27 fevereiro, 2014

Mestrado em Agricultura Tropical no IPB

Curso arranca em Setembro, em Bragança, mas o objectivo é levá-lo para Angola e Moçambique Objectivo deste mestrado é formar profissionais para o mercado de trabalho em expansão nos países africanos
A Escola Superior Agrária de Bragança vai leccionar um mestrado em Agricultura Tropical. A proposta do Instituto Politécnico foi aprovada recentemente.
Deverá arrancar no próximo ano lectivo, em parceria com instituições africanas. “Em Outubro apresentámos à agência de avaliação e acreditação das formações um mestrado em Agricultura Tropical e foi aprovado há duas semanas. Vai contar com a colaboração de uma universidade brasileira, do Politécnico de São Tomé e Príncipe, de Gaza (Moçambique), e ainda do Kwanza Sul e da Universidade José Eduardo dos Santos (Angola)”, adianta o director da ESAB.
O responsável acrescenta que a primeira edição do mestrado vai arrancar em Setembro aqui no IPB, neste primeiro ano. “A nossa intenção é deslocá-lo para Angola e Moçambique”, realça Albino Bento.
A novidade foi avançada, na passada sexta-feira, durante o último Café de Ciência, organizado pelo Centro de Ciência Viva de Bragança, onde se deram a conhecer os projectos desenvolvidos pela escola nos países africanos.
O objectivo deste mestrado é formar profissionais para o mercado de trabalho em expansão nos países africanos e, ao mesmo tempo, atrair mais estudantes para o IPB. “A ideia é preparar alguns dos nossos jovens, sobretudo aqueles que queiram procurar emprego nos países onde o emprego está em elevado crescimento, mas também é dirigido a estudantes africanos, pois nesses países há necessidade de formação de quadros no ministério da agricultura, universidades e politécnicos”, refere Albino Bento, salientando que “esta é uma oportunidade interessante de atrair estes estudantes”.
O IPB vai agora divulgar este mestrado, que tem um número máximo de 20 vagas, em Angola e Moçambique, para a captação de alunos.

Publicado em 'Jornal Nordeste' edição 902 de 25 de fevereiro, 2014.

Mandarim para crianças

As aulas de mandarim, em Bragança, já abrangem 14 alunos e podem vir a ser lecionadas também no Centro Escolar da Sé


Exibido em 'LocalvisãoTV'.

21 fevereiro, 2014

Governo cria bolsa para estudantes que escolham o Interior


Os estudantes que escolherem uma Universidade ou Politécnico do Interior para tirar um curso superior vão receber uma bolsa de mobilidade.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, acredita que esta é uma boa medida para as instituições de ensino. “Sem dúvida que vai ajudar a fixar mais estudantes e a atrair ou outros que nunca tinham pensado no Interior como opção”, realça Sobrinho Teixeira.
O presidente da Associação Académica do IPB, Ricardo Pinto, acredita que a partir de agora haverá mais alunos a escolher o Interior. “Não tenho dúvidas que um jovem de uma cidade populosa, que não tenha aí o curso que quer, vai pensar duas vezes se não deve concorrer para o Interior, graças a este incentivo”, salienta o representante dos estudantes.
Este incentivo à captação de alunos para instituições no interior faz parte do Programa + Superior, que está a ser discutido pelo Ministério da Educação e Ciência.
Os politécnicos esperam que o programa entre em vigor já no próximo ano lectivo.

Publicado em 'Jornal Nordeste'.

06 fevereiro, 2014

“Qualificação da população é o grande desígnio do país”

O IPB está no ranking SCIMAGO, dedicado às instituições de ensino superior a nível mundial, cujos resultados foram divulgados durante a oração de sapiência por Félix de Moya Anégon, do SCIMAGO Group.
A necessidade de aumentar os apoios à investigação científica foi reclamada pelo presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no Dia do Instituto, comemorado a 28 de Janeiro.
Sobrinho Teixeira lamenta os cortes orçamentais, mas garantiu que a instituição que lidera “tem aumentado a qualidade, bem como as verbas destinadas à investigação”. Este ano conseguiram 1.3 milhões de euros da Fundação para a Ciência e Tecnologia. “Só para a investigação”, realçou.

O IPB está no ranking SCIMAGO, dedicado às instituições de ensino superior a nível mundial, cujos resultados foram divulgados durante a oração de sapiência por Félix de Moya Anégon, do SCIMAGO Group.
“A nível nacional está em primeiro lugar em muitos factores. À dimensão do politécnico estamos em muitos primeiros lugares dos factores do ranking ”, acrescentou Sobrinho Teixeira.

As dificuldades de gestão, que o presidente do instituto admite “serem acrescidas”, fruto da redução orçamental para o Ensino Superior, tem obrigado “a uma política de grande austeridade” que está ser contornada para não afectar a qualidade de ensino.
“O país tem que inverter a política, não tanto na questão do financiamento, mas em termos de política de qualificação da população jovem”, defendeu, uma vez que Portugal tem índices de qualificação muito inferiores à média europeia e da OCDE, “e muito abaixo do que nos comprometemos com a Estratégia 20/20”, explicou. Uma das soluções que Sobrinho Teixeira defende para a falta de verbas é o aumento do número de alunos em qualificação, que classifica “como um grande desafio e o grande desígnio nacional”. Aliás, destaca que o problema “não é tanto a questão do financiamento, que pode ser contornada com a entrada de receitas próprias, quer de estudantes internacionais quer nacionais. Há que mudar a política e ter maior clarividência no que se está a fazer”, sustentou.
Confiante no futuro, o responsável diz que “apesar da crise, se deixarmos a população qualificada e competitiva, valerá a pena todo o esforço”.

Publicado em 'Mensageiro de Bragança'.

Estudantes de 34 países em Bragança


Os alunos do IPB receberam os diplomas de conclusão de licenciatura e prémios de mérito no Dia do Instituto, nomeadamente os estudantes estrangeiros.
Este ano o IPB é frequentado por 680 alunos estrangeiros, oriundos de 34 países, 22 de países da Europa, sendo que 12% não têm nacionalidade portuguesa. A maior comunidade é a de Cabo Verde, com 171; seguida de São Tomé e Príncipe com 90; e do Brasil com 77. De Espanha e da Polónia vieram 47 e 55 jovens, chineses são já 21. Há ainda estudantes que vieram dos Estados Unidos da América, do México, Peru, Nigéria, Equador e Quénia.

Publicado em 'Mensageiro'.

05 fevereiro, 2014

Jorge Nunes homenageado pelo IPB

Presidente do instituto defende a captação de fundos comunitários para gerar empresas inovadoras
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) aproveitou as comemorações dos 31 anos, na passada quarta-feira, para entregar a medalha de honra da instituição ao ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes.
“A condição que mais admiro nele é o grande sentido de serviço público em tudo o que fez. Conduziu os destinos da autarquia com uma grande clarividência e dedicação, mas foi sempre um grande amigo do instituto, defendeu sempre o IPB e viu-o como um alicerce da cidade e da região”, salientou o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.
Jorge Nunes diz que é uma honra ser homenageado por uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região.
“Para mim é uma honra receber uma distinção desta grande instituição, que se tem vindo a afirmar como uma âncora do desenvolvimento territorial e corresponde ao reconhecimento de uma parceria estratégica com o município”, realça o ex-autarca.
Além de Jorge Nunes, foi também homenageado o Reitor da Universidade de Goiás, no Brasil.

Sobrinho Teixeira reeleito

Sobrinho Teixeira foi reeleito na presidência do IPB e aproveitou as comemorações dos 31 anos da instituição para revelar os desafios para os próximos quatro anos. “O grande desafio que se coloca está ligado à realidade que se coloca no próximo Quadro Comunitário de Apoio e está ligado à inovação e à comunidade”, afirma o presidente do IPB.
Sobrinho Teixeira não tem dúvidas que é preciso captar mais dinheiro para impulsionar a economia regional. “Temos de conseguir captar muitos dos fundos que vão estar disponíveis, sobretudo para gerar empresas inovadoras”, sublinha o responsável.
Contribuir para o desenvolvimento da região é a prioridade. “Temos aqui uma grande responsabilidade para conseguir dinamizar a criação de empresas e dar vida ao Parque de Ciência e Tecnologia”, enfatiza Sobrinho Teixeira.

Destaque
Jorge Nunes diz que é uma honra receber uma distinção de uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região

Publicado em 'Nordeste'.

Estudantes viram maestros

Banda Filarmónica de Bragança e a Escola Superior de Educação de Bragança
A Banda Filarmónica de Bragança foi dirigida pelos 14 alunos do 2.º ano do curso de Música, no âmbito da avaliação da área curricular "Técnicas de Regência". Esta iniciativa aconteceu no âmbito do protocolo realizado entre a Banda Filarmónica de Bragança e a Escola Superior de Educação de Bragança.

Publicado em 'Nordeste'.

04 fevereiro, 2014

Receitas para universitários

Um grupo de alunos do Instituto Politécnico de Bragança criou uma página no Facebook com receitas culinárias para universitários que, em menos de um mês, já ultrapassou as 11 mil "gostos".


Exibido em 'SIC'.

IPB aproxima-se das empresas


14 empresas da região estão a trabalhar há um ano e meio em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, tendo em vista a conquista de novos mercados. É o caso da empresa “Pão de Gimonde”. A responsável pela organização, Elisabete Ferreira, explica que é uma parceria fundamental para desenvolver o negócio e para trabalhar com cadeias de distribuição.No mercado há menos de um ano, a “Mártir” é uma marca de cerveja artesanal, criada por quatro jovens empreendedores de Alfândega da Fé. Um deles, Mário Legoinha não tem dúvidas que estas parcerias melhoram a qualidade dos produtos.
O IPB tem investigadores a trabalhar no sector agroalimentar, que estão à disposição dos empresários para os ajudar a conhecer melhor os seus produtos e a torná-los mais competitivos, garante o vice-presidente do IPB, Orlando Rodrigues.

Publicado em 'Rádio Brigantia'.

03 fevereiro, 2014

Associação Académica de Bragança contra o fim das praxes


O presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é contra o fim das praxes e defende a sua manutenção. Ricardo Pinto disse ao Mensageiro que em Bragança “nunca houve problemas, pois as praxes são acolhedoras e integradoras, destinando-se a receber bem os estudantes”.
Na sequência dos acontecimentos na praia do Meco, no distrito de Setúbal, onde seis jovens morreram afogados por terem sido arrastados por uma onda, alegadamente durante uma praxe académica, suscitou-se uma discussão em torno desta tradição, com as vozes discordantes a subir de tom. Todavia, Ricardo Pinto garante que no IPB não tem existindo problemas, nem reclamações de abusos. “O que demonstra que as escolas que integram o instituto seguem os códigos de praxes e os regulamentos. Os códigos existem em todo o país, agora se são cumpridos ou não, isso é outra coisa”, sublinhou.
Nos últimos anos, em Bragança, os estudantes têm promovido diversas iniciativas solidárias no âmbito das praxes, nomeadamente a recolha de bens alimentares para dar a instituições de solidariedade social. A Escola Superior Agrária desenvolve a praxe solidária há vários anos, mas a própria Associação Académica também promove esse tipo de iniciativa, nomeadamente recolha de alimentos e o desfile de Pais-Natal. “Este ano letivo, inclusivamente, no primeiro dia de aulas oferecemos o almoço aos alunos caloiros e seus acompanhantes. Fazemos questão de receber bem os alunos”, referiu Ricardo Pinto.
No distrito o caso mais mediático relacionado com os abusos nas praxes aconteceu no Instituto Jean Piaget, em Macedo de Cavaleiros, onde, em 2002, Ana Damião, uma caloira natural de Chaves, reclamou dos comportamentos abusivos dos colegas e denunciou por escrito a situação a Mariano Gago, ministro da Ciência e do Ensino Superior à época.
A jovem avançou com uma queixa-crime para tribunal. Em 2008 a instituição de ensino foi condenada a pagar 38 mil euros à aluna pelo Tribunal da Relação do Porto, no processo em que a jovem exigia o reconhecimento de responsabilidade por parte da escola. Mas o Tribunal de Macedo de Cavaleiros decidiu a favor do Instituto Piaget no processo em que a aluna pedia uma indemnização de 65 mil euros.
Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, garante que a instituição tem feito “um grande esforço” para que não existam excessos. “As praxes têm algo que é bom: o facto de integrarem os jovens. No IPB isso é importante, pois 60% de jovens são de fora do distrito e 92% são de fora da cidade. Para os mais de 6 mil alunos deslocados das famílias, a integração, uma relação de amizade e de afeto é importante”.
Ainda assim, admite que “há situações de extremos, situações que têm de ser evitadas, punidas e regulamentadas”. Mas defende que as regras se criem com “bom senso”. “O bom senso é ter coragem para fazer duas coisas, nomeadamente conter as praxes, dentro do que é o efeito positivo das praxes, que é a integração, e não cairmos num extremismo de julgar que tudo isso é uma situação mal feita e que portanto deve ser abolida”, acrescentou

Publicado em 'MDB'.