27 fevereiro, 2010

Documentário sobre o fim do Sabor como rio selvagem na RTP2

"Sabor da Despedida", de Ivo Canelas, é o documentário que marca a despedida do rio Sabor (Trás-os-Montes) tal como o conhecemos. O "último bastião de natureza íntegra" da Península Ibérica começa a ser desviado em Março, no âmbito da construção da Barragem do Baixo Sabor. A RTP2 (21h08) estreia hoje este derradeiro retrato do rio enquanto selvagem.


Em 'Fugas', Publico.

23 fevereiro, 2010

Recolha de livros

Iniciativa resultou em cerca de 2 toneladas de livros

A recolha de livros teve lugar em todas as Escolas do Instituto Politécnico de Bragança em colaboração com a Associação Académica do IPB.


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

18 fevereiro, 2010

Sustentabilidade da montanha

Em debate, realidades e desafios, bem como alterações climáticas
Pedro Nunes, investigador da Universidade de Aveiro e estagiário pós-doutoramento, apresentou no Instituto Politécnico de Bragança, vários trabalhos sobre a sustentabilidade da montanha portuguesa, realidades e desafios, assim como alterações climáticas.

No início, o responsável começou por correlacionar alterações climáticas e desertificação, sobretudo, nas bacias do Mediterrâneo. Falou da população, da sua influência, positiva e negativa, das reservas de água, da vegetação e dos solos, do clima, e como tudo se conjuga variavelmente. Depois, mencionou o impacto das alterações climáticas na aridez do Mediterrâneo norte, avançando para a vulnerabilidade dos ecossistemas providenciada pelas montanhas, onde a sustentabilidade da vegetação natural, da floresta e a agricultura, assumem papeis cruciais no complexo xadrez da natureza.
As áreas do seu estudo visaram, essencialmente, o Sul e Centro do País, e o seu foco foi, de facto, as áreas montanhosas. No entanto, é um trabalho ainda em curso, pois sempre que avança, são adicionados novos elementos que têm e devem ser conjugados com os dados adquiridos em estudo.
“Em princípio, o Nordeste é uma daquelas regiões que manifestará alguma resiliência para aguentar as alterações climáticas”, afirmou Pedro Nunes. Não sendo certo, “Trás-os-Montes deverá ter alguma margem de manobra para sobreviver à diminuição da precipitação que se tem verificado nas últimas décadas”, sustenta o investigador.

Publicado no 'Jornal Nosdeste'.

08 fevereiro, 2010

Projecto ambiental quer recuperar rio Fervença

Bragança vai integrar o projecto Rios, que pretende ajudar a recuperar os cursos de água portugueses.
A ideia foi apresentada no 2º encontro de Educação Ambiental, que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança, e deve arrancar no segundo semestre.

Escolher o troço de um rio, estudá-lo e apresentar uma solução para o recuperar.
É esse o objectivo do Projecto Rios.

Paulo Mafra, docente do curso de educação ambiental, vai ser o responsável pela sua implementação em Bragança.
“O objectivo é reunir grupos de pessoas que adoptam troços de 500 metros de um rio e depois fazem a monitorização e propostas de requalificação desse troço” explica o responsável, acrescentando que primeiro é feito um levantamento da situação e depois o grupo faz uma proposta de intervenção à entidade competente da localidade para melhorar aquele troço do rio”.

Em Bragança, o rio escolhido foi o Fervença, até por uma questão de proximidade. Já foi marcado o troço que é aqui perto do politécnico e vai desde a cantina dos estudantes até próximo do Centro de Ciência Viva” adianta Paulo Mafra.
No entanto, apesar do seu valor ambiental, este projecto não conta com nenhum tipo de financiamento.
“Não existe financiamento porque é um projecto feito com base no gosto que as pessoas têm pela preservação dos rios” salienta.
Depois da intervenção no rio Fervença, Paulo Mafra admite fazer o mesmo noutros rios da região. “É uma ideia, mas depende da aceitação do projecto e da adesão que vai registar”.

O projecto Rios envolve a participação pública na requalificação dos rios portugueses e tem algumas parcerias com Espanha.
Está a ser construída uma base de dados a nível nacional, com o objectivo criar uma panorâmica geral dos rios portugueses e, a partir daí, surgir uma proposta de intervenção para esses rios.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

II Encontro de Educação Ambiental

Conferências e Workshops no IPB


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

01 fevereiro, 2010

IPB aposta na qualificação dos portugueses e na internacionalização



Exibino no 'Portugal em Directo ' da RTP em 29-01-2010.

IPB empenhado em apoiar população idosa no distrito

Bispo de Bragança-Miranda chama a atenção para a Acção Social aos mais velhos
A acção social no distrito de Bragança tem que manifestar uma acção privilegiada aos idosos.
Um alerta do bispo da diocese Bragança-Miranda, António Montes Moreira, no congresso de Gerontologia, realizado no Instituto Politécnico de Bragança.
Um quarto de população do distrito tem mais de 65 ano

O representante da igreja reconhece também o trabalho feito pelos centros paroquiais no apoio aos mais velhos. “São pelo menos 60 centro paroquiais sociais que existem na diocese. Sem isso nas minhas visitas pastorais, eu verifico que, sem esses equipamentos não era possível que os idosos tivessem uma velhice serena, nem teriam velhice, se não tivessem essa forma de assistência”, refere.
Para melhorar o apoio aos mais velhos no distrito, foi criado um Núcleo de Investigação e Intervenção no idoso, no Instituto Politécnico de Bragança. Um projecto da Escola Superior de Saúde, que visa a formação de docentes e alunos da área da gerontologia.
A directora da escola, Helena Pimentel, refere que esta é uma iniciativa prioritária devido à demografia do distrito. “O núcleo foi criado, numa perspectiva não só de investigação, mas de intervenção”, afirma. Helena Pimentel, diz que “ é um projecto que a escola entende como prioritário atendendo à nossa demografia”, acrescentando que “a formação de pós-graduação e o mestrado já aprovado, iram funcionar no próximo ano lectivo”.
O núcleo de Intervenção no Idosos tem já várias parcerias, inclusive com instituições espanholas. Mas para já, as atenções do Núcleo estão viradas para um projecto em comum com Universidade Católica.
Uma investigação que vai durar três anos, e o objectivo é melhorar a qualidade de vida. “É um estudo longitudinal, que vai decorrer durante três anos, e tem como finalidade, avaliar um grupo de idosos em função de um grupo de parâmetros previamente definidos, como parâmetros bioquímicos, ao nível da força muscular, da capacidade, da alimentação”. A directora explica que, “depois vais ser feita a comparação dos três anos, no momento inicial e depois da intervenção”.
Núcleo de Investigação e Intervenção no Idoso, um projecto da Escola Superior de Saúde do IPB que já está a dar frutos.

Publicado em 'RBA'.

Erasmus Lusófono

Macau e Brasil na rota dos estudantes


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

IPB homenageia antigos presidentes

Mariano Gago elogia a iniciativa e os Politécnicos


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

I.P.B. assinala dia do Instituto

Um dia que marca a tomada de posse de Sobrinho Teixeira e o anúncio de novas construções


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Vários cursos dos politécnicos podem fechar ainda este ano

Vários cursos desaparecerão já este ano da oferta dos politécnicos, que decidiram hoje fazer uma triagem dos cursos prévia ao processo de avaliação que será levado a cabo por uma agência independente.
O Conselho Coordenador dos Instituto Superiores Politécnicos (CCISP) reuniu-se hoje, em Bragança, com o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), o organismo que irá proceder à análise e certificação de todos os cursos superiores.

As diferentes instituições públicas e privadas têm de entregar até 05 de Abril à Agência toda a informação para a avaliação dos cursos.

Os institutos politécnicos resolveram, segundo o presidente do CCISP, "fazer uma avaliação prévia, no sentido de tentar ver numa primeira triagem os cursos que são manifestamente maus" e que serão retirados da oferta formativa.

"Esses cursos irão para uma avaliação mais cuidada para ver se podem ou não continuar a funcionar", explicou Sobrinho Teixeira, acrescentando que esta primeira triagem será feita ainda este ano.

"A avaliação destes cursos decorrerá em separado daqueles que oferecem já algum grau de confiança e que entrarão num processo de avaliação normal, [e que serão] avaliados de cinco em cinco anos", disse.

Sobrinho Teixeira alertou, no entanto, para a necessidade de "algum bom senso" pois existem alguns cursos "mais embrionários" em que não é assegurado o determinado por lei, mas que "também não se podem fechar porque senão o país nunca desenvolverá essas competências".

Por outro lado, "há outros casos em que há já uma oferta de corpo docente com competência, mas em áreas em que não faz sentido que existam" cursos, disse.

A reunião do CCISP contou com a presença inesperada do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, que disse apenas acreditar que "a esmagadora maioria das instituições e dos cursos têm condições" para continuar a funcionar.

"Mas temos também consciência de que todos aqueles que prevaricarem, que tiverem baixado a qualidade, devem ser eliminados do sistema", declarou.

A reunião com o ministro serviu para os politécnicos debaterem o "contrato de confiança" celebrado recentemente entre o Governo e as instituições de ensino superior e no âmbito do qual serão disponibilizados 100 milhões de euros para a qualificação de 100 mil activos.

Os politécnicos pedem também que este contrato ajude a desenvolver outros projectos, como a criação de centros de investigação aplicada, cuja avaliação seja feita, não pelo número de publicações científicas, mas pela capacidade de aplicação ao mundo empresarial.

O CCISP quer também um programa que afirme a transversalidade do ensino politécnico a nível europeu e apoie a afirmação do sistema no desenvolvimento do ensino politécnico nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Mariano Gago garantiu que estas questões estão contempladas no contrato, que define inclusive quanto cabe a cada instituição. Estas, por seu turno, têm as próximas seis semanas para concluir os planos para cumprirem as metas com que se comprometeram.

Publicado no jornal 'Público'.

Referente de las prácticas sostenibles

Un estudio de viabilidad y la formación en fuentes renovables sientan las bases del Centro Hispanoluso de Eficiencia Energética de Zamora
La última Cumbre Hispanolusa celebrada hace un año en Zamora recogió el compromiso del presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, de crear en la ciudad, de la mano de la Escuela Politécnica Superior del campus Viriato, un centro hispanoportugués de eficiencia y gestión energética. Un año después del anuncio, la propuesta comienza a tomar forma impulsada por el profesor de la Politécnica Ángel Vaquero, que fue quien lanzó la idea asumida por los Gobiernos de España y Portugal y es además el director del título propio y los dos cursos extraordinarios de la Universidad de Salamanca que en un futuro se quieren incorporar a la actividad formativa del proyecto hispanoluso. El primer respaldo a la iniciativa ha llegado a través del IDAE (Instituto para la Diversificación y Ahorro de la Energía), dependiente del Ministerio de Industria, que, como apoyo inicial al proyecto, ha decidido financiar un estudio de viabilidad para el desarrollo del centro y sufragar parte del coste de la matrícula del título propio de la Universidad de Salamanca de experto en energías renovables y de los dos cursos extraordinarios de montaje y mantenimiento de instalaciones solares térmicas, y de instalaciones solares fotovoltáicas.
En las siete ediciones anteriores de estos cursos parte del coste se había sufragado a través del Ente Regional de la Energía (EREN), dependiente de la Junta de Castilla y León, pero el recorte presupuestario que este año ha sufrido el ente ha hecho que dejara de financiar tanto el título de experto en energías renovables que impartía la USAL en Zamora como cursos similares que se organizaban en otras universidades como las de Valladolid y León. El testigo lo ha recogido el IDAE, que, mientras se detallan las características y necesidades del futuro centro hispanoluso de eficiencia y gestión energética de Zamora, se ha comprometido a financiar tanto este título propio de la USAL como los dos cursos extraordinarios y un estudio que detalle el funcionamiento y la viabilidad del centro.
El objetivo es que el centro se articule jurídicamente como una fundación en la que estén implicados tres ministerios españoles (los de Ciencia e Innovación, Industria y Vivienda), así como la Junta de Castilla y León y las instituciones públicas locales. También formarían parte de él la Universidad de Salamanca y la Politécnica de Braganza, así como grandes empresas españolas y otras de tamaño medio de Castilla y León. También estarían representadas en la fundación que gestione el centro tanto el Instituto para la Diversificación y el Ahorro de la Energía como el Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas (CIEMAT), dependiente del Ministerio de Ciencia e Innovación, y se quiere involucrar también al Ente Regional de la Energía.
Áreas
Un documento de ideas para el desarrollo del centro hispanoluso de eficiencia y gestión energética elaborado por los responsables del CIEMAT Rosario Heras y José Antonio Ferrer y el profesor de la Politécnica Ángel Vaquero propone estructurar el centro entorno a tres grandes áreas, una dedicada a la eficiencia energética en la edificación, otra de eficiencia energética en la industria y la agricultura y un área formativa. Ésta última abarcará tanto la formación presencial, como la semipresencial y 'on line' en las materias específicas que trata el centro.
Como primer paso, se ha conseguido financiación del IDAE para el título propio de experto en energías renovables y eficiencia energética.
Curso
El curso tiene un año de duración, incluye prácticas y se celebra los viernes por la tarde y sábados por la mañana de forma presencial. El precio de la matrícula asciende a 3.750 euros, aunque las ayudas del Ministerio permiten reducir el coste para el alumno a 1.740 euros y está previsto que una entidad financiera zamorana conceda una beca para sufragar el coste de la matrícula a uno de los estudiantes.
Este año la demanda del curso ha sido mayor a la de anteriores ediciones y ha sumado 41 preinscripciones, pese a que sólo había 30 plazas, y al final se han admitido 31 solicitudes. En anteriores ediciones, entre el alumnado han figurado de cuatro a ocho personas procedentes de Portugal y países hispanoamericanos como México, Venezuela o Colombia, lo que revela el prestigio internacional de este título de la Universidad de Salamanca.
Las clases, que se iniciarán el próximo 5 de febrero con una conferencia inaugural impartida por un investigador del IDAE, se estructuran en nueve materias y se inician con charlas genéricas sobre la energía, el medio ambiente y el desarrollo, y las energías renovables, para luego abordar de forma específica algunas de estas fuentes de energía como la eólica, la hidroeléctrica, la biomasa, la solar o las plantas de cogeneración.
El máster también abarca la gestión y el control de las explotaciones energéticas, y la eficiencia y el ahorro energético.
Asimismo, el IDAE apadrinará los cursos extraordinarios que imparte la Politécnica en primavera, uno sobre montaje y mantenimiento de instalaciones solares térmicas y el otro sobre solares fotovoltáicas.
Además de integrar estos estudios en el centro hispanoluso, éste también realizará en las otras dos áreas de actuación acciones de investigación, desarrollo e innovación.
Asesoría
En el área de eficiencia energética en edificación, el centro ofrecería un servicio de asesoría y consultoría en diseño bioclimático. Se trataría de cubrir una demanda de estudios energéticos complejos que «en muchos casos son difícilmente abordables por equipos españoles» al existir una escasez de recursos. Este servicio de asesoría sobre edificios bioclimáticos se extendería también a las industrias agroalimentarias en el área de eficiencia energética en la agricultura y la industria.
En el campo de la industria y la agricultura, el centro realizaría auditorías energéticas y trabajos de asesoría en eficiencia energética en procesos industriales y agrícolas. Además, el centro pretende fomentar la generación de calor y electricidad a partir de recursos autóctonos y residuos forestales, agrícolas y ganaderos, haciendo especial hincapié en las posibilidades que en la cogeneración tienen Castilla y León y Tras os Montes, a uno y otro lado de la frontera hispanolusa.
En la relación de medios técnicos que requeriría el centro hispanoluso de eficiencia y gestión energética de Zamora, que tendría su principal ámbito de actuación en Castilla y León y la región Norte de Portugal, figuran aparatos especializados de los que ya dispone la Politécnica, como un analizador de combustión en calderas que mide los rendimientos, un analizador de instalaciones en aire acondicionado, un opacímetro que calcula la opacidad de los humos de las calderas o una cámara térmica para comprobar la temperatura.
A estos medios se sumará próximamente un anemómetro para medir las condiciones ambientales y la velocidad del viento y un aerogenerador de baja potencia para producir energía y acumularla en baterías que se instalarán próximamente en el edificio de piedra del campus Viriato.


Publicado em 'nortecastilla.es'.