25 setembro, 2011

Politécnico de Bragança sofre corte de 1,7 milhões de euros

Com menos dinheiro, a solução pode passar pelo fim de alguns cursos e dispensar professores contratados para reduzir a despesa.

Publicado em 'RTP'.

22 setembro, 2011

Estudantes chineses já chegaram ao IPB

Ainda não vêm charters de chineses, como previu Paulo Futre, mas a partir deste novo ano lectivo, o Instituto Politécnico de Bragança acolhe 24 estudantes de uma universidade chinesa.Vão ficar por Bragança durante um ano, para aprender português. São 24 alunos que há uma semana chegaram a Bragança para um ano de aulas de português no Instituto Politécnico de Bragança. Para melhor se adaptarem, escolheram todos um nome português. Neste caso, olá Olívio.“Para nós é um pouco difícil aprender a falar português, mas depois de um ano de estudo acho que já é mais fácil” considera.O grupo já teve dois anos de aulas teóricas de português, na China, na universidade de Nanjing. O objectivo é abrir melhores perspectivas de emprego.“Na China um estudante de Português pode procurar um bom trabalho bem como em Angola e em Macau” refere.Para Cármen, a professora chinesa encarregue de acompanhar o grupo, a língua portuguesa apresenta muitas dificuldades principalmente “de conjugação porque a língua chinesa não tem conjugação. Têm de memorizar muitas formas dos verbos”.Este é um projecto pioneiro do IPB, que vai permitir também a alunos portugueses terem aulas de chinês. Para o presidente do IPB este intercâmbio e, sobretudo, a possibilidade de os alunos portugueses aprenderem chinês, vai abrir portas no emprego.“Isso vai representar uma mais-valia para os alunos que o frequentarem porque sendo uma potência emergente como é a China, os empregadores olharão sempre de uma forma positiva para quem tenha alguns conhecimentos de língua chinesa” refere Sobrinho Teixeira.

Para além deste protocolo, o IPB também vai ter um intercâmbio com a universidade de Zuhai, perto de Macau, que vai permitir enviar alunos portugueses para um ano na China, obtendo um diploma da língua.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

20 setembro, 2011

Politécnicos: Ranking para Ensino Superior

Objectivo melhorar imagem
O presidente do Conselho Coordenador do Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) defendeu esta terça-feira a elaboração de 'rankings' de politécnicos e universidades para melhorar a imagem do nível de ensino que representa.

Sobrinho Teixeira atribuiu a redução "abrupta" do número de entradas de alunos no ensino superior à maior dificuldade dos exames do 12.º ano, argumentando que não é a crise ou outros factores que explicam a diminuição de quase seis mil candidatos, mas sim "a aleatoriedade da dificuldade dos exames".

O presidente do CCISP evoca as estatísticas de outros anos, como 2005, em que não entraram sequer 40 mil anos, ou 2008, em que o ensino superior recebeu perto de 52 mil estudantes, e encontra uma correspondência com o grau de dificuldade das provas.

"Não há uma variação a este nível do número de alunos no secundário, nem da capacidade de ensino e aprendizagem do sistema", considerou, apontando como exemplo da maior exigência das provas "a descida muito acentuada das notas a matemática e português, duas disciplinas nucleares para a maior parte dos cursos".

O presidente do CCISP defende que "o País não pode continuar a ter como única política de acesso ao ensino superior a maior ou menor dificuldade das provas" e que deve "reflectir e definir uma estratégia sobre aquilo que pretende para o futuro".

Sobrinho Teixeira entende ainda que a actual fórmula "é injusta para os próprios alunos, porque os estudantes de um ano vão ficar mais excluídos do que os de outros anos em função dessa própria dificuldade".

Segundo o presidente do CCISP, os politécnicos acabam por sentir a diminuição de entradas de forma mais acentuada, também devido ao peso do que classificou de "uma avaliação estereotipada que leva os alunos a preferirem normalmente as universidades".

Segundo disse, "os índices do Instituto de Emprego têm demonstrado que há uma maior empregabilidade dos alunos provenientes do sistema politécnico", mas "não é fácil fazer passar esta mensagem se não houver uma entidade independente e credível que faça uma comparação" entre as instituições.

"Eu acho que nós devíamos começar a introduzir 'rankings' das instituições, porque é muito difícil fazer passar uma imagem de qualidade sem um parâmetro de avaliação em conjunto", defendeu.

Os institutos politécnicos são aqueles que aparecem nos resultados da primeira fase de acesso ao ensino superior com o maior número de cursos com as vagas totalmente por preencher, o que para o presidente do CCISP "pode conduzir a avaliações erradas da frequência destes estabelecimentos".

Sobrinho Teixeira não acredita que a segunda e terceira fases alterem os resultados da primeira, mas sublinha que "as entradas de outros regimes de acesso ultrapassam as do regime geral no sistema politécnico".

Apontou ainda como exemplo a instituição que dirige, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde "este ano o curso de Educação Social nocturno teve zero entradas, mas já tem a turma praticamente preenchida com o acesso pretendido por outros alunos".
Publicado em 'Correio da Manhã'.

19 setembro, 2011

Bragança: IPB recebe menos 350 alunos do que em 2010

Três cursos não receberam quaisquer alunos na primeira fase de acesso ao Ensino Superior
O Instituto Politécnico de Bragança registou este ano uma procura inferior a 2010. Com 650 novos alunos na primeira fase de acesso ao Ensino Superior contra perto de mil no ano passado e três cursos sem novos alunos (Educação Social e Gestão no regime pós-laboral e Engenharia Florestal), o IPB recebeu menos 350 alunos do que no ano passado.

O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira atribui o resultado aos maus resultados dos exames nacionais do ensino secundário no último ano lectivo:

“Nós estávamos à espera de uma diminuição do número de alunos em resultado do resultado dos exames das provas específicas a nível nacional que este ano foi muito mais baixo. Estava à espera de um número abaixo tendo em conta a prática que tenho”.

Sobrinho Teixeira defende, por isso, uma política de acesso ao Ensino Superior mais consistente:

“O País precisa de uma política de acesso ao Ensino Superior consistente. Neste momento não temos uma política de acesso ao Ensino Superior. A política de acesso é determinada pela maior ou menor dificuldade de uma prova específica, que nem sequer é testada essa dificuldade em parâmetros internacionais para saber se estamos de facto num regime mais ou menos facilitista”.

“Este ano há cerca de menos sete mil alunos que se puderam candidatar ao Ensino Superior do que no ano transacto e isto tem unicamente a ver com uma menor ou maior dificuldade das provas específicas. No próximo ano esta realidade pode ser semelhante, melhor ou pior em função dessa mesma aleatoriedade da dificuldade das provas específicas”, acrescenta ainda o presidente do IPB.
Publicado em 'RBA'.

De Bragança para Bragança

Dois alunos chegaram para ano de intercâmbio

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

15 setembro, 2011

Noroeste da europa unido

Galizza, Castilla y León e Norte de Portugal são macrorregião

Exibido em 'LocalvisãoTV'.

Inventariação da biodiversidade para preservar sementes

O Ecomuseu Terra Mater e a Frauga-Associação pelo Desenvolvimento Integrado de Picote estão a recuperar sementes e plantas antigamente usadas na medicina e na gastronomia tradicional que estão em risco de desaparecer Tratam-se de espécies que fizeram parte do quotidiano da população de Terras de Miranda, com o passar dos anos algumas caíram em desuso outras ainda são usadas, no entanto menos do que antes. Até ao momento já identificaram e recolheram 135 entre silvestres e cultivadas, cujas sementes foram enviadas para o Banco de Germoplasma Vegetal. “O projecto tem o grande objectivo de inventariar as espécies e de garantir a salvaguarda dos saberes o que é fundamental para a conservação destes saberes como identidade cultural de um povo. Por outro lado queremos promover materiais que permitam novas alternativas para usar estas plantas”, explicou Ana Maria Carvalho, docente da Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) uma das entidades envolvidas no projecto. No final esperam ter diversas sementes conservadas para a posteridade no Banco de Germoplasma Vegetal, porque a associação não tem condições para o fazer.
Publicado em 'Mensageiro Bragança'.

14 setembro, 2011

Aumento do IVA na electricidade e gás obriga empresas a investir na eficiência energética

As empresas transmontanas ainda têm um longo caminho a percorrer ao nível da eficiência energética. A conclusão é de um estudo liderado pelo professor do Instituto Politécnico de Bragança, Luís Fraullen Ribeiro, que abrangeu 15 empresas de diferentes ramos de actividade. O estudo foi apresentado ontem num seminário sobre “Energia e Sustentabilidade no sector industrial”, que decorreu no NERBA. Luís Fraullen Ribeiro afirma que da amostra estudada apenas 30 por cento das empresas têm um bom desempenho ao nível da eficiência energética.“Deu para ver que nós temos empresas a fazer uma óptima gestão da energia e outras que ainda têm um caminho a percorrer, é preciso melhorar alguns aspectos quer no consumo de electricidade, quer no consumo de combustíveis fósseis e aproveitamento de energias renováveis. Em termos globais cerca de 30 por cento das empresas já tem preocupações a sério, mas elas não podem ser agrupadas num mesmo conjunto, porque temos empresas com mais de cem pessoas a trabalhar e empresas com cinco ou seis trabalhadores, portanto não é a mesma medida”, salienta Luís Ribeiro. O aumento do IVA da electricidade e do gás poderá obrigar as empresas a investir na eficiência energética para poupar recursos. O presidente do NERBA afirma que o número de empresas da região a investir na eficiência energética é muito reduzido. Rui Vaz lembra, no entanto, que a evolução económica do País obriga os empresários a repensar os gastos em energia.“Esta já é uma forma forçada para levar as empresas a procurar a compensação neste acréscimo deste custo que vai, de facto penalizar as empresas. Por isso, mais do que nunca serão sensíveis a esta questão de eficiência energética. As empresas associadas a investir na eficiência energética ainda são um número muito reduzido, mas neste momento há factores na nossa economia que levam a uma atenção redobrada nesta matéria. Por isso, estou convencido que aqueles que já se envolveram neste processo vão arrastar outros e acho que em pouco tempo teremos muita gente sensível para esta questão”, realça Rui Vaz. Para os empresários estes seminários são importantes para adquirir novos conhecimentos. Eduardo Malhão e José Gonçalves consideram pertinente debater estas questões relacionadas com a eficiência energética para garantir a sustentabilidade das empresas.“Contribui de uma forma directa e fundamental para a competitividade das empresas. A questão ambiental é cada vez mais importante em termos de sustentabilidade não só das empresas, mas também da sociedade em geral”, afirma Eduardo Malhão. “É bom continuar com estes eventos, porque isto traz-nos ideias novas e ajuda-nos a reforçar a força que nós já temos e sermos mais competitivos”, enaltece José Gonçalves.
Publicado em 'Rádio Brigantia'.

12 setembro, 2011

Chineses vêm estudar para o IPB

Vão vir Charters diria o Futre
Um grupo de 25 estudantes chineses vai frequentar, a partir deste mês, o Instituto Politécnico de Bragança.São alunos da Universidade de Nanjing que frequentam uma licenciatura de Português e vão passar aqui um ano para treinar a língua. “Os cursos de licenciaturas deles são de quatro anos e o terceiro ano, eles fazem num país de língua oficial portuguesa para treinarem o Português” explica a directora da Escola Superior de Educação. “Neste caso escolheram o Politécnico de Bragança. Vão chegar em Setembro e vão estar cá até Julho de 2012 a fazer a formação” acrescenta, referindo ainda que “vão frequentar unidades curriculares de dois dos nossos cursos de licenciaturas que são a Educação Básica e Línguas e Relações Internacionais porque são os que têm mais unidades curriculares na área da língua e cultura portuguesa”. Conceição Martins congratula-se pela escolha do IPB para a formação destes alunos.“Para nós foi bastante bom porque com o esforço de internacionalização a nível de todo o politécnico, em várias áreas, interessa-nos a China porque está em expansão em termos do domínio do Português, não só pela presença que tínhamos em Macau, mas também pelo interesse crescente da China em falar Português, não só para virem para Portugal mas também para os países de língua oficial portuguesa” afirma. “Foi com muito agrado que soubemos que eles tinham escolhido o Politécnico de Bragança quer pela qualidade de formação que lhes demonstrámos mas também pela cidade” salienta. Através desta parceria, espera-se depois estabelecer mais contactos com o ensino superior da China.“Em relação a esta universidade e a este curso, nós esperamos que a situação se vá mantendo para anos seguintes” refere. Amém disso. “Com esta experiência nós poderemos alargar para outras universidades até porque um dos professores que fez os contactos iniciais é português mas reside e trabalha em Macau” acrescenta. O grupo de estudantes deve chegar em breve e por cá vai ficar durante um ano lectivo.
Publicado em 'Diário de Trás-os-Montes'.