são assim tão diferentes”.
António do Rosário, chef e formador do Instituto do Emprego e Formação Profissional, elogiou a iniciativa, com qual também aprendeu. “Jovens de vários países criaram amizades. A cozinha também é isso, uma partilha de cultura e de sabores”, justificou.
Amílcar Teixeira deu ainda conta que os jovens estão muito bem integrados em Bragança. “Em cada edição queremos trazer um toque de originalidade. Esta foi a primeira vez que se realizou, mas temos observado que obteve muito sucesso, por isso vamos replicá-la nos próximos anos”, adiantou.
No IPB estudam alunos de 65 países, pelo que o leque é muito variado para realizar experiências, que poderão ainda aproximar- se dos produtos transmontamos, como a castanha.

Publicado em 'Mensageiro'.

02 novembro, 2015

Cozinha internacional em Bragança

Os estudantes estrangeiros que frequentam o Instituto Politécnico de Bragança estão este fim de semana a confecionar ao vivo os pratos típicos dos seus países. As sessões de cozinha acontecem na Feira da Caça que decorre até domingo.

Exibido em 'SIC'.

29 outubro, 2015

Alunos de todo o país debatem dietética e nutrição em Bragança


Bragança acolhe até domingo o III Encontro Nacional de Estudantes de Dietética e Nutrição.
Mais de 100 alunos e especialistas de vários pontos do país, reúnem-se para discutir alimentação saudável em workshops e conferências sobre alimentação saudável.
Gere o Teu ADN – Arte da Dietética e Nutrição foi o tema escolhido para o encontro organizado por estudantes de Bragança.
“Achámos interessante trazer esta experiência para Bragança. Escolhemos este tema e falamos de como podemos gerir e o que pode influenciar o nosso ADN relativamente a dietética e nutrição”, como explica Sara Ribeiro, da organização.
Numa altura em que surgem alertas da Organização Mundial de Saúde acerca do perigo de carne processada provocar cancro, a directora da Escola Superior de Saúde de Bragança (ESSa), Helena Pimentel, não fica surpreendida com a informação. “Este comunicado não traz novidade nenhuma, mas como vem desta organização acaba por ser ouvido de forma diferente, na verdade já sabíamos disto”, frisa. A responsável espera, no entanto, que a OMS possa “lembrar-se dos produtos da região que são muito saudáveis nomeadamente a castanha e cogumelos, que do ponto de vista nutricional as evidências científicas mostram que são muito alimentos importantes para uma alimentação saudável, no caso dos cogumelos justamente substituindo a proteína animal”.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, espera que o papel da licenciatura em Dietética e Nutrição da ESSa possa passar por investigar formas de incluir os vários produtos típicos de Trás-os-Montes numa dieta saudável: “Penso que há um caminho que o nosso curso pode fazer, que passa por valorizar os produtos que são bons para a saúde e, por outro lado, ensinar a melhor forma de saborear os produtos genuínos e típicos acarretando o menor mal possível para a saúde”, salienta.
Um desafio deixado a estudantes e alunos no início do terceiro Encontro Nacional de Estudantes de Dietética e Nutrição, que este ano acontece em Bragança. A iniciativa começou ontem e decorre até domingo.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Estratégia de combate à fome na CPLP começou a ser delineada no IPB


O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai participar na definição de uma estratégia para o combate à fome e a manutenção da segurança alimentar nos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), adiantou Hélder Muteia, representante da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura) em Portugal, à margem da primeira Reunião do Comité de Coordenação do Mecanismo de Facilitação da Participação das Universidades no CONSAN- CPLP, que teve lugar na Escola Superior Agrária na quinta e sexta-feira.
Este primeiro encontro teve como objectivo “refletir sobre o problema”, referiu aquele responsável, bem como sobre a participação dos diferentes atores da academia, sociedade civil e comunidade empresarial nos sistemas agro-alimentares e de segurança alimentar para “garantir a governança participativa em que possamos pôr em consideração todos os factores importantes”, acrescentou. A complexidade dos sistemas agro-alimentares requer a participação de multi-actores para definir prioridades e um plano de acção.
Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, considera importante a união dos países da CPLP para combater a fome, que já constituíram um comité para aconselhar sobre a estratégia a seguir, no qual as instituições de ensino superior têm uma palavra a dizer. “A escolha de Bragança para a primeira reunião é simbólica e tem que ver com o facto de o IPB ser uma referência nos países da comunidade da lusofonia. Temos vários mestrados de referência na área, como o da Qualidade e Segurança Alimentar, que já foi lecionado em São Tomé e será ministrado em Moçambique, e temos cá diversos alunos e docentes de Angola, Cabo Verde e Timor”, referiu. O IPB disponibiliza ainda outros mestrados, com Agroecologia e Agricultura Tropical, este último é único no país. “Temos capacidade instalada para dar formação e apoio”, acrescentou.
Em causa está a garantia de disponibilidade e o acesso aos alimentos em vários países onde ainda há carências, mas também do posto de vista social para garantir dignidade e possibilitar o desenvolvimento económico. “Os pequenos produtores e agricultores são fundamentais neste processo para ajudar a aumentar a disponibilidade dos alimentos e ajudando a encontrar as melhores soluções sustentáveis”, explicou Hélder Muteia. Cerca de 70% dos alimentos que são consumidos nestes países provêm da pequena agricultura, pelo que o representante da FAO defende um aumento dos apoios e políticas públicas adequadas ao sector, bem como a existência de mercado “pois muitas vezes são relegados para segundo plano e negligenciados”.
No universo total da população dos países da CPLP, cerca de 200 milhões de habitantes, 22 milhões passam fome. “Um número inaceitável”, afirmou Hélder Muteia que considera que a comunidade tem que fazer alguma coisa e materializar a estratégia em acções concretas que passam pela cooperação, partilha de tecnologias e de informação sobre o mercado. “Temos de avançar de forma mais decisiva e mostrar que não pactuamos com esta situação que não dignifica a humanidade”, destacou. A próxima reunião vai decorrer em Timor Leste.

Publicado em 'Mensageiro'.

23 outubro, 2015

Recepção aos novos alunos do IPB realizou-se em Mirandela


A cidade do Tua acolheu pela primeira vez a sessão de boas vindas aos novos alunos do Instituto Politécnico de Bragança, na passada quarta-feira.
Esta cerimónia tinha ficado prometida para quando a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT) estivesse pronta, no entanto esta escola só deverá ser inaugurada em Janeiro do próximo ano, no dia do IPB.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, considera importante cumprir esta promessa. “O IPB é uma instituição regional, nacional e internacional. Muitas vezes os alunos e representantes da ESACT foram a Bragança à apresentação dos novos alunos. Tínhamos prometido que um dia viríamos a Mirandela, quando a escola estivesse construída. A escola está construída, é uma realidade, foi uma luta de todos, uma luta do IPB, uma luta dos mirandelenses, uma luta da região e a promessa tinha de ser cumprida”, sublinha o responsável.
Depois de conseguir financiamento para a parte laboratorial da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo, fica a faltar o mobiliário. Sobrinho Teixeira Espera que se encontre uma solução o mais rapidamente possível. “Nós já conseguimos um grande financiamento para a parte laboratorial, cerca de 700 mil euros. Falta-nos agora uma pequena componente em termos de mobiliário. Estamos convencidos de que, dentro deste quadro comunitário, rapidamente será encontrada a solução. Seria um mau uso dos dinheiros públicos porque, ter uma instituição com este valor e com este custo sem a ter o mais rapidamente possível em funcionamento, não seria sensato”, acrescenta o presidente do IPB.

IPB aumenta o número de alunos em cerca de 15 por cento Este ano, o Instituto Politécnico de Bragança teve um aumento de cerca de 15 por cento do número de alunos. A instituição deverá totalizar 7 mil estudantes, dos quais 1500 são alunos estrangeiros, mais 300 do que no ano passado. Centenas de alunos, vindos de 63 países, estão a chegar de forma faseada, à medida que obtêm os vistos para viajar para Portugal. Também houve um aumento do número de cursos ministrados em língua inglesa, que passou de 3 para 7.
Na ESACT ingressaram cerca de 350 novos alunos. Segundo o director da escola, Luís Pires, “houve um acréscimo do número de alunos. Temos que criar condições para que este crescimento seja mais consolidado e, com as novas instalações, não tenho dúvidas de que isso vai ser uma realidade”.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

22 outubro, 2015

Praxe solidária da Escola Superior Agrária é lufada de ar fresco em tempo de crise


Ultrapassar os 1500 quilos de géneros angariados é o objetivo da Praxe Solidária da Escola Superior Agrária, que vai já na nona edição.
Na segunda-feira, cerca de trinta caloiros dividiram-se em grupos para andar de porta em porta e em estabelecimentos comerciais a angariar alimentos, que depois entrrgam a instituições do concelho. Este ano, o lar de Salsas será um dos contemplados.
“É uma praxa diferente. Fazemos um porta a porta. Quem quiser ajudar-nos, pode. Durante a tarde estivemos em grandes superfícies comerciais e o que angariarmos vamos distribuir por algumas instituições da cidade e pelo lar de Salsas”, explicou Ricardo Cordeiro, presidente da Associação de Estudantes, que considera a recetividade “fantástica”, tanto de alunos como daqueles a quem se bate à porta. Foi o caso de Hermínia Sousa. “Acho muito bem. É uma maneira que têm de ajudar o próximo e não andarem a fazer asneiras. Ao menos fazem alguma coisa de útil”, atira, depois de já ter entregado um pacote de massa para ajudar à causa.
Ricardo Cordeiro frisa que esta praxe “assenta em três parâmetros: união, respeito e solidariedade”. “Aplica-se a solidariedade entre todos os caloiros mas também com o que mais necessitam”, conclui

Publicado em 'Mensageiro'.

Estreia da receção aos caloiros do IPB na terra da alheira


As novas instalações da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT) de Mirandela devem estar prontas para receber os cerca de 1100 alunos, no dia 28 de Janeiro, precisamente o dia em que o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) adotou nos seus estatutos como “o dia do instituto”.
A data é avançada pelo presidente da câmara de Mirandela, que justifica o atraso na conclusão das novas instalações. “A candidatura que a câmara fez não tinha mobiliário, contemplava apenas a construção e neste momento estamos a pressionar a CCDRN para encontrar uma candidatura que permita equipar a escola”, explica António Branco.
O novo campus teve um investimento de cinco milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários, em 85 por cento, e a autarquia disponibilizou os restantes 15 por cento. As declarações do presidente do Município de Mirandela foram proferidas, na passada quarta-feira (14 de outubro), durante a sessão de boas vindas aos novos alunos de todo o IPB, que, pela primeira vez, nos últimos 20 anos, desde que existe a ESACT, aconteceu na cidade de Mirandela.
No total, marcaram presença na cerimónia, realizada no anfiteatro do Parque do Império, cerca de 1600 caloiros. O presidente do IPB justifica esta descentralização do evento com uma promessa antiga. “Sempre disse que isso aconteceria quando o novo campus estivesse concluído e isso já é uma realidade. Foi uma luta de todos, uma luta do IPB, uma luta dos mirandelenses, uma luta da região e a promessa tinha de ser cumprida”, sublinha Sobrinho Teixeira, acrescentando que outro objectivo passa por “mostrar a realidade do IPB que está presente em vários locais da região”, diz.
Sobre a falta de financiamento para o mobiliário, aquele responsável espera que a solução venha a ser encontrada, “sob pena de ser um defraudamento das expetativas para todos os mirandelenses e para o próprio IPB. Seria um mau uso dos dinheiros públicos porque, ter uma instituição com este valor e com este custo sem a ter o mais rapidamente possível em funcionamento, não seria sensato”, conclui. Para o diretor da ESACT, a realização desta sessão em Mirandela “demonstra a importância que o IPB dá à escola”. Este ano, há cerca de 350 novos alunos e Luís Pires acredita que as novas instalações “serão fundamentais para um crescimento consolidado da ESACT”, adianta.
A nova escola pronta e a sessão de boas vindas do IPB, em Mirandela, têm um significado muito especial para o presidente da associação de estudantes da ESACT. “Estou muito emocionado com o facto de estes sonhos de duas décadas tenham sido concretizados no ano que estou na presidência”, afirma Tito Resende A festa de receção aos caloiros do IPB continuou junto das novas instalações da ESACT com uma churrascada.
Nesta altura, decorreram já as três fases de acesso ao ensino superior. O IPB aumentou em cerca de 15 por cento o número de alunos, esperando que chegue aos 7 mil estudantes. Faltam ainda ingressar na instituição centenas de alunos estrangeiros, que estão a chegar de forma faseada, à medida que obtém os vistos para viajar para Portugal. Até ao final do ano, espera-se que estudem no IPB, cerca de 1500 alunos estrangeiros, mais 300 do que no ano passado.
Também houve um aumento do número de cursos ministrados em língua inglesa, em relação ao ano anterior, que passaram de 3 para 7.

Publicado em 'Mensageiro'.

21 outubro, 2015

Estudantes dão a provar cozinha de nove países em Bragança

O estudantes estrangeiros do Instituto Politécnico de Bragança protagonizam a novidade da 14º edição da feira da Caça, Pesca e Castanha, dando a provar aos visitantes pratos dos nove países de onde são oriundos, divulgou hoje a organização.
A 'Cozinha Estudantil Internacional' será a nova atração do certame, que decorre entre 20 de outubro e 01 de novembro, com a comunidade de estudantes de Bragança a promover showcookings com demonstrações da gastronomia do Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Itália, Polónia, Espanha, Marrocos e México.
A Feira Internacional do Norte Norcaça, Norpesca e Norcastanha 2015 decorre no Centro Empresarial de Bragança e espera cerca de 20 mil visitantes portugueses e espanhóis atraídos por aqueles que são dos principais produtos económicos e turísticos da região e que os temas centrais do evento.
Esta é uma feira que por reunir várias temáticas "consegue agradar a muita mais gente", acredita Hernâni Dias, presidente da Câmara de Bragança, entidade que organiza o certame em parceria com outros organismos regionais ligados aos setores em destaque.
Ao longo dos quatro dias, a feira inclui atividades ligadas aos três setores, exposições, montarias, concursos e gastronomia.
O certame, com um orçamento de 72 mil euros, acolhe também o VIII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha e um seminário sobre as oportunidades do novo quadro comunitário de apoio para a caça e castanha.
Durante os quatro dias haverá também outros momentos de distração para os visitantes, como escultura em fruta ou demonstração de culinária com o chef Hélio Loureiro que dará também a conhecer o livro "A castanha na mesa de Bragança".
O setor será também tema de outro livro a divulgar na feira, sobre "Castanheiro: árvore e paisagem", de Maria Adelina Gomes.
Paralelamente decorre também em 22 restaurantes de Bragança a semana Gastronómica ligada aos três produtos.
A castanha é o produto agrícola com maior peso económico na região, enquanto a caça já teve maior pujança, como admitiu hoje o autarca, que acredita, contudo no potencial do setor para a região.

Publicado em 'Noticias ao Minuto'.

Estudantes de Bragança fazem da praxe solidariedade porta a porta

Há nove anos que praxe é sinónimo de solidariedade para os estudantes de Bragança que, como aconteceu hoje, saem em grupos pelas ruas da cidade e porta a porta pedem para as instituições poderem ajudar quem mais precisa.
A Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária é a mais pequena do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), mas foi a pioneira a acrescentar à boémia associada aos estudantes um gesto a favor da comunidade local que todos os anos reúne cerca de uma tonelada de alimentos para os mais carenciados.
Ver "os novos da escola a mendigar" é ainda motivo de interrogação para alguns habitantes da cidade, como José Luís, visitado hoje por um dos grupos de caloiros agraciados pela esposa Maria da Graça com um contributo em mercearia para a coleta que o presidente da associação espera ultrapasse este ano 1,5 toneladas.
"É uma causa nobre", considerou Maria da Graça abordada, pela primeira vez, pelos estudantes, ao contrário de Hermínia Sousa, para quem dar para esta iniciativa "já é um uso".
Hermínia "acha muito bem" o peditório, pois entende que "sempre é melhor isto do que andarem a fazer asneiras".
"Ao menos fazem alguma coisa de útil, porque eles são terríveis", brincou com o grupo que a Lusa acompanhou hoje, num bairro junto ao campus académico.
Esta Praxe Solidária é voluntária e não faltaram aderentes como Gustavo Vaz, que entrou no curso de Engenharia Zootécnica e achou "uma boa ideia" quando lhe falaram na iniciativa.
Confessa que lhe "mete um pouco e confusão andar de porta a porta", mas como "o país está a atravessar uma crise, é bom ajudar as pessoas que precisam".
Nem sempre lhe abrem a porta e nem sempre dão porque, como constatou outra caloira, Maria Ribeiro "há sempre pessoas que dizem que também passam mal".
Ainda assim, o presidente da Associação de Estudante, Ricardo Cordeiro, garantiu que "a recetividade é fantástica e, sempre que podem, as pessoas contribuem".
A praxe solidária decorreu durante o dia de hoje, no porta a porta e também em superfícies comerciais de Bragança.
Segue-se a contagem, peso, a divisão para as instituições e finalmente a entrega, que deverá acontecer dentro de duas semanas.
Em cada ano, são contempladas instituições sociais diferentes e selecionadas com a ajuda do capelão do IPB, como explicou o dirigente académico.
A praxe desta escola superior de Bragança assenta em três pilares: união respeito e solidariedade, sendo que a solidariedade é entre estudantes e, no início do ano letivo, para com quem mais necessita.

Publicado em 'Diário Digital'.

20 outubro, 2015

Estudantes do IPB aderem à "Praxe Solidária" pelo 9º ano consecutivo

A semana dedicada aos novos estudantes do IPB começou com a nona edição da praxe solidária, que decorreu ontem em Bragança, organizada pela Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária.
O presidente desta associação, Ricardo Cordeiro, não quer deixar perder este hábito por considerar importante incutir o espírito de solidariedade nos novos alunos, promovendo a sua integração. “É uma praxe importante porque faz com os caloiros sejam solidários e é importante que não se deixe perder este espírito. Temos três palavras de ordem na nossa praxe: respeito, solidariedade e união”, frisa o estudante.
Os caloiros mostraram-se entusiasmados com esta praxe que decorreu nas principais artérias e superfícies comerciais de Bragança. “Acho que é uma excelente iniciativa para conhecermos as pessoas da cidade. Aqui a praxe é sinónimo de integração e os colegas são como uma segunda família. Para mim está a ser um contributo muito positivo”, contou ao Jornal NORDESTE, que veio do Porto para estudar enfermagem veterinária.
Este ano as instituições contempladas com alimentos são a ASCUDT, o Centro Paroquial Santos Mártires, a Obra Kolping, o Centro Social S. Pedro e o Lar de Salsas. As contas ainda não estão feitas mas a organização espera ter angariado cerca de uma tonelada e meia de alimentos. As instituições contempladas este ano são a ASCUDT, o Centro Paroquial Santos Mártires, a Obra Kolping, o Centro Social S. Pedro de Sarracenos e o Lar de Salsas.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

Já começou a "Semana de Recepção ao Caloiro" de Bragança


Já começou a "Semana de Recepção ao Caloiro" do Instituto Politécnico de Bragança. Associação Académica tinha mostrado a sua preocupação com o espaço ocupado pela estrutura onde decorre o megajulgamento das cartas de condução, referindo mesmo que a festa dos estudantes poderia não se realizar no pavilhão do Nerba. No entanto, a Associação Empresarial do Distrito de Bragança mostrou-se disponível para colaborar com os estudantes e os concertos continuam a realizar-se neste pavilhão.
O espaço ocupado pela estrutura do julgamento é de 450 metros quadrados e foi agora reduzido para 350.O cartaz prolonga-se até ao próximo sábado. O presidente da Associação Académica do IPB, Ricardo Pinto, salienta que a escolha dos artistas reflecte os gostos dos caloiros. “À semelhança, do ano anterior, os caloiros puderam escolher os artistas que queriam ver nos concertos, através de um inquérito que preencheram no acto da matrícula. Este ano a Associação conseguiu responder às expectativas dos caloiros, trazendo as bandas que eles mais pediram, o que nos deixa satisfeitos”, salienta o representante dos estudantes. Da escolha dos estudantes fazem parte nomes como Frankie Chaves, que actua amanhã, Jimmy P na quinta-feira, Diogo Piçarra que sobe ao palco na sexta e Agir que encerra a festa no sábado.A pulseira de acesso a todos os concertos custa 29 euros. O bilhete diário varia entre os 5 e os 14 euros.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

19 outubro, 2015

Alunos Estrangeiros

Instituto Politécnico de Bragança acolhe 4 alunos sírios ao abrigo da Plataforma de Assistência

Exibido em 'RTP Jornal da Tarde 18 outubro 2015'.

15 outubro, 2015

IPB e Diocese Bragança-Miranda vão acolher refugiados

O Instituto Politécnico de Bragança e a Diocese de Bragança - Miranda vão acolher refugiados provenientes do fluxo migratório causado pela guerra na Síria, no Iraque e no Afeganistão.
De acordo com o Jornal de Notícias, os primeiros refugiados devem chegar na próxima semana, segundo divulgou ontem fonte oficial da Comissão Europeia, não se conhecendo ainda o número de pessoas que Portugal vai receber.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira sublinha o exemplo que a instituição dá ao país ao nível da integração de alunos estrangeiros. “Espera-se que os refugiados cheguem no final de Outubro e o IPB já se disponibilizou nessa plataforma para poder receber mais alunos. E é também um grande exemplo que o IPB está a dar. Temos, neste momento, 63 países representados. Temos realidades culturais e do ponto de vista religioso completamente diferentes. Um dos grandes exemplos que estamos a dar ao país, é esse valor da tolerância em relação à diferença”, considera Sobrinho Teixeira.
Este ano o IPB espera receber 1500 alunos estrangeiros, sendo que muitos deles ainda não chegaram devido à burocracia inerente ao processo de obtenção dos vistos. Nesta altura, estão já a frequentar o IPB quatro alunos sírios, que vieram para Bragança ao abrigo do Programa Jorge Sampaio - Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, criada em 2013.
Já a Diocese de Bragança - Miranda vai disponibilizar quatro casas para acolher refugiados. A par do projecto que a Santa da Misericórdia de Bragança está a desenvolver, a diocese também vai propor o acolhimento de refugiados. “Além de outros projectos de outras instituições, como é o caso da Santa Casa da Misericórdia, nós dispomos já de quatro de lugares para o acolhimento dessas pessoas. Esses lugares estão a ser agora estudados para serem propostos à Plataforma de Apoio aos Refugiados. Algumas casas são nossas e outra pertencia a uma família que a ofereceu à Caritas Diocesana para acolher refugiados”, explica o bispo diocesano D. José Cordeiro.
A proposta para acolhimento de refugiados vai ser entregue na Plataforma de Apoio aos Refugiados. Até que obtenha luz verde, o bispo não quer revelar quais os edifícios em causa. D. José Cordeiro salienta, no entanto, que o mais importante neste processo é o acolhimento e a prestação de ajuda aos refugiados de guerra. “ O primeiro objectivo é do é o do acolhimento, não é do povoamento, porque isso nem sequer é do nosso âmbito. São louváveis todas as iniciativas que tenham por base a promoção da dignidade humana e o acolhimento das pessoas feridas e com falta de dignidade”, frisa o bispo diocesano. Ainda não é conhecido o número de refugiados que podem ser acolhidos no distrito de Bragança.
O Instituto Politécnico, a Diocese de Bragança - Miranda e a Santa Casa da Misericórdia de Bragança já mostraram a sua disponibilidade para acolher alguns dos refugiados que vêm para Portugal.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

IPB acolhe novos alunos em Mirandela pela primeira vez

A cidade do Tua acolheu pela primeira vez a sessão de boas vindas aos novos alunos do Instituto Politécnico de Bragança. Esta cerimónia tinha ficado prometida para quando a ESACT estivesse pronta, no entanto esta escola só deverá ser inaugurada em Janeiro do próximo ano.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, frisa que mesmo sem abrir as portas da nova escola, era importante cumprir esta promessa. “O IPB é uma instituição regional, nacional e internacional. Muitas vezes a ESACT foi a Bragança à apresentação dos novos alunos, tínhamos prometido que um dia viríamos a Mirandela, quando a escola estivesse construída. A escola está construída, é uma realidade, foi uma luta de todos, uma luta do IPB, uma luta dos mirandelenses, uma luta da região e a promessa tinha de ser cumprida”, sublinha o responsável.
Depois de conseguir financiamento para a parte laboratorial da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo, fica a faltar o mobiliário. Sobrinho Teixeira Espera que se encontre uma solução o mais rapidamente possível. “Nós já conseguimos um grande financiamento para a parte laboratorial, cerca de 700 mil euros. Falta-nos agora uma pequena componente em termos de mobiliário. Estamos convencidos de que, dentro deste quadro comunitário, rapidamente será encontrada a solução. Essa solução tem que ser encontrada, sob pena de ser um defraudamento das expectativas para todos os mirandelenses, para todos os transmontanos e para o próprio IPB. Seria um mau uso dos dinheiros públicos porque, ter uma instituição com este valor e com este custo sem a ter o mais rapidamente possível em funcionamento, não seria sensato. A próxima data apontada para a inauguração da ESACT é o Dia do IPB, no final de Janeiro.
Este ano, há cerca de 350 novos alunos nesta escola e o director da mesma, Luís Pires, acredita que as novas instalações serão fundamentais para um crescimento consolidado da ESACT. “Neste momento, a nossa escola está consolidada e agora temos de crescer. Para isso necessitamos deste impulso do IPB. Houve um acréscimo do número de alunos, em relação ao ano anterior. Temos que criar condições para que este crescimento seja mais consolidado e, com as novas instalações, não tenho dúvidas de que isso vai ser uma realidade, considera Luís Pires.
Nesta altura decorreram já as três fases de acesso ao ensino superior. O IPB aumentou em cerca de 15 por cento o número de alunos, esperando que chegue aos 7 mil estudantes. Faltam ainda ingressar na instituição centenas de alunos estrangeiros, que estão a chegar de forma faseada, à medida que obtém os vistos para viajar para Portugal. Até ao final do ano, espera-se que estudem no IPB 1500 alunos estrangeiros, mais 300 do que no ano passado. Também houve um aumento do número de cursos ministrados em língua inglesa, em relação ao ano anterior, que passou de 3 para 7.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

09 outubro, 2015

Ensino superior é uma realidade em Valpaços

O ensino superior é já uma realidade no concelho de Valpaços. O curso Técnico Superior Profissional de Viticultura e Enologia tem 25 alunos inscritos e o ano lectivo arrancou esta segunda-feira, 5 de Outubro.
Teve lugar no auditório da Casa do Vinho a cerimónia de início do ano lectivo 2015/2016, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Amílcar Almeida.
No dia que ficou marcado pelo concretizar de um objectivo há muito esperado pelo executivo municipal, Francisco Pavão, Presidente da CVRTM – Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, parabenizou o Município Valpacense e o IPB – Instituto Politécnico de Bragança – pela parceria e objectivo alcançado, estando certo que o curso “vai melhorar o sector no concelho e na região”.
Albino Bento, director da Escola Superior Agrária do IPB, também se mostrou satisfeito pelo curso que tem como base lectiva 20 horas semanais, com quatro horas diárias, durante o período da tarde. “É um curso muito específico para quem se quer dedicar ao sector, que abrange uma formação muito completa”, referiu, apresentado João Verdial como coordenador do Curso Técnico Superior Profissional de Viticultura e Enologia, em Valpaços.
João Sobrinho Teixeira, Presidente do IPB, enalteceu a aposta arrojada do Município liderado por Amílcar Almeida na concretização do curso, parabenizando todos os envolvidos. O responsável falou da instituição, que está entre as melhores do país, e que o leccionar do curso em Valpaços pode ser “um motor para atenuar as diferenças regionais”.
Da parte da Junta de Freguesia de Valpaços e Sanfins, Arnaldo Mourão mostrou disponibilidade total da parte daquela instituição para que o início do ensino superior na cidade decorra da melhor forma.
Amílcar Almeida não podia estar mais satisfeito por mais uma “batalha ganha”. “Hoje é um dia histórico para Valpaços. Recebemos o ensino superior e num sector que tanto nos diz. Temos feito tudo em prol do sector primário, nomeadamente no sector vitivinícola e aqui está mais uma prova”. Além de elencar uma série de iniciativas levadas a cabo nesse sentido pelo executivo camarário desde que tomou posse, o Presidente da Câmara Municipal de Valpaços levantou o véu a outros projectos que estão em cima da mesa no que toca a formação e falou do aproveitamento de outras instalações públicas ao serviço dos mesmos.
Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais são uma nova formação com duração de dois anos, que incluem seis meses de estágio numa empresa. São cursos de Nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações, que conferem o Diploma de Técnico Superior Profissional.
Os alunos que frequentem estes cursos têm a mesma oferta e vantagens que os estudantes de uma licenciatura ou mestrado nomeadamente ao nível da acção social e da obtenção de bolsas.
A nova formação permite o desenvolvimento de competências técnicas específicas para iniciar uma actividade profissional. A integração em contexto de trabalho é feita de imediato, através do estágio, o que representa um maior potencial de empregabilidade.
Valpaços, um concelho por excelência dedicado à produção de vinho de qualidade, recebe, assim, um curso que tem em conta a realidade da região. Uma aposta no futuro com vista a fixar população, criar dinamismo económico e maior qualidade de vida.
As aulas têm lugar na Casa do Vinho, em Valpaços.

Publicado em 'Município de Valpaços'.

01 outubro, 2015

Apresentação SRC Bragança

Foi apresentado a toda a comunidade académica o video promocional da Semana da Receção ao Caloiro de Bragança 2015


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

28 setembro, 2015

Dezenas de estudantes debateram questões relacionadas com o Erasmus em Bragança


Cerca de 60 estudantes da maior a associação de estudantes da Europa, a Erasmus Student Network estiveram reunidos este fim-de-semana em Bragança. Esta associação está representada em 12 instituições de ensino superior em todo o país.
Este ano, um grupo de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança, juntou-se à rede. O presidente desta associação em Bragança, André Batista, explica que a ideia partiu e um grupo de alunos I.P.B. com objectivo de apoiar o alunos que frequentam este programa. “ É um projecto criado em 2008 e esteve um bocado ao abandono. Pegamos nisto em Fevereiro do ano passado, tivemos um ano para nos organizarmos e achamos que estávamos prontos para avançar agora com a representação desta associação”, conta o estudante. A diminuição na verba disponível para bolsas Erasmus poderá este ano condicionar o número de estudantes a participar neste programa. Os cortes são transversais a todas as instituições de ensino do país mas André Batista acredita que no IPB essa diminuição de verba não se vai traduzir numa diminuição de alunos a poderem participar no Erasmus. “penso que Portugal manda menos estudantes do que aqueles que recebe. Aqui em Bragança uma pessoa que queira ir tem todo o apoio do IPB para ir”, frisa o jovem.
 Este foi um dos assuntos debatidos pelos representantes portugueses da Erasmus Student Network que estiveram reunidos este fim de semana em Bragança, onde elegeram os órgãos sociais da associação.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

10 setembro, 2015

IPB aumenta número de alunos outra vez

 Entraram mais 120 novos estudantes para o Instituto Politécnico de Bragança na primeira fase. Só a ESACT, de Mirandela, registou um aumento de 40 por cento. A procura de alunos estrangeiros cresceu três vezes.
O Instituto Politécnico de Bragança voltou a registar sinais de crescimento e de afirmação, ao registar mais 120 novos alunos na primeira fase de candidaturas do que em igual período do ano passado. “Estamos satisfeitos com este crescimento, que supera os 25 por cento. Crescemos em todas as escolas”, destaca Sobrinho Teixeira, presidente do IPB. O crescimento maior verificou-se, como se comprova na página ao lado, em Mirandela, onde superou os 40 por cento.
Por isso, Sobrinho Teixeira admite “boas expectativas” para a segunda fase das candidaturas. Os caloiros começaram a chegar esta semana ao Instituto, para as matrículas e procura de casa. Acompanhados por familiares, amigos ou, nalguns casos sozinhos, trazem de novo a azáfama à cidade. “Temos tido mais alunos a virem matricular-se nos primeiros dias. Temos as Associações das várias escolas a colaborar connosco”, explicou ao Mensageiro Ricardo Pinto, líder da Associação Académica que, mais uma vez, lidera o comité de boas vindas. “Oferecemos a primeira refeição ao aluno e aos acompanhantes. Desde logo ficam a conhecer a cantina e o campus do Instituto. Temos a linha SOS caloiro, com o Gabinete Social de Ação Académica. Os caloiros têm um mail aonde se podem dirigir. Temos indicações na autoestrada e placas espalhadas pela cidade e espírito académico. Damos mapa da cidade, indicamos a zona onde podem residir em função da escola”, referiu. Tudo ações que são preciosas para quem chega de novo. É o caso de Vítor Reis, de Penafiel. “Gostei do curso e tinha aqui amigos. Pesquisei informações sobre a cidade. Está porreiro. Dá imenso jeito para quem vem pela primeira vez”, considerou.

À entrada do IPB, no local onde são efetuadas as matrículas, um comité de boas vindas acolhe os estudantes e encaminha-os. “Tentamos acolhê-los da melhor forma, dar-lhes as boas vindas e orientá-los um pouco acerca de casas e de preços. Entregamos um kit com brindes e informações, panfletos informativos, contactos úteis”, explica Pedro Costa, da Associação Académica. Foi, também, montado um placarde com indicações de quartos ou apartamentos para alugar, ainda que haja quem não hesite em abordar diretamente os caloiros e as famílias. A estes novos alunos hão de somar-se os alunos internacionais que, segundo Sobrinho Teixeira, serão “três vezes mais do que no ano passado”. “Precisamos de aumentar vagas nalguns cursos”, admite o presidente do IPB, acreditando, por isso, que nenhum curso ficará a zero.

Publicado em 'MdB'.